segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Os 10 jogos mais marcantes de equipas portuguesas na fase de grupos da Champions

FC Porto, Benfica e Sporting vão estar na Champions em 2021-22
A abertura da Liga dos Campeões a equipas não campeãs das principais ligas após a mudança de formato, em 1992, dificultou ainda mais a missão das equipas portuguesas, sem os mesmos argumentos de alguns dos principais emblemas de Inglaterra, Espanha, Itália e Alemanha. No entanto, os clubes lusos também têm tido os seus momentos de brilho, com destaque para a conquista do título europeu por parte do FC Porto em 2003-04.
 
Os dragões, que vão para a 27.ª presença, estão entre os emblemas com mais assíduos na competição. O Benfica está prestes a iniciar a 18.ª presença, ao passo que o Sp. Braga vai para a terceira. O Sporting contabiliza dez e o Boavista duas.
 
Vale por isso a pena conferir a nossa lista de dez jogos mais marcantes de equipas portuguesas na fase de grupos da Champions.

domingo, 12 de setembro de 2021

“EUA estão mais próximos de desenvolver talentos dignos de um Mundial do que há cinco anos” – Phil West

Phil West escreveu livro sobre potencial do futebol dos EUA
Poucos meses após a dramática derrota em Trinidad e Tobago que ditou a ausência da seleção norte-americana do último Campeonato do Mundo, Phil West, um dos cronistas mais respeitados no universo do soccer, publicou I Believe That We Will Win (2018), um livro que discorre sobre o potencial dos Estados Unidos em triunfar no Campeonato do Mundo num futuro próximo.
 
Através de um conjunto robusto de testemunhos de jogadores, treinadores e jornalistas, Phil West dá-nos o devido enquadramento histórico e futebolístico, explicando-nos passo a passo de que forma é que isso poderá acontecer.
 
Passados três anos sobre a publicação do livro, e em vésperas da Fase Final da Liga das Nações da CONCACAF, o Soccer em Português decidiu convidar o autor para uma entrevista exclusiva, e tentar perceber se o seu otimismo ainda se mantém.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

André Macanga. O Mundial, a passagem pelo FC Porto e a mudança de Mantorras

André Macanga jogou 70 vezes pela seleção de Angola
Um dos heróis que qualificou Angola para o Mundial 2006 e que dignificou os Palancas Negras no torneio que se realizou na Alemanha, André Macanga recorda a vitória no Ruanda, revela os segredos da geração de ouro angolana e a sensação de capitanear a seleção.

Em entrevista, o antigo médio passa em revista uma carreira que teve início no modesto Arrifanense e que teve passagens por clubes como FC Porto, Salgueiros, Alverca, Vitória de Guimarães, Académica e Boavista, conta porque não assinou pelo Benfica apesar do interesse encarnado e confessa desilusão pela mudança de comportamento do seu protegido Mantorras quando este se mudou para a Luz.
 

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Argentina e Bolívia

Dia de sonho para a Bolívia e de pesadelo para a Argentina
1 de abril de 2009. O que parecia ser uma piada do dia das mentiras tornou-se mesmo realidade. Uma Argentina com Diego Maradona no comando técnico e Lionel Messi em campo não teve oxigénio suficiente para travar aquela que foi conhecido como o Massacre de La Paz, a mais de 3600 metros de altitude: 6-1 para a Bolívia.
 
Curiosamente, cerca de dois anos antes a FIFA decidiu proibir jogos internacionais em locais com altitude superior a 2500 metros, por considerar desleal e desumano. No entanto, a comunidade andina e o governo da Bolívia levaram a cabo várias ações de protesto, às quais se juntou Maradona, que defendeu a ideia de que o povo boliviano tinha que ter a possibilidade de a sua seleção jogar verdadeiramente em casa. Em maio de 2008, após pressão da CONMEBOL e da Federação Boliviana, a entidade que tutela o futebol mundial anunciou a suspensão da medida.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Desportivo de Beja na II Divisão B

Desp. Beja foi campeão da II Divisão B - Zona Sul em 1995-96
Fundado a 8 de setembro de 1947, o Clube Desportivo de Beja nasceu da fusão entre o Luso Sporting Clube, a União Sporting Clube e o Pax-Júlia Atlético Clube, embora os estatutos do clube considerem como data de fundação a do Luso Sporting Clube, 16 de junho de 1916.
 
