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terça-feira, 12 de novembro de 2024

O tanque da Académica que não teve êxito no Benfica. Quem se lembra de Marcel?

Marcel não foi além de nove jogos (e zero golos) pelo Benfica em 2006
Possante avançado brasileiro (1,87 m) formado no Coritiba, transitou para a equipa principal do emblema paranaense em 2000 e com o passar dos anos foi ganhando preponderância no coxa, ao ponto de em 2003 ter apontado 30 golos em 57 jogos, contribuindo para a conquista do título estadual e para a obtenção de um honroso 5.º lugar no Brasileirão. Nesse ano, o "tanque", como era apelidado na altura, conseguiu ainda somar oito internacionalizações pela seleção sub-23 canarinha, tendo estado presente no torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos de Atenas.
 
Em 2004 continuou a marcar golos, mas ao serviço dos sul-coreanos do Suwon Bluewings, emblema pelo qual se sagrou campeão.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Um dos “Metralha” do Benfica de Mourinho e irmão de Bruno Alves. Quem se lembra de Geraldo?

Geraldo estreou-se pelo Benfica num dérbi com o Sporting
Geraldo nasceu e cresceu numa família que respira futebol. O pai é Washington Alves, defesa brasileiro que representou Sp. Espinho, Varzim e Rio Ave, entre outros, nas décadas de 1970 e 1980; um dos tios era o malogrado Geraldo Assoviador, médio internacional canarinho que esteve na Copa América 1975; e um dos irmãos é Bruno Alves, central internacional português que dispensa apresentações.
 
Com a bola como brinquedo preferido, teve no progenitor o primeiro treinador, em casa e nas camadas jovens do Varzim. No verão de 1999, após terminar o último ano de júnior e numa fase em que pensava desistir do futebol profissional e dedicar-se aos estudos, viu o tio Wilson meter uma cunha para ir treinar à experiência no Benfica B.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

O hondurenho veloz que marcou o golo 5000 do Benfica na I Divisão. Quem se lembra de David Suazo?

Suazo apontou cinco golos em 22 jogos pelo Benfica em 2008-09
Não brilhou particularmente muito na época que passou no Benfica, mas é um dos melhores futebolistas hondurenhos de sempre e foi uma estrela cintilante na Serie A italiana durante a década de 2000.
 
David Suazo, que no seu país ganhou as alcunhas de La Pantera e de El Rey David, despontou no Olimpia e no Campeonato do Mundo de sub-20 em 1999, ano em que também se estreou pela seleção principal das Honduras e deu o salto para o futebol europeu. Na altura, foram os italianos do Cagliari, então orientados pelo uruguaio Óscar Tabárez, a contratá-lo, tendo despendido uma verba a rondar os 2,2 milhões de dólares americanos.

sábado, 2 de novembro de 2024

“Não sou a Gina Lollobrigida nem a Marilyn Monroe, mas também tenho um belo rabo”. As melhores frases de Trapattoni

Trapattoni orientou e guiou o Benfica ao título nacional em 2004-05
Futebolista de topo na década de 1960 e um dos técnicos mais titulados de sempre, Giovanni Trapattoni é um dos poucos treinadores a ter vencido quatro ligas europeias (italianaalemãportuguesa e austríaca), o único a ter conquistado Taça dos Campeões EuropeusTaça UEFA, Taça das Taças, Supertaça Europeia e Taça Intercontinental e um dos poucos que ergueu Taça dos Campeões Europeus, Taça das Taças e Taça Intercontinental como jogador e treinador.
 
É também um homem incomum, com um discurso nem sempre coerente ou harmonioso e no qual incluía neologismos e conceitos inventados pelo próprio.

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Guilherme Espírito Santo, recordista no atletismo e no futebol do Benfica

Guilherme Espírito Santo marcou 199 golos em 285 jogos pelo Benfica
Num tempo em que o futebol ainda estava muito longe da profissionalização, era comum haver quem praticasse várias modalidades e até com algum nível de sucesso. Foi o caso de Guilherme Espírito Santo.
 
Descendente de são-tomenses, nasceu em Lisboa a 30 de outubro de 1919, mas aos oito anos mudou-se com a mãe para Luanda, tendo começado a jogar futebol na capital angolana, mais precisamente na formação do Sport Luanda e Benfica.
 
