terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Eléctrico no Campeonato de Portugal

Dez jogadores que ficaram na história do Eléctrico
Líder isolado da Liga Francisco Gil [I Divisão Distrital da AF Portalegre], ainda que com mais um jogo do que O Elvas, o Eléctrico Futebol Clube está na pole position para assegurar o primeiro lugar no campeonato e consequente subida ao Campeonato de Portugal.
 
Caso venham a regressar ao terceiro escalão após três anos de ausência, a formação de Ponte de Sor volta a uma prova na qual competiu por três vezes, sendo que apenas uma delas (2014-15) não culminou na descida aos distritais.
 
O emblema alentejano, que também participou por uma vez na II Divisão, cinco na II Divisão B e 15 na III Divisão, procura regressar aos patamares nacionais.
 
Em 92 jogos no Campeonato de Portugal, o clube do distrito de Portalegre somou 18 vitórias, 29 empates, 45 derrotas e um saldo de 82-119 em golos.
 
Ao longo dessas três presenças, 91 futebolistas jogaram pelo Eléctrico na competição. Vale por isso a pena recordar os dez que o fizeram por mais vezes.
 
 

10. Paéco (31 jogos)

Paéco
Defesa central/lateral direito natural de Ponte de Sor e formado no Eléctrico, estreou-se pela equipa principal em setembro de 2012, quando tinha apenas 17 anos, e desde então que se mantém de pedra e cal no plantel – a exceção foi em 2015-16, quando representou o Montargilense.
Em 2013-14 conquistou o título distrital e a Taça AF Portalegre, enquanto na época seguinte disputou nove jogos (cinco a titular) no Campeonato de Portugal e deu um pequeno contributo para que os pontessorenses assegurassem a permanência.
Entretanto saiu para Montargil, mas voltou em 2016-17 para conquistar novamente campeonato e Taça da AF Portalegre e assim garantir nova promoção ao Campeonato de Portugal, patamar em que na temporada que se seguiu atuou em 22 encontros (19 a titular), não conseguindo evitar a despromoção.
Presentemente ainda ao serviço do clube, e com o estatuto de capitão de equipa, venceu a Taça e a Supertaça da AF Portalegre em 2018-19.
 
 
 

9. Fábio Meirinhos (31 jogos)

Fábio Meirinhos
Disputou o mesmo número de jogos de Paéco, mas amealhou mais 364 minutos em campo – 2544 contra 2180.
Médio defensivo formado no Belenenses ao lado de Dálcio, Fábio Sturgeon e Gonçalo Gregório, reforçou o Eléctrico quando subiu a sénior, no verão de 2014, tendo reencontrado o treinador Bruno Pinheiro, que já o tinha orientado na formação dos azuis do Restelo.
Na primeira época em Ponte de Sor disputou 25 jogos (24 a titular) e marcou um golo ao Fátima, ajudando a formação alentejana a assegurar a permanência.
Já em 2015-16 participou em apenas seis encontros (cinco a titular), acabando por deixar o clube e o futebol devido a uma grave lesão no tendão rotuliano do joelho esquerdo.
 
 

8. Gonçalo (32 jogos)

Gonçalo
Médio ofensivo de baixa estatura (1,65 m) natural de Alferrarede, concelho de Abrantes, fez toda a carreira em clubes dos distritos de Santarém e Portalegre.
Após ter passado por Abrantes, Riachense, Crato, Gavionenses, Mação e União Abrantina, reforçou o Eléctrico no verão de 2013 e logo na época de estreia em Ponte de Sor conquistou campeonato e Taça da AF Portalegre.
Em 2014-15, no Campeonato de Portugal, disputou 19 jogos (14 a titular), ajudando os pontessorenses a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte foi utilizado em 13 partidas (cinco a titular) e foi impotente para evitar a despromoção.
Após a descida aos distritais permaneceu mais um ano no clube, vencendo uma vez mais o campeonato da AF Portalegre antes de rumar ao Sentieiras.
 
 
 

7. Quinó (33 jogos)

Quinó
Mais um jogador natural do concelho vizinho de Abrantes, neste caso da localidade do Tramagal. Médio convertido em lateral, passou por vários clubes do distrito de Santarém antes de representar o Eléctrico pela primeira vez em 2008-09, na II Divisão B.
Entretanto vestiu a camisola do Gavionenses antes de voltar a Ponte de Sor em 2010, tendo descido duas vezes de divisão nas primeiras três épocas após o regresso.
No entanto, em 2013-14 venceu o título distrital e a Taça AF Portalegre, contribuindo para a promoção ao então denominado Campeonato Nacional de Seniores, patamar em que disputou 28 jogos (26 a titular) na época seguinte, ajudando os pontessorenses a assegurar a permanência.
Já em 2015-16 não foi além de cinco jogos (todos como titular), mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão permaneceu mais um ano no clube, voltando a conquistar a dobradinha da AF Portalegre. Depois voltou ao Tramagal.
 
 
 

6. Jacinto Monteiro (40 jogos)

Jacinto Monteiro
Extremo natural de Setúbal que jogou ao lado de Bruno Varela, João Cancelo, Bernardo Silva, Ricardo Horta e Hélder Costa nas camadas jovens do Benfica, concluiu a formação no Vitória de Setúbal e passou pelos seniores de Juventude Évora e Atlético Reguengos antes de reforçar o Eléctrico nas primeiras semanas de 2015.
Em pouco mais de três meses marcou presença em onze jogos (dez a titular) e apontou seis golos, frente a Fátima, Alcanenense (dois), Fátima, União de Leiria e Sertanense, dando um decisivo contributo para a permanência dos pontessorenses no Campeonato de Portugal.
No entanto, em 2015-16 baixou de produção, tendo apenas marcado um golo ao Loures em 29 encontros (23 a titular), mostrando-se impotente para evitar a despromoção. Ainda assim, o tentou que apontou colocou-o na liderança dos melhores marcadores de sempre do Eléctrico na prova, com os mesmos sete golos do norte-americano Ayo Adeniran e do brasileiro Jorginho.
Após a descida de divisão mudou-se para o Loures, tendo depois ajudado o Vilafranquense a subir à II Liga.
 
