Maldini e Xavi na partida de Campo Nou |
É com nostalgia que regresso à
minha adolescência para recordar o primeiro jogo – ou os dois primeiros jogos –
de que me recordo entre Barcelona
e AC
Milan, referente à fase de grupos da Liga
dos Campeões de 2004-2005. É o regresso a um período em que o grande
talento estava melhor distribuído, com vários reais candidatos a chegar longe
na competição e equipas de ligas periféricas com capacidade para bater o pé aos
principais favoritos.
Entre esses principais favoritos
estavam Barcelona
e AC
Milan. Mas atenção, o Barça
de Frank Rijkaard vinha de um período negro. Na época anterior nem tinha participado
na Champions,
mas estava em crescendo, com Ronaldinho
Gaúcho a redimensionar o futebol dos catalães
e a receber no verão de 2004 a companhia de Deco, Giovanni van Bronckhorst, Samuel
Eto’o, Ludovic Giuly, Edmílson, Belletti, Henrik Larsson e Sylvinho, entre
outros. Já os rossoneri
de Carlo Ancelotti tinham acabado de conquistar o título italiano e mantido a
esmagadora maioria da equipa que em 2002-03 venceu a Champions,
com Dida, Maldini, Seedorf, Gattuso, Pirlo, Rui Costa, Shevchenko, e Inzaghi,
entre outros, como aquela que se havia tornado na principal estrela da
companhia: Kaká. Quis o destino que os dois tubarões ficassem juntos no mesmo
grupo, do qual também faziam parte Shakhtar Donetsk e Celtic.