quinta-feira, 7 de março de 2024

A promessa canarinha que chegou a fazer sobra a Rui Jorge no Sporting. Quem se lembra de Vinícius?

Vinícius somou 52 jogos e dois golos de leão ao peito
O final da década de 1990 foi muito difícil para o Sporting. Trocas sucessivas de treinadores, contratações de qualidade duvidosa e classificações abaixo dos serviços mínimos do terceiro lugar. Numa altura em que o montenegrino Budimir Vujacic estava de saída e Pedrosa era a única verdadeira opção para o lado esquerdo da defesa, os leões foram ao outro lado do Atlântico recrutar um internacional jovem brasileiro, Vinícius.
 
O jogador, que tinha acabado de competir no Campeonato do Mundo de sub-20, foi contratado ao Internacional de Porto Alegre, onde tinha jogado ao lado de Branco, Carlos Gamarra, Argel, César Prates e Leandro, entre outros.
 
Vinícius até começou a aventura de Alvalade como titular, em 1997-98, compondo, juntamente com Quim Berto, Beto e Marco Aurélio, o habitual quarteto defensivo à frente do guarda-redes belga Filip De Wilde. Nessa temporada atuou em 23 jogos em todas as competições (19 a titular) e marcou um golo, ao Vitória de Setúbal, de livre direto.
 
 
A temporada seguinte foi mais difícil. Feitas as contas, foi o lateral esquerdo mais vezes titular (20 jogos em todas as competições), mas a ascensão de Nuno Valente e a chegada de Rui Jorge, que ainda assim foi muitas vezes utilizado como extremo esquerdo, intensificaram a concorrência interna para a posição. Foi utilizado em 22 encontros e marcou um golo ao Vitória de Guimarães, de livre indireto. Quando estava a atravessar a melhor fase a nível individual sofreu uma lesão muscular no reto anterior da coxa direita que o afastou das quatro derradeiras jornadas.
 
 
Em 1999-00 ainda começou a época a dividir a titularidade com Rui Jorge, sob a orientação do italiano Giuseppe Materazzi, mas rapidamente passou para figura secundária de um Sporting que haveria, com Augusto Inácio, de conquistar o título nacional. Nessa temporada apenas atuou em sete jogos, despedindo-se dos leões ao sair lesionado logo ao minuto dois num encontro frente aos Dragões Sandinenses na Taça de Portugal, com uma fratura no perónio da perna direita.
 
 
Embora tivesse terminado o vínculo com o emblema de Alvalade em junho de 2001, passou o último ano de contrato emprestado ao Standard Liège, curiosamente de onde tinha saído o lateral esquerdo Dimas, reforço leonino para 2000-01.
 
Seguiu-se o regresso ao Brasil, onde representou clubes importantes como Fluminense, Internacional e Atlético Mineiro.



 




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