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quarta-feira, 7 de agosto de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Vitória de Guimarães e equipas suíças

Vimaranense Moreno e 'helvético' Carlitos em disputa de bola
Só por duas vezes o Vitória de Guimarães discutiu eliminatórias com equipas suíças. A primeira vez foi na Taça Intertoto em 1974, quando os vimaranenses afastaram tranquilamente o Neuchâtel Xamax. Ainda eu não era nascido. A segunda foi 34 anos depois, naquele que poderia ter sido o momento alto da história dos minhotos: um duplo confronto com o Basileia na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões.
 
O favoritismo estava do lado dos helvéticos, que nos anos anteriores tinham quase sempre superado a fase de grupos da prova europeia na qual estavam inseridos. E também contavam com alguns internacionais pela Suíça, que já na altura começava a ser presença assídua em fases finais de grandes torneios, e com o internacional sub-21 português Carlitos.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Liga Europa | Basileia 3-0 Valencia

Basileia com pé e meio nas ‘meias’


uefa.com
Esta noite, no Saint Jakob Park, em Basileia, o Basileia derrotou o Valencia por 3-0, na primeira-mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Matías Delgado (2) e Stocker apontaram os golos.
               

quinta-feira, 20 de março de 2014

Liga Europa | Red Bull Salzburgo 1-2 Basileia

Basileia vence, quase 80 minutos com dez


uefa.com
Esta noite, na Red Bull Arena, em Salzburgo, o Basileia derrotou o Red Bull Salzburgo por 2-1, na segunda-mão dos Oitavos-de-final da Liga Europa, depois de um nulo no jogo realizado na Suiça. Jonathan Soriano inaugurou o marcador para os austríacos, mas Streller e Sauro assinalaram a reviravolta para os helvéticos.
               

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Liga Europa | Sporting 0-0 Basileia



Esta noite, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, Sporting e Basileia empataram a zero, num jogo a contar para a 1ª jornada do Grupo G da Liga Europa.

terça-feira, 13 de março de 2012

Liga dos Campeões | Bayern Munique 7-0 Basileia



Esta noite, na Allianz Arena, o Bayern Munique goleou o Basileia por 7-0 na segunda mão dos Oitavos-de-final da Liga dos Campeões, apurando-se para a próxima eliminatória com um agregado de 7-1. Arjen Robben (2), Müller e Mario Gómez (4) fizeram os golos da partida.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Liga dos Campeões | Benfica 1-1 Basileia



Esta noite, o Benfica não foi além de um empate caseiro com o Basileia por 1-1, na 4ª Jornada da Fase de Grupos da Liga dos Campeões.


Eis a constituição das equipas:

Benfica



Os encarnados apresentavam-se sobretudo com duas grandes ausências: Emerson e Jorge Jesus estão castigados e não podem dar o seu contributo á equipa, o primeiro no lado esquerdo da defesa e o segundo a partir do banco de suplentes.
No lugar do lateral brasileiro estará Luis Martins, e segundo Jesus, não é por não estar a dar indicações a partir do banco que as coisas vão correr mal.
O que é certo é que uma vitória bastava para o Benfica se qualificar para os Oitavos-de-final da Liga dos Campeões.


Basileia



Já nos helvéticos, duas ausências de peso também, os pontas-de-lança Marco Streller e Alexander Frei, ambos devido a lesão.
O Basileia, que na minha opinião tem como homem mais perigoso o extremo Shaqiri, precisava de não perder para se manter na corrida por um lugar na fase seguinte da Liga Milionária e de ganhar por mais que dois golos de diferença para ultrapassar o Benfica e obter vantagem no confronto directo.


O Benfica entrou muito bem no jogo, logo no primeiro minuto, com um remate de Rodrigo ao poste, no entanto, após a primeira ameaça, o internacional sub-21 espanhol não demorou muito a concretizar, logo aos 4’, num grande remate no interior da grande área após toque de cabeça de Gaitán.

