segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

“Prognósticos só no fim no jogo” e não só. As melhores pérolas de João Pinto

João Pinto vestiu a camisola do FC Porto entre 1981 e 1997
Eterno lateral direito do FC Porto, que serviu os azuis e brancos em quase 600 encontros ao longo de 16 anos, João Pinto foi também o autor de algumas das frases mais engraçadas do futebol português, incluindo uma mítica que virou ditado popular: “Prognósticos só no fim do jogo”.
 
Mas há mais, algumas das quais cheias de figuras de estilo. Num clássico entre FC Porto e Benfica, numa altura em que era adjunto de Jesualdo Ferreira na equipa principal dos dragões, saiu em defesa do chefe de equipa, que tinha desentendido com Nuno Gomes, tendo atacado o nº 21 dos encarnados com uma antítese: “Falas muito, mas jogas pouco.”

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

O Bola de Ouro francês que teve de ir para a Bélgica para dar nas vistas. Quem se lembra de Jean-Pierre Papin?

Jean-Pierre Papin ganhou a Bola de Ouro de 1991
Jean-Pierre Papin ganhou uma Bola de Ouro (1991), foi eleito por duas vezes o melhor futebolista francês do ano (1989 e 1991), está entre os 100 melhores jogadores do primeiro centenário da FIFA e sagrou-se melhor marcador do campeonato gaulês em cinco épocas consecutivas (1987-88 a 1991-92) e goleador-mor da Taça dos Campeões Europeus em três temporadas seguidas (1989-90 e 1991-92). Mas os clubes franceses não foram lestos em compreender o talento deste avançado oportunista e com faro para o golo.
 
Depois de ter despontado no Valenciennes, teve de se exilar na Bélgica no verão de 1985 para dar nas vistas. Na única temporada que passou ao serviço do Club Brugge, apontou 33 golos em 45 jogos e venceu a Taça da Bélgica, o que lhe valeu não só a estreia na seleção francesa como a convocatória para o Mundial 1986, no qual França obteve um honroso 3.º lugar. Apesar dessa curta passagem, foi eleito pelos adeptos o melhor futebolista estrangeiro de sempre do clube belga em 2008.

Hoje faz anos o homem que nos deu um desgosto do tamanho da Europa. Quem se lembra de Charisteas?

Charisteas marcou a Espanha, França e Portugal no Euro 2004
O Éder grego antes de haver um Éder português. O homem que não disse “É feriado hoje, ******”, mas que nos meteu a todos com uma azia do c******. Angelos Charisteas deu o improvável título europeu à Grécia em 2004, em Portugal, mas não se limitou a marcar o golo decisivo na final. Não, também marcou no empate com Espanha na fase de grupos (1-1), no Bessa, e apontou o golo solitário que eliminou a França em Alvalade nos quartos de final (1-0).
 
Mas desengane-se que este possante avançado helénico (1,91 m) estava a viver um grande momento de forma antes de aterrar em solo luso. Havia sido campeão da Alemanha ao serviço do Werder Bremen, é verdade, mas não tinha ido além de quatro golos em 24 jogos na Bundesliga, sendo que só havia sido titular em sete encontros. Não era caso único entre os homens de Otto Rehhagel: também Traianos Dellas (AS Roma) e Georgios Karagounis (Inter de Milão), entre outros, vinham de épocas pobres em termos de minutos de jogo.

A minha primeira memória de… um jogo entre AC Milan e Nápoles

 

A minha primeira memória de… um jogo entre Estrela da Amadora e Portimonense

Portimonense e Estrela defrontaram-se na 34.ª jornada da II Liga em 2003
Uma memória que me faz recuar à infância, a um tempo em que um único canal da Sport TV se tinha que desdobrar entre as principais ligas europeias de futebol e várias modalidades e no qual a rádio tinha um papel bem mais importante do que tem hoje na cobertura das tardes desportivas.
 
Lembro-me de acompanhar através rádio a última jornada da II Liga de 2002-03, para a qual Rio Ave e Alverca entraram já promovidos, mas com o título de campeão por atribuir. Por outro lado, faltava apurar a terceira equipa a subir ao primeiro escalão: Naval (54 pontos), Estrela da Amadora (54) ou Portimonense (51).
 