Com um emblema constituído por um escudo emoldurado por duas espigas de trigo amarelo, as coroas das armas de Beja e a Torre de Menagem de Beja, o clube do Baixo Alentejo viveu a fase de maior fulgor a meio da década de 1990, quando participou na II Liga em 1996-97. 37 pontos em 34 jornadas revelaram-se insuficientes para evitar o 17.º (e penúltimo) lugar e a consequente despromoção.
 
Essa participação no segundo escalão foi o culminar de uma ascensão meteórica que em dois anos levou o clube da III Divisão à II Liga, num trajeto que incluiu o título nacional da III Divisão em 1994-95.
 
Depois da despromoção à II Divisão B em 1997, a formação bejense permaneceu nesse patamar competitivo até 1999 e nos campeonatos nacionais até 2007, quando caiu nos distritais da AF Beja. E desde 2018 que desativou a equipa sénior.
 
Vale por isso a pena recordar os dez jogadores com mais jogos pelo Desportivo de Beja na II Divisão B.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Azerbaijão

Cristiano Ronaldo brilhou na receção ao Azerbaijão no Bessa
A minha primeira memória de um jogo entre Portugal e Azerbaijão leva-me àquele que terá sido um dos melhores golos não validados de sempre. Mas já lá vamos.
 
A 7 de outubro de 2006, quando as duas seleções se defrontaram no Estádio do Bessa, a equipa das quinas vivia uma fase de renovação, uma vez que tinha ficado sem Figo e Pauleta após o Mundial da Alemanha, e contava com vários jogadores com 30 ou mais anos, casos de Ricardo, Nuno Valente, Costinha e Nuno Gomes. Antes da receção aos azeris, Portugal tinha empatado na Finlândia (1-1) no arranque da fase de qualificação para o Euro 2008.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

domingo, 5 de setembro de 2021

Paulo Lourenço. O reforço da Ass. Murteirense que viveu no mesmo quarto de Eustáquio

Avançado Paulo Lourenço estava no Os Bucelenses
Reforço da Associação Murteirense para a nova época após um namoro “antigo” que já levava “uns quatro anos”, Paulo Lourenço espera ajudar o clube do concelho do Cadaval a alcançar pela primeira vez a subida à I Divisão Distrital da AF Lisboa.
 
Em entrevista, o avançado luso-angolano que chegou a ser orientado por João Henriques no Fátima fala do seu percurso no futebol, todo ele nos distritais da AF Leiria e AF Lisboa e fala sobre antigo companheiro de equipa do médio internacional canadiano Stephen Eustáquio na formação de União de Leiria e Torreense, com quem partilhava o quarto.
 

sábado, 4 de setembro de 2021

Os nigerianos que jogaram no Portimonense antes de Abraham Marcus

Oito nigerianos jogaram pelo Portimonense antes de Marcus
Reforço do Portimonense para a nova época por empréstimo (com opção de compra) do Remo Stars Football Club, o avançado Abraham Marcus vai tornar-se no nono jogador nigeriano a representar o emblema algarvio.
 
Ainda assim, em Portimão a história de jogadores naturais da Nigéria, simplesmente o país com mais presenças na Taça das Nações Africanas (15, as mesmas do Egito) e mais títulos mundiais de sub-17 (cinco), é relativamente recente, tendo apenas cerca de duas décadas.
 

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Montijo na II Divisão B

Equipa do Montijo que alcançou 3.º lugar na Zona Sul em 1994-95
Fundado a 1 de setembro de 1948, o Clube Desportivo do Montijo nasceu da junção de três outros clubes da terra, o Onze Unidos, o Avenida e o Aldegalense, e viveu o período de maior fulgor durante a década de 1970, quando somou três participações na I Divisão.
 
Além das presenças no primeiro escalão, o Montijo tem no palmarés dois títulos de campeão nacional da III Divisão (1965-66 e 1989-90) e venceu por uma vez a II Divisão – Zona Sul (1971-72).
 
