sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

A promessa que saiu a mal do Sporting e falhou no FC Porto. Quem se lembra de Paulo Costa?

Paulo Costa foi 82 vezes internacional jovem por Portugal
Foi, por altura da viragem do milénio, uma das maiores promessas do futebol português. Fez-se internacional jovem quando ainda jogava nas camadas jovens do Odivelas, somou 82 internacionalizações desde os sub-16 à seleção B e esteve vinculado a Sporting, Inter de Milão, FC Porto e Bordéus, mas não confirmou o potencial que lhe era perspetivado.
 
Nascido a 5 de dezembro de 1979 no concelho da Moita, na margem sul do Tejo, podia desempenhar várias funções no ataque: médio ofensivo, extremo, segundo avançado ou ponta de lança. Começou a jogar futebol num modesto clube da freguesia lisboeta do Lumiar, o Charneca, de onde se mudou para o Odivelas. Foi ainda como jogador dos odivelenses que se sagrou campeão europeu de sub-16 em 1996, ao lado de Simão Sabrosa, Hugo Leal, Ednilson e Ricardo Esteves, entre outros.

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O herói do Belenenses na final da Taça de Portugal de 1989. Quem se lembra de Juanico?

Juanico representou o Belenenses entre 1987 e 1991
Entre os adeptos do Belenenses, ninguém esquece aquela tarde de 28 de maio de 1989, sobretudo o golo da vitória por 2-1 sobre o Benfica, que valeu a conquista da terceira e última Taça de Portugal aos azuis do Restelo, ao minuto 81: na execução de um livre direto, Juanico encheu o pé direito e fez a bola embater na trave e entrar na baliza de Silvino. “Já tinha feito golos do género, mas este ainda hoje é falado”, disse o autor da proeza ao Diário de Notícias em março de 2018.
 
Embora tenha apontado o golo decisivo, não se considera um herói. “Fomos todos heróis, porque só com a vontade e humildade que tínhamos é que podíamos ganhar ao Benfica. O Jorge Martins [guarda-redes do Belenenses] fez uma exibição tremenda. Curiosamente, os autores dos golos, eu e o Chico Faria, fomos do Rio Ave para o Belenenses”, lembrou, recordando a festa que se seguiu. “Não dá para explicar. Foi uma alegria tremenda, que só quem passa por ela é que pode explicar. No final desse jogo, tinha 14 pessoas à minha espera para jantar, mas o presidente do Belenenses [Mário Rosa Freire] marcou mesa num restaurante. Eu disse-lhe que não ia jantar com eles, porque tinham vindo pessoas do Norte para me ver jogar e estar comigo, mas o presidente disse para eu levar essas pessoas, e levei”, afirmou, puxando a cassete atrás.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

O criativo brasileiro que brilhou pelo Beira-Mar no início do milénio. Quem se lembra de Juninho Petrolina?

Juninho Petrolina representou Beira-Mar, Belenenses e Penafiel
Hamilton Timbirá Dias dos Santos Júnior é o seu nome, mas no futebol todos o conhecem por Juninho Petrolina. Médio ofensivo brasileiro bastante criativo, teve um impacto significativo no Beira-Mar no início deste milénio e ainda representou Belenenses e Penafiel em Portugal.
 
Nasceu em Juazeiro, na Bahia, mas despontou num clube do estado de Pernambuco, o Sport Recife, ao qual chegou após ter defrontado ao serviço do 1º de Maio, de… Petrolina. Ao serviço do leão venceu três campeonatos pernambucanos (1996, 1997 e 1999).

O único gilista na seleção e herói improvável de um dérbi. Quem se lembra de Luís Loureiro?

Luís Loureiro jogou no Sporting e foi internacional A
Num século de existência, o Gil Vicente apenas colocou um jogador na seleção principal de Portugal. Quem? Luís Loureiro, um possante (1,86 m) e combativo médio, dotado de alguma qualidade técnica, que foi seis vezes a jogo de quinas ao peito pela mão de Luiz Felipe Scolari no primeiro semestre de 2003, durante o longo período de preparação para o Euro 2004.
 
Nascido em Sintra a 4 de dezembro de 1976, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Mucifalense, da pequena aldeia de Mucifal, situada em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais. De lá passou para o Sintrense, clube no qual concluiu a formação e iniciou o percurso como sénior em 1995. Lançado por Daúto Faquirá, competiu na III Divisão durante os primeiros três anos na equipa principal e na II Divisão B na quarta e última época na Portela de Sintra.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Foi futebolista, treinador, dirigente, árbitro, fundador de A Bola e militar. Recorde Ribeiro dos Reis

Ribeiro dos Reis foi jogador, treinador e dirigente no Benfica
Só viveu 65 anos, mas teve uma vida que deu para tudo: foi futebolista, treinador, árbitro, dirigente, jornalista e militar. E em quase todas essas funções se evidenciou ao mais alto nível.
 
