Mostrar mensagens com a etiqueta Vitória de Guimarães (Lendas). Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Vitória de Guimarães (Lendas). Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

O central brasileiro que se impôs no Boavistão. Quem se lembra de Paulo Turra?

Paulo Turra representou o Boavista entre 2001 e 2004
Defesa central não muito alto (1,84 m), mas com uma personalidade forte, foi formado no Caxias e esteve na equipa principal do emblema grená entre 1994 e 2000 – com um curto empréstimo ao Botafogo pelo meio (1997) –, tendo feito parte da equipa que, às ordens de Tite, ganhou o único Campeonato Gaúcho da sua história, em 2000.
 
Após essa improvável conquista de um estadual que normalmente está reservado a Internacional e Grêmio, Paulo Turra despertou o interesse do Palmeiras, então orientado por Luiz Felipe Scolari. Também em 2000, ajudou o verdão a vencer a Copa dos Campeões, um torneio que era disputado entre os melhores classificados das taças regionais e apurava uma equipa para a Taça Libertadores.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

O goleador polaco que brilhou em Guimarães em época de descida de divisão. Quem se lembra de Saganowski?

Saganowski apontou 16 golos pelo Vitória de Guimarães em 2005-06
Só esteve no Vitória de Guimarães durante uma época, que até ficou marcada por uma impensável despromoção à II Liga, mas Marek Saganowski deixou saudades. Apesar do mau desempenho coletivo, fechou essa temporada de 2005-06 com 16 golos em todas as competições, um registo ao alcance de poucos no século XXI – apenas Raphinha (18 remates certeiros em 2017-18) fez melhor e Oscar Estupiñán fez igual (em 2021-22).
 
Avançado polaco que despontou no LKS Lodz entre 1994 e 2000, venceu um campeonato da Polónia em 1997-98 e estreou-se pela seleção principal do seu país em 1996, quando tinha apenas 17 anos e seis meses. Também chegou a estar emprestado aos neerlandeses do Feyenoord (1996) e aos alemães do Hamburgo (1997) e sofreu um grave acidente de mota em 1998 que o deixou sem andar durante alguns meses.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O especialista em livres que despontou no Vitória SC e foi campeão pelo Sporting. Quem se lembra de Quim Berto?

Quim Berto venceu um campeonato e uma Supertaça pelo Sporting
Defesa lateral de baixa estatura (1,68 m), exímio executante de livres, com capacidade ofensiva e uma polivalência que lhe permitia jogar tanto à direita como à esquerda, nasceu em Guimarães e fez toda a formação no Vitória Sport Clube, mas quando transitou de júnior para sénior teve de procurar a sorte noutras paragens.
 
Depois de duas boas épocas no Benfica Castelo Branco, recebeu o bilhete de volta ao Estádio Dom Afonso Henriques no verão de 1992, iniciando aí um bom trajeto de cinco temporadas como habitual titular dos vimaranenses. Nesse período amealhou 147 jogos e 10 golos ao serviço do emblema minhoto, ajudando o clube então presidido por Pimenta Machado a proezas como a eliminação da Real Sociedad na Taça UEFA em 1992-93 e do Parma na mesma competição em 1996-97 e a obtenção do quarto lugar no campeonato em 1994-95.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

O avançado cedido pelo Real Madrid que queria ser campeão pelo Vitória SC. Quem se lembra de Edwin Congo?

Congo apontou cinco golos em 12 jogos pelo Vitória de Guimarães
Imaginem se acontecesse hoje: um avançado internacional colombiano com mais de uma dezena de internacionalizações, na flor da idade (23, 24 anos) e dos quadros do Real Madrid ser emprestado ao Vitória de Guimarães. O hype teria de ser grande. E no verão de 2000 também o foi.
 
Após ter despontado no campeonato do seu país ao serviço do Once Caldas, Edwin Congo foi contratado por 4,8 milhões de euros – um valor que aos dias de hoje talvez correspondesse a duas ou três vezes mais – pelo Real Madrid em julho de 1999, depois de ter bons desempenhos na Copa América desse ano.

O belga que desiludiu em Guimarães mas levou o Marselha à glória. Quem se lembra de Raymond Goethals?

Raymond Goethals orientou o Vitória de Guimarães em 1984-85
Treinador de renome internacional, viveu o ponto alto da carreira em 1992-93, quando levou o Marselha à conquista da Liga dos Campeões, dois anos depois de ter sido derrotado na final da prova pelo Estrela Vermelha de Belgrado. Esse feito ficou ensombrado pelo escândalo de corrupção que assolou o clube do sul de França, mas não retira mérito ao que Raymond Goethals e seus homens alcançaram dentro de campo.
 