Após o inicio fortíssimo dos encarnados que durou 10/15 minutos, o Basileia foi reagindo e foi tendo uma ascensão gradual no jogo, aproximando-se cada vez mais da baliza contrária, ainda que sem grandes ocasiões de golo apesar de povoar mais o meio-campo do Benfica.
A formação portuguesa apesar do ascendente do seu adversário, nunca deixou de ser a equipa mais perigosa e esteve por diversas vezes perto do 2-0, sobretudo após um cabeceamento de Garay aos 18’ e um remate em jeito de Gaitán aos 38’.

O Benfica chegou ao intervalo a ganhar pela margem mínima, mas á semelhança do jogo com o Olhanense deixou de acelerar muito cedo só que desta vez a vantagem é menor e o adversário tem mais argumentos, ou seja, esperava-se um segundo tempo que em teoria prometia ser bastante interessante.


A prática confirmou o que já se previa no plano teórico e o Basileia através da sua superior percentagem em posse de bola foi começando a criar situações de perigo, especialmente pelo lado direito, onde havia um inexperiente Luís Martins pela frente que estava a tremer imenso, concluindo os lances com cruzamentos tensos para a área que não chegavam aos finalizadores por muito pouco.

Fruto da exibição menos positiva do lateral português, Raul José, treinador dos encarnados para este jogo na ausência de Jorge Jesus neste jogo, retirou-o do campo para fazer entrar Miguel Vítor, mas ainda assim, um minuto depois da alteração, aos 64’, foi pelo outro lado que os helvéticos conseguiram chegar ao golo, através de Huggel que rematou bem na sequência de um cruzamento de Chipperfield pela esquerda.

Praticamente na primeira jogada após o recomeço da partida, Rodrigo surgiu isolado e até conseguiu ultrapassar o guarda-redes Yann Sommer, no entanto, com um ângulo apertado, acabou por atirar á malha lateral.

Com o empate no marcador, o Basileia tornou-se numa equipa muito menos ambiciosa, privilegiando a posse de bola, o controlo do jogo e manutenção do resultado em vez de embalar com o golo obtido e tentar chegar á vantagem, revelando respeito pelo adversário.

O Benfica mexeu, substituindo os esgotados Aimar e Gaitán pelos frescos Cardozo e Nolito, mas ainda assim, sem conseguir mudar o rumo dos acontecimentos.

Com este empate, o Manchester United (que venceu o Otelul Galati por 2-0) cola-se ao Benfica na liderança do grupo com 8 pontos e o Basileia mantém-se na corrida com 5. Este resultado deixou tudo em aberto e na jornada seguinte os encarnados vão a Old Trafford.


Analisando as equipas, o Benfica teve mais um inicio de jogo muito forte, no entanto, não revelou consistência e foi adormecendo demasiado o jogo, e pior que isso, adormeceu também a própria equipa. Se frente ao Olhanense havia a vantagem de 2-0 e um adversário com poucos argumentos, com o Basileia foi bem diferente e pagou-se caro.
Artur esteve seguro como sempre, Maxi subiu bem mas viu o golo dos helvéticos nascer pelo seu lado, Garay e Luisão complementaram-se bem apesar de alguns erros e Luís Martins esteve muito nervoso, intranquilo e não muito cumpridor tacticamente, mas nota-se que tem talento. Matic não segura tão bem a equipa como Javi Garcia, está provado, Witsel apareceu numa posição um pouco mais avançada do que aquela em que habitualmente joga, Gaitán esteve muito inconformado, participando no golo e nas principais ocasiões para a equipa marcar e Bruno César esteve longe de ser brilhante. Aimar também não fez um grande jogo e este Rodrigo está-se assumir como um caso sério neste Benfica que antes parecia ser uma equipa de “10+1” com toda o colectivo a canalizar o jogo para Cardozo, mas a mobilidade do internacional sub-21 espanhol torna a formação mais coesa e com mais soluções, apesar das características únicas e valiosas do paraguaio.

