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| Vitória de Setúbal e Sesimbra vão defrontar-se este domingo |
Os dois principais representantes
desportivos de duas localidades com alguma rivalidade entre si, com origem nas
comunidades piscatórias de ambas. Já ouviu falar em “caga-leite”? É assim que
os sesimbrenses apelidam os setubalenses e vice-versa.
José Martins (guarda-redes)
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| José Martins |
Guarda-redes natural de Setúbal e
que passou pela formação no Vitória,
vestiu a camisola do União
de Santiago do Cacém e defendeu a baliza do Montijo
na I
Divisão antes de ingressar na equipa principal dos sadinos
em 1976-77.
Nessa época foi quase sempre
suplente de Vaz, mas conseguiu atuar em quatro jogos oficiais, tendo sofrido
quatro golos.Duas temporadas depois, em 1978-79, representou o Sesimbra na antiga III Divisão Nacional.
Seguiram-se três anos no Amora, clube pelo qual voltou a jogar no primeiro escalão.
Jaime Graça (médio)
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| Jaime Graça |
Médio de baixa estatura (1,63 m)
nascido em Setúbal e irmão mais novo do antigo jogador vitoriano e
internacional português Emídio Graça, começou no Palmelense,
mas transferiu-se para o Vitória em
1959. Ligado umbilicalmente à ascensão dos sadinos no
início da década de 1960, participou em três finais da Taça
de Portugal, tendo marcado um golo no triunfo sobre o Benfica no Jamor em 1965. Nessa primeira paragem pelos setubalenses amealhou
mais de 110 jogos e cerca de 35 golos entre 1959 e 1966, tendo no ano de
despedida participado no Campeonato do Mundo de Inglaterra.
Seguiram-se nove épocas no Benfica antes
de regressar ao Vitória
de Setúbal em 1975, aos 33 anos, para duas temporadas em que disputou
mais de 40 partidas e apontou quatro golos pelos vitorianos em
todas as provas.Após esses dois anos ingressou no Sesimbra em 1978-79, na altura como reforço de luxo de uma equipa que competia na III Divisão Nacional.
Depois ainda vestiu as camisolas de Eléctrico e Oliveirenses antes de encerrar a carreira.
Carlos Barão (médio)
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| Carlos Barão |
Filho do atleta Aníbal Barão, que
representou Sporting e Belenenses,
perdeu o pai bastante jovem, aos 16 anos.
Após concluir a formação no Sporting e
ter vencido um campeonato nacional (em 1965-66) pela equipa principal dos leões,
ingressou no Vitória
de Setúbal no verão de 1970, mas nunca se fixou como titular no Bonfim,
não indo além de nove jogos oficiais em dois anos.Após passagens por Peniche e União de Montemor, representou o Sesimbra entre 1977 e 1980, tendo competido na II Divisão durante o primeiro ano na vila piscatória e na III Divisão ao longo das duas temporadas que se seguiram.
Henrique Cabumba (médio)
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| Henrique Cabumba |
À procura de mais oportunidades, fez um hat trick na ilha da Madeira, ao representar União da Madeira, Nacional e Marítimo, e passou por outros emblemas como Famalicão, Tirsense, O Elvas, Recreio de Águeda, Barreirense, União de Tomar e Vasco da Gama de Sines antes de representar o Sesimbra nos distritais da AF Setúbal em 1993-94.
Nuno Borges (médio)
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| Nuno Borges |
Médio natural de Lisboa que
concluiu a formação no Pescadores
da Costa de Caparica e iniciou o percurso como sénior no Odivelas, teve
uma primeira experiência nos distritais da AF
Setúbal ao serviço de O Grandolense entre 2011 e 2015, tendo depois passado
por Tourizense,
Águias do Moradal e União
de Santiago antes de reforçar o Sesimbra
no verão de 2019.
Nos quatro anos que passou na
vila piscatória somou 108 jogos oficiais e oito golos. Se em 2019-20 ajudou os pexitos
a alcançar um honroso 3.º lugar na I
Distrital que valeu o apuramento para a Taça
de Portugal, em 2022-23 mostrou-se impotente para impedir a despromoção à
II Distrital.Após uma passagem pelo Coruchense, ajudou o Vitória de Setúbal a sagrar-se campeão da II Divisão Distrital em 2024-25, numa fase em que estava já à beira de comemorar o 37.º aniversário.