O conjunto da Figueira da Foz, que nessa temporada havia eliminado o Sporting à Taça de Portugal e chegado às meias-finais da prova rainha, tinha vantagem no confronto direto sobre os amadorenses, que assim entraram na derradeira ronda na quarta posição.
 
E quais eram os jogos decisivos dessa última jornada? Rio Ave – Naval e PortimonenseEstrela da Amadora. Dois encontros de aposta tripla.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Morreu João Oliveira Pinto, campeão do Mundo sub-20 em 1991. Quem se lembra dele?

João Oliveira Pinto morreu aos 52 anos
Morreu esta quinta-feira, aos 52 anos, o antigo futebolista João Oliveira Pinto, vítima de doença prolongada.
 
O antigo médio ofensivo, um dos campeões do Mundo de sub-20 em Lisboa, em 1991, foi formado no Sporting, passou por vários clubes e foi também vice-campeão europeu de sub-21 em 1994.
 
Nascido na capital portuguesa, atuou em três partidas nesse Mundial de juniores, uma delas como titular, inscrevendo o seu nome na história do desporto nacional na turma orientada por Carlos Queiroz.
 
Fez parte dessa geração que marcou o futebol português e jogou em vários clubes, depois de não conseguir singrar nos leões. Passou por Vitória de Guimarães, Estoril Praia, Gil Vicente, Sporting de Braga, Farense, Marítimo e Académica, além de outros emblemas como o Atlético, o Imortal, o Amora, o Sesimbra e o Alfarim.

Quem se lembra de quando Coroado alegou insultos para expulsar Caniggia, o dérbi foi repetido e a repetição anulada?

Coroado mostrou amarelo e vermelho de seguida a Caniggia 
Jorge Coroado era um árbitro fora da caixa: excêntrico, polémico e mostrava cartões com relativa facilidade. Autointitulava-se o Bogart da arbitragem, em alusão àquela que é considerada a maior estrela masculina de sempre do cinema norte-americano.
 
A 30 de abril de 1995, foi escolhido para apitar um dérbi entre Benfica e Sporting no antigo Estádio da Luz, um jogo no qual já pouco havia em disputa, pois o FC Porto estava confortável na liderança do campeonato.
 
Numa altura em que os leões venciam por 2-1 – marcaram os búlgaros Balakov (9’) e Iordanov (11’) para os verde e brancos e Dimas (22’) para os encarnados –, o benfiquista Caniggia envolveu-se numa discussão com Ricardo Sá Pinto e depois com o árbitro da partida. Coroado respondeu com um cartão amarelo para ambos, seguido de um vermelho para o atacante argentino.

PPV Review - WWE NXT Vengeance Day 2024


Data: 4 de fevereiro de 2024
Arena: F&M Bank Arena
Localidade: Clarksville, Tennessee
 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

“Agora parti aqui o vidro do meu carro. É pá, que grande porra”. Quem se lembra deste momento de Sousa Cintra?

Sousa Cintra foi presidente do Sporting entre 1989 e 1995
Empresário algarvio bem-sucedido, Sousa Cintra tornou-se uma das personagens mais excêntricas e divertidas do futebol português quando passou pela presidência do Sporting, entre 1989 e 1995.
 
No verão de 1991, ia ao volante do seu automóvel enquanto dava uma entrevista telefónica à TSF sobre as iminentes transferências de Oceano e Carlos Xavier para a Real Sociedad. Mas, a meio da conversa, o tema dominante passou a ser outro, uma infelicidade do então líder leonino: “Que caraças! Agora parti aqui o vidro do meu carro. É pá, que grande porra. Estava a beber uma água… É preciso ser estúpido, pá. Uma daquelas águas de deitar fora, então não é que eu acabei a garrafa de água, ia a falar consigo ao telefone, pá, então não é que eu…? Inacreditável. Como é que é possível eu fazer uma coisa destas? Pensei que tinha o vidro aberto… Não me magoei, mas parti o vidro do meu lado, pá. Como é possível uma coisa destas? A janela estava fechada e o vidro foi à vida.”

