quinta-feira, 10 de outubro de 2024

O benfiquista que agrediu Artur Jorge e virou “Coração de Leão”. Quem se lembra de Sá Pinto?

Sá Pinto somou 50 golos em 228 jogos ao serviço do Sporting
Avançado muito móvel, aguerrido e com qualidade técnica e capacidade para desempenhar várias funções no ataque, nasceu no Porto, jogou ténis federado e fez parte da formação no FC Porto, tendo passado para o Salgueiros no primeiro ano de juvenil.
 
Foi no emblema de Vidal Pinheiro que se estreou como futebolista sénior, tendo sido uma das revelações da I Divisão em 1992-93. O primeiro de seis golos que apontou nessa época foi o tento de honra do Salgueiros numa goleada sofrida às mãos do FC Porto nas Antas (1-4), a 20 de setembro de 1992, mas o mais importante aconteceu a 31 de janeiro de 1993, quando marcou o golo solitário do conjunto de Paranhos numa vitória sobre o Sporting em Alvalade (1-0). Pelo meio, tornou-se internacional sub-21 em outubro de 1992.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O especialista em livres que despontou no Vitória SC e foi campeão pelo Sporting. Quem se lembra de Quim Berto?

Quim Berto venceu um campeonato e uma Supertaça pelo Sporting
Defesa lateral de baixa estatura (1,68 m), exímio executante de livres, com capacidade ofensiva e uma polivalência que lhe permitia jogar tanto à direita como à esquerda, nasceu em Guimarães e fez toda a formação no Vitória Sport Clube, mas quando transitou de júnior para sénior teve de procurar a sorte noutras paragens.
 
Depois de duas boas épocas no Benfica Castelo Branco, recebeu o bilhete de volta ao Estádio Dom Afonso Henriques no verão de 1992, iniciando aí um bom trajeto de cinco temporadas como habitual titular dos vimaranenses. Nesse período amealhou 147 jogos e 10 golos ao serviço do emblema minhoto, ajudando o clube então presidido por Pimenta Machado a proezas como a eliminação da Real Sociedad na Taça UEFA em 1992-93 e do Parma na mesma competição em 1996-97 e a obtenção do quarto lugar no campeonato em 1994-95.

O marcador improvável numa goleada do Benfica em Alvalade. Quem se lembra de Sousa?

José Sousa disputou 45 jogos pelo Benfica e 78 pelo Belenenses
José Sousa apenas marcou seis golos em quase uma década e meia de carreira, mas um deles ajudou a decidir um Sporting-Benfica. A 21 de fevereiro de 1998, desmarcou-se pelo corredor direito e aproveitou um grande passe a rasgar de Brian Deane para se isolar e bater Tiago. Na altura, fez o 2-0 numa goleada por 4-1 das águias em Alvalade. É, ainda hoje, considerado um dos marcadores mais improváveis na história dos dérbis.
 
Curiosamente, até é sobrinho de um antigo jogador do Sporting (e do FC Porto), o antigo médio internacional português António Sousa. Nasceu e cresceu em São João da Madeira e, tal como o tio e o primo Ricardo, começou a jogar futebol na Sanjoanense, embora o seu sonho fosse ser economista.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Do bis de Lato ao “anda bater, tu bates bem!”. Recorde todos os jogos oficiais entre Portugal e Polónia

Paulo Futre diante da Polónia na fase de grupos do Mundial 1986
O histórico de confrontos oficiais entre Portugal e Polónia tem sido pautado pelo equilíbrio: quatro vitórias lusas, três triunfos polacos e quatro empates.
 
Se incluirmos também as partidas de caráter amigável, há mais uma vitória para a equipa das quinas (em setembro de 1981) e uma igualdade (em fevereiro de 2012).
 
O primeiro duelo (tanto em termos absolutos como a nível oficial) entre as duas seleções remonta a 16 de outubro de 1976, no âmbito da fase de qualificação para o Mundial 1978. O último foi em novembro de 2018, a contar para a fase de grupos da Liga das Nações.
 
Vale por isso a pena recordar os 11 jogos oficiais entre Portugal e Polónia.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Polónia

Fernando Couto em disputa de bola com polaco Olisadebe
O Mundial 2002 foi o meu primeiro. E logo um Mundial marcado pelo regresso de Portugal, que participava pela terceira vez, depois do 3.º lugar de 1966 e do insucesso de 1986. Com Luís Figo e Rui Costa em alta e jogadores como Vítor Baía, Fernando Couto, Rui Costa, João Vieira Pinto ou Pauleta em bom plano, havia quem se atrevesse a sonhar com o título.
 
