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sábado, 26 de abril de 2025

O brasileiro que marcou golos por Benfica, Sp. Braga e os dois Vitórias. Quem se lembra de Chiquinho Carlos?

Chiquinho Carlos somou 68 golos em 269 jogos na I Divisão
Avançado brasileiro proveniente do Flamengo após despontar no Botafogo de Ribeirão Preto, chegou ao Benfica no verão de 1986 envolto em grande expetativa, e começou por justificar a aposta. Logo na estreia, num clássico diante do FC Porto disputado em Braga por interdição do Estádio das Antas, foi lançado por John Mortimore já na reta final da partida e foi a tempo de apontar o 2-2 que fechou as contas.
 
“Eu nem queria acreditar! Primeiro jogo pelo Benfica e consegui marcar ao FC Porto. Tive sorte no golo. Há um lançamento lateral, um colega meu desvia e eu recebo de pé direito. Rodo e remato de pé esquerdo, a bola desvia num defesa e trai o Mlynarczyk”, recordou ao Maisfutebol em janeiro de 2019.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

O campeão pelo Sporting que se tornou Pai de Santo. Quem se lembra de Afonso Martins?

Afonso Martins representou Portugal nos Jogos Olímpicos de Atlanta
Médio ofensivo canhoto dotado de qualidade técnica e visão de jogo, nasceu na Póvoa de Varzim, mas emigrou para França com a família ainda em criança, tendo crescido futebolisticamente nas camadas jovens do Nancy.
 
Em 1991-92 estreou-se na Ligue 1, quando tinha apenas 18 anos, embora não tivesse conseguido impedir a descida de divisão. No entanto, continuou a dar nas vistas no segundo escalão gaulês, o que fez com que em abril de 1995 começasse a ser chamado às seleções jovens nacionais, no caso a de sub-21.
 
No mesmo ano assinou um contrato de sete anos com o Sporting, com o aval de Carlos Queiroz, e começou por justificar a aposta, tendo totalizado 87 jogos e sete golos nas primeiras épocas de leão ao peito, tendo vencido a Supertaça Cândido de Oliveira referente ao ano de 1995, mas já conquistada no último dia de abril de 1996, com vitória sobre o FC Porto em Paris (3-0). Uma semana antes, havia marcado o golo que valeu o triunfo sobre os dragões nas meias-finais da Taça de Portugal.

quinta-feira, 20 de março de 2025

O dinamarquês oriundo do Arsenal que desceu de divisão em Guimarães. Quem se lembra de Sebastian Svärd?

Svärd disputou quatro jogos pelo Arsenal e 35 pelo Vitória SC
Possante (1,85 m) e polivalente jogador dinamarquês com ascendência ganesa, era capaz de desempenhar as funções de médio defensivo e de lateral direito e desde tenra idade que começou a percorrer as seleções jovens da Dinamarca, desde os sub-16 aos sub-21.
 
Em termos de clubes começou pelo modesto Boldklubben 1908 (B 1908), de onde passou para o Kjøbenhavns Boldklub (KB), equipa de reservas do FC Copenhaga. Em novembro de 2000 transferiu-se para o Arsenal, numa altura em que tinha apenas 17 anos.
 
Na primeira época em Londres venceu a FA Youth Cup, uma espécie de campeonato inglês de sub-18, tendo feito a estreia pela equipa principal a 27 de novembro de 2001, lançado por Arsène Wenger a um quarto de hora do final de um jogo diante do Grimsby Town para a Taça da Liga em Highbury (2-0). Na ocasião, atuou ao lado de jogadores como Giovanni van Bronckhorst, Sylvain Wiltord ou Dennis Bergkamp.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O sueco que brilhou em Guimarães e fez 40 jogos num ano no FC Porto. Quem se lembra de Söderström?

Söderström jogou no FC Porto após quatro anos e meio no Vitória SC
Médio esquerdino sueco que até nem era muito alto tendo em conta os padrões nórdicos (1,77 m), despontou no modesto Brage, de onde saltou diretamente para o Vitória de Guimarães em janeiro de 1997.
 