Foi descoberto por Manuel Fernandes e ganhou tudo com Mourinho, mas viveu a melhor fase com Octávio. Quem se lembra de Clayton?

Clayton notabilizou-se no Santa Clara e no FC Porto
O Santa Clara-FC Porto desta quarta-feira (16:00) é o momento ideal para recordar o primeiro jogador a dar o salto dos açorianos para os dragões. Bem antes de Fernando Andrade, Zaidu e Fábio Cardoso houve Clayton, um extremo brasileiro canhoto que se iniciou no clube do coração, o Atlético Mineiro, e que jogava no modesto América Natal quando foi descoberto por Manuel Fernandes, que na altura orientava os insulares.
 
“Estava a jogar um dérbi com o ABC e ganhámos 3-1, num jogo em que marquei dois golos e fiz uma assistência. Manuel Fernandes, que treinava o Santa Clara, estava na bancada a observar dois jogadores da equipa adversária. No dia seguinte, um empresário ligou-me para me levar para Portugal. Assinei um contrato de seis temporadas com o Santa Clara no dia em que fiz 24 anos”, recordou ao Diário de Notícias em março de 2018, referindo-se a um vínculo rubricado a 19 de julho de 1999.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

A outra cabeçada de Zidane, que lhe valeu a 10.ª de 14 expulsões na carreira

Zidane atingiu Kientz com uma cabeçada no rosto
Zinédine Zidane é visto como uma personalidade correta, com uma vida pessoal recatada, sem afirmações polémicas e que chega até a personificar o conceito de anti vedeta.  Essa imagem ficou algo manchada após a cabeçada que deu Materazzi na final do Mundial 2006. Mas essa não foi a primeira vez que o mago francês utilizou a cabeça para agredir um adversário.
 
A 24 de outubro de 2000, num Juventus-Hamburgo a contar para a quinta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, a vecchia signora de Zidane perdia por 0-1 em Turim, ao minuto 29, quando o internacional gaulês e Jochen Kientz se envolveram numa disputa acesa de bola, à qual se seguiu uma azeda troca de palavras e… uma cabeçada do então número 21 da Juve no adversário.

Morreu o antigo guarda-redes Miguel Ángel. Quem se lembra dele?

Miguel Ángel
Morreu esta terça-feira, aos 76 anos, o antigo guarda-redes internacional espanhol Miguel Ángel, que cumpriu quase toda a carreira no Real Madrid, vítima de esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Os merengues recordam o antigo atleta como uma "lenda do Real Madrid e do futebol espanhol".

O antigo guarda-redes, internacional em 18 ocasiões, com presença nos Mundiais de 1978 e 1982 e que vestiu a camisola do Real Madrid durante 18 épocas, entre 1968 e 1986, conquistou oito campeonatos, duas Taças UEFA, cinco Taças do Rei e uma Taça da Liga.

Após pendurar as luvas serviu os blancos enquanto delegado na equipa principal, treinador de guarda-redes e diretor da antiga Cidade Desportiva Real Madrid.

A minha primeira memória de… um jogo entre Sporting e União de Leiria

Pedro Barbosa apontou dois golaços frente à União em 2000
Falar da minha primeira memória entre Sporting e União de Leiria leva-me de volta à infância e aos braços de quem já não está entre nós. Recordo-me perfeitamente de não ter assistido ao jogo em causa, mas de ter acompanhado o resumo alargado na RTP, na casa dos meus avós (entretanto já falecidos) numa aldeia do Baixo Alentejo. Estávamos a 3 de novembro de 2000, uma sexta-feira fria de outono.
 
Na altura era adepto de futebol há pouco tempo, mas devorava tudo o que podia relacionado com o desporto-rei, sobretudo com o Sporting, até porque aquele fim de jejum de 18 anos sem títulos nacionais foi o clique que eu e os meus colegas de turma precisavam para que o futebol se tornasse no tempo dominante na sala e no recreio.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

O Touro do Bósforo que marcou o golo mais rápido em Mundiais e que fugiu da Turquia para não ser preso. Quem se lembra de Hakan Sukur?

