quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Hoje faz anos o brasileiro do Benfica que disse que fazer golos era a sua profissão. Quem se lembra de Lima?

Lima ajudou o Benfica a atingir a final da Taça dos Campeões em 1990
Chegou a Portugal no verão de 1988 e apresentou-se: “Lima limão, fazer golos é a minha profissão.” Com 16 golos em 49 jogos pelo Benfica, não foi propriamente uma estrela, mas também não foi um flop. Os adeptos encarnados agradecem-lhe, sobretudo, o contributo na caminhada até à final da Taça dos Campeões Europeus em 1989-90.
 
Nascido a 17 de setembro de 1962 em Camapuã, em Mato Grosso do Sul, começou por se destacar no Campeonato Mato-Grossense. Em 1978, ao serviço do Operário, foi considerado o jogador revelação do estadual. Dois anos depois, sagrou-se melhor marcador, feito que repetiu em 1982 e 1983.
 
No segundo semestre de 1984 transferiu-se para o Corinthians e mostrou estar apto para brilhar nos maiores palcos do Brasil. Pelo timão apontou 36 golos em 74 jogos, tendo faturado ainda por 22 vezes em 51 encontros num empréstimo ao Santos e somado 15 golos em 15 partidas pelo Náutico, contribuindo para a conquista do campeonato pernambucano em 1985.
 
 
Em 1986 mudou-se para o Grêmio e confirmou a fama de goleador, com 63 golos em 127 jogos, contribuindo para a conquista do campeonato gaúcho em 1987 e 1988.
 
Seguiu-se uma aventura de cerca de dois anos e meio no Benfica, clube pelo qual se sagrou campeão nacional em 1988-89 e 1990-91, vencedor da Supertaça Cândido de Oliveira em 1989 e finalista da Taça dos Campeões Europeus em 1989-90. Decisivo para a caminhada até final de Viena, bisou na Ucrânia diante do Dnipro nos quartos de final e marcou em Marselha na primeira-mão das meias. Em termos domésticos, também ajudou a decidir um dérbi com o Sporting em março de 1990.
 
    
 
No regresso ao Brasil, em 1991, representou o Internacional de Porto Alegre (pelo qual venceu o campeonato gaúcho no ano de estreia), novamente o Grêmio e América do Rio de Janeiro e Vitória da Bahia, entre outros emblemas mais modestos, assim como o Cerro Porteño do Paraguai.



 
 





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