quarta-feira, 2 de abril de 2025

Hoje faz anos a problemática promessa portuguesa com alcunha de craque espanhol. Quem se lembra de Bakero?

Internacional jovem português jogou na União de Leiria e no Sevilha
Chama-se Orlando José Lemos Martins, mas no mundo do futebol todos o conhecem por “Bakero”. Lateral/extremo de baixa estatura (1,66 m) nascido em Felgueiras e formado no Futebol Clube de Felgueiras, tinha 16 anos quando assim foi apelidado por Jacinto João, na altura treinador dos guarda-redes, que também batizou o também jogador felgueirense e primo de Orlando, Frederico, de “Zamorano” – este em alusão ao antigo avançado chileno do Real Madrid.
 
Embora orgulhoso do nome que os pais lhe deram, a alcunha pegou. “Já não há hipótese. Se me chamarem Orlando num treino ou num jogo, já nem olho. Só em casa”, confidenciou ao Record em junho de 1999, no início de um verão quente para o jogador. Mas já lá vamos…

Hoje faz anos o “novo Paulo Sousa” formado no Benfica e infeliz no Sporting. Quem se lembra de Bruno Caires?

Bruno Caires disputou 51 jogos pelo Benfica e dois pelo Sporting
Jogava como médio mais recuado, mas destacava-se pela qualidade técnica e de passe, o que, associado à farta cabeleira e a um percurso formativo feito no Benfica, cedo lhe valeu comparações a Paulo Sousa.
 
Desde tenra idade ligado às águias – depois de ter começado a jogar futebol no Amora – e chamado às seleções jovens nacionais, somou 52 internacionalizações desde os sub-15 à seleção B. De quinas ao peito venceu os Jogos Olímpicos da Juventude Europeia (sub-15) em 1991 e o Campeonato da Europa de sub-18 em 1994, tendo ainda marcado presença no Europeu de sub-16 em 1992, no Mundial de sub-20 em 1995 e no Torneio de Toulon e nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996.

terça-feira, 1 de abril de 2025

O internacional russo nascido na Ucrânia que não foi feliz no Benfica. Quem se lembra de Karyaka?

Karyaka somou 17 jogos e três golos pelo Benfica entre 2005 e 2007
Antes de chegar ao Benfica, fez capas de jornais. Depois de chegar, não mais voltou às manchetes, a não ser por problemas disciplinares. Jogador importante para a seleção russa, 27 vezes internacional e utilizado nos três jogos que o conjunto de leste fez no Euro 2004, começou a ser noticiado como possível reforço encarnado logo após esse Campeonato da Europa disputado em Portugal, mas a transferência só se concretizou um ano depois.
 
“O Benfica é um clube de categoria e coloca sempre alta a fasquia. Por lá passaram jogadores que muito respeito. E tem Ronald Koeman, treinador que me motiva, e com quem vou ter, seguramente, grande satisfação em trabalhar”, afirmou ao jornal A Bola em junho de 2005.

Foi há 25 anos o golo não validado de Clayton num Benfica-FC Porto que fez a RTP usar imagens virtuais

RTP provou que a bola entrou na baliza de Bossio
1 de abril de 2000, clássico entre Benfica e FC Porto no antigo Estádio da Luz na reta final de um campeonato que estava ao rubro. Os dragões orientados por Fernando Santos, que procuravam o hexacampeonato, entravam para a 28.ª jornada a um ponto do líder Sporting e com seis pontos de vantagem sobre as águias de Jupp Heynckes, que ainda não haviam atirado a toalha ao chão. Os leões comandados por Augusto Inácio eram espetadores particularmente interessados no jogo, com a agravante de não conquistarem o título há 18 anos.
 