Viria a conquistar a titularidade no final da sua primeira meia época no Dom Afonso Heniques, com Jaime Pacheco no comando técnico, e mantê-la ao longo de quatro anos e meio, perfilando-se como um dos jogadores mais importantes da equipa que em 1997-98 obteve um brilhante terceiro lugar na I Liga.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

O belga que jogou no Vitória de Guimarães e em dois Mundiais. Quem se lembra de Vervoort?

Patrick Vervoort representou o Vitória de Guimarães em 1996-97
Lateral/médio esquerdo de qualidade, despontou no Beerschot, clube que representou entre 1982 e 1987 e que o catapultou para a seleção do seu país, pela qual se estreou em abril de 1986.
 
Dois meses depois da estreia, Patrick Vervoort representou mesmo les diables rouges no Campeonato do Mundo disputado no México, tendo sido titular em cinco jogos e ajudado a Bélgica a alcançar um honroso quarto lugar.
 
Seguiram-se três anos no Anderlecht, clube que lhe permitiu conquistar títulos, nomeadamente duas taças (1987-88 e 1988-89) e uma supertaça (1987) da Bélgica, tendo ainda contribuído para a caminhada do emblema de Bruxelas até à final da Taça das Taças em 1989-90. Foi titular como médio esquerdo no jogo da decisão, diante da Sampdoria, mas não evitou a derrota já no prolongamento (0-2, bis de Gianluca Vialli).

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

O elvense que cresceu em Guimarães, foi campeão pelo FC Porto e chegou à seleção. Quem se lembra de Sereno?

Sereno somou duas internacionalizações pela seleção A
Defesa central alto (1,87 m) e capaz de desenrascar também nas laterais do setor mais recuado, nasceu em Elvas e começou a jogar futebol no Os Elvenses, tendo rumado ao O Elvas já enquanto júnior.
 
Em 2004-05 estreou-se na equipa principal do histórico emblema raiano, na antiga III Divisão, e destacou-se ao ponto de ter dado o salto para o Vitória de Guimarães no final da época.
 
Até se afirmar no Dom Afonso Henriques teve muito que penar. Em 2005-06 esteve cedido ao Famalicão e na temporada seguinte foi pouco utilizado na campanha que culminou na promoção à I Liga.

O lateral brasileiro que venceu a Libertadores mas não foi campeão pelo FC Porto. Quem se lembra de Rubens Júnior?

Rubens Júnior somou 62 jogos e um golo de dragão ao peito
Não é fácil encontrar um caso como o de Rubens Júnior: esteve seis anos ligado ao FC Porto na era Pinto da Costa, três das quais a integrar o plantel principal, mas nunca foi campeão. Entre 1999 e 2002 atuou em 62 partidas e marcou um golo pelos dragões, venceu duas Taças de Portugal (1999-00 e 2000-01) e outras tantas Supertaças (1999 e 2001), mas títulos nem vê-los.
 
Nunca sobressaiu propriamente perante a concorrência de Esquerdinha, Nélson ou Mário Silva no lado esquerdo da defesa azul e branca, mas foi um jogador útil de plantel, que foi utilizado por 28 vezes na temporada 1999-00 (marcada por várias lesões musculares que o afastaram de mais de 20 jogos) e em 25 só na primeira metade de 2001-02.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

O pai de quadrigémeos que brilhou no Vitória de Guimarães. Quem se lembra de Fangueiro?

Fangueiro somou 134 jogos e 27 golos pelo Vitória SC entre 1997 e 2004
Extremo natural de Matosinhos, veloz e dotado de qualidade técnica, fez toda a formação no Leixões, clube do qual se fez sócio, por influência do pai, tendo feito a estreia pela equipa principal em fevereiro de 1994, quando tinha apenas 17 anos, numa altura em que era presença assídua nas seleções jovens.
 
No verão de 1997 deu o salto para o Vitória de Guimarães, mas a afirmação no Dom Afonso Henriques não foi propriamente imediata. Na primeira época foi quase sempre uma segunda escolha – saltou 15 vezes do banco, em 21 jogos que disputou – para os treinadores Jaime Pacheco e Quinito, numa campanha em que os vimaranenses alcançaram um brilhante terceiro lugar no campeonato.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

O vitoriano de terceira geração campeão europeu no FC Porto. Quem se lembra de Laureta?

