sábado, 30 de janeiro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Peniche na II Divisão B

Dez jogadores que ficaram na história do Peniche
Fundado a 30 de janeiro de 1941, o Grupo Desportivo de Peniche nasceu da fusão de três pequenos clubes e desde cedo que se estabeleceu na II Divisão Nacional, tendo inclusivamente ficado perto da promoção ao primeiro escalão por diversas vezes.
 
Em 1963-64, os penichenses concluíram o campeonato da zona sul em segundo lugar, com os mesmos 38 pontos do campeão Torreense, mas foram tramados pelos critérios de desempate, apesar de ter estado várias jornadas na liderança.
 
Quatro épocas depois, o Peniche voltou a estar na luta pela primeira posição, mas ficou a dois pontos do Atlético, que viria a ficar com o primeiro lugar.
 
Em 1971-72, o segundo lugar na II Divisão – Zona Sul (atrás do Montijo), valeu a participação num playoff de promoção com Leixões, Beira-Mar e Riopele, mas as formações de Matosinhos e Aveiro acabaram por revelar-se mais fortes.
 
Por fim, em 1983-84 o Peniche terminou a II Divisão – Zona Centro na segunda posição, o que lhe valeu nova presença no playoff de promoção, etapa em que foi superada pelo Penafiel, por escassos dois pontos.
 
Após a reformulação dos quadros competitivos em 1990, a formação da região Oeste participou por seis vezes na II Divisão B, entre 1992 e 1996 e entre 1998 e 2000.
 
Vale por isso a pena recordar os dez futebolistas com mais jogos pelo Peniche na II Divisão B.
 
 

10. António Luís (69 jogos)

António Luís
Disputou o mesmo número de jogos de Nuno Francisco, mas amealhou mais 592 minutos em campo – 5762 contra 5170.
Atacante algarvio que foi internacional português pelos sub-16 e jogou na I Divisão ao serviço de Académica e Portimonense, passou por Lusitano VRSA, Vizela, Caldas e Feirense antes de se mudar nos primeiros meses de 1997 para o Peniche, então a militar na III Divisão.
Em 1997-98 contribuiu para a obtenção do primeiro lugar na Série D da III Divisão e nas duas temporadas que se seguiram competiu na II Divisão B, numa altura em que já era trintão.
Na primeira época foi utilizado em 34 encontros (33 a titular) e apontou nove golos, diante de Caldas, Académico Viseu, Torres Novas, Sanjoanense, O Elvas, Fátima, Vilafranquense, Cucujães e Estrela Portalegre, contribuindo para a obtenção do 7.º lugar.
Em 1999-00 até atuou em mais jogos (35) e marcou mais golos (10), mas não evitou a descida à III Divisão. Académico Viseu, Vilafranquense, Marinhense, Feirense, Oliveirense, Caldas, Oliveira do Bairro, Sp. Pombal, Recreio de Águeda e Torreense foram as vítimas de António Luís.
Após a despromoção permaneceu mais dois anos no clube, tendo acumulado as funções de jogador e treinador, pendurando depois as botas.


 

9. Balau (71 jogos)

Balau
Guarda-redes que fez toda a carreira na região Oeste e nos concelhos adjacentes, reforçou o Peniche no verão de 1990, oriundo do Bombarralense, na altura para jogar na III Divisão.
Em 1992 ajudou os penichenses a vencerem o campeonato da Série D e a conseguirem a consequente promoção à II Divisão B, patamar em que competiu nas quatro temporadas que se seguiram.
Entre 1992-93 e 1995-96 disputou um total de 71 jogos (69 a titular) e sofreu 96 golos, tendo contribuído para a obtenção do segundo lugar na Zona Centro em 1993-94. Contudo, não conseguiu evitar a despromoção dois anos depois.
Após a descida à III Divisão esteve um ano sem jogar e depois rumou ao Rio Maior.
 
