Dez jogadores que ficaram na história do Amora |
Fundado a 1 de maio de 1921
durante um dos habituais piqueniques comemorativos do dia do trabalhador
realizados pela comunidade amorense
na Quinta da Princesa, o Amora
Futebol Clube viveu o ponto alto da sua história no início da década de
1980, quando participou por três vezes (consecutivas) na I
Divisão.
10. Humberto (72 jogos)
Humberto |
Disputou o mesmo número de jogos
de Marco Ferreira e Rui Maside, mas amalhou mais minutos em campo: 6480.
Guarda-redes natural de Torres
Vedras, chegou à Medideira
no verão de 2002 depois de um longo trajeto no Torreense
e de uma passagem de um ano pelo Famalicão.Em três temporadas no Amora amealhou um total de 72 jogos e 110 golos sofridos. Se em 2002-03 contribuiu para um honroso 4.º lugar, duas épocas depois mostrou-se impotente para evitar a despromoção.
Após a descida à III Divisão regressou ao Torreense.
9. Miguel Gama (73 jogos)
Miguel Gama |
Defesa central natural de Almada,
internacional jovem português e que começou a jogar nas camadas jovens do Cova
da Piedade, transitou para a formação do Sporting
em juvenil e chegou a ser convocado por Carlos Queiroz para a equipa principal
em 1994-95, mas acabou por não conseguir estrear-se.
Após uma longa passagem pelo Lourinhanense
e depois de ter representado Freamunde e Sporting
B, ingressou no Amora
no verão de 2002.Titularíssimo nas duas épocas que passou na Medideira, disputou um total de 73 jogos (72 a titular) em 76 possíveis e marcou um golo (ao Ribeira Brava em novembro de 2003) na II Divisão B, tendo contribuído para a obtenção do honroso 4.º lugar em 2002-03.
No verão de 2004 transferiu-se para o Fátima.
8. José Joaquim (82 jogos)
José Joaquim |
Lateral esquerdo de elevada
estatura (1,85 m), mas capaz de cobrir várias posições da defesa e do
meio-campo, nasceu em Loulé e passou por Louletano
e Almancilense antes de reforçar o Amora
no verão de 1990 por indicação do treinador Jorge
Jesus, que tinha jogado com ele em Almancil.
Titularíssimo na Medideira,
atuou num total de 58 encontros (55 a titular) nas duas primeiras épocas no
clube, ambas na II Divisão B, tendo contribuído para a promoção à II
Liga em 1991-92.A estreia no reformulado segundo escalão culminou em descida à II B, patamar em que disputou 24 jogos (todos a titular) e marcou um golo ao Alverca em 1993-94, sagrando-se campeão nacional do terceiro escalão.
Valorizado pelas boas campanhas ao serviço dos amorenses, foi recrutado pelo Felgueiras de Jorge Jesus no verão de 1994, acabando por se estrear na I Liga com a camisola do emblema nortenho.
7. Alex (87 jogos)
Alex |
Médio lisboeta de características
ofensivas, ingressou no Amora
ainda como infantil, em 1987-88, depois de ter iniciado a sua formação no Domingos
Sávio. “Isso coincidiu com a minha vinda para a Amora
e para uma nova escola. No entanto, chumbei e a minha velhota tirou-me do
futebol. Voltei em juvenil, fiz a segunda época e fiz as duas épocas de
juniores”, contou ao blogue Coração
Amorense 1921 em setembro de 2019.
No entanto, quando subiu a sénior
não encontrou espaço na equipa principal e por isso jogar futsal, modalidade em
que se tornou internacional e venceu uma Taça
de Portugal ao serviço do Movelmoda.Porém, regressou ao futebol e ao Amora no verão de 1996 para competir na III Divisão Nacional, tendo contribuído em 1998 para a subida à II Divisão B, patamar em que foi utilizado em 21 encontros (19 a titular) em 1998-99. “Na altura foi um pouco difícil, já que passei de Internacional a suplente. Mas a equipa mudou de treinador e comecei a ser sempre titular”, recordou.
No verão de 1999 transferiu-se para a Sanjoanense, mas no início de 2001 voltou à Medideira para contribuir para nova promoção à II B, competição em que disputou um total de 66 jogos (57 a titular) e apontou novo golos nas duas épocas que se seguiram, tendo contribuído para a obtenção do honroso 4.º lugar em 2002-03.
No verão de 2003 transferiu-se para o União Micaelense, mas haveria de regressar ao Amora em 2006-07 para jogar na III Divisão e em 2009-10 para competir dois anos nos distritais da AF Setúbal.
“O Amora sempre foi o melhor clube da região, morava na Amora (ainda moro), estudava na Amora e o Amora é o meu clube do coração”, afirmou.
6. Matias (91 jogos)
Matias |
Médio defensivo lisboeta,
despontou no Atlético
e no Alverca,
tendo jogado nas ligas profissionais ao serviço de Desp.
Aves e Gil
Vicente antes de ingressar no Amora
no verão de 2002, quando já tinha 33 anos.
Em três temporadas na Medideira
disputou um total de 91 jogos (todos a titular). Em 2002-03 contribuiu para a
obtenção do honroso 4.º lugar, mas duas épocas depois mostrou-se impotente para
evitar a descida à III Divisão.Após a despromoção continuou a jogar em clubes do distrito de Setúbal como Alcochetense, Fabril e Sesimbra.
