sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Seixal na I Divisão

Seixal participou na I Divisão em 1963-64 e 1964-65
Fundado a 5 de fevereiro de 1925, o Seixal Futebol Clube foi durante décadas um dos clubes mais pujantes do distrito de Setúbal, tendo somado duas presenças na I Divisão, em 1963-64 e 1964-65.
 
Aquando da subida ao primeiro escalão, em 1963, a população seixalense organizou a “marcha luminosa” para celebrar o feito da equipa.
 
Nas décadas anteriores e nas que se seguiram o emblema azul e grená disputou quase sempre os patamares nacionais, alternando entre a II e III Divisões, até que em 2005 caiu nos distritais. Sete anos depois, o clube original foi extinto devido a problemas financeiros, tendo sido fundado em agosto de 2012 o “filho” Seixal Clube 1925.
 
Em duas participações, mais de 38 futebolistas jogaram pelo Seixal na I Divisão. Vale por isso a pena recordar os dez que o fizeram por mais vezes.
 
 

Vítor Manuel

10. Vítor Manuel (24 jogos)

Guarda-redes proveniente da CUF, reforçou o Seixal no verão de 1963, aquando da subida dos rapazes do Bravo à I Divisão.
Na primeira e única época no clube, em 1963-64, disputou 24 jogos e sofreu 53 golos no primeiro escalão, ajudando a equipa a assegurar a permanência.
Depois regressou à CUF.
 
 

9. Carlos Alberto (25 jogos)

Mais um jogador proveniente da CUF, neste caso um médio, que esteve ao serviço da formação do Barreiro entre 1955 e 1964 antes de se mudar para o Campo do Bravo.
Em 1964-65 atuou em 25 partidas pelo Seixal na I Divisão, tendo participado, por exemplo, num empate em casa frente ao Sporting. No entanto, foi impotente para evitar a despromoção.
Carlos Alberto haveria de falecer em 2014, no em que comemoraria 78 anos.
 
 
 

8. Jeremias (26 jogos)

Outro jogador proveniente da CUF, desta vez um defesa, que reforçou o Seixal no verão de 1964.
Ao serviço do emblema do Bravo participou nas 26 jornadas do campeonato de 1964-65, mas foi impotente para evitar a descida à II Divisão.
Depois regressou à CUF na companhia do treinador João Amaro.
 
 

7. Necas (28 jogos)

Necas
Avançado que contribuiu para a subida do Seixal à I Divisão em 1963, participou em 19 jogos e apontou cinco golos na primeira época emblema do Bravo no primeiro escalão. Benfica, Lusitano Évora (três) e Varzim foram as vítimas de António Filipe Martins Encarnação Simões, mais conhecido por Necas.
Na temporada seguinte participou em mais nove encontros no campeonato, não evitando a despromoção.
Após a descida à II Divisão permaneceu no plantel, tendo participado na conquista do título da III Divisão Nacional em 1967-68.
 
 


6. Feijão (31 jogos)

Feijão
Defesa esquerdo formado no Belenenses e com experiência de I Divisão ao serviço dos azuis do Restelo, chegou ao Bravo ainda com 20 anos, no verão de 1963, aquando da subida do Seixal ao primeiro escalão.
Na primeira temporada com a camisola azul e grená disputou 15 jogos e apontou seis golos, diante de CUF (dois), Vitória de Guimarães, Varzim (dois) e Belenenses, ajudando os seixalenses a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte atuou em atuou em 16 partidas e marcou um golo ao Sp. Braga, ainda assim insuficiente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão mudou-se para o Cova da Piedade, tendo ainda passado por Olhanense, Nazarenos e Gil Vicente antes de pendurar as botas.
 
 
 

5. Carvalho (33 jogos)

Vítor Carvalho
Avançado que teve passagens pelo Vialonga e pelo Olivais, notabilizou-se ao serviço do Seixal e pela apetência para marcar… ao Benfica.
Em 1962 ajudou os rapazes do Bravo a vencer a I Taça Ribeiro dos Reis, ao bater o Vila Real na final por 4-2, no Estádio do Restelo.
Na primeira época com a camisola azul e grená na I Divisão, em 1963-64, disputou 14 jogos e marcou dois golos, diante de Benfica e Barreirense, ajudando os seixalenses a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte melhorou os números, tendo registado 19 partidas e quatro golos, apontados frente a Varzim, Sp. Braga (dois) e Benfica, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão permaneceu no plantel, tendo participado na conquista do título da III Divisão Nacional em 1967-68.
Haveria de falecer em junho de 2016, aos 77 anos.
 
 

4. Cambalacho (41 jogos)

Cambalacho
Atacante formado no Seixal e com um longo trajeto no Bravo, ajudou o Seixal a vencer a I Taça Ribeiro dos Reis em 1962, ao bater o Vila Real na final por 4-2, no Estádio do Restelo.
Na primeira presença dos seixalenses na I Divisão, em 1963-64, disputou 21 jogos e marcou dois golos, diante de Belenenses e Vitória de Guimarães, ajudando a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte atuou em 20 encontros e faturou por seis vezes, frente a Lusitano Évora, Belenenses, Torreense, Académica e Benfica (dois), mas foi impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão permaneceu no plantel, tendo participado na conquista do título da III Divisão Nacional em 1967-68.
Depois de encerrar a carreira foi treinador nas camadas jovens do clube e dirigente, tendo fundado o departamento de futebol veterano do Seixal em 1976-77.
Paralelamente, fez dois mandatos como tesoureiro da Junta de Freguesia do Seixal e três na Assembleia de Freguesia do Seixal, um deles como 2.º secretário.
Em 2018 foi reconhecido com a atribuição da Medalha de Mérito Municipal.
 
 
 

3. Hermenegildo (42 jogos)

Hermenegildo
Defesa proveniente do Barreirense, clube pelo qual se estreou na I Divisão, foi um dos jogadores em destaque no Seixal que competiu no primeiro escalão.
Em 1963-64 disputou 21 jogos e marcou um golo ao Vitória de Setúbal, ajudando os rapazes do Bravo a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte voltou a atuar em 21 partidas, não conseguindo evitar a despromoção.
Após a descida de divisão permaneceu no plantel, tendo participado na conquista do título da III Divisão Nacional em 1967-68.
 
 


2. Caldeira (44 jogos)

Caldeira
Médio recrutado ao vizinho Amora no verão de 1963, saltou diretamente da III para a I Divisão, mas não sentiu dificuldades em impor-se como titular no Seixal.
Em 1963-64 participou em 24 jogos em 26 possíveis, ajudando os rapazes do Bravo a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte atuou em 20 partidas, mas foi impotente para evitar a despromoção.
 
 

1. Aniceto (46 jogos)

Aniceto
Defesa central que deu os primeiros passos no futebol ao serviço do Vitória de Setúbal, clube pelo qual se estreou na I Divisão, aventurou-se nas regiões Centro e Norte, ao serviço de Académico Viseu e Rio Ave, antes de rumar ao Bravo no verão de 1961.
Em 1962 ajudou o Seixal a vencer a I Taça Ribeiro dos Reis, ao bater o Vila Real na final por 4-2, no Estádio do Restelo.
Um ano depois contribuiu para a subida ao primeiro escalão, patamar competitivo em que foi totalista na prova em 1963-64: 26 jogos e 2340 minutos.
Na temporada seguinte ficou aquém desse registo, tendo atuado em 20 partidas e marcado um autogolo num jogo frente ao Leixões. E, ao contrário da época anterior, não conseguiu evitar a despromoção.
Após a descida de divisão permaneceu mais um ano no plantel, tendo depois rumado ao vizinho Amora.





   






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