segunda-feira, 30 de maio de 2011
sábado, 28 de maio de 2011
Liga dos Campeões | Barcelona 3-1 Manchester United
Esta noite o Barcelona confirmou oficialmente o que toda a gente já sabia: É, irremediavelmente, a melhor equipa da Europa!
Felizmente não foi uma final como a da Liga Europa, em que as equipas jogaram no erro do adversário, mas foi uma final activa, na qual o Manchester United entrou muito pressionante, chegando mesmo a impor-se no jogo nos primeiros 10 minutos.
E aqui percebo a intenção em não colocar o Nani de inicio, pois a intenção de Alex Ferguson creio que seria desgastar a zona mais recuada do Barcelona, e depois, numa fase adiantada do jogo, quanto já tivessem todos “rotos”, terem que levar com o português que poderia facilmente criar desequilíbrios.
Ora após os 10 minutos iniciais, o Barcelona consegue controlar o seu jogo e mostrar a sua identidade, que apesar de mais que conhecida e estudada, parece ser humanamente impossível de contrariar, e pronto, lá temos trocas de bola no meio-campo adversário e uma “goleada” em posse de bola como de costume, com o golo de Pedro a aparecer aos 27 minutos numa altura em que o Barça poucas situações de perigo tinha tido e o United então nenhuma mesmo.
O que é certo é que sete minutos depois e contra a corrente do jogo, lá apareceu o empate pelo mais inconformado dos ingleses, Wayne Rooney, embora o homem que lhe fez o passe, Ryan Giggs, se encontrava em fora-de-jogo.
No entanto, os catalães continuaram por cima, sobretudo após o intervalo, que parece ter-lhes feito bastante bem, e não demoraram muito a colocarem-se de novo em vantagem, por quem? Pelo melhor jogador do Mundo, Lionel Messi.
E a partir daqui, e embora a vantagem fosse só de um golo, o Barcelona ao seu estilo foi dominando e controlando o jogo, fazendo com que os jogadores do United desacreditassem por completo na possibilidade de reviravolta.
Por fim, entrou Nani, tarde de mais, e nas duas primeiras vezes que tocou na bola, perdeu-a em ambas as ocasiões, e logo na mesma jornada, a que viria a assinalar o 3-1 para os espanhóis, por intermédio de David Villa. O jogo em termos emocionais acabou aqui, ainda que o United tinha feito algo para reduzir a desvantagem.
Completamente justa a vitória do Barcelona neste jogo e na competição, visto que é indiscutivelmente a melhor equipa da Europa, aquela que tem a identidade de jogo mais forte, a que tem os melhores jogadores e a que pratica melhor futebol. E digo isto, mesmo tendo estado a torcer pelo Manchester United, porque com Mourinho e Ronaldo no Real Madrid, ganhei algum espírito “Anti-Barça”, e com Nani do outro lado, tinha mesmo que torcer pelos ingleses.
Palavra ainda para Edwin Van Der Sar, um dos melhores guarda-redes do Mundo, que comprovou mais uma vez esse estatuto nesse jogo, terminou a sua carreira de 21 anos nesta partida.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Wrestling Portugal - Bammer vs. Cougar - Rescaldo e Reportagem
No último domingo (22.05.2011) desloquei-me ao Centro Shotokai em Monte Abraão (Queluz) para assistir a mais um evento do Wrestling Portugal e prestar apoio ao que se faz no nosso país, soltem-se seus fãs do armário (!), conheci lá duas pessoas pessoalmente que já conhecia da CWO e acho que o que faz falta para a nossa modalidade voltar a ser uma moda é irmos aos “shows” e assumirmos abertamente os fãs que somos.....
Não sei quantas pessoas estavam lá, mas pareceu-me menos que do último “show”, o que se compreendia porque talvez o “card” estivesse mais fraco e porque era dia de Final da Taça de Portugal, no entanto, ainda bem que o “card” era mais fraco porque as minhas expectativas eram baixas e sai de lá imensamente satisfeito, vamos lá ao que interessa:
O “show” começou com o plantel do WP no ringue e com Pedro Pavão a ter tempo no micro a falar de Randy Savage e ouviu-se as 10 badaladas.