Recordo-me vagamente de se ter considerado acessível o grupo da equipa das quinas, que tinha ainda Estados Unidos, Polónia e a coanfitriã Coreia do Sul. Lembro-me até de se ter falado que os polacos seriam o osso mais duro de roer, talvez pela experiência negativa de 1986, por se tratar de uma seleção europeia ou por contar, entre outros, com o guarda-redes do Liverpool, Jerzy Dudek.
 
A verdade é que essa previsão saiu ao contrário. Portugal perdeu com os Estados Unidos na estreia e com a Coreia do Sul a fechar a fase de grupos e, pelo meio, goleou a Polónia.

Neeskens, o outro grande Johan da laranja mecânica da década de 1970

Neeskens esteve nos Mundiais de 1974 e 1978 e no Euro 1976
O antigo médio Johan Neeskens, uma das grandes figuras do futebol neerlandês na década de 1970, morreu esta segunda-feira, aos 73 anos, informou a federação de futebol dos Países Baixos (KNVB).
 
"Com Johan Neeskens, o mundo do futebol neerlandês e internacional perdeu uma lenda", lê-se num comunicado da KNVB, relembrando Neeskens, que fez parte da equipa do Ajax que conquistou três Taças dos Campeões Europeus consecutivas.
 
O médio foi também crucial na seleção dos Países Baixos que brilhou nos Mundiais de 1974 e 1978, que tornou célebre o futebol total de Rinus Michel e que foi derrotada na final de ambos os torneios, pela Alemanha e pela Argentina, respetivamente.

O avançado cedido pelo Real Madrid que queria ser campeão pelo Vitória SC. Quem se lembra de Edwin Congo?

Congo apontou cinco golos em 12 jogos pelo Vitória de Guimarães
Imaginem se acontecesse hoje: um avançado internacional colombiano com mais de uma dezena de internacionalizações, na flor da idade (23, 24 anos) e dos quadros do Real Madrid ser emprestado ao Vitória de Guimarães. O hype teria de ser grande. E no verão de 2000 também o foi.
 
Após ter despontado no campeonato do seu país ao serviço do Once Caldas, Edwin Congo foi contratado por 4,8 milhões de euros – um valor que aos dias de hoje talvez correspondesse a duas ou três vezes mais – pelo Real Madrid em julho de 1999, depois de ter bons desempenhos na Copa América desse ano.

PPV Review - WWE Bad Blood 2024

 
Data: 5 de outubro de 2024
Arena: State Farm Arena
Localidade: Atlanta, Georgia
 

O belga que desiludiu em Guimarães mas levou o Marselha à glória. Quem se lembra de Raymond Goethals?

Raymond Goethals orientou o Vitória de Guimarães em 1984-85
Treinador de renome internacional, viveu o ponto alto da carreira em 1992-93, quando levou o Marselha à conquista da Liga dos Campeões, dois anos depois de ter sido derrotado na final da prova pelo Estrela Vermelha de Belgrado. Esse feito ficou ensombrado pelo escândalo de corrupção que assolou o clube do sul de França, mas não retira mérito ao que Raymond Goethals e seus homens alcançaram dentro de campo.
 
Era conhecido no mundo do futebol como "le Sorcier" (o Mago), "Raymond-la-science" ou "le magicien" (o Mágico), guiou a seleção belga ao Mundial 1970 e ao Euro 1972 e conquistou troféus importantes durante a sua primeira passagem pelo Anderlecht, como a Taça das Taças em 1977-78 e a Supertaça Europeia em 1976 e 1978, tendo ainda sido finalista vencido da Taça das Taças em 1976-77.

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Um jogador como Haaland não pode vencer a Bola de Ouro

Haaland leva 101 golos em 107 jogos pelo Manchester City
A crítica não é fácil de fazer. Afinal, estamos a falar de um jogador que esta época leva onze golos em nove jogos a competir na melhor liga do mundo e na Liga dos Campeões e que nas últimas temporadas tem apresentado uma média a roçar um golo por jogo. Mas cá vai disto.
 
Os golos de Erling Haaland teimam em aparecer nos resumos. É raro o jogo do Manchester City em que tal não acontece. Sejam uma finalização gélida, um golo de cabeça ou um gesto técnico que exige grande capacidade atlética. O problema é o que não aparece nos resumos.