Logo aos oito minutos, aconteceu um dos momentos cruciais da partida. Clayton tentou a sorte de canto direto, mas o guarda-redes benfiquista Carlos Bossio intercetou a bola… já dentro da baliza, o que não foi vislumbrado pela equipa de arbitragem liderada pelo portuense Martins dos Santos, que tinha como elemento melhor colocado o árbitro assistente Paulo Januário. Alguns jogadores do FC Porto ainda esboçaram um ligeiro protesto, reclamando golo, mas não lhes foi dada razão, pelo que o encontro prosseguiu.

segunda-feira, 31 de março de 2025

O homem do charuto, 18 demissões e Toni em vez de Caiado. Assim foi a chegada de Eriksson ao Benfica

Eriksson simpatizou com Toni e juntos construíram o plantel do Benfica
Sven-Göran Eriksson era um jovem treinador de 34 anos que nunca tinha trabalhado fora da Suécia quando foi confrontado com o interesse do Benfica. Quem lhe falou disso foi Börje Lantz, o primeiro empresário sueco, que tinha como alcunhas “Senhor Dez Por Cento” ou “O Homem do Charuto”, porque estava sempre a mastigar um havano.
 
Lantz meteu-se em problemas fiscais na Suécia e veio viver para Portugal, tendo entrado em contacto com o técnico através Bo Rudenmark, um banqueiro que era adepto do Gotemburgo, clube que Eriksson dirigia na altura. Börje disse-lhe que o Benfica procurava um treinador e se mostrara curioso sobre o jovem sueco que estava a ter sucesso com o Gotemburgo, apurado para a final da Taça UEFA de 1981-82, diante do Hamburgo, após ter eliminado FC Haka, Sturm Graz, Dínamo Bucareste, Valencia e Kaiserslautern.
 
Embora existisse uma cláusula no contrato do treinador que lhe permitia sair se houvesse uma oferta do estrangeiro, assim como vários contactos entre ele e Börje, nada ficou decidido antes dos jogos decisivos da prova europeia. “Assegura-te de que ganhas a Taça UEFA primeiro”, limitou-se a dizer o empresário, citado no livro autobiográfico Sven – A Minha História, publicado em 2013.

O internacional sub-21 e B português que jogou no Arsenal. Quem se lembra de Amaury Bischoff?

Amaury Bischoff disputou quatro jogos pela equipa principal do Arsenal
Um daqueles casos de jogadores dos quais só ouvimos falar e percebemos que têm nacionalidade portuguesa quando são convocados para as seleções lusas.
 
Médio de características ofensivas nascido em Colmar, no nordeste de França, bem perto da fronteira com a Alemanha, Amaury Armindo Bischoff é filho de pai francês e mãe portuguesa e fez todo o seu percurso formativo fora de Portugal e chegou a ser internacional sub-18 gaulês.
 
Começou a jogar futebol no SR Colmar, passou pelas camadas jovens do Estrasburgo e, aos 18 anos, mudou-se para a Alemanha para assinar pelo Werder Bremen, que pagou 300 mil euros pelo seu passe, mas entre 2005 e 2008 praticamente só jogou pela equipa secundária do emblema germânico. Pela equipa principal só disputou um jogo, a 14 de março de 2007, tendo entrado aos 74 minutos para o lugar de Diego numa vitória caseira sobre o Celta de Vigo para a Taça UEFA (2-0). Pouco tempo depois, em maio, foi chamado a integrar pela primeira vez os trabalhos de uma jovem seleção portuguesa, no caso a de sub-20.

sexta-feira, 28 de março de 2025

Os 5 jogadores com mais cartões amarelos na história da I Liga portuguesa

Três jogadores viram mais de 100 cartões amarelos na I Divisão
Em 91 edições do campeonato da I Divisão portuguesa, mais de 5400 jogadores viram pelo menos um cartão amarelo, mais de metade dos quase 10 500 que já jogaram no primeiro escalão do futebol luso.
 
Destes, três foram admoestados em mais de 100 ocasiões, todos já retirados, e um total de 13 foram amarelados por 90 ou mais vezes, sendo que desses, apenas um está no ativo, o médio David Simão, que atua no Arouca e contabiliza 94 amarelos, mas que esta época já não vai sair do 7.º lugar do ranking porque está a recuperar de uma lesão grave.
 
Saiba aqui quais são os cinco futebolistas com mais cartões amarelos na história da I Liga.

quinta-feira, 27 de março de 2025

O bom gigante que garantiu o 3.º lugar de Portugal no Mundial 1966. Quem se lembra de José Torres?

Torres brilhou ao serviço de Benfica, Portugal e Vitória FC
Um gigante em altura (1,90 m), atributos e façanhas. Faturou por 21 épocas seguidas na I Divisão, de 1959-60 a 1979-80, e marcou o golo, diante da União Soviética, que garantiu o terceiro lugar a Portugal no Mundial 1966. Foi ainda melhor marcador do campeonato português em 1962-63 e da Taça dos Campeões Europeus em 1964-65.
 
