terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Problemas com treinadores em Madrid e distinção negativa em Itália. Quem se lembra de Maniche no Atlético e no Inter?

Maniche foi o único português a jogar por Inter e Atlético
O Inter de Milão-Atlético Madrid desta terça-feira (20:00) é o momento ideal para recordar a passagem o único jogador português que representou ambos os clubes, Maniche. Curiosamente, o antigo médio até jogou passou por estes dois históricos emblemas do futebol europeu numa fase em que começava a perder cada vez mais protagonismo na seleção nacional.
 
Depois de ganhar tudo o que havia para ganhar no FC Porto, de uma passagem do Dínamo Moscovo, de curto empréstimo ao Chelsea de José Mourinho e de um Mundial 2006 muito bem conseguido, foi contratado pelo Atlético Madrid aos russos, por 9 milhões de euros, precisamente após o Campeonato do Mundo que se realizou na Alemanha.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Um goleador com sotaque alentejano. Quem se lembra de Vítor Madeira?

Vítor Madeira brilhou no Vitória de Setúbal e no Estoril
Um dos melhores futebolistas alentejanos de todos os tempos, um avançado que contabilizou 246 jogos e 58 golos ao longo de onze épocas a competir na I Divisão e que deixou marca no futebol português nas décadas de 1970 e 1980. Vítor Madeira era um ponta de lança que também poderia assumir outras funções no ataque, e que se destacava pela sua rapidez, versatilidade, qualidade técnica e habilidade goleadora.
 
Nascido em Beja em setembro de 1953, era o mais novo de cinco irmãos futebolistas – os outros eram Joaquim, João, Rui e Nói –, e começou a dar nas vistas no clube da terra, o Desportivo de Beja. No verão de 1973 mudou-se para o Vasco da Gama, de Sines, para onde foi pela mão de Vicente Lucas e onde criou raízes e deu nas vistas, tendo contribuído para a conquista do título da Série D da III Divisão Nacional em 1975-76 e consequente promoção à II Divisão.

O homem contratado pelo FC Porto para fazer esquecer Jardel. Quem se lembra de Pena?

Pena somou 42 golos em 87 jogos pelo FC Porto
2000 foi um ano de mudança de ciclo no FC Porto. Apesar de ter estado com o hexacampeonato bem encaminhado, viu o Sporting quebrar-lhe a sequência de títulos. E o homem que havia sido por quatro vezes o melhor marcador da I Liga portuguesa (com direito a Bota de Ouro em 1998-99), Mário Jardel, saiu para o Galatasaray. E para o substituir? Foi uma carga dos trabalhos. Quem começou a temporada 2000-01 como titular foi o croata Silvio Maric (ex-Newcastle), que se lesionou gravemente logo no primeiro jogo oficial da época. No segundo encontro, a titularidade foi dada a Domingos, já na curva descendente da carreira, mas não correspondeu com golos. Outro veterano com créditos firmados, Juan Antonio Pizzi (ex-Rosario Central), também não faturou. Por último, Fernando Santos experimentou Romeu, o que também não resultou. Já no final do verão chegou um brasileiro ex-Palmeiras sem internacionalizações A nem grande currículo no que concerne a média de golos, Pena, que pegou de estaca.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Foi bicampeão pela Juventus e titular da seleção em dois Europeus. Quem se lembra de Dimas?

Dimas jogou 44 vezes pela seleção nacional A
Era avançado nos juniores da Académica, mas notabilizou-se como lateral esquerdo. Nasceu na África do Sul e veio para Portugal já com 17 anos, mas foi a tempo de ser o titular da seleção nacional em dois Campeonatos da Europa. Desceu à II Liga por duas vezes no início da carreira, mas conquistou dois campeonatos de Itália ao serviço da Juventus no auge. Assim foi Dimas, em muitas ocasiões o único canhoto no meio de uma geração de ouro lusitana carregada de destros.
 