Pedro
Mendes (médio)
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| Pedro Mendes |
Médio de características
ofensivas que passou pelas camadas jovens de Benfica
e Sporting
e chegou a ser convocado para a seleção nacional de sub-19 (ainda que sem se
estrear), concluiu a formação e iniciou o percurso como sénior no Vitória
de Setúbal em 2011-12.
Foi ainda com idade de júnior que
foi lançado por Bruno
Ribeiro na equipa principal dos sadinos
em outubro de 2011, chegando a atuar em quatro jogos oficiais (dois da I
Liga e outros tantos da Taça
da Liga), mas a chegada de José Mota para o comando técnico ainda a meio da
época remeteu-o novamente para a equipa de juniores. “Nunca vou esquecer o Vitória,
porque foi lá que me estreei na I
Liga, ainda júnior, e tornei-me no jogador mais novo de sempre a estrear-se
na I
Liga pelo Vitória”,
contou ao O
Blog do David em junho de 2020.Apesar da tenra idade, mudou-se para os angolanos do Recreativo do Libolo em 2012, quando tinha apenas 18 anos, uma decisão da qual se terá arrependido, uma vez que jogou pouco em Angola.
Viria a regressar a Portugal, mas apenas para atuar nas divisões secundárias, tendo passado por Mirandela, Moura, Oriental, Pinhalnovense e Fabril. Paralelamente, também passou pelos romenos do Politehnica Iași, do Gaz Metan e do Universitatea Cluj, assim como pelo Southern District de Hong Kong.
Posteriormente, entre 2021 e 2023 vestiu a camisola do Sesimbra nos distritais da AF Setúbal. Apesar dos oito golos em 49 jogos, não conseguiu impedir a despromoção à II Distrital em 2022-23.
Depois mudou-se para o Comércio e Indústria.
O seu pai, Álvaro Mendes, orientou a equipa principal do Sesimbra nas temporadas 2017-18 e 2018-19.
Beto (médio)
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| Beto |
Centrocampista nascido em Angola,
mas radicado na zona de Setúbal desde tenra idade e internacional sub-18 por
Portugal, concluiu a formação no Vitória e
transitou para a equipa principal em 1990-91.
Em três épocas nos seniores sadinos totalizou
13 encontros (nove a titular), tendo vivido uma despromoção à II
Liga logo na época de estreia. Em 1992-93, numa temporada em que não
jogou, é que os setubalenses asseguraram
o regresso à I
Liga.Seguiram-se passagens por Desp. Chaves, Sp. Espinho, Gil Vicente, Felgueiras, Belenenses, Desp. Aves, Imortal, Amora e Alcochetense nos patamares nacionais e pelo Palmelense na I Divisão Distrital da AF Setúbal antes de vestir a camisola do Sesimbra em 2004-05, na altura para competir na III Divisão, numa altura em que tinha já 33 anos.
Depois voltou ao Palmelense para a derradeira temporada da carreira.
André Nunes (médio)
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| André Nunes |
Médio que dividiu a formação entre
Comércio
e Indústria, Fabril
e Vitória
de Setúbal, chegou à equipa principal dos sadinos
no final de 2024, numa fase em que integrava os quadros dos alvinegros,
mas só atuava pelos sub-22.
Na segunda metade da temporada
2024-25 atuou em 16 encontros pelos vitorianos
e apontou um golo (ao CRI), tendo contribuído para a conquista do título
distrital da II Divisão.Após ter iniciado a presente época nos sub-23 do Estrela da Amadora, na Liga Revelação, reforçou o Sesimbra, tendo já sido utilizado em dois jogos, ambos na condição de suplente utilizado.
Carlos Manuel (médio ofensivo)
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| Carlos Manuel |
Médio ofensivo/extremo natural de
Sesimbra que começou a jogar futebol nas camadas jovens do Sesimbra,
ingressou nos iniciados do Vitória
de Setúbal em 1990, tendo sido convocado pela primeira vez para um
jogo da equipa principal em setembro de 1994. Porém, só conseguiu estrear-se um
ano depois. Antes disso, somou duas internacionalizações pela seleção nacional
de sub-16 em fevereiro de 1993.
Ao serviço dos seniores amealhou
61 partidas e dez remates certeiros entre 1995 e 1998, tendo contribuído para a
subida à I
Liga em 1995-96.Valorizado, deu o salto para o FC Porto no verão de 1998, mas não se afirmou nas Antas, tendo sido emprestado aos sadinos em 1999-00, época na qual atuou em 14 partidas e marcou um golo, não conseguindo impedir a despromoção à II Liga.