Laureta representou Vitória SC, FC Porto e Sp. Braga
Lateral esquerdo natural de Azurém, concelho de Guimarães, seguiu as pisadas do pai e do avô e fez a formação no Vitória Sport Clube, o clube do seu coração. “O sentimento que tenho pelo Vitória é o mesmo de sempre. Um amor que foi crescendo desde miúdo. Um sentimento que vem dos tempos do meu avô, que foi profissional do Vitória, do meu pai e continuou comigo”, afirmou durante a apresentação de um livro sobre o próprio, em outubro de 2023.
 
Na transição de júnior para sénior, em 1980-81, foi emprestado ao Mirandela, então na II Divisão Nacional, não conseguindo impedir a despromoção à III Divisão. No entanto, mostrou muita qualidade, ao ponto de no final da época ter sido convocado para representar a seleção de sub-21 no Torneio de Toulon.

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

O brasileiro que brilhou em Guimarães antes de abrir uma guerra entre Benfica e FC Porto. Quem se lembra de Ademir?

Ademir representou Vitória SC, Benfica, Boavista e Marítimo
Ademir Alcântara era um número 10 clássico: habilidoso, com pés de veludo e dotado de drible fácil, jogava de cabeça sempre levantada nas costas do ponta de lança, embora fosse algo lento e não gostasse muito de correr.
 
Começou a jogar no Cianorte e passou cinco anos no Pinheiros de Paraná, mas foi ao serviço do Pelotas que realmente despontou, sagrando-se melhor marcador do Campeonato Gaúcho em 1984, o que lhe valeu um contrato com um dos maiores clubes desse estado, o Internacional.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Dos 50 mil contos à seleção e ao fim da inviolabilidade de Baía. Quem se lembra de Paulo Bento no Vitória SC?

Paulo Bento somou 103 jogos e 13 golos pelo Vitória de Guimarães
No verão de 1991, João Alves deixou o comando técnico do Boavista, foi para o Vitória de Guimarães e exigiu ao presidente Pimenta Machado a compra do passe do seu antigo médio no Estrela da Amadora, Paulo Bento. O líder vimaranense satisfez a exigência, com os tricolores a receber 50 mil contos pela transferência, enquanto o jogador passou a auferir um salário de 15 mil contos por ano.
 
O centrocampista chegou ao Minho já com a pré-temporada a decorrer, mas nem por isso se atrasou na corrida por um lugar no onze, tendo sido titular desde a 1.ª jornada. Fez uma excelente época, ajudou o Vitória a concluir a I Divisão em quinto lugar e, consequentemente, a apurar-se para a Taça UEFA. Marcou três golos no campeonato, o primeiro em Chaves, na região onde tem raízes; o segundo de penálti numa receção ao FC Porto, terminando com uma inviolabilidade de 1192 minutos de Vítor Baía; e o terceiro na receção ao Desp. Chaves na reta final do campeonato.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

O “rato atómico” que brilhou no Vitória SC e foi campeão pelo Benfica. Quem se lembra de Nuno Assis?

Nuno Assis disputou 203 jogos pelo Vitória SC e 83 pelo Benfica
Nuno Assis
era um daqueles 10 puros que gostavam de pedir a bola no pé, gozar liberdade de ação no último terço e servir venenosos últimos passes. Foi um médio ofensivo de baixa estatura (1,68 m) que muito deu nas vistas nos relvados nacionais, sobretudo ao serviço do Vitória de Guimarães, clube que representou em mais de 200 jogos, e do Benfica, no qual se sagrou campeão nacional.
 
Foi mesmo enquanto representava os vimaranenses, primeiro em novembro de 2002 e depois em outubro de 2009, que somou as duas únicas internacionalizações pela seleção A que tem no currículo. “Senti que podia ter ido ao Mundial da África do Sul (2010). Estava entre os eleitos de toda a imprensa. Era um dos meus sonhos, mas não consegui. Estive perto”, lembrou ao Diário de Notícias em junho de 2017.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

O central brasileiro que se impôs no Boavistão. Quem se lembra de Paulo Turra?