Era conhecido no mundo do futebol como "le Sorcier" (o Mago), "Raymond-la-science" ou "le magicien" (o Mágico), guiou a seleção belga ao Mundial 1970 e ao Euro 1972 e conquistou troféus importantes durante a sua primeira passagem pelo Anderlecht, como a Taça das Taças em 1977-78 e a Supertaça Europeia em 1976 e 1978, tendo ainda sido finalista vencido da Taça das Taças em 1976-77.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

O brasileiro importado por Vítor Urbano que brilhou nos rivais minhotos. Quem se lembra de Riva?

Riva passou quatro anos em Guimarães e dois em Braga
Riva ficou na memória dos seguidores do futebol português por ter ajudado o Vitória de Guimarães a alcançar dois apuramentos europeus consecutivos e um lugar no pódio da I Divisão em 1997-98 e o Sp. Braga a ficar à frente do Benfica em 2000-01, mas foi o Paços de Ferreira a sua porta de entrada em Portugal, em 1993-94.
 
“Olha, surgi para o futebol no Valério Doce de Itabira, e fui considerado o melhor jogador de base de Minas Gerais. Aí, o Cruzeiro me contratou para disputar o campeonato brasileiro. Depois do campeonato terminar, o empresário Adelson, junto com mister Vitor Urbano do Paços de Ferreira, me contratou por empréstimo”, contou ao portal Prémio Carreira em dezembro de 2016.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

O primeiro estrangeiro a vencer a Bola de Prata. Quem se lembra de Edmur?

Edmur foi o melhor marcador da I Divisão em 1959-60
Só passou três temporadas no Vitória de Guimarães, mas é, ainda hoje, o quarto melhor marcador de sempre dos vimaranenses na I Divisão, com 59 golos – à sua frente, só tem os portugueses Tito, António Mendes e José Brioso.
 
E foi também o primeiro futebolista estrangeiro a vencer a Bola de Prata, o prémio de melhor marcador do primeiro escalão em Portugal, em 1959-60, com 25 golos. 20 anos antes, o jugoslavo Slavko Kodrnja (FC Porto) havia apontado os mesmos 29 golos do sportinguista Peyroteo no topo da tabela dos goleadores, mas foi prejudicado no critério de desempate que favorecia quem tinha disputado menos jogos.
 
Antes de chegar ao Minho, Edmur já era um jogador muito conceituado, depois de ter representado Flamengo, Vasco e Portuguesa no seu país. E também era um internacional A pela seleção canarinha, depois de ter disputado um particular diante do Paraguai em novembro de 1955.

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

O lateral que fez 135 jogos pelo Benfica e foi titular na final da Champions em 1990. Quem se lembra de José Carlos?

José Carlos foi uma vez internacional A por Portugal
Hoje é comentador na Sport TV e dirigente do Sindicado dos Jogadores, mas em tempos foi uma promessa e até uma certeza do Benfica, tendo disputado 135 jogos de águia ao peito, incluindo a final da Taça dos Campeões Europeus em 1989-90, perdida para o AC Milan em Viena. Porém, o mesmo Sven-Göran Eriksson que apostou nele nessa época retirou-lhe confiança após uma derrota em Barcelona em abril de 1992.
 
Após ter começado a jogar futebol no Domingos Sávio, do bairro dos Salesianos, ingressou no clube da Luz através de Vítor Martins, que andava a observar jovens jogadores. Quando subiu a sénior, em 1985, esteve dois anos sem jogar, no tempo de John Mortimore, e passou outros dois emprestado ao Portimonense, ajudando os algarvios a atingir as meias-finais da Taça de Portugal em 1987-88.

segunda-feira, 25 de março de 2024

O esloveno que se mostrou em Guimarães e ficou a amar FC Porto e Benfica. Quem se lembra de Zahovic?

Zahovic representou Benfica, FC Porto e Vitória SC em Portugal
Um dos melhores futebolistas do campeonato português na década de 1990 e no início do século XXI e, para muitos, o melhor jogador esloveno de sempre – é, ainda hoje, o melhor marcador da seleção da Eslovénia, com 35 golos, algo revelador tendo em conta que era um médio ofensivo. Mas um médio ofensivo com golo, último passe, visão de jogo, dinâmica e… um feitio nada fácil.
 