Quanto ao Basileia, apesar de um inicio difícil, em que sofreu um golo muito cedo e podia ter sofrido mais, teve a capacidade se erguer, de ir á luta com as suas armas e fruto de uma boa organização táctica em que a equipa atacava, tinha mais posse de bola e dava-lhe melhor uso, mas ao mesmo tempo não se desequilibrava defensivamente, conseguiu chegar ao empate e mantê-lo até ao fim quando até podiam ter tentado algo mais. Os jogadores e o seu treinador festejaram a igualdade, mas fiquei com a ideia de que eles se auto-sub-valorizaram com o rumo que a partida estava a ter.
Destacando jogadores, devo dizer que se confirma que Yann Sommer é um guarda-redes seguríssimo, Huggel segura muito bem o meio-campo, é um bom recuperador de bolas, Shaqiri tecnicamente é o melhor jogador dos helvéticos apesar de não ser propriamente um craque, e Chipperfield, Fabian Frei e Zoua foram dores de cabeça para os defesas do Benfica.

Empate justo na minha opinião.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Liga dos Campeões | Basileia 0-2 Benfica



O Benfica foi esta noite à Suiça vencer o Basileia por 2-0, num jogo a contar para a Fase de Grupos da Liga dos Campeões.


Eis a constituição das equipas:

Basileia



É o primeiro jogo que vejo destes suíços esta temporada, por isso, pouco ou nada sabia de como funcionavam, ainda assim, os desempenhos na Liga dos Campeões estavam a ser bastante surpreendidos, com o Basileia a assumir o primeiro lugar no grupo, após vitória por 2-1 ao Otelul Galati e o empate em Old Trafford por 3-3. Esta formação o ano passado venceu o campeonato do seu país e este ano ocupa a 4ª posição, estando a quatro pontos do primeiro classificado. A estrela da companhia é Alexander Frei, ponta-de-lança helvético de 32 anos, já com alguns créditos no futebol europeu, que é o melhor marcador da equipa, tanto na Liga Suiça como na Liga dos Campeões.
Ao que parece, também mudaram de treinador nos últimos dias, o que pode ser um indicador positivo e quererem mostrar trabalho neste jogo ao novo técnico, ou então vão acusar negativamente a mudança.


Benfica



A grande surpresa neste Benfica vai para a titularidade de Rodrigo, em detrimento de Cardozo ou mesmo Saviola. Este pode ser um indicador de que os encarnados vão explorar o contra-ataque e por isso incluíram no onze um jogador mais móvel em detrimento de um mais posicional. Ainda assim, foi surpreendente essa escolha ter recaído no espanhol e não em Saviola por exemplo, que tem mais rotinas como titular.
A eterna dúvida Bruno César/Nolito desta vez recaiu sobre o brasileiro, no entanto, já se sabe, geralmente é quem começa o jogo do banco que acaba por entrar e a melhorar o desempenho da equipa em campo.


O jogo começou bastante equilibrado e com duas equipas muito ambiciosas, com o Benfica a povoar o meio-campo contrário e a chegar junto à baliza adversária sobretudo através de tabelinhas.
O Basileia também quis assumir o jogo e nos primeiros 20 minutos conseguiu criar alguns desequilíbrios e rematar à baliza, no entanto, sem grandes consequências.
Quando os encarnados deram pelo volume de jogo dos helvéticos tentaram pausar mais o jogo, fazendo a bola circular com segurança e lá na frente tentar criar perigo através de tabelinhas e passes rápidos, e foi assim que conseguiram chegar ao golo, aos 20’, após um passe de Gaitán em que Rodrigo leu bem o jogo e saltou sobre a bola permitindo que esta sobrasse para Bruno César que sem grandes dificuldades fez o 1-0.

Com um resultado que lhe convinha, o Benfica foi controlando o jogo com trocas de bola seguras e na qual a mobilidade de Rodrigo foi bastante útil, recuperando a bola em zonas mais atrás do que as que normalmente um ponta-de-lança povoa, participando na troca de passes da equipa e sobretudo arrastando consigo os defesas de forma a deixar um outro jogador livre para receber o esférico.

