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quinta-feira, 5 de junho de 2025

O preterido da geração de ouro que foi campeão por FC Porto e Sporting. Quem se lembra de Bino?

Bino representou o Sporting após falhar afirmação no FC Porto
Em alta nos dias que correm em virtude de ter guiado a seleção nacional de sub-17 à conquista do título europeu da categoria, Bino foi um importante médio no futebol português nas décadas de 1990 e 2000.
 
Poveiro de nascimento, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Varzim, de onde saltou para o FC Porto em 1987, na transição de iniciado para juvenil, e depressa passou a fazer parte das convocatórias das seleções jovens.
 
Nascido em 1972 tal como Rui Costa ou Luís Figo, fez parte da chamada geração de ouro do futebol português, orientada por Carlos Queiroz. Sagrou-se campeão europeu de sub-16 em 1989 e esteve no Campeonato do Mundo de sub-17 no mesmo ano, mas não foi chamado para o Mundial de sub-20 de 1991, disputado em Lisboa e que teve Portugal como vencedor.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

O craque do Brasil campeão mundial de sub-17 que não vingou em Portugal. Quem se lembra de Roncatto?

Evandro Roncatto passou duas temporadas no Belenenses
Grande promessa brasileira, formado no Guarani, deu nas vistas no Campeonato do Mundo de sub-17 de 2003, contribuindo com quatro golos para a conquista do título por parte do BrasilPortugal foi uma das vítimas, numa goleada por 5-0. Os seus desempenhos valeram-lhe ainda o prémio de segundo melhor jogador do torneio, apenas atrás do espanhol Cesc Fàbregas e à frente de outro espanhol, David Silva.
 
Logo a seguir a esse Mundial foi promovido à equipa principal do Guarani, mas nunca se conseguiu destacar, tendo deixado o clube em 2005, ao fim de apenas oito golos em 56 jogos. Pelo meio esteve à experiência no Arsenal em 2004 e virou fenómeno no videojogo Football Manager, graças às boas avaliações que lhe atribuíam.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

O polivalente canhoto das Taipas que ganhou quase tudo no futebol. Quem se lembra de César Peixoto?

César Peixoto representou FC Porto e Benfica
Futebolista canhoto natural de Caldas das Taipas que durante a carreira desempenhou várias posições, como lateral e extremo esquerdo, mas também médio centro, cresceu no seio de uma família humilde e começou por jogar à bola nas camadas jovens do Vitória de Guimarães.
 
Depois de passagens pela formação de Ribeira de Pena e Brito, foi ao Dom Afonso Henriques concluir a formação, mas quando transitou para sénior viu-se obrigado a ir ganhar rodagem ao serviço do clube da terra, os Caçadores das Taipas, na antiga II Divisão B em 1999-00 e na III Divisão na época seguinte.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

O avançado que subiu a pulso em Portugal e destacou-se em França. Quem se lembra de Rui Pataca?

Rui Pataca representou o Montpellier entre 2000 e 2004
Um jogador com uma trajetória rara, mas inspiradora. Nascido em 8 de maio de 1973 em Luanda, radicou-se na zona do Montijo ainda em tenra idade, tendo percorrido as camadas jovens de Unidos do Montijo, Montijo, Areias e Alcochetense antes de representar a equipa principal do emblema de Alcochete entre 1991 e 1993 nos distritais da AF Setúbal, sagrando-se campeão distrital da II Divisão em 1992-93.
 
Em 1993-94 surgiu na III Divisão Nacional com a camisola do Comércio e Indústria e na temporada seguinte subiu mais um degrau, ao defender as cores do Louletano na II Divisão B após uma passagem pelos também algarvios do Salir.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

O internacional brasileiro que venceu uma Taça pelo Belenenses. Quem se lembra de Baidek?

Jorge Baidek represento o Belenenses entre 1987 e 1990
No século XXI tornou-se um importante empresário de jogadores, que levou muitos jogadores brasileiros como Portugal, entre os quais Derlei, Diego e Luís Fabiano, e que esteve envolvido, por exemplo, na ida de José Mourinho para a União de Leiria. Mas antes disso foi também um conceituado defesa central, que ficou conhecido como “lenhador” e chegou a jogar uma vez pela seleção brasileira.
 
Natural de Barão de Cotegipe, do estado do Rio Grande do Sul, destacou-se ao serviço do Grêmio entre 1977 e 1987, tendo vencido a Libertadores e a Taça Intercontinental em 1983, assim como um campeonato brasileiro (1981) e cinco campeonatos gaúchos (1979, 1980, 198, 1986 e 1987). Durante essa década, atuou pela canarinha num particular diante do Uruguai em Curitiba, em junho de 1984 (1-0).

quarta-feira, 2 de abril de 2025

O “novo Paulo Sousa” formado no Benfica e infeliz no Sporting. Quem se lembra de Bruno Caires?

Bruno Caires disputou 51 jogos pelo Benfica e dois pelo Sporting
Jogava como médio mais recuado, mas destacava-se pela qualidade técnica e de passe, o que, associado à farta cabeleira e a um percurso formativo feito no Benfica, cedo lhe valeu comparações a Paulo Sousa.
 
Desde tenra idade ligado às águias – depois de ter começado a jogar futebol no Amora – e chamado às seleções jovens nacionais, somou 52 internacionalizações desde os sub-15 à seleção B. De quinas ao peito venceu os Jogos Olímpicos da Juventude Europeia (sub-15) em 1991 e o Campeonato da Europa de sub-18 em 1994, tendo ainda marcado presença no Europeu de sub-16 em 1992, no Mundial de sub-20 em 1995 e no Torneio de Toulon e nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996.

segunda-feira, 24 de março de 2025

O carrasco do Sporting na primeira derrota nacional no novo estádio. Quem se lembra de Orestes?