Cougar a em ao ringue e recorda que da última vez que combateu com Bammer houve interferências exteriores e que desta vez queria que houvesse um vencedor justo, nisto aparece o campeão, menos simpático para o público do que o candidato principal, e sem dizer uma única palavra, pareceu concordar com David Batista e apertou-lhe intensamente a mão.
Cougar não tem grandes “mic skills” e parece-me que a voz não ajuda muito, mas criou-se um pouco mais de “hype” para o Main-Event. Ambos voltam para o “backstage”.
(1) Salvador vence Tony Fernandes - Salvador aparece, tem uma boa interacção com o público e disse que neste “show” não ía haver combate de alunos mas que em vez disso ele ía lutar com um aluno, Tony Fernandes. Tal aconteceu, e devo dizer que Salvador está como o vinho do Porto e que se calhar não fosse o facto de ter uma “gimmick” associada a um “site” o levasse com uma seriedade mesmo muito grande e que diria que era um dos melhores do WP. Tony apresentou um bom “selling”, mas pouco mais posso dizer porque basicamente a sua função era ser espancado pelo dono do PTW que o venceu em pouco tempo com um “TKO” e aplicando mais um depois do combate.
(2) Hugo Santos venceu Ruben Branco - A estreia prometida foi a de Branco, Ruben Branco. O ex-aluno estreia-se com uma “gimmick” de político, e como “heel”, revelando-se contra as decisões do Director Executivo Afonso Malheiro que mais uma vez não esteve no evento. O combate não foi muito longo, devendo ter tido cerca de cinco minutos, e nos quais Hugo mostrou que não trabalha à hora e esteve sempre à procura do “Crossface” que acabou por chegar fazendo Brando desistir. Vota (em) Branco dia 5!
(3) Pégaso venceu Seth - Este deve ter sido o segundo combate mais longo da noite, e foi muito bom. Pégaso esteve muito bem mas talvez sem o brilho que teve em outros “shows”. Já Seth mostrou-se mais que no último e posso dizer que gosto bastante do seu “high-flying”, houve “spots” bastante interessantes e ele mostrou-se diferente do que o outro voador do WP, Cougar. Sena venceu Seth com um “Fim de Sena” a meio do ar, o segundo a meio do ar dos últimos dois “shows”, e a meu ver não ficou mais uma vez com muito bom aspecto. Acho que quando for assim o Pégaso devia fazer outro.
Tempo para intervalo, onde se bebeu um copinho de Pepsi e uma fatia de bolo do chocolate que estava mesmo boa, hmm… que até lambi os dentes. LOL
(4) Bernardo Barreiros venceu Ricky - Bernardo veio, gozou com o GM, distribuiu algum papel higiénico pelo público e desafiou Bruno Almeida para um combate, este não aceitou mas apresentou Ricky como seu oponente. O combate foi curto e Ricky venceu com o “Rick Kick”, credibilizando-se ainda mais e não deve estar muito longe de receber a sua oportunidade pelo título.
