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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Um dos pilares do Estoril de Marco Silva. Quem se lembra de Gonçalo Santos?

Gonçalo Santos jogou no Estoril de 2011 a 2014 e de 2018 a 2020
Quando o Estoril conseguiu, no espaço de três anos, um título de campeão da II Liga e dois apuramentos consecutivos para a Liga Europa, Marco Silva era o homem do leme, mas a sua extensão em campo era Gonçalo Santos, um médio simultaneamente responsável pelas tarefas de cobertura e pelo início da construção de jogo, com um sentido posicional e qualidade de passe acima da média.
 
Natural de Penude, aldeia do concelho de Lamego, e com formação dividida entre Cracks Lamego e Académica, foi fazendo um percurso discreto até aparecer em grande na I Liga com a camisola dos canarinhos: passou os primeiros três anos de sénior no Tourizense, foi escassamente utilizado no regresso à briosa e esteve cedido a Santa Clara (às ordens de Vítor Pereira) e Desportivo das Aves na II Liga. Nos avenses, Vítor Oliveira viu neste até então defesa central características para se tornar num centrocampista de qualidade.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O “pé de chumbo” que não se estreou no Sporting mas fez 53 jogos pelo Benfica. Quem se lembra de Andrade?

Andrade esteve vinculado ao Benfica entre 1998 e 2003
Dizer que um jogador é esforçado soa mais a critica do que a elogio, mas no caso de Luís Filipe Andrade de Oliveira, mais conhecido por Andrade, não há volta a dar. Era forte na marcação, raçudo, agressivo e polivalente, mas também muito limitado tecnicamente.
 
Começou a jogar futebol nas escolinhas do Domingos Sávio, um clube da freguesia de Campo de Ourique, e de lá deu o salto para o Sporting em 1985. Um dos seus primeiros treinadores em Alvalade, a antiga glória leonina Osvaldo Silva, batizou-o de imediato: “Olha, ficas Andrade. Ficas conhecido por Andrade. Andrade não, pé de chumbo.”

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

O loirinho que brilhou em Portugal e esteve nos 7-0 do Celta ao Benfica. Quem se lembra de Giovanella?

Giovanella representou Estoril, Tirsense e Belenenses em Portugal
O loirinho que passeou classe nos relvados portugueses a meio da década de 1990 sem ter necessitado, para tal, de ter jogado num dos chamados três grandes. Um belíssimo executante que jogava no Internacional de Porto Alegre quando foi contactado pelo empresário Manuel Barbosa para fazer testes em clubes lusos.
 
O primeiro emblema português no qual Giovanella treinou foi o Rio Ave, mas o treinador José Rachão não quis ficar com ele. Seguiu-se o Estoril, com o técnico Fernando Santos a aprovar a sua contratação. “Joguei lá de dezembro de 1993 a maio de 1994. Descemos de divisão, mas joguei regularmente e chamei a atenção de outros clubes”, contou ao Maisfutebol, sobre uma época na qual atuou em 18 jogos e marcou um golo. “Aprendi muito, muito com o Fernando. Um engenheiro de profissão que sabia mais de futebol do que qualquer um de nós. Perdi o contacto com ele e tenho muita pena. Se não fosse o Fernando e o Estoril, certamente não teria atingido o nível que atingi na Europa”, acrescentou.

quinta-feira, 21 de março de 2024

O refugiado que brilhou no Benfica e jogou nas grandes ligas. Quem se lembra de Hélder?

Hélder somou 230 jogos e 16 golos pelo Benfica
Um dos bons valores do futebol português na década de 1990 e um exemplo de subida a pulso no desporto-rei, desde os juniores da União de Tires à seleção nacional e aos campeonatos de Espanha, Inglaterra e França.
 
Filho de pai funcionário ferroviário e com cargo importante na Unita e de mãe doméstica, Hélder Cristóvão nasceu em Angola, mais precisamente na capital Luanda, veio viver para Portugal aos quatro anos na condição de refugiado, inicialmente para uma estalagem na Ericeira, tendo depois passado pela Praia das Maçãs, em Sintra, antes de a família se radicar na Abóboda, no concelho de Cascais.
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