A filial nº 1 do Atlético fundada em Boa Hora. Eis o Arrentela

Arrentela foi fundado a 4 de outubro de 1925
A ideia nasceu quando uns jovens arrentelenses organizaram em Almada um torneio de futebol, cuja receita reverteu a favor da Filarmónica, que naquela altura era a única coletividade em Arrentela, no concelho do Seixal.
 
Como recompensa ao gesto do grupo de jovens, a Filarmónica cedeu-lhes uma dependência na sua sede. O grupo organizou-se para formar um novo clube, tendo levado a cabo a primeira Assembleia Geral em maio de 1925, presidida por Mário Ramalhete, que viria a ser eleito para a primeira direção do então denominado Arrentela Foot-Ball Clube. Do corpo diretivo também constavam os nomes de Francisco Neves, José de Matos Figueiredo e João Rego, assim como do capitão geral Joaquim Barreto Couceiro, que foi convidado a elaborar os estatutos.

O defesa brasileiro que ganhou uma Taça pelo Beira-Mar e outra pelo Benfica. Quem se lembra de Cristiano?

Cristiano disputou 165 jogos pelo Beira-Mar e 31 pelo Benfica
Jogador com boa envergadura física (1,85 m), capaz de atuar no centro e no lado esquerdo da defesa e com qualidade na execução de livres diretos, reforçou o Beira-Mar no verão de 1998, proveniente do Grêmio de Porto Alegre. Pelo histórico emblema brasileiro havia conquistado uma Taça do Brasil (1997) e jogado ao lado de craques como Chiqui Arce, Roger Machado, Dinho, Emerson e Mário Jardel.
 
Em Aveiro depressa ganhou a confiança do treinador António Sousa. Atuou em 16 encontros na época de estreia, todos como titular. Esteve no banco no triunfo dos aurinegros sobre o Campomaiorense na final da Taça de Portugal, mas contribuiu para a caminhada até ao Jamor, tendo apontado um dos golos na vitória sobre a União de Leiria nos oitavos de final. Porém, essa temporada foi agridoce, uma vez que os aveirenses foram despromovidos à II Liga.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

O marroquino formado no Ajax de que Quinito não abdicava. Quem se lembra de Aziz?

Aziz jogou por Sp. Espinho e Vitória de Setúbal na I Divisão
Médio ofensivo marroquino nascido em Casablanca, mas radicado nos Países Baixos desde tenra idade, jogou nas camadas jovens do Ajax ao lado de Marco van Basten, John van’t Schip ou Stanley Menzo, mas não ficou no emblema de Amesterdão quando transitou para sénior e foi obrigado a procurar a sorte noutras paragens.
 
O clube que o recebeu foi o Zwolle, que em 1984-85 fez de Aziz Doufikar o primeiro marroquino a jogar futebol profissional nos Países Baixos.
 
No verão de 1987 rumou ao futebol português para reforçar o Sp. Espinho, então orientado por Quinito, tendo contribuído para um honroso 8.º lugar na I Divisão em 1987-88. Na época seguinte não evitou a despromoção ao segundo escalão, mas deu nas vistas com nove golos entre campeonato e Taça de Portugal.

O defesa que era pau para toda a obra no Benfica. Quem se lembra de Ricardo Rocha?

Ricardo Rocha disputou 163 jogos pelo Benfica entre 2002 e 2007
Foi no centro da defesa, ao lado de Luisão, que se sagrou campeão nacional em 2004-05. Foi à direita que, por exemplo, anulou Ronaldinho no Estádio da Luz nos quartos de final da Liga dos Campeões em março de 2006. E foi maioritariamente à esquerda que jogou durante grande parte da passagem de Jose Antonio Camacho pelo comando técnico do Benfica, quando ainda não havia Fyssas.
 
Talvez hoje o recordemos como um defesa central, mas a verdade é que Ricardo Rocha foi um pau para toda a obra no eixo defensivo durante os quatro anos e meio que passou de águia ao peito. Por um lado, foi essa polivalência e disponibilidade que lhe permitiram, nesta ou naquela posição, amealhar uns muito respeitáveis 163 jogos pelo Benfica. Por outro, a não fixação na sua posição natural, de central, poderá ter-lhe custado caro em termos de seleção nacional. Afinal, não foi além de seis internacionalizações entre 2002 e 2006, pouco para alguém que era titular de um dos três crónicos candidatos ao título e que vestiu as camisolas de Tottenham e Portsmouth na Premier League.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre FC Porto e Manchester United

Nuno Valente em disputa de bola com Cristiano Ronaldo
Ainda não era nascido quando FC Porto e Manchester United se defrontaram na 2.ª eliminatória da Taça das Taças em 1977-78 e ainda não ligava a futebol aquando do duplo confronto entre as duas equipas nos quartos de final da Liga dos Campeões em 1996-97. Mas lembro-me bem dos dois jogos entre dragões e red devils nos oitavos de final da Champions em 2003-04. Ainda assim, é uma memória antiga o suficiente para remontar aos tempos em que em Portugal o clube inglês era simplesmente chamado de Manchester – ignorando a existência de um emblema, na altura de muito menor importância, na mesma cidade.
 