Hakan Sukur é o melhor marcador de sempre da Turquia
10.8 segundos. Foi este o tempo que Hakan Sukur precisou, desde o apito inicial do árbitro, para inaugurar o marcador no jogo entre a Turquia e a Coreia do Sul no qual estava em jogo a atribuição do 3.º lugar do Mundial 2002. Foi o golo mais rápido de sempre em Campeonatos do Mundo.
 
Mas este avançado, que ficou conhecido no futebol turco como o Touro do Bósforo e o Rei do Golo, foi muito mais que um protagonista ocasional de um recorde importante. Foi também um goleador que, mesmo não tendo muito sucesso fora do seu país, ajudou a abrir as portas dos principais campeonatos europeus aos seus compatriotas, tendo representado Torino, Inter e Parma em Itália e Blackburn em Inglaterra.
 
No entanto, foi ao serviço do Galatasaray e da seleção turca que atingiu o estatuto de lenda. É o melhor marcador de sempre (51 golos) e o segundo mais internacional de sempre (112 jogos) da Turquia, tendo feito parte da equipa que conseguiu a histórica medalha de bronze no Mundial 2002; assim como o segundo jogador com mais jogos (536) e também o segundo com mais golos (289) da história do emblema de Istambul, ajudando-o a tornar-se o primeiro clube turco a ganhar um troféu europeu, a Taça UEFA em 1999-00.

Quando a Roménia eliminou a Argentina e ficou a onze metros das meias-finais do Mundial

Roménia atingiu os quartos nos Estados Unidos em 1994
A Roménia mostrou ao que ia ainda na segunda metade dos anos 1980, quando o Steaua Bucareste se sagrou campeão europeu em 1985-86 e foi vice-campeão continental em 1988-89. No entanto, foi necessário esperar até 1994 para ver repercussões desse período áureo ao nível da seleção nacional.
 
É verdade que os tricolores já tinham atingido os oitavos de final no Itália 1990, mas foi nos Estados Unidos, quatro anos depois, que foram mais longe. Chegaram aos quartos e estiveram a um pequeno passo (de onze metros) das meias-finais.
 
Era a seleção capitaneada e liderada futebolisticamente por Gheorghe Hagi, que na altura até competia na Série B italiana, ao serviço do Brescia. Depois havia um conjunto de jogadores a atuar em alguns dos principais campeonatos europeus, como o defesa Dan Petrescu (Génova), os médios Gheorghe Popescu (PSV) e Ioan Lupescu (Bayer Leverkusen) e o avançado Florin Răducioiu (AC Milan). Também havia Nică Panduru, médio ofensivo que estava no Steaua e viria a representar Benfica, FC Porto e Salgueiros.

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Juskowiak e “a vantagem de ter duas pernas”. Quem se lembra do antigo avançado do Sporting?

Juskowiak somou 31 golos em 87 jogos pelo Sporting
“Juskowiak... a vantagem de ter duas pernas!”. A frase ficou como uma das pérolas do jornalista Gabriel Alves, mas ilustra bem o que era o antigo avançado do Sporting, um atacante com facilidade de remate com os dois pés e que ficou conhecido pelos golos bonitos que apontava.
 
Contratado em meados de 1992 ao Lech Poznan por indicação de Bobby Robson, com o qual tinha treinado à experiência no PSV, aguçou as expetativas dos sportinguistas nos Jogos Olímpicos desse ano, em Barcelona, com sete remates certeiros em seis jogos ao serviço da seleção polaca, finalista vencida desse torneio, numa altura em que ainda não se tinha estreado oficialmente de leão ao peito.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Os 10 melhores combates de Ilja Dragunov na WWE

Ilja Dragunov é o atual campeão do NXT
Nasceu em Moscovo, emigrou para Berlim com a mãe quando tinha apenas cinco anos e trabalhou numa pizzaria e numa bomba de gasolina antes de se aventurar no wrestling. Hoje é campeão do NXT e protagonista de alguns dos melhores combates que se vão vendo na WWE.
 
Nascido a 10 de outubro de 1992 na capital russa, Ilya Rukober (nome verdadeiro) começou a treinar na German Wrestling Federation (GWF) às ordens de Axel Tischer (conhecido na WWE como Alexander Wolfe) e Rick Baxxter, tendo debutado nos ringues a 21 de abril de 2012, quando tinha apenas 19 anos.
 