Foi precisamente por ser esquerdino (e alto) que Vítor Manuel viu nele condições de ser o titular do lado esquerdo da defesa dos estudantes, lançando-o num jogo da I Divisão em Elvas, em setembro de 1987. “O Dimas era ponta de lança nos juniores e, quando subiu a sénior, houve um lateral-esquerdo (salvo erro, o Germano) que se lesionou e não tínhamos ninguém para a posição. Ele era canhoto, alto e dono de um excelente pé esquerdo, pelo que tentámos a adaptação”, recordou Vítor Manuel ao Record em novembro de 2000.

Quem se lembra de Vítor Paneira?

Vítor Paneira representou o Benfica entre 1988 e 1995
Considerado por muitos o melhor extremo direito do Benfica depois de José Augusto, Vítor Paneira jogou durante sete épocas de águia ao peito, tendo conquistado três campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira, tendo ainda participado na caminhada até à final da Taça dos Campeões Europeus em 1989-90. Também disse presente em jogos míticos como a vitória sobre o Arsenal em Highbury e o triunfo nas Antas com bis de César Brito em 1991 e os 6-3 ao Sporting e os 4-4 em Leverkusen de 1994.
 
Jogar com elevada qualidade técnica e dotado de um cruzamento preciso, nasceu em Vila Nova de Famalicão e despontou no clube da terra. “Nunca tive escola, como se diz. Comecei a jogar futebol apenas aos 16 anos, no Riopele, já como juvenil. No ano a seguir passei para o Famalicão, enquanto júnior, e uma época depois subi aos seniores. Antes jogava na rua e jogava futebol de salão. Era isso que me divertia e que gostava de fazer. A partir do Riopele achei que devia levar isto a sério e que podia fazer uma carreira no futebol”, contou ao Maisfutebol em fevereiro de 2016.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

O mítico presidente do Gil Vicente que viu “um porco a andar de bicicleta”. Quem se lembra de António Fiúsa?

António Fiúsa é presidente honorário do Gil Vicente
Numa altura em que Valentim Loureiro e Pimenta Machado estavam a desaparecer do futebol português, emergia mais um excêntrico presidente de clube a norte, António Fiúsa, que começou a receber palco mediático quando rebentou o Caso Mateus, em 2006.
 
Antes de a despromoção do Gil Vicente na secretaria ficar sentenciada, o campeonato de 2006-07 arrancou numa altura em que não se sabia se seriam os gilistas ou o Belenenses a permanecer no primeiro escalão. Quis o sorteio que, na jornada inaugural, fosse o Benfica a receber o ainda incógnito participante da I Liga. Perante a incerteza, a partida foi adiada, mas o presidente do emblema barcelense insistiu em levar a equipa para Lisboa. “Vou aproveitar e levar os jogadores ao parque Jardim Zoológicus, porque aqui em Lisboa há poucos animais identificados e eles vão gostar de ver as novas espécies no Jardim Zoológicus”, afirmou na altura.

“Ninguém fala do passe de merda”. Recorde as melhores tiradas de Manuel, “aquele C’ajuda”

Manuel Cajuda orientou o Sp. Braga entre 1999 e 2002
É para falar futebolês? É para falar em transições rápidas em vez de contra-ataque? É para falar em esquemas táticos em vez de bolas paradas? Então não contem com o Manuel, “aquele C’ajuda”.
 
Manuel Cajuda era um treinador competente, que alcançou um 3.º lugar na I Liga ao serviço do Vitória de Guimarães (2007-08), levou a União de Leiria à única final da Taça de Portugal da sua história (2002-03) e a uma promoção ao primeiro escalão (1993-94), subiu pela última vez o Torreense à I Divisão (1990-91) e apurou o Marítimo para as competições europeias em 2004. Isso ninguém lhe tira. Mas é também uma personalidade futebolística carismática, com tiradas espetaculares. E a nova linguagem do futebol foi visada em várias ocasiões.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

As “maçãs podres” que vieram do frio. Quem se lembra de Iuran, Mostovoi e Kulkov?