 
 

5. Miguel Oliveira (44 jogos)

Miguel Oliveira
Extremo de baixa estatura (1,62 m) natural de Ponte de Sor, iniciou e concluiu a formação no Eléctrico, mas pelo meio esteve meia dúzia de anos nas camadas jovens do Sporting, tendo partilhado o balneário com jogadores como Chico Geraldes e Daniel Podence.
Em agosto de 2012 foi lançado na equipa principal dos pontessorenses, aos 18 anos, tendo na temporada de estreia descido aos distritais.
Em 2013-14 conquistou o título distrital e a Taça da AF Portalegre, tendo na época seguinte feito uma pausa na carreira.
No entanto, voltou em 2015-16 para atuar em 19 partidas (cinco a titular) no Campeonato de Portugal, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Na temporada que se seguiu voltou a sagrar-se campeão distrital da AF Portalegre, regressando ao Campeonato de Portugal em 2017-18 para disputar 25 jogos (23 a titular) e marcar um golo Alcanenense, voltando a não conseguir evitar a despromoção.
Após nova descida de divisão transferiu-se para o Loures.
 
 
 

4. Billy (45 jogos)

Billy
Mais extremo natural de Ponte de Sor e formado no Eléctrico, irmão mais novo do antigo central Perdido, que jogou no Eléctrico entre 2003 e 2006. Foi precisamente nessa altura que Billy se estreou na equipa principal, em 2013-14, quando ainda tinha idade de júnior.
Após um título distrital e uma Supertaça da AF Portalegre em 2003-04 e um primeiro lugar na Série D da III Divisão em 2005-06, representou o FC Crato entre 2008 e 2011, tendo regressado aos pontessorenses no verão de 2011.
Em 2013 foi impotente para evitar a descida aos distritais, mas um ano depois conquistou campeonato distrital e Taça da AF Portalegre, tendo em 2014-15 marcado um golo Sertanense em 23 jogos (16 a titular) no Campeonato de Portugal, ajudando o Eléctrico a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte foi utilizado em 22 partidas (17 a titular), mas foi impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão continuou no clube, tendo vencido novamente a dobradinha da AF Portalegre em 2016-17, mas na época seguinte não competiu no Campeonato de Portugal porque rumou ao Montargilense.
Entre 2018 e 2020 voltou a representar o Crato, tendo regressado no início da presente temporada a Ponte de Sor.
 
 
 

3. Eddy Lami (46 jogos)

Eddy Lami
Médio ofensivo/avançado angolano, chegou ao Eléctrico no verão de 2013, proveniente do Paio Pires, numa altura em que os pontessorenses estavam a recrutar vários jogadores no distrito de Setúbal, como foram também os casos de Edi Fernandes, Capitão-Mor, Jucélio, Júnior e Rúben Colaço.
Logo na primeira época de barquinho ao peito conquistou o título distrital e a Taça da AF Portalegre, assim como a consequente subida ao Campeonato de Portugal, patamar em que na temporada seguinte disputou 25 jogos (21 a titular) e apontou quatro golos, frente a Caldas, Riachense, Fátima e Ouriense, ajudando a equipa a assegurar a permanência.
Já em 2015-16 atuou em 21 partidas (17 a titular) e marcou um golo ao Loures, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão mudou-se para o Alcanenense e depois voltou à margem sul para representar Amora e Barreirense.
 
 
 

2. Rui Costa (53 jogos)

Rui Costa
Mais um jogador natural de Abrantes, neste caso um extremo veloz que passou pela formação do Boavista, reforçou o Eléctrico no verão de 2010, proveniente da União da Serra.
Nas primeiras três épocas de barquinho ao peito experienciou duas descidas de divisão. Contudo, em 2013-14 redimiu-se ao conquistar o título distrital e a Taça da AF Portalegre, tendo na temporada seguinte disputado 27 jogos (17 a titular) e apontado três golos no Campeonato de Portugal, diante de Alcanenense (dois) e Sertanense, ajudando os pontessorenses a assegurar a permanência.
Já em 2015-16 atuou em 26 partidas (24 a titular) e foi impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão permaneceu mais um ano no clube, tendo voltado a sagrar-se campeão distrital da AF Portalegre antes de rumar ao Tramagal.
 
 
 

1. Pedro Batista (58 jogos)

Pedro Batista
Lateral esquerdo natural de Setúbal e formado no Vitória ao lado de Frederico Venâncio, Miguel Lourenço, Kiko e Pedro Mendes, passou pelos seniores do Palmelense e do Alcochetense antes de reforçar o Eléctrico no verão de 2014.
Na primeira época em Ponte de Sor disputou 28 jogos (todos como titular) e marcou um golo ao Ouriense, ajudando a formação alentejana a assegurar a permanência.
Na segunda e última temporada atuou em 30 partidas (todas a titular) e apontou um golo ao Malveira, insuficiente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão mudou-se para o Atlético, tendo depois rumado ao Olímpico Montijo.
 





 

  



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