Em 2001 rescindiu com os dragões e rumou ao Oriental, “com a perspetiva de regressar ao Vitória de Setúbal no fim da temporada” [2001-02]. “Porém, nessa altura, as pessoas do Vitória voltaram com a palavra atrás. É uma pena, porque adorava ter voltado, o Vitória de Setúbal é um grande clube”, contou ao Maisfutebol em novembro de 2014.
Com a porta do Bonfim fechada, passou ainda por Sp. Covilhã e Amora antes de encerrar a carreira no Sesimbra, na III Divisão Nacional, em 2004, numa altura em que tinha apenas 27 anos. “Estava cansado e desiludido com o futebol”, explicou.
Após pendurar as botas começou a trabalhar na Câmara Municipal de Sesimbra, tendo voltado ao desporto-rei como treinador nas camadas jovens dos pexitos durante a década de 2010.
José Rocha (extremo)
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| José Rocha |
Extremo natural de Lisboa, mas
radicado desde jovem em Setúbal, concluiu a formação e iniciou o percurso como
sénior no Vitória,
mas não foi além de um jogo pela equipa principal, em 1969-70, tendo entrado
nos minutos finais de uma goleada sobre a Académica
no Bonfim
(5-1).
Obrigado a procurar melhor sorte
noutras paragens, passou por União
de Leiria, Olhanense,
Belenenses
e Montijo
antes de defender as cores do Sesimbra
em 1978-79, na III Divisão Nacional.Nos derradeiros anos da carreira representou Vasco da Gama de Sines, Amora e novamente União de Leiria nas divisões secundárias do futebol português.
Mais tarde tornou-se treinador, tendo trabalhado como adjunto da equipa principal dos sadinos entre 1995 e 1996 e da equipa B em 2005-06.
Augusto Batalha (extremo)
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| Augusto Batalha |
Médio esquerdo natural
de Sesimbra, começou a jogar futebol no clube
da terra natal, tendo representado a equipa principal dos pexitos
entre 1947 e 1950 nos distritais da AF
Setúbal.
Do Sesimbra
mudou-se para o Vitória
de Setúbal em 1950-51, tendo atuado em 21 jogos e apontado três golos
na I
Divisão.Valorizado pela boa campanha à beira-Sado, deu o salto para o Benfica, clube ao qual tinha faturado ao serviço dos sadinos.
Jorge Iguarán (extremo)
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| Jorge Iguarán |
Extremo colombiano sobrinho do
antigo internacional cafetero Arnoldo Iguarán, que esteve no
Mundial 1990 e nas edições de 1979, 1983, 1987, 1989 e 1991 da Copa América,
entrou no futebol português pela porta do FC
Setúbal em 2017-18, época na qual apontou 22 golos.
Depois de passagens por Fabril, Comércio
e Indústria, Barreirense, O
Grandolense e Olímpico
Montijo, ingressou no Sesimbra,
então de regresso à I
Divisão Distrital, no início da época 2024-25, tendo apontado cinco golos
em 16 jogos.A meio da mesma temporada mudou-se para o Vitória de Setúbal, em janeiro de 2025, tendo contribuindo para a conquista do título distrital da II Divisão com dois golos em 17 jogos.
No início da presente época voltou ao Barreirense.
Carlos Freitas (ponta de lança)
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| Carlos Freitas |
Ponta de lança açoriano que se
estreou pela equipa principal do Santa
Clara ainda com idade de júnior, foi para o Vitória
de Setúbal em 1988 concluir a formação e fazer de uma forma mais definitiva
a transição para sénior.
Em quatro anos no Bonfim
atuou em 28 partidas e apontou dois golos, não conseguindo impedir a
despromoção à II
Liga em 1990-91.Na década que se seguiu foi representando clubes de todo o país, como Montijo, União de Montemor, Vasco da Gama de Sines, Desp. Beja, Penafiel, Naval, Gondomar, Imortal, Vila Real, Alcochetense e Estrela de Vendas Novas antes de ingressar no Sesimbra em janeiro de 2004, na altura para jogar meia época na III Divisão Nacional antes de pendurar as botas, aos 33 anos.














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