Depois de passagens pela alemã Westside Xtreme Wrestling (wXw) e pela britânica Progress Wrestling, assinou pela WWE em fevereiro de 2019, tendo feito a estreia no NXT UK em abril desse ano, dando o pontapé de saída a cinco anos recheados de títulos e grandes combates.
 
Daí para cá, conquistou já o NXT United Kingdom Championship (uma vez) e o NXT Championship (uma vez, atual campeão).
 
Vale por isso a pena recordar os dez melhores combates de Ilja Dragunov na WWE, por ordem cronológica.

Do hóquei no gelo a Robocop do futebol português. Quem se lembra de Fernando Aguiar?

Fernando Aguiar somou 45 jogos e três golos pelo Benfica
Nasceu em Chaves, emigrou para o Toronto com apenas dois anos e chegou a jogar hóquei no gelo, mas foi o futebol que fez dele um jogador internacional (canadiano) e que o fez regressar a Portugal.
 
Fernando Aguiar era um desconhecido que jogava no Toronto Wizard, na Canadian Soccer League e na American Professional Soccer League, quando, em 1994, teve a hipótese de ir à experiência para o Marítimo através de… Joe Berardo. “Não sei se tinha negócios também em Toronto. O meu pai tem um amigo que o conhece, esse amigo falou com ele, acho que ele tinha ligações ao Marítimo na altura, e disse: ‘Diz ao Carlos para levar o filho dele à Madeira à experiência, a ver se ele fica’. E foi assim que surgiu a minha primeira experiência em Portugal”, recordou à Tribuna Expresso em outubro de 2019, contando ainda que, antes de assinar contrato com os insulares, voltou para Toronto por não querer sair de lá e chegou a estar à experiência no Belenenses.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Os 10 melhores combates de Drew McIntyre na WWE

Drew McIntyre regressou à WWE em abril de 2017
O primeiro e por enquanto único britânico a conquistar um título mundial na WWE, Drew McIntyre foi apelidado de “The Chosen One” [“o escolhido”] e “futuro campeão mundial” em setembro de 2009, mas teve de passar pelas ruas da amargura, incluindo um despedimento, até finalmente cumprir todas as expetativas em 2020.
 
Nascido a 6 de junho de 1985 em Ayr, na Escócia, Andrew McLean Galloway IV de seu nome verdadeiro jogou futebol antes de começar a treinar wrestling aos 15 anos. Paralelamente, enquanto fazia o seu percurso em promotoras britânicas e irlandesas, tirou um mestrado em criminologia na Universidade Caledónia de Glasgow.
 
Em meados de 2007 assinou pela WWE, tendo feito a estreia no main roster a 12 de outubro desse ano, ao lado do britânico Dave Taylor. Porém, passou pelos territórios de desenvolvimento Ohio Valley Wrestling (OVW) e Florida Championship Wrestling (FCW) antes de regressar ao main roster, desta feita a solo, em agosto de 2009.
 
Desde essa altura até junho de 2014, quando foi despedido, conquistou o Intercontinental Championship e o WWE Tag Team Championship ao lado de Cody Rhodes, mas acabou por perder gás, tendo inclusivamente integrado a stable cómica 3MB juntamente com Heath Slater e Jinder Mahal, que somava derrotas atrás de derrotas.
 
Depois de passagens por várias promotoras, incluindo a TNA, antes de regressar à WWE em abril de 2017 pela porta do NXT. Daí para cá conquistou o NXT Championship (uma vez), o Raw Tag Team Championship (uma, ao lado de Dolph Ziggler) e o WWE Championship (duas), tendo ainda vencido o Royal Rumble match em 2020.
 
Vale por isso a pena recordar os dez melhores combates de Drew McIntyre na WWE, por ordem cronológica.

Ion Timofte, o romeno que conquistou a Invicta. Quem se lembra dele?