Benfiquista desde sempre, foi contratado em 1936 pelo clube do coração para suceder ao seu grande ídolo de juventude, Vítor Silva, depois de ter agradado nos treinos que fez à experiência, aos quais chegou com uma carta de recomendação da filial. Acabou por estrear-se pela equipa principal dos encarnados ainda com 16 anos, a 20 de setembro de 1936, tendo marcado um golo num triunfo sobre o Vitória de Setúbal por 5-2 num jogo particular disputado no campo dos Arcos, na cidade sadina.

O diabo loiro que bisou na estreia pelo Benfica e depois eclipsou-se. Quem se lembra de Paulo Nunes?

Paulo Nunes marcou dois golos em oito jogos pelo Benfica em 1997
Um dos avançados da moda no futebol brasileiro em meados da década de 1990, formou uma dupla infernal com Mário Jardel que fez do Grêmio vencedor da Libertadores em 1995, foi melhor marcador do Brasileirão em 1996 e tinha acabado de vencer a Copa América pelo Brasil quando foi contratado pelo Benfica no verão de 1997, protagonizando aí a maior venda de um clube brasileiro (10 milhões de dólares).
 
“Estive três meses em negociações. O meu empresário era o Gilmar Veloz, mas o dono do meu passe era um espanhol que comandava o Barcelona na época, que agora não lembro o nome… Estava a negociar com o Benfica e com o Deportivo da Corunha, mas eu queria muito ir para Portugal. O Benfica é dez vezes maior do que o Deportivo”, recordou ao Maisfutebol em outubro de 2016.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

O holandês que jogou “no Arsenal, no Benfica e no Casino”. Quem se lembra de Glenn Helder?

Glenn Helder disputou 12 jogos pelo Benfica em 1996-97
Mais uma viagem ao período “Vietname” do Benfica. Quando chega um jogador de um grande clube ao futebol português automaticamente se pensa: ‘vem dali, tem de ser bom’. O problema é que essa teoria tantas e tantas vezes não bate certo. Se calhar, até bate mais vezes errado do que certo.
 
Neste caso, o veloz extremo neerlandês – na altura dizia-se holandês – Glenn Helder reforçou as águias em setembro de 1996 por empréstimo do Arsenal. Após ter despontado no Sparta Roterdão e no Vitesse e se ter tornado internacional pelos Países Baixos, assinou pelos gunners em fevereiro de 1995, por indicação do treinador George Graham, que acabou por deixar o cargo apenas uma semana depois de ter sido consumada contratação.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

O “pantera” brasileiro que só durou cinco meses no Benfica. Quem se lembra de Donizete?

Donizete marcou nove golos em 22 jogos pelo Benfica
Mais uma viagem no tempo até ao “Vietname” do Benfica para recordar um jogador que chegou à Luz com muito estatuto e muito hype, mas que não rendeu o desejado. Recrutado no verão de 1996, numa altura em que era chamado frequentemente à seleção brasileira e quando Manuel Damásio era o presidente e Paulo Autuori o treinador das águias, chegou a fazer bons jogos ao lado de João Vieira Pinto no ataque, mas acabou por regressar ao Brasil nas primeiras semanas de 1997.
 
“Não deu certo porque o grupo estava muito desunido. Isso atrapalhava muito, não só a equipa, mas atrapalhava também os jogadores que se queriam projetar. O Benfica tinha um grande plantel, tinha grandes jogadores, tinha jogadores de seleções, o João Pinto, o Panduru, o Valdo, o Preud’homme, mas faltava união”, recordou ao Maisfutebol em novembro de 2015.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

O central que nasceu em Messejana, cresceu em Faro e chegou ao Benfica. Quem se lembra de Jorge Soares?

Jorge Soares despontou no Farense e disputou 35 jogos pelo Benfica
A prova viva de que o local de nascimento não impede um futebolista de conseguir uma boa carreira. Jorge Soares é natural de Messejana, uma pacata vila alentejana do concelho de Aljustrel que, por altura da infância deste central, teria entre 1500 a 1800 habitantes – hoje tem cerca de 800.
 