Iuran, Mostovoi e Kulkov no Estádio da Luz
“Maçã podre” é um termo hoje muito associado a João Moutinho, que foi assim apelidado pelo então presidente do Sporting, José Eduardo Bettencourt, aquando da transferência do médio para o FC Porto, em 2010. Teve o objetivo de classificar um jogador com um comportamento alegadamente nocivo no balneário. Mas não foi a primeira vez que foi empregue no futebol português.
 
Cerca de 17 anos antes, o então treinador do Benfica, Toni, tornou-se no primeiro a utilizar o termo. “Não vou pôr três maçãs podres num cesto de maçãs mais ou menos boas”, afirmou, a propósito dos três russos que viraram o Estádio da Luz do avesso: Iuran, Mostovoi e Kulkov. Em causa saídas à noite, atrasos aos treinos e, no caso de Iuran, um acidente de viação mortal na Avenida da Boavista.

“Um brasileiro é bom, dois já são uma escola de samba e três uma multidão em Copacabana”. Recorde as melhores pérolas de Pedroto

Pedroto teve três passagens pelo comando técnico do FC Porto
José Maria Pedroto é uma figura incontornável do futebol português. Foi selecionador nacional a meio da década de 1970, ganhou duas Taças de Portugal pelo Boavista, guiou o Vitória de Setúbal ao segundo lugar no campeonato e, sobretudo, construiu, juntamente com Pinto da Costa, as bases de um FC Porto hegemónico em Portugal, tendo vencido dois campeonatos, três Taças de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira ao leme dos dragões.
 
Por detrás daqueles óculos fundo de garrafa estava um homem com uma inteligência admirável, que preferia pressionar em vez de impressionar, cultivando a semente do clima de crispação no qual o futebol português mergulhou. Frases como “roubo de igreja” e “quando o FC Porto passa a ponte da Arrábida já está a perder” foram celebrizadas por este treinador falecido em janeiro de 1985.

A minha primeira memória de… um jogo entre Sporting e Young Boys

Yannick Djaló esteve em bom plano no jogo de Bulle
 
A 9 de julho de 2010, um Sporting orientado por Paulo Sérgio e a viver uma crise no que concerne a qualidade do plantel, cada vez mais longe dos rivais FC Porto e Benfica, bateu o conjunto suíço em Bulle por 1-0. Do outro lado, o nome mais sonante era o de Roman Burki, que viria a ser titular na baliza do Borussia Dortmund durante várias temporadas, mas que não era propriamente primeira opção no então vice-campeão helvético – seis meses depois, transferiu-se para o Grasshoppers.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

“Um vintém é um vintém e um cretino é um cretino”. Quem se lembra da intriga entre Jesus e Machado?

Manuel Machado e Jorge Jesus não gostavam um do outro
De um lado Manuel Machado, o campeão do português complexo, mas bem falado, desenvolvido a dar aulas. Do outro Jorge Jesus, sem papas na língua, nem que seja para soltar uma ou outra calinada. Quis o destino que estes dois extremos na expressão do idioma não gostassem lá muito um do outro.
 
No verão de 2008, Jesus sucedeu a Machado no comando do Sp. Braga e fê-lo logo com uma entrada a pés juntos, garantindo que com a equipa do antecessor teria feito muito melhor.
 
Na mesma altura Machado tornou-se treinador do Nacional, clube pelo qual acabaria por ficar à frente do… Sp. Braga de Jesus. “Dá-me um certo gozo ficar à frente do mestre da tática. Não sou convidado para palestras internacionais, não sou o técnico das reformas, não estou online, não sou o inteligente das táticas... apenas uso um bloco de papel e, mesmo assim, ficar à frente de alguém tão especial, talvez o Especial 2...", rematou o então técnico dos insulares, numa entrevista ao jornal A Bola.

“Até eu não sei se hei de coloca-lo a jogar ou levá-lo para a cama”. Quem sei lembra de Dani no West Ham?