O Basileia não estava a conseguir ter bola para dar a volta ao assunto, esteve sempre a correr atrás dela e a desgastar-se até que nos últimos minutos da primeira parte conseguiu novamente criar desequilíbrios e fez dois remates muito perigosos, mas que acabaram com duas grandes defesas de Artur como resposta.

Bom jogo de futebol nesta primeira parte, especialmente nos primeiros 20 minutos e nos 10 últimos, em que as duas equipas criaram oportunidades de golo. As equipas tacticamente estavam a fazer um bom jogo, mas devido à qualidade técnica dos jogadores, especialmente os do Benfica, conseguiram criar alguns desequilíbrios que resultaram em bons momentos.


Na segunda parte, o Basileia foi sempre inconsequente, fruto também do controlo de jogo que o Benfica impôs. O ritmo do jogo baixou mas era isso que convinha aos encarnados, que apesar de não terem sido intensos ofensivamente, foram brilhantes em termos tácticos, reduzindo os espaços, mantendo a posse de bola com segurança e basicamente, tornando os suíços totalmente impotentes.

Até aos 75’, Cardozo de livre directo fez o 2-0, mas até aí, mesmo com a vantagem mínima, o Benfica dominava de tal modo as operações que nem os próprios helvéticos mostraram que acreditavam na reviravolta, dada a inconsequência das suas acções ofensivamente, ainda que tenham feito alguns remates com relativo perigo.

Depois, o resto foi para cumprir o tempo de jogo regulamento, com as equipas perfeitamente com a noção de que o jogo iria acabar assim, com a equipa lisboeta a mostrar total segurança e os suíços a estarem conformados com o resultado.

Com esta vitória, o Benfica soma 7 pontos e tornou-se no líder isolado do seu grupo, estando apenas a uma vitória de distância de assegurar a presença nos Oitavos-de-final.
No outro jogo deste conjunto de equipas, o Manchester United foi à Roménia vencer por 2-0.


Analisando as equipas, posso começar já pela de arbitragem, e como eu só falo desta quando quero tecer algumas criticas, devo dizer que não gostei da excessiva rigorosidade de Viktor Kassai, já que o árbitro húngaro apitava em demasia, lances que em Inglaterra são geralmente considerados como “limpos”.


O Basileia mostrou que tem uma equipa razoável, foi impotente é verdade, mas tem algumas unidades de muito valor e ainda bastante jovens que eu desconhecia, como os extremos Fabian Frei e Shaqiri. O guarda-redes também pareceu ser de bom nível, e embora não tivessem feito o que lhes realmente competia, Alexander Frei e Streller mostraram que têm categoria.

Quanto ao Benfica, devo dizer que a equipa foi fantástica! Não foi aquele jogo de grandes rasgos individuais, no entanto, cumpriram todos com o máximo rigor o que lhes foi pedido tacticamente nos mais diversos momentos do jogo.
Artur esteve espectacular, os centrais foram óptimos, Maxi esteve a bom nível também e Emerson só falhou mesmo numa jogada no final da primeira parte que originou um contra-ataque do Basileia que se poderia ter revelado fatal.
Javi Garcia esteve ao seu nível, Witsel ocupou bem os espaços e ajudou nas trocas de bola que foram pautando o ritmo do jogo, Gaitán foi talvez quem sobressaiu mais individualmente porque foi quem mais vezes trouxe o jogo para próximo da baliza adversária, Bruno César marcou e parece ter ganho créditos para no futuro ser titular mais vezes, e Rodrigo mostrou uma utilidade extrema como avançado mais móvel, por motivos que já adiantei mais acima.
Nolito refrescou a equipa que já sabe que não pode contar para Aimar durante os 90 minutos e Cardozo entrou para marcar, basicamente não fez mais que isso.
Ainda assim, apesar da tranquila vitória, surgiram alguns problemas. Maxi Pereira e Gaitán saíram tocados, Emerson viu o cartão vermelho (e na Liga dos Campeões já se sabe que não há Capdevila) e Jorge Jesus foi expulso do banco, falhando com certeza a recepção ao Basileia e talvez o jogo em Old Trafford.
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