Natural de Torres Novas, nasceu no seio de uma família com alguns futebolistas, entre os quais o pai, Francisco, antigo defesa do Carcavelinhos; e o tio Carlos, que chegou a representar o Benfica durante quatro temporadas, de 1933 a 1937.
 
Embora fosse um homem do futebol, o progenitor quis desviar José, que trabalhava como aprendiz de serralheiro mecânico, do desporto-rei. “Ele não queria que eu jogasse porque me achava muito fraquinho e tinha medo que eu ficasse tuberculoso. Foi preciso o senhor Henrique, encarregado da oficina dos Claras, ir falar com o meu pai para acelerar o meu processo como futebolista. Mas só fui com a condição de fazer um complexo exame médico”, contou ao jornal O Mirante em julho de 1999.

O talentoso médio do Benfica que se retirou aos 27 anos devido a um AVC. Quem se lembra de Vítor Martins?

Vítor Martins somou 192 jogos, 28 golos e 8 títulos pelo Benfica
Uma das pérolas do Benfica na década de 1970, a par de Humberto Coelho, Toni e Nené, um dos mais talentosos médios da sua geração, que pautava por uma refinada qualidade técnica, inteligência tática e um grande brio.
 
Natural de Alcobaça, ingressou nas camadas jovens dos encarnados quando tinha 15 anos, proveniente do Nazarenos, e fez a estreia oficial pela equipa principal aos 19, a 26 de novembro de 1969, e logo num jogo da Taça dos Campeões Europeus, uma vitória sobre os escoceses do Celtic por 3-0 na Luz, substituindo o lesionado Eusébio ao intervalo. Porém, os encarnados haviam perdido por igual resultado em Glasgow, o que fez com que a passagem à próxima eliminatória fosse decidida por… moeda o ar, sorteio no qual os católicos levaram a melhor.

quarta-feira, 26 de março de 2025

Da Taça Recompensa à Super Taça Ibérica. Uma viagem pelos troféus não oficiais do Vitória FC

Vitória de Setúbal teve o seu período áureo nas décadas de 1960 e 1970
Além das três Taças de Portugal e uma Taça da Liga, o futebol sénior do Vitória Futebol Clube conquistou uma série de outros troféus importantes no panorama mundial, ainda que não oficiais.
 
Durante dezenas de anos estes troféus estiveram expostos na antiga sede do clube, o Palácio Salema, na Rua de Bocage, passando depois para o Estádio do Bonfim, onde se inaugurou a sala de troféus em 17 de junho de 1979 e reinaugurou em 18 de novembro de 1995 após uma profunda remodelação.
 
No entanto, há cerca de uma década que o espaço, entretanto rebatizado “Sala de Troféus Josué Monteiro”, está fechado, estando alguns dos troféus expostos na sala de conferências de imprensa.
 
Conheça aqui alguns dos troféus não oficiais mais importantes da história do Vitória de Setúbal.

Rogério Pipi, o modelo fotogénico de Chelas que somou nove troféus e 204 golos pelo Benfica

Rogério Pipi representou o Benfica entre 1942 e 1954
Chamava-se Rogério Lantres de Carvalho, mas nas lides futebolísticas ficou conhecido por Rogério Pipi. Porquê Pipi? Pelo seu jeito elegante de vestir, pelo gosto de andar sempre aprimorado. A alcunha foi-lhe dada pelo antigo capitão benfiquista Francisco Albino, após o avançado ter aparecido na revista Flama como se de uma estrela de Hollywood se tratasse, depois de ter sido convidado por um alfaiate famoso para posar num estúdio.
 
Natural do bairro lisboeta de Chelas, começou a jogar futebol num clube que o pai ajudou a fundar, o Chelas Futebol Clube, seguindo os passos do irmão, Armínio França, o principal craque do clube da zona oriental da capital.

terça-feira, 25 de março de 2025

Pinga, o primeiro futebolista madeirense de categoria internacional

Pinga representou Marítimo, FC Porto e seleção nacional
O primeiro madeirense de categoria internacional e, segundo se conta, o primeiro grande craque do futebol português. Artur de Sousa herdou a alcunha “Pinga” do pai, Manuel Sousa, também ele futebolista, e nasceu a 30 de setembro de 1909 no Funchal.
 