Paulo Turra representou o Boavista entre 2001 e 2004
Defesa central não muito alto (1,84 m), mas com uma personalidade forte, foi formado no Caxias e esteve na equipa principal do emblema grená entre 1994 e 2000 – com um curto empréstimo ao Botafogo pelo meio (1997) –, tendo feito parte da equipa que, às ordens de Tite, ganhou o único Campeonato Gaúcho da sua história, em 2000.
 
Após essa improvável conquista de um estadual que normalmente está reservado a Internacional e Grêmio, Paulo Turra despertou o interesse do Palmeiras, então orientado por Luiz Felipe Scolari. Também em 2000, ajudou o verdão a vencer a Copa dos Campeões, um torneio que era disputado entre os melhores classificados das taças regionais e apurava uma equipa para a Taça Libertadores.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

O goleador polaco que brilhou em Guimarães em época de descida de divisão. Quem se lembra de Saganowski?

Saganowski apontou 16 golos pelo Vitória de Guimarães em 2005-06
Só esteve no Vitória de Guimarães durante uma época, que até ficou marcada por uma impensável despromoção à II Liga, mas Marek Saganowski deixou saudades. Apesar do mau desempenho coletivo, fechou essa temporada de 2005-06 com 16 golos em todas as competições, um registo ao alcance de poucos no século XXI – apenas Raphinha (18 remates certeiros em 2017-18) fez melhor e Oscar Estupiñán fez igual (em 2021-22).
 
Avançado polaco que despontou no LKS Lodz entre 1994 e 2000, venceu um campeonato da Polónia em 1997-98 e estreou-se pela seleção principal do seu país em 1996, quando tinha apenas 17 anos e seis meses. Também chegou a estar emprestado aos neerlandeses do Feyenoord (1996) e aos alemães do Hamburgo (1997) e sofreu um grave acidente de mota em 1998 que o deixou sem andar durante alguns meses.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O especialista em livres que despontou no Vitória SC e foi campeão pelo Sporting. Quem se lembra de Quim Berto?

Quim Berto venceu um campeonato e uma Supertaça pelo Sporting
Defesa lateral de baixa estatura (1,68 m), exímio executante de livres, com capacidade ofensiva e uma polivalência que lhe permitia jogar tanto à direita como à esquerda, nasceu em Guimarães e fez toda a formação no Vitória Sport Clube, mas quando transitou de júnior para sénior teve de procurar a sorte noutras paragens.
 
Depois de duas boas épocas no Benfica Castelo Branco, recebeu o bilhete de volta ao Estádio Dom Afonso Henriques no verão de 1992, iniciando aí um bom trajeto de cinco temporadas como habitual titular dos vimaranenses. Nesse período amealhou 147 jogos e 10 golos ao serviço do emblema minhoto, ajudando o clube então presidido por Pimenta Machado a proezas como a eliminação da Real Sociedad na Taça UEFA em 1992-93 e do Parma na mesma competição em 1996-97 e a obtenção do quarto lugar no campeonato em 1994-95.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

O avançado cedido pelo Real Madrid que queria ser campeão pelo Vitória SC. Quem se lembra de Edwin Congo?

Congo apontou cinco golos em 12 jogos pelo Vitória de Guimarães
Imaginem se acontecesse hoje: um avançado internacional colombiano com mais de uma dezena de internacionalizações, na flor da idade (23, 24 anos) e dos quadros do Real Madrid ser emprestado ao Vitória de Guimarães. O hype teria de ser grande. E no verão de 2000 também o foi.
 
Após ter despontado no campeonato do seu país ao serviço do Once Caldas, Edwin Congo foi contratado por 4,8 milhões de euros – um valor que aos dias de hoje talvez correspondesse a duas ou três vezes mais – pelo Real Madrid em julho de 1999, depois de ter bons desempenhos na Copa América desse ano.

O belga que desiludiu em Guimarães mas levou o Marselha à glória. Quem se lembra de Raymond Goethals?