Na década de 1990, o emblema aldeano participou nas sete primeiras edições da II Divisão B, tendo competido sempre na Zona Sul. Em 1994-95 obteve o 3.º lugar, tendo ficado a sete pontos do campeão Alverca.
 
Após muitas glórias e dissabores, o clube cessou atividade devido a dificuldades financeiras em 2007. No mesmo ano foi fundado o Olímpico Montijo, herdeiro dos adeptos, da imagem e das instalações desportivas do antecessor.
 
Vale por isso a pena conferir os dez jogadores com mais jogos pelo Montijo na II Divisão B.

terça-feira, 31 de agosto de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Irlanda

Luís Vidigal procura fugir a Niall Quinn
As minhas primeiras memórias de jogos entre Portugal e República da Irlanda são de partidas em que estiveram frente a frente a chamada geração de ouro do futebol português, mas também uma das melhores gerações de sempre, se não mesmo a melhor, da seleção irlandesa.
 
A armada lusa, comandada por António Oliveira, era composta por jogadores como Fernando Couto, Jorge Costa, Rui Costa, João Pinto, Sá Pinto, Figo e Sérgio Conceição. Do outro lado, Mick McCarthy tinha à sua disposição um vasto leque de jogadores que atuavam Premier League, como o médio e capitão Roy Keane (Manchester United), o guarda-redes Shay Given (Newcastle), o lateral direito Stephen Carr e o defesa central Gary Doherty (ambos do Tottenham), o defesa central Richard Dunne (Manchester City), o defesa central Gary Breen (Coventry City), o lateral direito Gary Kelly, o lateral esquerdo Ian Harte e o avançado Robbie Keane (todos do Leeds), o lateral esquerdo Steve Staunton (Aston Villa), o médio defensivo Mark Kinsella (Charlton), o médio Matt Holland (Ipswich), o extremo Kevin Kilbane e o avançado Niall Quinn (ambos do Sunderland). E se olharmos para os futebolistas que competiam no Championship, dois nomes saltam à vista: o do lateral direito Steve Finnan (Fulham) e o do extremo Damien Duff (Blackburn). Era muita gente a jogar num nível bastante elevado, uma espécie de Inglaterra B. E se a estes juntarmos o defesa John O’Shea, que haveria de se estrear pela seleção meses mais tarde, temos aqui todos os principais nomes do futebol irlandês das duas últimas décadas.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Da formação do Almada à Seleção A. Os antecessores de Gonçalo Inácio

Cinco canteranos do Almada que chegaram à seleção A
Titular esta quinta-feira no primeiro onze escalado pelo novo selecionador nacional Roberto Martínez, na vitória de Portugal sobre o Liechtenstein (4-0) a contar para a fase de qualificação para o Euro 2024, o defesa central Gonçalo Inácio tornou-se no quinto jogador com passagem pela formação do Almada Atlético Clube a jogar pela principal equipa das quinas. Um motivo de orgulho para um clube que milita presentemente na II Divisão Distrital da AF Setúbal, mas que até à viragem no milénio foi presença assídua nos campeonatos nacionais.
 

domingo, 29 de agosto de 2021

Sérvios no Benfica. Um treinador e onze jogadores na equipa principal antes de Radonjic

Dez sérvios que jogaram pelo Benfica antes de Radonjic
Desde há uma década para cá que se tem tornado comum o Benfica ter no plantel um jogador acabado cujo nome termina em “ic”. A península balcânica, nomeadamente a antiga Jugoslávia, há muito que está identificada como um autêntico viveiro de craques da bola, apesar de essa qualidade futebolística ser poucas vezes acompanhada pelos resultados das seleções nacionais.
 