Com nove golos (cinco dos quais à Espanha) em 21 internacionalizações entre 1930 e 1942 e a braçadeira de capitão em dois jogos, estreou-se pela seleção nacional a 30 de novembro de 1930, numa derrota com a congénere espanhola no Porto (0-1), num jogo para o qual a AF Lisboa se recusou a ceder jogadores de clubes sob a sua jurisdição, nomeadamente os de Benfica, Sporting e Belenenses. Na altura, ainda era jogador do Marítimo, tendo assinado pelo FC Porto pouco mais de três semanas depois, a 23 de dezembro, numa transferência envolta em polémica. Mas já lá vamos…

segunda-feira, 24 de março de 2025

Os jogadores com mais expulsões na história da I Liga portuguesa

Seis jogadores viram 13 vezes o cartão vermelho na I Divisão
Em 91 edições do campeonato da I Divisão portuguesa, mais de 1600 jogadores viram o cartão vermelho direto e mais de 1400 foram expulsões por acumulação de amarelos.
 
Há quem tivesse recebido ordem de expulsão por ambos os motivos e quis o destino que atualmente existissem seis jogadores, todos já retirados, empatados com 13 cartões vermelhos no topo do ranking de futebolistas mais vezes expulsos no patamar maior do futebol nacional – uns com mais tendência para o duplo amarelo (AA), outros para o vermelho direto (CV).
 
Saiba quais são os seis atletas com mais expulsões na história da I Liga.

O autor de um golaço do Sporting nas Antas aos 119 minutos. Quem se lembra de Mário?

Mário somou 62 jogos e seis golos pelo Sporting entre 1986 e 1988
Médio internacional jovem brasileiro com técnica, visão de jogo, qualidade de passe e espírito combativo, começou por jogar futebol de salão no Vasco da Gama, passando depois para o futebol de 11 no Fluminense, clube no qual fez toda a formação e iniciou a carreira.
 
Em 1980, quando tinha 23 anos, viveu talvez o ano mais importante na carreira, uma vez que venceu o campeonato carioca ao serviço do emblema tricolor e o Torneio de Toulon pela seleção brasileira. “Ganhámos à França na final. Nessa altura o selecionador era o Telé Santana e ele acompanhava-nos para todo o lado. Estava a construir a grande seleção do Mundial de 1982”, contou ao Maisfutebol em janeiro de 2021.

O carrasco do Sporting na primeira derrota nacional no novo estádio. Quem se lembra de Orestes?

Golo de Orestes eliminou o Sporting da Taça em 2003-04
O Sporting inaugurou o novo Estádio José Alvalade a 6 de agosto de 2003 e esteve invicto na nova casa até 27 de novembro desse ano, quando foi derrotado e eliminado da Taça UEFA pelos turcos do Gençlerbirligi (0-3). 20 dias depois, os leões então comandados por Fernando Santos sofreram o primeiro desaire no novo recinto para as provas nacionais, tendo perdido com o Vitória de Setúbal, na altura a militar na II Liga, numa partida da Taça de Portugal. O único golo do encontro, que ditou a eliminação leonina, foi marcado pelo central brasileiro Orestes logo aos sete minutos, na sequência de um canto apontado a partir da direita por Zé Pedro.
 
“O golo aconteceu na hora certa. Foi uma explosão enorme de alegria”, afirmou Orestes na ressaca do encontro, recordando o lance que afastou o Sporting da Taça: “Quando a bola veio do canto reparei que o jogador que estava comigo [Pedro Barbosa] não me acompanhou e eu, com o tempo certo, consegui cabecear para dentro.”

sexta-feira, 21 de março de 2025

O central goleador campeão europeu de clubes e seleções que treinou o Benfica. Quem se lembra de Ronald Koeman?

Koeman marcou o golo que deu o título europeu ao Barça em 1992
Jogava maioritariamente como defesa, chegando até a desempenhar a função de líbero, mas marcou mais de 250 golos em toda a carreira. Quantos avançados que jogam anos e anos a fio não o conseguem? Dotado de um potente e preciso remate que fazia dele um especialista em livres e penáltis, Ronald Koeman é considerado um dos melhores centrais de todos os tempos numa perspetiva ofensiva.
 