Alto (1,86 m) e possante, começou a jogar futebol no Messejanense, tendo depois passado para o Mineiro Aljustrelense. Paralelamente, foi praticando atletismo, chegando a sagrar-se campeão nacional em provas de velocidade. Aos 15 anos, após dar nas vistas pela seleção de Beja no Torneio Interassociações, foi para Faro concluir a formação no Farense, clube pelo qual se estreou como futebolista sénior em 1989-90, ajudando os algarvios a subir à I Divisão. “O Fanã era o selecionador do Algarve, isso antes de ir para o Farense. Então, apareceu-me uma vez lá, no Alentejo. Para mim, era o máximo. Surgiu a oportunidade e ainda bem que os meus pais me deixaram ir”, recordou ao Maisfutebol em novembro de 2014.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O herói da decisiva vitória do Benfica nas Antas em 1991. Quem se lembra de César Brito?

César Brito entrou aos 80 minutos para bisar no reduto portista
Sempre que estamos em vésperas de um FC Porto-Benfica, há sempre pelo menos um jornal, uma estação de rádio ou um canal de televisão que vai à procura de declarações de um jogador muito específico. Quem? César Brito. Nunca falha! Afinal, estamos a falar de um avançado que saltou do banco aos 80 minutos para bisar na vitória encarnada nas Antas em 28 de abril de 1991 (0-2), um resultado decisivo na caminhada da equipa então orientada por Sven-Göran Eriksson rumo ao título nacional.
 
Com esse triunfo, as águias alargaram de um para três pontos a vantagem sobe os dragões, na altura comandados por Artur Jorge. Essa vitória teve outra nota de cariz histórico: foi a última do Benfica no Estádio das Antas, apesar de o reduto portista ter recebido clássicos até 2003-04. Curiosamente, as duas primeiras vitórias dos encarnados no Estádio do Dragão para o campeonato foram uma espécie de homenagem à façanha de César Brito, porque foram ambas por 2-0 e com avançados a bisar: Nuno Gomes em outubro de 2005 e Lima em dezembro de 2014.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

A “Gazela de Benguela”. Quem se lembra de Rui Jordão?

Jordão representou Benfica, Sporting e Vitória de Setúbal em Portugal
Há cinco anos o futebol português ficou mais pobre, com a morte de um dos seus melhores avançados de todos os tempos, Rui Manuel Trindade Jordão, o quase-herói da seleção nacional na meia-final diante de França no Euro 1984 e um dos elementos de um dos tridentes ofensivos mais demolidores já vistos no nosso país, juntamente com António Oliveira e Manuel Fernandes no Sporting.
 
O percurso desportivo de Rui Jordão até começou num Sporting, mas o de Benguela, onde também praticava atletismo. Os leões de Lisboa tinham-no debaixo de olho, mas uma lesão contraída numa corrida esfriou o interesse. Quem aproveitou foi o Benfica que, num processo a fazer lembrar o de Eusébio, recrutou-o à filial leonina de Angola por 30 contos. Por isso, mas também pelas semelhanças físicas e técnicas, recebeu logo a alcunha de “novo Eusébio”.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O primeiro a marcar pelo Benfica na Luz e na Taça dos Campeões Europeus. Quem se lembra de Palmeiro?

Francisco Palmeiro representou o Benfica entre 1953 e 1961
Muito provavelmente, quem está a ler este texto nunca o viu jogar e talvez até nunca tenha ouvido falar dele, mas Francisco Palmeiro foi uma figura importante do Benfica na década de 1950. Representou o emblema encarnado entre 1953 e 1961, demasiado tarde para ter participado na conquista da Taça Latina (1950) e demasiado cedo para contribuir para o bicampeonato europeu (1960-61 e 1961-62), embora ainda fizesse parte do plantel que conquistou a primeira Taça dos Campeões Europeus.
 
Contudo, este extremo nascido a 16 de outubro de 1932 na localidade alentejana de Arronches, distrito de Portalegre, está na história das águias sobretudo por ter sido o primeiro jogador a marcar pelo Benfica no antigo Estádio da Luz, tendo apontado o tento de honra numa derrota às mãos do FC Porto (1-3) no jogo de inauguração, a 1 de dezembro de 1954; e também a faturar na Taça dos Campeões Europeus, numa derrota com o Sevilha (1-3) a 19 de setembro de 1957.