Os quartos lugares nos Campeonatos do Mundo de 1930 e 1962 e as presenças em finais (sempre como finalista vencido) de Europeus em 1960 e 1968, foi o melhor que a antiga Jugoslávia alcançou. Após a dissolução, a Sérvia continuou a produzir craques em catadupa, mas ainda não conseguiu marcar presença num Campeonato da Europa nem passar a fase de grupos de um Mundial.

sábado, 28 de agosto de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Real Madrid e Betis

Zidane em duelo com Marcos Assunção no Bernabéu
A minha primeira memória de um jogo entre o Real Madrid e o Betis faz-me recuar ao tempo dos galácticos, quando ano após ano o presidente merengue Florentino Pérez fazia questão de contratar a peso de ouro uma das principais estrelas do futebol mundial. Depois de Figo, Zidane e Ronaldo, o senhor que se seguiu foi o inglês David Beckham, que frente à formação de Sevilha iria precisamente fazer a estreia na Liga Espanhola, em pleno Santiago Bernabéu. No entanto, não era o único, uma vez que o homem do leme dava pelo nome de Carlos Queiroz, treinador português que sucedia a Vicente del Bosque.
 
Recordo-me que, nos dias que antecederam esse encontro de 30 de agosto de 2003, um jogador dos béticos tinha afirmado que o seu companheiro de equipa Joaquín era melhor do que Beckham. E durante as semanas anteriores, choveram comparações entre Figo e o inglês.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

A minha primeira memória de um jogo entre... Tottenham e equipas portuguesas

 
Os minhotos, que nas duas épocas anteriores tinham caído logo na ronda de qualificação, apanharam o Tottenham nos oitavos de final. Na altura os spurs já não participavam nas competições europeias desde 1999-00, mas começavam cada vez a consolidar-se na primeira metade e até no primeiro terço da tabela classificativa da Premier League, apresentando um plantel invejável, recheado de jogadores internacionais como o guarda-redes inglês Paul Robinson (dono da baliza de Inglaterra no Mundial 2006), o central inglês Michael Dawson, o lateral direito francês Pascal Chimbonda, o lateral sul-coreano Lee Young-pyo, o médio defensivo costa-marfinense Didier Zokora, o médio finlandês Teemu Tainio, o extremo inglês Aaron Lennon, o avançado búlgaro Dimitar Berbatov, o avançado irlandês Robbie Keane, o avançado inglês Jermain Defoe e o avançado egípcio Mido. E havia ainda um jovem e talentoso médio marroquino chamado Adel Taarabt.
 

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

terça-feira, 24 de agosto de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e equipas holandesas

Simão Sabrosa vigiado de perto pelos defesas holandeses
Tenho uma vaga ideia de o Benfica ter defrontado o Feyenoord num jogo de pré-época em Guimarães em agosto de 2001 e bem presente um Benfica-Ajax em janeiro de 2003 num encontro particular, mas que servia para fazer regressar as “grandes noites europeias” ao velhinho Estádio da Luz a poucos meses de o reduto encarnado ser demolido, numa altura em que as águias levavam quase dois anos e meio sem participarem nas provas da UEFA.
 
No entanto, se nos cingirmos apenas a encontros oficiais, a minha primeira memória de um jogo entre o Benfica e uma equipa holandesa remonta a 21 de outubro de 2004, em partida da 1.ª jornada da fase de grupos da Taça UEFA. Na ocasião, o adversário foi o Heerenveen, em pleno novo Estádio da Luz.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pela União de Santarém na II Divisão B

Dez jogadores que ficaram na história da União de Santarém
Fundada a 23 de agosto de 1969 a partir da fusão do Sport Grupo Scalabitano “Os Leões” e o Sport Grupo União Operária, a União Desportiva de Santarém, tomou o lugar dos Leões de Santarém na II Divisão Nacional e esteve 32 anos consecutivos nos campeonatos nacionais, até 2001.
 
Nessas três décadas, os scalabitanos participaram por dez vezes na II Divisão Nacional, por três ocasiões na II Divisão B e somaram ainda 19 presenças na III Divisão Nacional.
 
Em termos de II B, os ribatejanos alcançaram a melhor classificação logo na edição inaugural, em 1990-91, tendo obtido um 10.º lugar na Zona Centro. Na época seguinte desceram de divisão, tal como em 1994-95.
 
Remetidos para os campeonatos distritais da AF Santarém entre 2001 e 2019, os ribatejanos participaram no Campeonato de Portugal em 2019-20 e 2020-21, tendo garantido a presença na edição inaugural da Liga 3.
 
Vale por isso a pena recordar os dez jogadores com mais jogos pela União de Santarém na II Divisão B.
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