Coletivamente também esteve associado a façanhas incríveis: foi pedra basilar do único título europeu do PSV e também da seleção dos Países Baixos, ambos em 1988; e marcou o golo solitário que deu a primeira Taça/Liga dos Campeões Europeus ao Barcelona, em 1992.
 
Nascido em 21 de março de 1963 na cidade de Zaandam, no noroeste dos Países Baixos, e filho do antigo internacional neerlandês Martin Koeman, concluiu a formação e iniciou a carreira de futebolista sénior no Groningen em 1980, tendo feito a estreia pela equipa principal aos 17 anos e 183 dias.

Foi há 16 anos que o Sporting perdeu a Taça da Liga para o Benfica após um penálti por mão na bola… que não existiu

Pedro Silva deu uma peitada a Lucílio Batista após decisão errada
21 de março de 2009, segunda final da história da Taça da Liga. Estádio Algarve. O Sporting de Paulo Bento aparecia pela segunda vez no jogo decisivo, após a derrota no desempate por penáltis às mãos do Vitória de Setúbal no ano anterior. Já o Benfica, comandado pelo espanhol Quique Flores, estreava-se na final da competição.
 
A primeira parte do dérbi disputado no sul do país não teve golos. Os leões, que haveriam de concluir o campeonato em 2.º lugar pela quarta época consecutiva, imediatamente à frente do eterno rival, começaram melhor a segunda parte, abrindo o ativo aos 49 minutos por intermédio de Bruno Pereirinha, na recarga a um remate de Liedson ao poste.

quinta-feira, 20 de março de 2025

O dinamarquês oriundo do Arsenal que desceu de divisão em Guimarães. Quem se lembra de Sebastian Svärd?

Svärd disputou quatro jogos pelo Arsenal e 35 pelo Vitória SC
Possante (1,85 m) e polivalente jogador dinamarquês com ascendência ganesa, era capaz de desempenhar as funções de médio defensivo e de lateral direito e desde tenra idade que começou a percorrer as seleções jovens da Dinamarca, desde os sub-16 aos sub-21.
 
Em termos de clubes começou pelo modesto Boldklubben 1908 (B 1908), de onde passou para o Kjøbenhavns Boldklub (KB), equipa de reservas do FC Copenhaga. Em novembro de 2000 transferiu-se para o Arsenal, numa altura em que tinha apenas 17 anos.
 
Na primeira época em Londres venceu a FA Youth Cup, uma espécie de campeonato inglês de sub-18, tendo feito a estreia pela equipa principal a 27 de novembro de 2001, lançado por Arsène Wenger a um quarto de hora do final de um jogo diante do Grimsby Town para a Taça da Liga em Highbury (2-0). Na ocasião, atuou ao lado de jogadores como Giovanni van Bronckhorst, Sylvain Wiltord ou Dennis Bergkamp.

O herói da primeira Taça de Portugal do Sp. Braga. Quem se lembra de Perrichon?

Perrichon marcou o golo que valeu a conquista da Taça de 1965-66
Durante quase 50 anos, o único grande troféu que o Sp. Braga tinha no palmarés era a Taça de Portugal conquistada em 1965-66. Na final do Jamor, os arsenalistas bateram o Vitória de Setúbal por 1-0, graças a um golo do avançado argentino Miguel Perrichon, o único estrangeiro do onze apresentado por Manuel Palmeira naquela tarde de 22 de maio.
 
“Foi um dia inesquecível. Lembro-me que o Vitória de Setúbal nos tinha ganho por muitos no campeonato [1-8 no Bonfim]. Repito, naquela altura o Sp. Braga era uma equipa pequena. Mas conseguiu ganhar esse jogo e é um imenso orgulho para mim estar na história do Sp. Braga”, recordou ao Maisfutebol em abril de 2012. “O meu golo foi um grande passe do Estevão, o adversário era um pouco lento e quando saiu o Félix Mourinho, foi a cobrar. Foi o golo mais belo do mundo! Mas não foi o Perrichon que deu a Taça ao Sp. Braga, foram 11 irmãos”, explicou ao mesmo portal em maio de 2015.

quarta-feira, 19 de março de 2025

Morreu Delibasic, antigo avançado de Benfica, Sp. Braga e Beira-Mar. Quem se lembra dele?