Nascido a 19 de julho de 1896 em Lisboa, António Ribeiro dos Reis começou a jogar futebol na Casa Pia e no Liceu Pedro Nunes, mas em 1913 ingressou no Benfica e por lá ficou até terminar a carreira, em 1925. Enquanto futebolista disputou o primeiro jogo de sempre da seleção nacional, diante de Espanha, em dezembro de 1921, e venceu três Campeonatos de Lisboa (1915-16, 1917-18 e 1919-20) de águia ao peito.
 

12 jogadores que jogaram por Vitória FC e União de Santiago

Vitória de Setúbal e União de Santiago defrontam-se este domingo
Dois clubes que apenas por uma vez haviam coincidido no mesmo campeonato (II Divisão Nacional - Zona Sul, em 1986-87), Vitória Futebol Clube e União de Santiago do Cacém vão defrontar-se na 10.ª jornada da I Divisão Distrital da AF Setúbal, em partida agendada para as 15 horas do próximo domingo, no Estádio do Bonfim.
 
Enquanto os sadinos já venceram três Taças de Portugal e uma da Taça da Liga e somam mais de 70 presenças na I Divisão e uma dezena de participações nas provas europeias, o melhor que os santiaguenses conseguiram foi três presenças na II Divisão Nacional e quatro na II Divisão B.
 
Ainda assim, foram 12 os jogadores que jogaram pelas equipas principais de Vitória e União. Vale por isso a pena recordá-los.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

O bi-vice-campeão europeu pelo Bayern que desiludiu no Sporting. Quem se lembra de Pranjic?

Pranjic disputou 18 jogos pelo Sporting em 2012-13
Era canhoto e pau para toda a obra. Jogava a lateral, médio centro ou extremo. Foi vice-campeão europeu pelo Bayern Munique por duas vezes, esteve em dois Europeus e num Mundial, mas as suas exibições no Sporting ficaram aquém do desejado.
 
Nascido a 2 de dezembro de 1981 em Nasice, no leste da Croácia, começou a jogar futebol num clube local, o NASK. Posteriormente passou pelos também modestos Papuk e Belišće antes de se estrear na primeira liga croata ao serviço do Osijek, que o catapultou para a seleção nacional de sub-21.
 
No verão de 2004, após ter marcado presença no Europeu de sub-21, deu o salto para o Dínamo Zagreb, que por sua vez lhe permitiu atingir o estatuto de internacional A poucos meses depois, em novembro do mesmo ano.

domingo, 30 de novembro de 2025

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Data: 29 de novembro de 2025
Arena: Petco Park
Localidade: San Diego, Califórnia
 

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sábado, 29 de novembro de 2025

Neste dia em 2007, Sp. Braga e Bayern Munique empataram na Pedreira. Quem se lembra?

Oliver Kahn e Roland Linz protagonizaram momento quente na Pedreira
Ainda não acompanhava futebol quando o Sp. Braga defrontou o Schalke 04 nos oitavos de final da Taça UEFA em 1997-98, naquele que foi o primeiro duelo entre os bracarenses e equipas alemãs, mas recordo-me do segundo, que opôs os arsenalistas e o Bayern Munique.
 
Hoje em dia há a ideia de que os bávaros têm dominado o futebol germânico, apenas com exceções pontuais, mas a verdade é que o Bayern só venceu pela primeira vez um tetracampeonato em 2016, tendo enfrentado uma feroz concorrência na luta pelo título nos primeiros doze anos do século XXI, período no qual Borussia Dortmund (2001-02, 2010-11 e 2011-12), Werder Bremen (2003-04), Estugarda (2006-07) e Wolfsburgo (2008-09) venceram a Bundesliga.

Neste dia em 2004, o FC Porto venceu no Bonfim e Pinto da Costa trocou da gravata com Couceiro. Quem se lembra?

Marco Tábuas, Postiga e Bruno Ribeiro num lance na área sadina
Comecei a acompanhar futebol em meados de 2000, já não a tempo de assistir a um jogo entre FC Porto e Vitória de Setúbal em 1999-00. Porém, também não tenho qualquer memória dos confrontos entre ambas as equipas em 2001-02 e 2002-03. Já vi e revi os resumos, mas não me recordo de nada. Assim sendo, a minha primeira memória de um duelo entre dragões e sadinos remonta a 29 de novembro de 2004, numa partida a contar para a 12.ª jornada do campeonato de 2004-05, uma temporada que deverá motivar saudades em cada vitoriano.

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

O brasileiro do Vitória de Guimarães que não sujava os calções. Quem se lembra de Caio Júnior?