Embora o nome Manchester United impusesse sempre algum respeito, lembro-me de, na altura, não considerar a eliminatória uma missão impossível para o conjunto então orientado por José Mourinho.
 
Em primeiro lugar, porque esse United estava uns furos abaixo não só dos concorrentes diretos em Inglaterra, Arsenal e Chelsea, como das equipas de topo da Europa, nomeadamente Real Madrid e AC Milan. Era um United que tinha Tim Howard, Phil Neville, Wes Brown, Nicky Butt, Quinton Fortune, Louis Saha, John O’Shea, um Roy Keane a dar as últimas e um Cristiano Ronaldo que ainda era uma figura secundária na equipa.
 
Depois, o FC Porto de Mourinho tinha uma aura especial. Era uma equipa destemida, implacável com os rivais internos e que no ano anterior havia mostrado capacidade para vencer nos terrenos de Marselha ou Panathinaikos ou de golear a Lazio em casa.

O árbitro que “impunha respeito”. Quem se lembra de Veiga Trigo?

Veiga Trigo apitou na I Divisão entre 1978-79 e 1995-96
O antigo árbitro internacional José Veiga Trigo, que terminou a carreira na época de 1995-96, morreu esta terça-feira aos 73 anos.
 
Veiga Trigo chegou em 1978-79 à I Divisão, patamar em que somou 153 jogos, depois de ter passado uma época na III Divisão e outra no segundo escalão, vindo dos distritais da AF Beja, tendo chegado a árbitro internacional. Foi igualmente fiscal de linha de Carlos Valente, Alder Dante e Vítor Correia.
 
O juiz bejense apitou ainda três jogos da Supertaça Cândido de Oliveira, assim como as finais da Taça de Portugal de 1991-92 e 1992-93, vencidas por Boavista e Benfica, respetivamente.
 

O mexicano que desiludiu e se sentiu chantageado no Benfica. Quem se lembra de Kikin Fonseca?

Kikin Fonseca marcou três golos em 13 jogos pelo Benfica
Avançado com créditos firmados no campeonato mexicano e ao serviço da seleção tricolor, pela qual tinha apontado 20 golos em 33 internacionalizações, reforçou o Benfica no verão de 2006, por uma verba a rondar os 3,5 milhões de euros, após ter marcado a Portugal num dos quatro jogos que disputou no Mundial da Alemanha e um ano depois de ter dado nas vistas na Taça das Confederações – faturou diante de Japão e Alemanha.
 
Quando o Benfica está prestes a reforçar-se com um jogador, o alarido é sempre grande e o assunto rende dias e dias nos jornais. E com Kikin Fonseca, que na altura alinhava no Cruz Azul, não foi diferente. Anda por cima, tinha um currículo, um registo de golos bem interessantes e ainda era relativamente jovem (26 anos). O hype era enorme.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e Atlético Madrid

Simão domina a bola entre Di María e Nuno Gomes
Os primeiros jogos oficiais entre Benfica e Atlético Madrid aconteceram na fase de grupos da Liga dos Campeões em 2015-16, mas antes disso as duas equipas defrontaram-se algumas vezes em particulares de pré-época.
 
Ainda não era nascido aquando dos duelos para o Torneio Internacional de Lisboa em 1984 ou para a Troféu Cidade de Vigo em 1989, mas lembro-me de águias e colchoneros terem medido forças no jogo de apresentação dos encarnados aos sócios antes da temporada 2009-10.
 
Na altura, com Jorge Jesus recém-chegado ao comando técnico, o Benfica estava imparável, tendo já derrotado a Shakhtar Donetsk, Athletic Bilbao e Olhanense em jogos particulares. Depois disso também venceram o Torneio de Amesterdão, com vitórias sobre Sunderland e Ajax, e a Eusébio Cup, com um triunfo sobre o AC Milan no desempate por penáltis. Mas esse encontro de apresentação aos sócios diante do Atlético Madrid serviu também para esfriar um pouco a euforia.

O mundialista pela Holanda que chegou tarde ao Benfica. Quem se lembra de Gaston Taument?