 

8. Rui João (73 jogos)

Rui João
Lateral esquerdo natural de Ferrel, concelho de Peniche, entrou para os juniores do Grupo Desportivo de Peniche em 1991-92 e nessa mesma época estreou-se na equipa principal, tendo contribuído para a subida à II Divisão B.
Nas quatro temporadas que se seguiram disputou a II B, tendo atuado em 73 encontros (50 a titular) nesse patamar competitivo e apontado um total de sete golos. Ao longo desse período ajudou a formação da região Oeste a alcançar o 2.º lugar na Zona Centro em 1993-94, mas dois anos depois foi impotente para evitar a descida à III Divisão.
Após a despromoção mudou-se para o Lamego, mas haveria de voltar ao Peniche em 1997-98, entre 2005 e 2009 e em 2011-12.
 
 

7. Vasco (75 jogos)

Vasco
Médio natural de Peniche e formado no clube da terra, subiu à equipa principal em 1993-94 e teve impacto imediato na equipa, tendo somado 25 partidas (24 a titular) na II Divisão B, contribuindo para a obtenção de um honroso 2.º lugar.
Valorizado pelas boas exibições, deu o salto para o Boavista, que lhe deu a possibilidade de jogar na I Liga e na Taça UEFA, mas como não singrou e depois rumou ao Marco, tendo regressado a Peniche em 1996-97 para jogar na III Divisão.
Na época seguinte representou o Sp. Pombal, mas no verão de 1998 voltou à casa-mãe e por lá ficou durante quase década e meia. Em 1998-99 disputou 25 jogos (22 a titular) na II B e marcou um golo ao Torres Novas e na época seguinte foi utilizado em igual número de encontros (19 a titular) e apontou dois golos, diante de Caldas e Oliveirense, insuficientes para evitar a despromoção.
Haveria de continuar a jogar pelo Peniche até 2010, ainda que a partir de 2006 tenha assumido funções na equipa técnica. Entre o verão de 2010 e dezembro de 2012 chegou mesmo a exercer a função de treinador principal.
 
 

6. Reinan (86 jogos)

Reinan
Médio brasileiro de características defensivas, entrou no futebol português pela porta do Peniche no verão de 1992, na altura para jogar na II Divisão B.
Na época de estreia atuou em 30 partidas (29 a titular). Em 1993-94 foi utilizado em 29 encontros (25 a titular) e marcou um golo ao à Naval, contribuindo para a obtenção do 2.º lugar. E por fim, na terceira e última temporada no clube, disputou 27 jogos (26 a titular), ajudando a formação da região Oeste a assegurar uma vez mais a permanência.
Depois deu o salto para a Naval, que na altura procurava ascender à II Liga.
 
 


5. Vítor Martins (86 jogos)

Vítor Martins
Disputou o mesmo número de jogos de Reinan, mas amealhou mais 101 minutos em campo – 7378 contra 7277.
Defesa central natural de Peniche e formado no clube da terra, subiu à equipa principal em 1985-86, numa altura que a formação da região Oeste militava na antiga II Divisão, extinta em 1990.
Em 1987 rumou ao Bombarralense e passou ainda pelo União de Tomar antes de regressar ao Peniche em 1990-91 para jogar na III Divisão.
Na época que se seguiu vestiu a camisola do Fátima, nas no verão de 1992 voltou novamente à casa-mãe para jogar na II Divisão B ao longo de três temporadas. Depois de 34 jogos (33 a titular) em 1992-93, na época que se seguiu contribuiu para a obtenção do 2.º lugar com um golo (ao Mealhada) em 31 encontros (todos a titular) e, por fim, em 1994-95 foi utilizado em 21 partidas (20 a titular) e marcou um golo ao Marinhense, ajudando sempre o clube a assegurar a permanência.
Depois transferiu-se para o Torreense, clube que lhe deu a possibilidade de jogar na II Liga.
Entretanto tornou-se treinador, tendo orientado a equipa principal em 2016-17, 2017-18 e 2018-19.
 