Delibasic representou Benfica, Sp. Braga e Beira-Mar em Portugal
Promissor e possante (1,88 m) ponta de lança montenegrino formado no Partizan, surgiu na equipa principal da equipa de Belgrado em 1999-00 e desatou a marcar golos, tendo amealhado 48 golos em 100 jogos no campeonato da Sérvia e Montenegro até janeiro de 2004.
 
Ao público português apresentou-se pela primeira vez na primeira eliminatória da Taça UEFA em 2002-03, quando marcou por duas vezes ao Sporting, um na vitória por 3-1 em Alvalade e o outro no empate a três golos (após prolongamento) em Belgrado. O carrasco leonino mostrou nessa ocasião ser um atacante oportunista e dotado de bom jogo aéreo, um 9 à antiga.

O central brasileiro que Artur Jorge acusava de ter a “bunda grande”. Quem se lembra de Zé Carlos?

Zé Carlos festejou 25 golos em 101 jogos pelo FC Porto entre 1989 e 1995
Um central brasileiro que passou pelo FC Porto na primeira metade da década de 1990 com grande faro para o golo. E, segundo Artur Jorge, com mais coisas grandes: “Quando me dispensou disse que eu era ‘bundudo’. Que tinha a bunda muito grande.”
 
Formado no Flamengo, surgiu na equipa principal do mengão em 1983, tendo vencido o Brasileirão em 1987 antes de se mudar para o FC Porto em 1989, numa altura em que o treinador Artur Jorge, de regresso ao clube após uma passagem pelos franceses do Matra Racing, estava a promover uma revolução no plantel.

terça-feira, 18 de março de 2025

Recorde todos os jogos entre Vitória FC e Seixal na I Divisão

Vitória de Setúbal e Seixal competem na II Distrital
Dois clubes históricos do distrito de Setúbal, Vitória Futebol Clube e Seixal Futebol Clube (agora renascido e rebatizado como Seixal Clube 1925) competem agora no último escalão do futebol português, a II Divisão Distrital, e vão defrontar-se este domingo (15:30) no Estádio do Bravo, mas em tempos chegaram a medir forças na I Divisão.
 
Os sadinos apresentam um histórico imensamente superior, com mais de 70 presenças no patamar maior luso e três Taças de Portugal e uma Taça da Liga nas suas vitrinas, mas os rapazes do Bravo somaram duas participações na I Divisão, em 1963-64 e 1964-65, tendo coincidido em ambas com os setubalenses.
 
Paralelamente, também se defrontaram para a II Divisão Nacional em 1938-39, 1940-41 e 1961-62.
 
 Vale por isso a pena recordar todos os jogos entre Vitória de Setúbal e Seixal na I Divisão.

O que já era bom ganhou asas… com Eusébio. A caminhada do Benfica até ao segundo título europeu (1961-62)

Eusébio, Béla Guttmann e Coluna com o troféu mais desejado da Europa
O Benfica conquistou o primeiro título continental da sua história em 1960-61, mas foi na época seguinte que atacou pela primeira vez a Taça dos Campeões Europeus com aquele que viria a tornar-se no seu ídolo máximo: Eusébio da Silva Ferreira. O que já era bom ganhou asas e ficou, de caras, um amor para a vida toda, com direito a estátua à porta do estádio.
 
Indicado pelo antigo brasileiro Carlos Bauer ao amigo Béla Guttmann, o jovem atacante representava o Sporting de Lourenço Marques, uma filial e uma fonte de jogadores para o Sporting Clube de Portugal. Mas o Benfica conseguiu desviá-lo, tendo-o escondido durante quase duas semanas no Algarve com medo que o rival aliciasse o portentoso avançado. “Mandei três guarda-costas para o acompanhar, e deixe-lhes as minhas ordens: o Eusébio não pode ser deixado sozinho nem por um minuto, e só pode ficar na casa do Benfica”, contou o treinador húngaro, citado na biografia Béla Guttmann: De sobrevivente do Holocausto a glória do Benfica, de David Bolchover.
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