Taument disputou 20 jogos e marcou um golo pelo Benfica em 1997-98
Era um daqueles reforços que pareciam infalíveis: 15 vezes internacional A pela Holanda, participações no Mundial 1994 e no Euro 1996 no currículo, 14 golos em 40 jogos pelo Feyenoord na época anterior sem se tratar de um ponta de lança, apenas 26 anos e contratado a custo zero.
 
Mas Gaston Taument desiludiu no Benfica. Quem o viu jogar de águia ao peito reconheceu-lhe qualidade técnica e velocidade, mas a verdade é que chegou a Lisboa com problemas físicos que anteciparam, ainda bem antes dos 30 anos, o início da curva descendente da carreira.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Recorde os 8 jogos das equipas portuguesas no Philips Stadion

Philips Stadion foi inaugurado em dezembro de 1910
Palco da final da Taça UEFA em 2006 e de três jogos do Euro 2000, incluindo o Portugal-Inglaterra de boa memória, o Philips Stadion foi construído há mais de um século, tem atualmente uma capacidade de pouco mais de 35 mil espetadores e é a casa do PSV.
 
Inaugurado a 12 de dezembro de 1910 e localizado em Eindhoven, é o terceiro maior estádio nos Países Baixos e tem como assistência recorde as 35 292 pessoas que assistiram ao PSV-Manchester United a 12 de setembro de 2015.
 
Ao longo de quase cinco décadas, o Philips Stadion já recebeu por oito vezes visitas de equipas portuguesas em jogos oficiais, que se traduziram em três vitórias do PSV, quatro empates e um triunfo luso.
 
Vale por isso a pena recordar os nove jogos de equipas portuguesas no Philips Stadion.

A promessa do Sporting que abateu o leão na despedida do Alentejo da I Liga. Quem se lembra de Poejo?

Poejo foi 54 vezes internacional jovem por Portugal
Em tempos, uma das maiores promessas do futebol português. Não foi à toa que somou 54 internacionalizações pelas seleções jovens ou que participou nos Europeus de sub-16 em 1990 e de sub-18 em 1992 ou no Mundial de sub-20 em 1993.
 
Poejo era um médio bastante promissor, que chegou aos infantis do Sporting em 1984, oriundo do CAC da Pontinha, tendo saboreado a conquista do título nacional de juniores ao lado de Nuno Valente, Andrade ou Hugo Porfírio no último ano de formação, em 1991-92.
 
Na época seguinte, acabadinho de se sagrar vice-campeão europeu de sub-18, foi integrado no plantel principal dos leões, mas o melhor que conseguiu foi sentar-se no banco ao lado do treinador Bobby Robson no derradeiro jogo da temporada, uma receção ao Paços de Ferreira.

O “pé de chumbo” que não se estreou no Sporting mas fez 53 jogos pelo Benfica. Quem se lembra de Andrade?

Andrade esteve vinculado ao Benfica entre 1998 e 2003
Dizer que um jogador é esforçado soa mais a critica do que a elogio, mas no caso de Luís Filipe Andrade de Oliveira, mais conhecido por Andrade, não há volta a dar. Era forte na marcação, raçudo, agressivo e polivalente, mas também muito limitado tecnicamente.
 
Começou a jogar futebol nas escolinhas do Domingos Sávio, um clube da freguesia de Campo de Ourique, e de lá deu o salto para o Sporting em 1985. Um dos seus primeiros treinadores em Alvalade, a antiga glória leonina Osvaldo Silva, batizou-o de imediato: “Olha, ficas Andrade. Ficas conhecido por Andrade. Andrade não, pé de chumbo.”

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

O “meio Eusébio, meio Pelé” do Sporting. Quem se lembra de Careca?

Careca esteve no Sporting entre 1990 e 1992
Médio ofensivo/avançado brasileiro, despontou no Cruzeiro e afirmou-se no clube de Belo Horizonte ainda em tenra idade, ajudando a raposa a ganhar dois campeonatos mineiros (1987 e 1990). Em 1987 venceu também os Jogos Pan-Americanos, e no ano seguinte vestiu a camisola 10 da seleção olímpica canarinha que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Seul e somou as primeiras de seis internacionalizações pelo escrete.
 
No verão de 1990 foi contratado pelo Sporting. E o presidente Sousa Cintra, que tinha ido ao Brasil com o objetivo de recrutar um número 10 digno de seleção brasileira, não fez a coisa por menos quando apresentou o reforço: “Temos aqui Careca, que é meio Eusébio, meio Pelé.”
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