Nascido em Maribor a 1 de fevereiro de 1971, 20 anos antes de a Eslovénia se tornar independente da Jugoslávia, jogava no modesto Kovinar Maribor quando um jogador do Partizan a cumprir serviço militar na cidade eslovena, Milko Djurovski, reparou no talento do então jovem de 18 anos Zlatko Zahovic e recomendou-o ao emblema de Belgrado.

terça-feira, 5 de março de 2024

O sadino que defendeu a baliza do Benfica em duas finais europeias. Quem se lembra de Silvino?

Silvino disputou 258 jogos com a camisola do Benfica
Antes de se tornar num dos melhores treinadores de guarda-redes do seu tempo, Silvino Louro foi um guardião marcante no futebol português ao longo de cerca de duas décadas, desde que se estreou na baliza do clube da sua cidade-natal, o Vitória de Setúbal, em 1978, até ter pendurado as luvas, no Salgueiros, em 2000.
 
Pelo meio uma carreira carregada de êxitos, na qual se contabilizam 23 internacionalizações, seis campeonatos, duas Supertaças e três Taças de Portugal. Esteve também em duas finais da Taça dos Campeões Europeus.
 
Nascido à beira-Sado, aproveitou as saídas de António Vaz e Jorge Martins para se tornar no titular do Vitória, quando tinha apenas 19 anos. Rapidamente também chegou à seleção nacional de sub-21, mas não se julgue que a partir daí foi sempre a subir. Entre 1980 e 1982 esteve tapado por Amaral e teve de procurar espaço noutras paragens, tendo-o encontrado noutro Vitória, o de Guimarães.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

“O que hoje é verdade amanhã é mentira”. Recorde a origem da histórica frase e o seu autor

Pimenta Machado foi presidente do V. Guimarães entre 1980 e 2004
“O que hoje é verdade amanhã é mentira” é uma daquelas frases que ficaram lapidadas na história do futebol português. O seu autor, é do conhecimento geral, foi António Pimenta Machado, histórico presidente do Vitória de Guimarães, que dirigiu o clube entre 1980 e 2004. Juntamente com Valentim Loureiro e Pinto da Costa fez parte de uma geração de líderes carismáticos, polémicos e que pareciam eternizar-se nas funções, sendo que um deles escapou à justiça única e exclusivamente por ilegalidade das provas recolhidas e ainda anda por aí, com apoiantes extremamente fiéis.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Hoje faz anos a arma secreta do FC Porto de Mourinho para os grandes jogos. Quem se lembra de Pedro Mendes?

Pedro Mendes representou o FC Porto em 2003-04
Muitas vezes esquecido, até pela própria seleção nacional, Pedro Mendes fez uma carreira fantástica: foi internacional jovem, estreou-se de quinas ao peito quando jogava no Vitória de Guimarães, foi campeão nacional e europeu pelo FC Porto, venceu uma Taça de Inglaterra pelo Portsmouth, somou quase 90 partidas na Premier League, conquistou dois campeonatos da Escócia e esteve num Mundial.
 
Médio capaz de desempenhar várias funções na zona medular e com bom remate de meia distância, dividiu a formação entre Desportivo das Aves, Vitória de Guimarães e Ribeira de Pena. Quando transitou para sénior, em 1998-99, foi emprestado pelos vimaranenses ao Felgueiras, que com este centrocampista ficou a um pequeno passo de subir à I Liga.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Foi bicampeão pela Juventus e titular da seleção em dois Europeus. Quem se lembra de Dimas?

Dimas jogou 44 vezes pela seleção nacional A
Era avançado nos juniores da Académica, mas notabilizou-se como lateral esquerdo. Nasceu na África do Sul e veio para Portugal já com 17 anos, mas foi a tempo de ser o titular da seleção nacional em dois Campeonatos da Europa. Desceu à II Liga por duas vezes no início da carreira, mas conquistou dois campeonatos de Itália ao serviço da Juventus no auge. Assim foi Dimas, em muitas ocasiões o único canhoto no meio de uma geração de ouro lusitana carregada de destros.
 
Foi precisamente por ser esquerdino (e alto) que Vítor Manuel viu nele condições de ser o titular do lado esquerdo da defesa dos estudantes, lançando-o num jogo da I Divisão em Elvas, em setembro de 1987. “O Dimas era ponta de lança nos juniores e, quando subiu a sénior, houve um lateral-esquerdo (salvo erro, o Germano) que se lesionou e não tínhamos ninguém para a posição. Ele era canhoto, alto e dono de um excelente pé esquerdo, pelo que tentámos a adaptação”, recordou Vítor Manuel ao Record em novembro de 2000.