 

4. Paulo Bombas (87 jogos)

Paulo Bombas
Defesa formado no Peniche, representou os vizinhos Atouguiense e Ferrel quando subiu a sénior, tendo regressado à casa-mãe no verão de 1987, na altura para jogar na II Divisão.
Três anos depois desceu à III Divisão, mas em 1992 subiu à II B, patamar em que competiu entre 1992 e 1996. Nesse período disputou um total de 87 encontros (74 a titular) e apontou três golos, tendo contribuído para a obtenção do 2.º lugar na Zona Centro em 1993-94. No entanto, foi impotente para evitar a despromoção dois anos depois.
Após a descida à III Divisão ainda continuou mais uma temporada no clube, mas depois rumou ao Bombarrelense.
 
 

3. Sérgio Nobre (88 jogos)

Sérgio Nobre
Atacante formado no Peniche, ascendeu à equipa principal em 1990-91, na altura para jogar na III Divisão, tendo ascendido à II Divisão B na temporada seguinte.
Embora nem sempre titular, foi bastante utilizado ao longo dos quatro anos que se seguiram no terceiro escalão do futebol português, tendo amealhado 88 encontros (45 a titular) e 23 golos nesse patamar competitivo. Em 1993-94 contribuiu para a obtenção do 2.º lugar no campeonato da Zona Centro e dois anos depois foi impotente para evitar a despromoção.
A par de Totas, é o melhor marcador de sempre do Peniche na II Divisão B.
Após a descida à III Divisão rumou ao Régua, tendo depois passado por Sp. Pombal e Rio Maior antes de regressar à casa-mãe em 2001-02.
 
 

2. Pompílio (100 jogos)

Pompílio
Defesa natural de Peniche e formado no clube, ascendeu à equipa principal em 1989-90 e na época seguinte transferiu-se para o Sp. Covilhã.
No entanto, não foi feliz no emblema serrano e regressou à casa-mãe em 1992-93, iniciando aí um percurso de quatro temporadas consecutivas na II Divisão B, nas quais disputou um total de 79 partidas (73 a titular) e apontou um golo. Nesse período ajudou os penichenses a obter um honroso 2.º lugar em 1993-94, mas foi impotente para evitar a despromoção dois anos depois.
Após a descida à III Divisão mudou-se para o Beneditense. Contudo, em 1997-98 regressou ao Peniche, contribuindo para a promoção à II B.
Ainda assim, na época seguinte representou o Rio Maior, tendo voltado à formação da região Oeste no verão de 1999 para amealhar mais 21 encontros (todos a titular) no terceiro escalão do futebol português, mas não conseguiu evitar a despromoção.
Apesar de nova descida à III Divisão, manteve-se no clube e nesse patamar competitivo até 2005.
 
 

1. Totas (101 jogos)

Totas
Extremo esquerdo formado no Peniche, passou pelo Estrada antes de ingressar no plantel principal dos penichenses no verão de 1994.
Em 1994-95 disputou 23 jogos (16 a titular) e apontou nove golos na II Divisão B, diante de União de Coimbra, União de Santarém, Benfica Castelo Branco, Guarda, Oliveirense, Marinhense, Torres Novas, Sanjoanense e Beneditense.
Na temporada seguinte atuou em 28 encontros (13 a titular) e faturou por três vezes, frente a Tondela (dois) e Benfica Castelo Branco, mas não conseguiu evitar a descida à III Divisão.
Após a despromoção permaneceu no clube e em 1998 contribuiu para a obtenção do primeiro lugar na Série D da III Divisão.
No regresso à II B, participou em 28 partidas (22 a titular) e marcou seis golos, diante de Oliveirense (dois), Vilafranquense e Beneditense (dois), ajudando a assegurar a permanência.  Na temporada seguinte foi utilizado em 22 jogos (20 a titular) e somou cinco remates certeiros, frente a Oliveira do Bairro, Académico Viseu, Águias de Camarate, Beneditense e Marinhense, mas não evitou a despromoção.
Após a descida à III Divisão rumou ao Torres Novas, mas em 2001-02 regressou à casa-mãe.















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