O campeão pelo Benfica que apurou o Vitória FC para a UEFA em 1999. Quem se lembra de Pedro Henriques?

Pedro Henriques disputou 47 jogos pelo Benfica e 82 pelo Vitória FC
Hoje comentador da Sport TV, outrora um lateral esquerdo competente e regular, que somou 221 jogos e meia dúzia de golos na I Divisão entre 1994 e 2004. Somou 58 internacionalizações pelas seleções jovens e pertenceu aos quadros do Benfica e do FC Porto, mas não chegou a jogar de dragão ao peito. Acabou por ter mais sucesso com as camisolas de emblemas de dimensão inferior, como o Vitória de Setúbal ou o Belenenses.
 
Por falar em Belenenses, foi precisamente nos azuis do Restelo que começou a jogar futebol, na altura acompanhando um colega de escola. Aos 15 anos mudou-se para o Benfica apesar do interesse do FC Porto, e estreou-se nas seleções jovens, mais precisamente pelos sub-16, num torneio na Venezuela.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

O goleador do Tirsense que ainda deu um ar de sua graça no Benfica. Quem se lembra de Marcelo?

Marcelo deu o salto para o Benfica após brilhar no Tirsense
O melhor marcador de sempre do Tirsense na I Divisão, com 17 golos, e uma das figuras da boa equipa que o emblema de Santo Tirso tinha na década de 1990. Um avançado nascido em Niterói, no Brasil, mas desde tenra idade radicado em Portugal, o que levou até que o seu nome fosse falado para a seleção portuguesa, o que só não aconteceu porque António Oliveira não queria ter na equipa das quinas jogadores nascidos em terras de Vera Cruz.
 
Filho de pais portugueses, veio viver para o nosso país aos 12 anos e fez grande parte da formação no Beira-Mar, de onde se mudou para a Académica ainda júnior. Porém, sempre sentiu dificuldades para se afirmar na equipa principal dos estudantes.
 
Só quando se transferiu para o Feirense, em 1991-92, é que começou a mostrar veia goleadora nas ligas profissionais, tendo nessa época apontado 12 golos na II Liga.
 
Seguiu-se o salto para o Gil Vicente, então na I Divisão, mas Marcelo também não conseguiu afirmar-se. Um mal que veio por bem, pois no verão de 1993 rumou ao clube que lhe mudou a carreira, o Tirsense.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O marcador improvável numa goleada do Benfica em Alvalade. Quem se lembra de Sousa?

José Sousa disputou 45 jogos pelo Benfica e 78 pelo Belenenses
José Sousa apenas marcou seis golos em quase uma década e meia de carreira, mas um deles ajudou a decidir um Sporting-Benfica. A 21 de fevereiro de 1998, desmarcou-se pelo corredor direito e aproveitou um grande passe a rasgar de Brian Deane para se isolar e bater Tiago. Na altura, fez o 2-0 numa goleada por 4-1 das águias em Alvalade. É, ainda hoje, considerado um dos marcadores mais improváveis na história dos dérbis.
 
Curiosamente, até é sobrinho de um antigo jogador do Sporting (e do FC Porto), o antigo médio internacional português António Sousa. Nasceu e cresceu em São João da Madeira e, tal como o tio e o primo Ricardo, começou a jogar futebol na Sanjoanense, embora o seu sonho fosse ser economista.

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

O defesa brasileiro que ganhou uma Taça pelo Beira-Mar e outra pelo Benfica. Quem se lembra de Cristiano?

Cristiano disputou 165 jogos pelo Beira-Mar e 31 pelo Benfica
Jogador com boa envergadura física (1,85 m), capaz de atuar no centro e no lado esquerdo da defesa e com qualidade na execução de livres diretos, reforçou o Beira-Mar no verão de 1998, proveniente do Grêmio de Porto Alegre. Pelo histórico emblema brasileiro havia conquistado uma Taça do Brasil (1997) e jogado ao lado de craques como Chiqui Arce, Roger Machado, Dinho, Emerson e Mário Jardel.
 
