terça-feira, 15 de outubro de 2024

Hoje faz anos um dos melhores centrais de sempre do Sp. Braga. Quem se lembra de Odair?

Odair somou 124 jogos e 18 golos pelo Sp. Braga entre 1998 e 2003
O Sp. Braga está há duas décadas em modo “Bragão”, mas tal não invalida que algumas das maiores figuras da sua história e alguns dos seus melhores jogadores de sempre tenham passado pelo emblema minhoto ainda antes da era pré-António Salvador. Um desses casos é o do central brasileiro Odair, que vestiu a camisola arsenalista entre 1998 e 2003.
 
Não conquistou troféus e não disputou finais, mas patenteava qualidade, tendo formado uma grande dupla com Idalécio. Os adeptos bracarenses e seguidores do futebol português em geral recordam a sua competência e correção. Um dos tais centrais que, com algum exagero, eram apelidados de intransponíveis.
 
Oriundo de uma família com seis irmãos, membro dos Atletas de Cristo e proveniente do Cruzeiro, clube pelo qual conquistou o Campeonato Mineiro em 1997 e jogou ao lado de Dida e do ex-benfiquista Geovanni, reforçou o Sp. Braga no início da temporada 1998-99, na qual os bracarenses disputaram Supertaça Cândido de Oliveira e Taça das Taças. O brasileiro afirmou-se de imediato, pela capacidade defensiva e pelo pontapé-canhão, muito útil na execução de livres diretos.
 
 
 
Na época seguinte foi mais longe e fez corar de inveja os avançados, com dez golos na I Liga e um na Taça de Portugal. Foi o melhor marcador da equipa, bem à frente de Elpídio Silva ou Toni (ambos com seis), tendo vindo à baila um suposto interesse por parte do Benfica.
 
Depois de dois nonos lugares, em 2000-01 esteve ligado a uma classificação bem mais honrosa, a quarta posição, considerada uma proeza para o Sp. Braga naquela altura – nessa temporada com a agravante de os minhotos terem ficado à frente do Benfica. A meio da época, foi apontado como possível reforço do Sporting.
 
Na temporada que se seguiu perdeu algum fulgor, recuperado em 2002-03. Porém, em janeiro de 2003 transferiu-se para o Belenenses. Apesar da mudança, participou em 31 das 34 jornadas do campeonato, o que diz muito sobre como foi importante para os bracarenses na primeira metade e para os azuis do Restelo na segunda.
 
 
Seguiu-se o projeto do Penafiel, então presidido por António Oliveira. Em 2003-04 ajudou os durienses a subir à I Liga e na temporada que se seguiu contribuiu para uma época tranquila no primeiro escalão. Porém, em 2005-06, numa fase em que já tinha 32 anos, mostrou-se impotente para impedir a despromoção à II Liga.
 
 
 
Depois regressou ao Brasil, tendo representado emblemas modestos, sobretudo do estado de Minas Gerais, até pendurar as botas em 2010.



 
 
 




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