Harry Redknapp e Dani no West Ham em 1996
Jogador talentosíssimo, mas também bem parecido, namoradeiro e boémio, nunca conseguiu que a sua qualidade para o futebol prevalecesse sobre a fama de bon vivant. Essa reputação nasceu ainda em Portugal, mas foi exportada para Inglaterra, assim que o Sporting o emprestou ao West Ham no início de 1996, e fez as delícias dos tabloides britânicos.
 
Os primeiros tempos nos hammers ficaram marcados por um aumento da presença dos jornalistas nos treinos, a maior parte mulheres. “Nunca há jornalistas e hoje temos jornalistas e a maior parte mulheres!”, comentaram os colegas, revelou Dani numa entrevista à Tribuna Expresso. E um dos jornais escreveu logo: “Lock up your daughters! Dani has arrived” [“Fechem as vossas filhas em casa. Chegou o Dani”]. Num ápice, foi contactado por uma agência de modelos em Inglaterra e passou a posar para revistas, a ir às estreias dos filmes de cinemas e a ser introduzido na vida social londrina.

Do “sequestro” de Paulo Sousa ao Benfica sem dinheiro para “comer carapaus”. Quem se lembra de Manuel Barbosa?

O agente de jogadores Manuel Barbosa
Antes de José Veiga e Jorge Mendes, o primeiro agente de jogadores verdadeiramente mediático em Portugal foi Manuel Barbosa, um antigo emigrante com muitos contactos no futebol francês e que se foi aproximando do Benfica, seu clube do coração – nunca o escondeu.
 
Manuel Barbosa surgiu na ribalta na década de 1990 e acabou por ser uma das personagens mais relevantes do famoso verão quente de 1993, quando Pacheco e Paulo Sousa rescindiram com justa causa das águias, alegando salários em atraso, e assinaram pelo Sporting.
 
Este empresário representava o então jovem promissor médio, mas era contra a transferência para Alvalade. “Crime! O que me interessa é que me raptaram um filho desportivo. Posso apresentar queixa ao Ministério Público por rapto e sequestro. Ele está nesta situação contra a sua vontade e só me desmentirá se lhe apontaram uma pistola. Posso provar que o Paulo Sousa está sequestrado. Eu sei tudo o que se passa e ele vai tentar gritar ou fugir pela janela”, afirmou, dias antes de o centrocampista ser apresentado como reforço leonino.

“Prognósticos só no fim no jogo” e não só. As melhores pérolas de João Pinto

João Pinto vestiu a camisola do FC Porto entre 1981 e 1997
Eterno lateral direito do FC Porto, que serviu os azuis e brancos em quase 600 encontros ao longo de 16 anos, João Pinto foi também o autor de algumas das frases mais engraçadas do futebol português, incluindo uma mítica que virou ditado popular: “Prognósticos só no fim do jogo”.
 
Mas há mais, algumas das quais cheias de figuras de estilo. Num clássico entre FC Porto e Benfica, numa altura em que era adjunto de Jesualdo Ferreira na equipa principal dos dragões, saiu em defesa do chefe de equipa, que tinha desentendido com Nuno Gomes, tendo atacado o nº 21 dos encarnados com uma antítese: “Falas muito, mas jogas pouco.”

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

O Bola de Ouro francês que teve de ir para a Bélgica para dar nas vistas. Quem se lembra de Jean-Pierre Papin?

Jean-Pierre Papin ganhou a Bola de Ouro de 1991
Jean-Pierre Papin ganhou uma Bola de Ouro (1991), foi eleito por duas vezes o melhor futebolista francês do ano (1989 e 1991), está entre os 100 melhores jogadores do primeiro centenário da FIFA e sagrou-se melhor marcador do campeonato gaulês em cinco épocas consecutivas (1987-88 a 1991-92) e goleador-mor da Taça dos Campeões Europeus em três temporadas seguidas (1989-90 e 1991-92). Mas os clubes franceses não foram lestos em compreender o talento deste avançado oportunista e com faro para o golo.
 