Caio Júnior apontou 42 golos em 128 jogos pelo Vitória de Guimarães
Um daqueles jogadores que passeavam classe, com um futebol à base de uma refinada relação com bola, e que por isso saía do relvado da mesma forma com que entrava: com o equipamento imaculado, raramente sujo, o que sobressaía ainda com a camisola e os calções brancos do Vitória de Guimarães.
 
Passou – ou melhor: brilhou! – cinco anos na cidade-berço, entre 1987 e 1992. Um período dourado do ponto de vista coletivo, com conquista do primeiro grande troféu do clube, a Supertaça Cândido de Oliveira de 1988, uma final da Taça de Portugal (1988), um quarto lugar na I Divisão (1989-90) e sucessivas participações europeias. E uma fase também grandiosa a nível individual para Caio Júnior, que até nem esteve nos jogos da Supertaça, mas apontou 42 golos em 128 jogos de rei ao peito.

Onze ideal de jogadores que jogaram por Fabril e Almada

Almada e Fabril defrontam-se este domingo na Charneca de Caparica
Atualmente estão ambos na segunda metade da tabela da I Divisão Distrital da AF Setúbal, mas são dois históricos do distrito. O Almada Atlético Clube nunca esteve na I Divisão, ao contrário do Grupo Desportivo Fabril do Barreiro (antiga CUF e Quimigal), que somou 23 presenças no primeiro escalão e participou nas competições europeias, mas foi cliente assíduo dos campeonatos nacionais até pouco depois da viragem do milénio: contabilizou 25 presenças na II Divisão e 22 na III Divisão.
 
Adversários frequentes até ao final da década de 1950 e desde o final dos anos 1970, os dois clubes têm também como ponto de interseção o facto de várias dezenas de jogadores terem representado as equipas principais de ambos.
 
Vale por isso a pena conferir o nosso onze ideal de jogadores que jogaram por Almada e Fabril, que este domingo (15h) se defrontam no Campo do Cassapo, na Charneca de Caparica, distribuídos em campo num 3x4x3.

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

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Neste dia em 2003, o Sporting tomou um banho turco de -3º C na primeira derrota no novo estádio. Quem se lembra?

Liedson em dificuldades na luta com o central Ümit Bozkurt
As minhas primeiras memórias entre Sporting e equipa turcas remontam à primeira derrota de sempre (em jogos oficiais ou particulares) dos leões no novo Estádio José Alvalade, mais de três meses e meio após a inauguração. Esse feito foi alcançado por um clube com um nome esquisito, difícil de pronunciar e quase impossível de escrever sem estar a copiar, o Gençlerbirligi, que calhou em sorte à formação portuguesa na segunda ronda da Taça UEFA em 2003-04.

Neste dia em 2008, o Benfica foi goleado na Grécia pelo Olympiacos (5-1). Quem se lembra?

Médio benfiquista Gilles Binya numa bola dividida no Pireu
A minha primeira memória de um jogo entre o Benfica e equipas gregas remonta a 27 de novembro de 2008, quando as águias se deslocaram ao Pireu para defrontar o Olympiacos num encontro da fase de grupos da Taça UEFA.

Afinal, só acompanho futebol desde meados de 2000, já os encarnados tinham defrontado o PAOK em 1999-00, e apenas tenho remotas memórias de alguns jogos particulares com o AEK e o Panathinaikos nos anos seguintes.

Embora tivesse a hegemonia do futebol grego, o Olympiacos vinha a fazer campanhas discretas nas competições europeias, não indo além dos oitavos de final da Liga dos Campeões em 2007-08. Nesse aspeto até o rival Panathinaikos parecia mais pujante, uma vez que tinha atingido os quartos de final da Champions em 2001-02 e quartos da Taça UEFA em 2002-03.

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Onze ideal de jogadores que jogaram por Barreirense e Palmelense

Palmelense e Barreirense vão defrontar-se este domingo na Verderena
Dois clubes de concelhos vizinhos, Barreirense e Palmelense têm historiais bem diferentes, uma vez que os do Barreiro contabilizam mais de duas dezenas de participações na I Divisão, enquanto os de Palmela estiveram apenas 16 anos nos campeonatos nacionais (dois na II Divisão Nacional e 14 na III Divisão). No confronto direto, também há uma clara supremacia dos alvirrubros.
 
No entanto, foram dezenas e dezenas os jogadores que representaram as equipas principais de ambos, um ponto de interseção que em muito se deve à proximidade geográfica.
 
A poucos dias de se defrontarem na Verderena na 9.ª jornada da I Distrital (domingo, às 15h), vale a pena conferir o nosso onze ideal de futebolistas que passaram tanto por Barreirense como por Palmelense, distribuídos em campo num 4x4x2.

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