Timofte brilhou com a camisola do Boavista entre 1994 e 2000
Talentoso médio ofensivo esquerdino com elevada qualidade de passe e com faro para o golo, Ion Timofte foi figura de proa no campeonato português durante a década de 1990, tendo brilhado e conquistado títulos com as camisolas dos dois grandes da Invicta, FC Porto e Boavista.
 
Às Antas chegou no verão de 1991, por empréstimo do Poli Timisoara, poucos meses após ter somado as primeiras de apenas dez internacionalizações pela seleção da Roménia. “No FC Porto joguei sempre emprestado pelo Poli Timisoara. Eu não era muito conhecido, o FC Porto não quis arriscar um investimento definitivo”, recordou ao Maisfutebol em junho de 2018.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

O alinhamento cósmico que falta a um Sp. Braga com tiques de campeão

Sp. Braga conquistou a Taça da Liga no sábado
Foi nas épocas 2009-10 e 2010-11 que o Sp. Braga teve os seus momentos de maior notoriedade nacional e internacional, tendo sido vice-campeão e lutado pelo título até à última jornada na primeira e finalista da Liga Europa na segunda, com Domingos Paciência ao leme. Daí para cá, o melhor que os arsenalistas conseguiram no campeonato foi três terceiros lugares (2011-12, 2019-20 e 2022-23) e nas provas europeias mais duas presenças na fase de grupos da Liga dos Campeões (2012-13 e 2023-24) e duas caminhadas até aos quartos de final da Liga Europa (2015-16 e 2021-22).
 
No entanto, o projeto braguista está mais consolidado do que nunca, com academia, uma formação que tem dado muitos jogadores não só à equipa principal como às seleções nacionais e capacidade financeira e força negocial para reter os principais talentos, vender caro e comprar também mais caro. Este já não é o Sp. Braga que, a lutar pelo título, vendeu João Pereira ao Sporting no mercado de inverno por míseros três milhões de euros ou que era obrigado a reinventar meia equipa a cada verão. E este também não é o Sp. Braga que se reforçava a rapar o tacho, com um misto de sobras dos grandes e dos melhores do campeonato que os grandes não queriam – agora também recruta nos principais países futebolísticos, em clubes grandes, e que está cada vez mais perto de superar a fasquia dos dez milhões de euros num só jogador.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Do festejo de Yekini à quase eliminação da Itália. Assim foi o primeiro voo mundial das super águias

Nigéria atingiu os oitavos de final no Mundial 1994
A Nigéria não foi além dos oitavos de final no Mundial 1994, mas saiu dos Estados Unidos com muitas histórias para contar. Comecemos pelo contexto: fazia a sua estreia num Campeonato do Mundo, mas começou o ano com a conquista da Taça das Nações Africanas e atingiu em abril a posição mais alta de sempre de uma seleção africana, o quinto lugar. Ainda hoje é o recorde continental.
 
Às ordens do neerlandês Clemens Westerhof estava uma geração de ouro, como o futuro guarda-redes de Farense e Gil Vicente, Peter Rufai; o ponta de lança do Vitória de Setúbal recém-sagrado melhor marcador da I Liga portuguesa, Rashidi Yekini; o futuro extremo do Sporting, Emmanuel Amunike; os talentosos médios George Finidi (Ajax) e Jay-Jay Okocha (Eintracht Frankfurt) e o avançado Daniel Amokachi (Club Brugge).

O clímax de uma geração irrepetível da Bulgária

Bulgária foi quarta classificada no Mundial 1994
Quando pensamos nos melhores jogadores búlgaros de todos os tempos, os nomes que nos vêm à cabeça são Hristo Stoichkov, Krasimir Balakov e Emil Kostadinov. E os três coincidiram no tempo e no espaço, aparecendo juntos e em grande forma no Mundial 1994, nos Estados Unidos, mostrando ao que vinham logo na fase de qualificação, quando deixaram a França de fora do torneio.
 
Antes desta geração, nunca a Bulgária havia vencido um jogo num Campeonato do Mundo, apesar de já ter participado em cinco (1962, 1966, 1970, 1974 e 1986). E, nos States, as coisas até nem começaram a correr de feição aos homens de Dimitar Penev, que arrancaram com uma estrondosa derrota aos pés da Nigéria (0-3).
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