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Américo defendeu a baliza portista em 257 ocasiões |
Se não fosse Vítor Baía, provavelmente
seria considerado de forma consensual o melhor guarda-redes de sempre do
FC
Porto. A forma destemida como defendia a baliza valeu-lhe a alcunha de “guarda-redes
suicida”.
Natural de Santa Maria de Lamas,
concelho de Santa Maria da Feira, e
portista
desde sempre, Américo entrou no
FC
Porto pela porta da equipa de juniores em 1951-52 e cedo se destacou, tendo
feito a estreia pela equipa principal em dezembro de 1952, curiosamente o ano
de inauguração do Estádio das Antas.
Depois de duas épocas sem jogar,
um longo empréstimo ao
Boavista
e o cumprimento do serviço militar, voltou ao
FC
Porto em 1958-59, sob o comando técnico de Bella Guttmann, para disputar um
jogo na
I
Divisão, o que fez dele campeão nacional. E esse não foi um título
qualquer, pois foi o do campeonato marcado pelo Caso Calabote na última jornada
e também o último título dos
portistas
antes de um prolongado jejum de 19 anos, que só haveria de terminar em 1978. Curiosamente,
Américo foi o último dos campeões nacionais dessa época a morrer, a 22 de
setembro de 2023, aos 90 anos.