Depois de ter despontado no Valenciennes, teve de se exilar na Bélgica no verão de 1985 para dar nas vistas. Na única temporada que passou ao serviço do Club Brugge, apontou 33 golos em 45 jogos e venceu a Taça da Bélgica, o que lhe valeu não só a estreia na seleção francesa como a convocatória para o Mundial 1986, no qual França obteve um honroso 3.º lugar. Apesar dessa curta passagem, foi eleito pelos adeptos o melhor futebolista estrangeiro de sempre do clube belga em 2008.

Hoje faz anos o homem que nos deu um desgosto do tamanho da Europa. Quem se lembra de Charisteas?

Charisteas marcou a Espanha, França e Portugal no Euro 2004
O Éder grego antes de haver um Éder português. O homem que não disse “É feriado hoje, ******”, mas que nos meteu a todos com uma azia do c******. Angelos Charisteas deu o improvável título europeu à Grécia em 2004, em Portugal, mas não se limitou a marcar o golo decisivo na final. Não, também marcou no empate com Espanha na fase de grupos (1-1), no Bessa, e apontou o golo solitário que eliminou a França em Alvalade nos quartos de final (1-0).
 
Mas desengane-se que este possante avançado helénico (1,91 m) estava a viver um grande momento de forma antes de aterrar em solo luso. Havia sido campeão da Alemanha ao serviço do Werder Bremen, é verdade, mas não tinha ido além de quatro golos em 24 jogos na Bundesliga, sendo que só havia sido titular em sete encontros. Não era caso único entre os homens de Otto Rehhagel: também Traianos Dellas (AS Roma) e Georgios Karagounis (Inter de Milão), entre outros, vinham de épocas pobres em termos de minutos de jogo.

A minha primeira memória de… um jogo entre AC Milan e Nápoles

 

A minha primeira memória de… um jogo entre Estrela da Amadora e Portimonense

Portimonense e Estrela defrontaram-se na 34.ª jornada da II Liga em 2003
Uma memória que me faz recuar à infância, a um tempo em que um único canal da Sport TV se tinha que desdobrar entre as principais ligas europeias de futebol e várias modalidades e no qual a rádio tinha um papel bem mais importante do que tem hoje na cobertura das tardes desportivas.
 
Lembro-me de acompanhar através rádio a última jornada da II Liga de 2002-03, para a qual Rio Ave e Alverca entraram já promovidos, mas com o título de campeão por atribuir. Por outro lado, faltava apurar a terceira equipa a subir ao primeiro escalão: Naval (54 pontos), Estrela da Amadora (54) ou Portimonense (51).
 
O conjunto da Figueira da Foz, que nessa temporada havia eliminado o Sporting à Taça de Portugal e chegado às meias-finais da prova rainha, tinha vantagem no confronto direto sobre os amadorenses, que assim entraram na derradeira ronda na quarta posição.
 
E quais eram os jogos decisivos dessa última jornada? Rio Ave – Naval e PortimonenseEstrela da Amadora. Dois encontros de aposta tripla.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Morreu João Oliveira Pinto, campeão do Mundo sub-20 em 1991. Quem se lembra dele?

João Oliveira Pinto morreu aos 52 anos
Morreu esta quinta-feira, aos 52 anos, o antigo futebolista João Oliveira Pinto, vítima de doença prolongada.
 
O antigo médio ofensivo, um dos campeões do Mundo de sub-20 em Lisboa, em 1991, foi formado no Sporting, passou por vários clubes e foi também vice-campeão europeu de sub-21 em 1994.
 
Nascido na capital portuguesa, atuou em três partidas nesse Mundial de juniores, uma delas como titular, inscrevendo o seu nome na história do desporto nacional na turma orientada por Carlos Queiroz.
 