Em Aveiro depressa ganhou a confiança do treinador António Sousa. Atuou em 16 encontros na época de estreia, todos como titular. Esteve no banco no triunfo dos aurinegros sobre o Campomaiorense na final da Taça de Portugal, mas contribuiu para a caminhada até ao Jamor, tendo apontado um dos golos na vitória sobre a União de Leiria nos oitavos de final. Porém, essa temporada foi agridoce, uma vez que os aveirenses foram despromovidos à II Liga.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

O defesa que era pau para toda a obra no Benfica. Quem se lembra de Ricardo Rocha?

Ricardo Rocha disputou 163 jogos pelo Benfica entre 2002 e 2007
Foi no centro da defesa, ao lado de Luisão, que se sagrou campeão nacional em 2004-05. Foi à direita que, por exemplo, anulou Ronaldinho no Estádio da Luz nos quartos de final da Liga dos Campeões em março de 2006. E foi maioritariamente à esquerda que jogou durante grande parte da passagem de Jose Antonio Camacho pelo comando técnico do Benfica, quando ainda não havia Fyssas.
 
Talvez hoje o recordemos como um defesa central, mas a verdade é que Ricardo Rocha foi um pau para toda a obra no eixo defensivo durante os quatro anos e meio que passou de águia ao peito. Por um lado, foi essa polivalência e disponibilidade que lhe permitiram, nesta ou naquela posição, amealhar uns muito respeitáveis 163 jogos pelo Benfica. Por outro, a não fixação na sua posição natural, de central, poderá ter-lhe custado caro em termos de seleção nacional. Afinal, não foi além de seis internacionalizações entre 2002 e 2006, pouco para alguém que era titular de um dos três crónicos candidatos ao título e que vestiu as camisolas de Tottenham e Portsmouth na Premier League.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

O mexicano que desiludiu e se sentiu chantageado no Benfica. Quem se lembra de Kikin Fonseca?

Kikin Fonseca marcou três golos em 13 jogos pelo Benfica
Avançado com créditos firmados no campeonato mexicano e ao serviço da seleção tricolor, pela qual tinha apontado 20 golos em 33 internacionalizações, reforçou o Benfica no verão de 2006, por uma verba a rondar os 3,5 milhões de euros, após ter marcado a Portugal num dos quatro jogos que disputou no Mundial da Alemanha e um ano depois de ter dado nas vistas na Taça das Confederações – faturou diante de Japão e Alemanha.
 
Quando o Benfica está prestes a reforçar-se com um jogador, o alarido é sempre grande e o assunto rende dias e dias nos jornais. E com Kikin Fonseca, que na altura alinhava no Cruz Azul, não foi diferente. Anda por cima, tinha um currículo, um registo de golos bem interessantes e ainda era relativamente jovem (26 anos). O hype era enorme.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

O mundialista pela Holanda que chegou tarde ao Benfica. Quem se lembra de Gaston Taument?

Taument disputou 20 jogos e marcou um golo pelo Benfica em 1997-98
Era um daqueles reforços que pareciam infalíveis: 15 vezes internacional A pela Holanda, participações no Mundial 1994 e no Euro 1996 no currículo, 14 golos em 40 jogos pelo Feyenoord na época anterior sem se tratar de um ponta de lança, apenas 26 anos e contratado a custo zero.
 
Mas Gaston Taument desiludiu no Benfica. Quem o viu jogar de águia ao peito reconheceu-lhe qualidade técnica e velocidade, mas a verdade é que chegou a Lisboa com problemas físicos que anteciparam, ainda bem antes dos 30 anos, o início da curva descendente da carreira.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O “pé de chumbo” que não se estreou no Sporting mas fez 53 jogos pelo Benfica. Quem se lembra de Andrade?

Andrade esteve vinculado ao Benfica entre 1998 e 2003
Dizer que um jogador é esforçado soa mais a critica do que a elogio, mas no caso de Luís Filipe Andrade de Oliveira, mais conhecido por Andrade, não há volta a dar. Era forte na marcação, raçudo, agressivo e polivalente, mas também muito limitado tecnicamente.
 
Começou a jogar futebol nas escolinhas do Domingos Sávio, um clube da freguesia de Campo de Ourique, e de lá deu o salto para o Sporting em 1985. Um dos seus primeiros treinadores em Alvalade, a antiga glória leonina Osvaldo Silva, batizou-o de imediato: “Olha, ficas Andrade. Ficas conhecido por Andrade. Andrade não, pé de chumbo.”
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