5. Jorge Silva (96 jogos)
Jorge Silva |
Extremo lisboeta formado e
revelado pelo Belenenses
e internacional jovem português, nunca pegou de estaca no plantel principal dos
azuis
do Restelo, mas fez parte da equipa que em 1988-89 ganhou a Taça
de Portugal.
Após essa conquista passou pela União
de Leiria e no verão de 1990 mudou-se para o Amora,
então na II Divisão B, patamar em que disputou um total de 71 encontros em 72
possíveis (todos a titular) e apontou nove golos ao longo das duas primeiras
épocas que passou na Medideira,
tendo contribuído para a subida à II
Liga em 1992.Na estreia dos amorenses no segundo escalão mostrou-se impotente para evitar a despromoção, mas em 1993-94 regressou à II B para atuar em 25 partidas (14 a titular) e apontar dois golos, frente a Oriental e Salir, contribuindo para a conquista do título nacional desse patamar competitivo.
A época seguinte ainda foi iniciada no emblema do concelho do Seixal, na II Liga, mas no início de 1995 transferiu-se para o Olivais e Moscavide.
4. Hugo Madeira (101 jogos)
Hugo Madeira |
Defesa central formado no Almada,
trocou o emblema do Pragal pelo Amora
no verão de 1999.
Na primeira época na Medideira
disputou 27 jogos (24 a titular) e apontou dois golos ao Machico na II Divisão
B, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.Em 2000-01 sagrou-se campeão da Série F da III Divisão e nas duas temporadas que se seguiram amealhou um total de 65 encontros (61 a titular) e três golos, contribuindo para a obtenção do honroso 4.º lugar em 2002-03.
Entretanto passou por Paredes e Odivelas, mas voltou a vestir a camisola azul dos amorenses no primeiro semestre de 2005, tendo participado em nove partidas (toda a titular) e marcado um golo ao Vasco da Gama de Sines. No entanto, mostrou-se impotente para evitar a descida à III Divisão.
Após a despromoção mudou-se para o Estrela de Vendas Novas, mas em 2006-07 regressou ao emblema do concelho do Seixal para jogar na III Divisão.
3. Paulo Jorge (101 jogos)
Paulo Jorge |
Disputou o mesmo número de jogos
de Hugo Madeiro, mas amealhou mais 638 minutos em campo – 8543 contra 7905.
O melhor marcador de sempre do
clube na II Divisão B, com 28 golos.Extremo direito natural de Carnaxide, concluiu a formação no Belenenses, mas rumou ao Amora quando subiu a sénior, em 1987.
Na primeira época na Medideira desceu à III Divisão, mas em 1989-90 ajudou os amorenses a assegurarem uma vaga na edição inaugural na II Divisão B, competição em que amealhou 68 partidas (64 a titular) e 15 golos entre 1990 e 1992, contribuído para a promoção à II Liga em 1992.
Em 1992-93 representou o emblema do concelho do Seixal no segundo escalão. Apesar de se ter mostrado impotente para evitar a descida de divisão, deu o salto para o Estrela da Amadora, então na I Liga, no final dessa temporada.
Entretanto passou por Leça, Estoril e Portimonense, tendo regressado ao Amora em 1998-99 para atuar em 33 encontros (todos a titular) e apontar 13 golos na II B, ajudando a equipa a assegurar um confortável 7.º lugar.
Depois transferiu-se para os açorianos do Operário.
2. Tó Sá (104 jogos)
Tó Sá |
Lateral direito formado no Cova
da Piedade, chegou ao Amora
no verão de 1990, proveniente do Pescadores.
Nas duas primeiras épocas na Medideira
disputou um total de 68 jogos (60 a titular) e apontou cinco golos na II
Divisão B, tendo contribuído para a promoção à II
Liga.A estreia no reformulado segundo escalão culminou na descida à II B, patamar em que atuou em 36 encontros em 1993-94. Desta vez, além da subida à II Liga, Tó Sá sagrou-se também campeão nacional da II Divisão B.
Valorizado pelas boas campanhas com a camisola azul, deu o salto para o Vitória de Setúbal no verão de 1994.
1. Rebocho (133 jogos)
Rebocho |
Lateral esquerdo que jogou ao
lado de Bruno Basto, Veríssimo, Maniche e Edgar na formação do Benfica
e de Marco Tábuas, Mário Loja, Sandro e Frechaut nas camadas jovens do Vitória
de Setúbal, ingressou no Amora
quando subiu a sénior, no verão de 1996.
Na segunda época na Medideira
contribuiu para a subida à II Divisão B, patamar em que disputou 33 jogos (27 a
titular) e apontou cinco golos, diante de Camacha,
Nacional,
Juventude
Évora, Atlético
e Seixal,
ajudando a equipa a assegurar um tranquilo 7.º lugar.Entretanto passou dois anos no vizinho e rival Seixal, regressando aos amorenses no verão de 2001 para mais três temporadas com a camisola azul, nas quais amealhou um total de 100 encontros (91 a titular) e faturou por cinco vezes, contribuindo para a obtenção de um honroso 4.º lugar.
No verão de 2004 mudou-se para o Mafra, tendo ainda passado pelo Olivais e Moscavide antes de passar uma terceira vez pelo Amora em 2006-07.
Em 2009 encerrou a carreira no Sesimbra e em 2013-14 voltou à Medideira para assumir a função de treinador adjunto de Pedro Amora na equipa principal.
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