Quem se lembra de Vítor Paneira?

Vítor Paneira representou o Benfica entre 1988 e 1995
Considerado por muitos o melhor extremo direito do Benfica depois de José Augusto, Vítor Paneira jogou durante sete épocas de águia ao peito, tendo conquistado três campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira, tendo ainda participado na caminhada até à final da Taça dos Campeões Europeus em 1989-90. Também disse presente em jogos míticos como a vitória sobre o Arsenal em Highbury e o triunfo nas Antas com bis de César Brito em 1991 e os 6-3 ao Sporting e os 4-4 em Leverkusen de 1994.
 
Jogar com elevada qualidade técnica e dotado de um cruzamento preciso, nasceu em Vila Nova de Famalicão e despontou no clube da terra. “Nunca tive escola, como se diz. Comecei a jogar futebol apenas aos 16 anos, no Riopele, já como juvenil. No ano a seguir passei para o Famalicão, enquanto júnior, e uma época depois subi aos seniores. Antes jogava na rua e jogava futebol de salão. Era isso que me divertia e que gostava de fazer. A partir do Riopele achei que devia levar isto a sério e que podia fazer uma carreira no futebol”, contou ao Maisfutebol em fevereiro de 2016.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Vitória de Guimarães na II Liga

Dez jogadores que ajudaram o Vitória a voltar à I Liga
Fundado oficialmente a 22 de setembro de 1922, o Vitória Sport Clube deve as suas origens a um conjunto de estudantes que em 1913 constituiu um grupo de futebol ao qual deram em 1918 o nome de Vitória.
 
Filiados à Associação de Futebol de Braga desde que existem, os vimaranenses obtiveram em 1934 a primeira conquista da sua história, o campeonato distrital de Braga, estreando-se na I Divisão em 1941.
 
Desde então que passaram quase toda a sua história no patamar maior do futebol português, com exceção a três épocas na década de 1950 (1955-56 a 1957-58) e uma já no século XXI (2006-07). Feitas as contas, os conquistadores vão participar pela 76.ª vez no primeiro escalão em 2020-21, tendo como melhor classificação de sempre o terceiro lugar obtido em quatro ocasiões: 1968-69, 1986-87, 1997-98 e 2007-08.
 
Relativamente a outras competições, os vitorianos venceram a Supertaça Cândido de Oliveira em 1988 e a Taça de Portugal em 2012-13.
 
Paralelamente, os minhotos interromperam em 2006 uma série de 48 anos consecutivos no primeiro escalão, tendo participado na II Liga em 2006-07 e assegurado logo nessa temporada o regresso à elite do futebol nacional.
 
Vale por isso a pena recordar os dez jogadores com mais jogos pelo Vitória de Guimarães na II Liga.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Vitória de Guimarães na I Divisão

Dez futebolistas que ficaram na história do Vitória de Guimarães
Fundado oficialmente a 22 de setembro de 1922, o Vitória Sport Clube deve as suas origens a um conjunto de estudantes que em 1913 constituiu um grupo de futebol ao qual deram em 1918 o nome de Vitória.

Filiados à Associação de Futebol de Braga desde que existem, os vimaranenses obtiveram em 1934 a primeira conquista da sua história, o campeonato distrital de Braga, estreando-se na I Divisão em 1941.

Desde então que passaram quase toda a sua história no patamar maior do futebol português, com exceção a três épocas na década de 1950 (1955-56 a 1957-58) e uma já no século XXI (2006-07). Feitas as contas, os conquistadores vão participar pela 76.ª vez no primeiro escalão em 2020-21, tendo como melhor classificação de sempre o terceiro lugar obtido em quatro ocasiões: 1968-69, 1986-87, 1997-98 e 2007-08.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Neno

Formado no Barreirense, o antigo guarda-redes internacional português Neno passou por Vitória de Guimarães, Benfica e Vitória de Setúbal.

Nem 27 de janeiro de 1962, na Cidade Velha, em Cabo Verde, Adelino Barros, conhecido como Neno no futebol, ganhou três campeonatos e três Taças de Portugal pelo Benfica, além de uma Taça de Portugal pelo Vitória de Guimarães.

Ao serviço da seleção portuguesa fez nove encontros, entre 1989 e 1996.

Conhecido como "o guarda-redes cantor" ou "o Julio Iglesias da baliza", Neno chegou a partilhar o palco com o músico espanhol e em 1996 lançou mesmo um álbum, Neno Neno Neno.

Morreu precocemente em junho de 2021, aos 59 anos, vítima de doença súbita.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...