(5) Kelly venceu Alice Marques de Almeida e o Zé de Manteigas num combate Ameaça Tripla – Kelly e Alice vêm para fazer um combate individual, mas numa jogada de génio para evitar que se realize mais um combate apenas entre as duas (já que como são as únicas lutadoras do “roster”) o Zé aparece e dá a entender que quer estar ali no meio das duas (maroto o gajo!). O Zé teve uma prestação a fazer lembrar os últimos tempos de Eric Young na TNA, ou seja, esteve ali para a palhaçada. Kelly lá ganhou, salvo erro, com um “Super Kick” em Alice, e relembro, salvo erro…
(6) Bammer venceu Cougar: Titulo Nacional do WP – Melhor combate da tarde, e que superou muito as minhas expectativas, porque geralmente estes combates em que há uma grande disparidade de tamanhos gera uma grande cagada, ou então, em alguns casos revela-se épico. Cougar entrou com todo o gás, com Bammer a ter tiques de “heel” e com o público a não revelar indiferença mas sim confusão em quem deve apoiar e por isso fica calado, até que alguém lá combinou numa troca de cânticos entre Cougar e Bammer. Houve muitos bons “spots” com Cougar a meu ver a mostrar alguns golpes que não o tinha visto fazer muitas vezes como um “Moonsault” e um “SSP” para o adversário quando este está de pé, e isso deve-se também porque teve pela frente um adversário mais forte e mais pesado que o pudesse agarrar com segurança. Já Bammer com alguém mais pequeno e mais fácil de projectar apresentou também uma panóplia de golpes que raramente faz (alguns dos quais acho que nunca fez num combate) como alguns “Suplexes” e acima de tudo um “Torture Rack”. Adversários diferentes, posturas diferentes em ringue, isto é boa psicologia. Detesto lutadores que ligam o piloto automático e fazem o “mesmo combate” contra vários adversários. Houve vários “spots” inovadores e fica aqui o meu apoio para que continue, adorei o “Sunset Flip Powerbomb” do Cougar. Talvez por vezes o Bammer vendesse alguns golpes de David Batista um pouco a mais para a disparidade de tamanhos que têm, mas nada que sujasse a belíssima imagem deram.
Entrei no Centro Shotokai com as expectativas em baixo e era um espectáculo em que só ía se tivesse mesmo companhia, e acabou por ser um evento que superou as minhas expectativas, numa grande festa do wrestling, em que me diverti bastante. Tarde muito bem passada e faço um apelo para que saiam do armário e venham ver esta modalidade, deixem-se da história de “o que é português é mau” porque acima de tudo “o que é português é nosso”, e ainda que o produto seja bom, se o apoiarmos e fizermos parte do espectáculo, só tem a melhorar.
Para todos aqueles que na NWO vão “meter nojo” às noticias da APW e do WP: deixem-se disso rapazes!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Liga Europa | Porto 1-0 Sp. Braga
"As finais não se jogam, ganham-se!"
Esta frase de José Mourinho personifica as finais actuais do futebol mundial, e esta não foi excepção.
Uma final é um jogo único, toda a campanha que se fez até ali não vale de nada, são 90 minutos que decidem quem fica na história, quem levanta a taça e por outro lado, apesar de um percurso glorioso, quem morre na praia e quem não terá o seu nome inscrito da lista de vencedores de uma competição tão importante.
Sendo um jogo em que o que importa mesmo é vencer, a táctica, o medo de errar e o pragmatismo sobrepõem-se a qualquer vontade dos jogadores se quererem mostrar com alguma "nota artística" (e aqui cito Jorge Jesus), e esta final não foi excepção.
Uma final típica dos tempos modernos, com poucas oportunidades e consequentemente poucos golos, em que ganha quem é mais eficaz, e foi isso que o FC Porto foi, apesar da justiça da vitória não estarem em causa.
O FC Porto esteve sempre (umas vezes mais, umas vezes menos...) por cima do jogo, com uma posse de bola que não deve ter estado longe dos 65/70%, e embora criando poucas, criou mais ocasiões de golo, e sobretudo, marcou.
Daí destaco um remate de Hulk que passou muito perto do poste logo no inicio do jogo e claro, o golo de Falcao executado irrepreensivelmente. Este colombiano se ruma depressa a um grande europeu não me admirava nada que viesse a ser Bota de Ouro, tem uma eficácia incrível e a meu ver é o grande abono de família desta equipa.
O Braga fez o jogo que lhe competia, sendo o desfavorecido, ainda mais lhe competia não errar, mas errou, por intermédio de Rodríguez, no lance que veio a resultar no golo do FC Porto. Apesar de ter sido o único erro, foi aproveitado. Destaque para duas ocasiões, uma de Custódio no inicio do jogo e outra de Mossoró no inicio da segunda parte, aproveitando um erro de Fernando.
Resta dar os parabéns ao FC Porto que conquista o terceiro troféu europeu em oito anos e André Vilas Boas, que na sua primeira época completa como treinador, já conquistou três troféus e tornou-se no treinador mais novo a vencer uma competição europeia.
Palavra de apreço, também, ao Sporting de Braga, que foi enorme durante toda esta campanha.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
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