Raymond Goethals orientou o Vitória de Guimarães em 1984-85
Treinador de renome internacional, viveu o ponto alto da carreira em 1992-93, quando levou o Marselha à conquista da Liga dos Campeões, dois anos depois de ter sido derrotado na final da prova pelo Estrela Vermelha de Belgrado. Esse feito ficou ensombrado pelo escândalo de corrupção que assolou o clube do sul de França, mas não retira mérito ao que Raymond Goethals e seus homens alcançaram dentro de campo.
 
Era conhecido no mundo do futebol como "le Sorcier" (o Mago), "Raymond-la-science" ou "le magicien" (o Mágico), guiou a seleção belga ao Mundial 1970 e ao Euro 1972 e conquistou troféus importantes durante a sua primeira passagem pelo Anderlecht, como a Taça das Taças em 1977-78 e a Supertaça Europeia em 1976 e 1978, tendo ainda sido finalista vencido da Taça das Taças em 1976-77.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

O brasileiro importado por Vítor Urbano que brilhou nos rivais minhotos. Quem se lembra de Riva?

Riva passou quatro anos em Guimarães e dois em Braga
Riva ficou na memória dos seguidores do futebol português por ter ajudado o Vitória de Guimarães a alcançar dois apuramentos europeus consecutivos e um lugar no pódio da I Divisão em 1997-98 e o Sp. Braga a ficar à frente do Benfica em 2000-01, mas foi o Paços de Ferreira a sua porta de entrada em Portugal, em 1993-94.
 
“Olha, surgi para o futebol no Valério Doce de Itabira, e fui considerado o melhor jogador de base de Minas Gerais. Aí, o Cruzeiro me contratou para disputar o campeonato brasileiro. Depois do campeonato terminar, o empresário Adelson, junto com mister Vitor Urbano do Paços de Ferreira, me contratou por empréstimo”, contou ao portal Prémio Carreira em dezembro de 2016.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

O primeiro estrangeiro a vencer a Bola de Prata. Quem se lembra de Edmur?

Edmur foi o melhor marcador da I Divisão em 1959-60
Só passou três temporadas no Vitória de Guimarães, mas é, ainda hoje, o quarto melhor marcador de sempre dos vimaranenses na I Divisão, com 59 golos – à sua frente, só tem os portugueses Tito, António Mendes e José Brioso.
 
E foi também o primeiro futebolista estrangeiro a vencer a Bola de Prata, o prémio de melhor marcador do primeiro escalão em Portugal, em 1959-60, com 25 golos. 20 anos antes, o jugoslavo Slavko Kodrnja (FC Porto) havia apontado os mesmos 29 golos do sportinguista Peyroteo no topo da tabela dos goleadores, mas foi prejudicado no critério de desempate que favorecia quem tinha disputado menos jogos.
 
Antes de chegar ao Minho, Edmur já era um jogador muito conceituado, depois de ter representado Flamengo, Vasco e Portuguesa no seu país. E também era um internacional A pela seleção canarinha, depois de ter disputado um particular diante do Paraguai em novembro de 1955.

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

O lateral que fez 135 jogos pelo Benfica e foi titular na final da Champions em 1990. Quem se lembra de José Carlos?

José Carlos foi uma vez internacional A por Portugal
Hoje é comentador na Sport TV e dirigente do Sindicado dos Jogadores, mas em tempos foi uma promessa e até uma certeza do Benfica, tendo disputado 135 jogos de águia ao peito, incluindo a final da Taça dos Campeões Europeus em 1989-90, perdida para o AC Milan em Viena. Porém, o mesmo Sven-Göran Eriksson que apostou nele nessa época retirou-lhe confiança após uma derrota em Barcelona em abril de 1992.
 
Após ter começado a jogar futebol no Domingos Sávio, do bairro dos Salesianos, ingressou no clube da Luz através de Vítor Martins, que andava a observar jovens jogadores. Quando subiu a sénior, em 1985, esteve dois anos sem jogar, no tempo de John Mortimore, e passou outros dois emprestado ao Portimonense, ajudando os algarvios a atingir as meias-finais da Taça de Portugal em 1987-88.
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