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Charisteas marcou a Espanha, França e Portugal no Euro 2004 |
O Éder grego antes de haver um
Éder português. O homem que não disse “É feriado hoje, ******”, mas que nos
meteu a todos com uma azia do c******. Angelos Charisteas deu o improvável
título europeu à
Grécia
em 2004, em Portugal, mas não se limitou a marcar o golo decisivo na final.
Não, também marcou no empate com
Espanha
na fase de grupos (1-1), no Bessa, e apontou o golo solitário que
eliminou
a França em Alvalade nos quartos de final (1-0).
Mas desengane-se que este
possante avançado helénico (1,91 m) estava a viver um grande momento de forma antes
de aterrar em solo luso. Havia sido campeão da
Alemanha
ao serviço do
Werder
Bremen, é verdade, mas não tinha ido além de quatro golos em 24 jogos na
Bundesliga,
sendo que só havia sido titular em sete encontros. Não era caso único entre os
homens de Otto Rehhagel: também Traianos Dellas (
AS
Roma) e Georgios Karagounis (
Inter
de Milão), entre outros, vinham de épocas pobres em termos de minutos de
jogo.
Mas Charisteas, que numa
temporada nunca fez melhor do que os 15 golos em todas as competições pelo
Werder
Bremen em 2002-03 e que nunca chegou à dezena de golos numa edição de um
campeonato, superou-se em Portugal, onde viveu os 20 dias mais marcantes da
carreira.
Além do
Bremen,
vestiu as camisolas de
Ajax,
Feyenoord,
Nuremberga, Bayer Leverkusen,
Schalke
04 e Al Nassr, entre outros. Ao serviço da
seleção
helénica amealhou 88 jogos e 25 golos – só Nikos Anastopoulos faturou mais
(29).
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