Fez parte dessa geração que marcou o futebol português e jogou em vários clubes, depois de não conseguir singrar nos leões. Passou por Vitória de Guimarães, Estoril Praia, Gil Vicente, Sporting de Braga, Farense, Marítimo e Académica, além de outros emblemas como o Atlético, o Imortal, o Amora, o Sesimbra e o Alfarim.

Quem se lembra de quando Coroado alegou insultos para expulsar Caniggia, o dérbi foi repetido e a repetição anulada?

Coroado mostrou amarelo e vermelho de seguida a Caniggia 
Jorge Coroado era um árbitro fora da caixa: excêntrico, polémico e mostrava cartões com relativa facilidade. Autointitulava-se o Bogart da arbitragem, em alusão àquela que é considerada a maior estrela masculina de sempre do cinema norte-americano.
 
A 30 de abril de 1995, foi escolhido para apitar um dérbi entre Benfica e Sporting no antigo Estádio da Luz, um jogo no qual já pouco havia em disputa, pois o FC Porto estava confortável na liderança do campeonato.
 
Numa altura em que os leões venciam por 2-1 – marcaram os búlgaros Balakov (9’) e Iordanov (11’) para os verde e brancos e Dimas (22’) para os encarnados –, o benfiquista Caniggia envolveu-se numa discussão com Ricardo Sá Pinto e depois com o árbitro da partida. Coroado respondeu com um cartão amarelo para ambos, seguido de um vermelho para o atacante argentino.

PPV Review - WWE NXT Vengeance Day 2024


Data: 4 de fevereiro de 2024
Arena: F&M Bank Arena
Localidade: Clarksville, Tennessee
 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

“Agora parti aqui o vidro do meu carro. É pá, que grande porra”. Quem se lembra deste momento de Sousa Cintra?

Sousa Cintra foi presidente do Sporting entre 1989 e 1995
Empresário algarvio bem-sucedido, Sousa Cintra tornou-se uma das personagens mais excêntricas e divertidas do futebol português quando passou pela presidência do Sporting, entre 1989 e 1995.
 
No verão de 1991, ia ao volante do seu automóvel enquanto dava uma entrevista telefónica à TSF sobre as iminentes transferências de Oceano e Carlos Xavier para a Real Sociedad. Mas, a meio da conversa, o tema dominante passou a ser outro, uma infelicidade do então líder leonino: “Que caraças! Agora parti aqui o vidro do meu carro. É pá, que grande porra. Estava a beber uma água… É preciso ser estúpido, pá. Uma daquelas águas de deitar fora, então não é que eu acabei a garrafa de água, ia a falar consigo ao telefone, pá, então não é que eu…? Inacreditável. Como é que é possível eu fazer uma coisa destas? Pensei que tinha o vidro aberto… Não me magoei, mas parti o vidro do meu lado, pá. Como é possível uma coisa destas? A janela estava fechada e o vidro foi à vida.”

Foi descoberto por Manuel Fernandes e ganhou tudo com Mourinho, mas viveu a melhor fase com Octávio. Quem se lembra de Clayton?

Clayton notabilizou-se no Santa Clara e no FC Porto
O Santa Clara-FC Porto desta quarta-feira (16:00) é o momento ideal para recordar o primeiro jogador a dar o salto dos açorianos para os dragões. Bem antes de Fernando Andrade, Zaidu e Fábio Cardoso houve Clayton, um extremo brasileiro canhoto que se iniciou no clube do coração, o Atlético Mineiro, e que jogava no modesto América Natal quando foi descoberto por Manuel Fernandes, que na altura orientava os insulares.
 
“Estava a jogar um dérbi com o ABC e ganhámos 3-1, num jogo em que marquei dois golos e fiz uma assistência. Manuel Fernandes, que treinava o Santa Clara, estava na bancada a observar dois jogadores da equipa adversária. No dia seguinte, um empresário ligou-me para me levar para Portugal. Assinei um contrato de seis temporadas com o Santa Clara no dia em que fiz 24 anos”, recordou ao Diário de Notícias em março de 2018, referindo-se a um vínculo rubricado a 19 de julho de 1999.
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