Golo de Orestes eliminou o Sporting da Taça em 2003-04
O Sporting inaugurou o novo Estádio José Alvalade a 6 de agosto de 2003 e esteve invicto na nova casa até 27 de novembro desse ano, quando foi derrotado e eliminado da Taça UEFA pelos turcos do Gençlerbirligi (0-3). 20 dias depois, os leões então comandados por Fernando Santos sofreram o primeiro desaire no novo recinto para as provas nacionais, tendo perdido com o Vitória de Setúbal, na altura a militar na II Liga, numa partida da Taça de Portugal. O único golo do encontro, que ditou a eliminação leonina, foi marcado pelo central brasileiro Orestes logo aos sete minutos, na sequência de um canto apontado a partir da direita por Zé Pedro.
 
“O golo aconteceu na hora certa. Foi uma explosão enorme de alegria”, afirmou Orestes na ressaca do encontro, recordando o lance que afastou o Sporting da Taça: “Quando a bola veio do canto reparei que o jogador que estava comigo [Pedro Barbosa] não me acompanhou e eu, com o tempo certo, consegui cabecear para dentro.”

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

O guardião búlgaro que desceu no Belenenses e foi semifinalista do Mundial 1994. Quem se lembra de Mihaylov?

Mihaylov defendeu a baliza do Belenenses entre 1989 e 1991
Guarda-redes que despontou no Levski Sófia, clube pelo qual conquistou três campeonatos (1983-84, 1984-85 e 1987-88) e outras tantas taças da Bulgária (1981-82, 1983-84 e 1985-86) entre 1981 e 1989, somou a primeira de 102 internacionalizações pela seleção búlgara – é ainda hoje o segundo com mais jogos, atrás de Stiliyan Petrov (105) – em maio de 1983, num particular diante de Cuba.
 
Seguiu, assim, as pisadas do pai, Biser Mihaylov, também ele antigo guarda-redes do Levski Sófia (de 1961 a 1975) e da seleção da Bulgária (cinco internacionalizações entre 1962 a 1971).

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

O “pequeno genial”. Quem se lembra de Fernando Chalana?

Chalana somou 47 golos em 311 jogos pelo Benfica
Das ruas do Barreiro às meias-finais do Euro 1984 e às grandes decisões das competições europeias. Um mágico cuja grandeza não se media em altura (media 1,65 m) ou no número de golos, mas sim na espetacularidade e eficiência das fintas que desmontavam defesas e ajudavam a desbloquear jogos.
 
Nasceu a 10 de fevereiro de 1959 e começou por jogar futebol de salão pela equipa de Serpa Pinto nos jogos juvenis do Barreiro, tendo chegado a vencer a taça de melhor marcador do torneio.
 
Após ser recusado pela CUF, onde praticou atletismo, ingressou nas camadas jovens do Barreirense aos 14 anos, mas apenas por lá ficou uma época, a de 1973-74, a jogar no escalão acima do seu.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

O “baixinho” do Sporting que virou comentador. Quem se lembra de Paulo Sérgio?

Paulo Sérgio disputou apenas dois jogos oficiais pelo Sporting
Extremo irrequieto e de baixa estatura (1,68 m) apelidado de “baixinho” desde tenra idade, começou a jogar futebol nas escolas daquele que era o seu clube do coração em criança, o Benfica, mas ao fim de um ano mandaram-no embora por ter chumbado na escola. Depois passou pelas camadas jovens de Vitória da Picheleira e Oriental antes de ingressar no Sporting no verão de 1997, quando tinha 13 anos.
 
“Veio ter comigo o senhor Aurélio Pereira, do Sporting, disse que queria falar com os meus pais, etc., que estavam interessados em mim, aquelas coisas. E nessa altura, nesse ano, o Benfica também queria que eu fosse para lá. Só que eu pensei: “Eh pá, mandaram-me embora e agora querem-me. Não”. E fui para o Sporting por causa disso, tinha ficado magoado com o Benfica. Era miúdo, era puto. Lembro-me perfeitamente que quando me fui embora do Benfica chorei, mas chorei, não queria saber mais do futebol, fiquei mesmo chateado. Quando surgiu a oportunidade, disse, não, agora não vou para o Benfica. Ai querem? Agora não vou”, recordou à Tribuna Expresso em junho de 2021.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O brasileiro campeão por Benfica e Sporting que levou Portugal ao pódio no Mundial 1966. Quem se lembra de Otto Glória?

Otto Glória guiou Portugal ao 3.º lugar no Mundial 1966
Neto de portugueses, mas nascido no Rio de Janeiro, jogou futebol em clubes como Vasco da Gama e Botafogo, ao mesmo tempo que estudava Ciência e Direito no ensino superior, mas foi como treinador que se notabilizou, tendo iniciado essa carreira aos 25 anos.
 
Começou como técnico das camadas jovens do Vasco, depois passou a ser adjunto de Flávio Costa na equipa principal e em 1951 tornou-se no técnico principal dos vascaínos.
 
Em 1954 entrou no futebol português pela porta do Benfica e teve um impacto enorme no que concerne a métodos de trabalho e táticas, tendo implementado o 4x2x4 que substituiu o até então predominante WM. Ao leme dos encarnados colocou um ponto final da hegemonia do Sporting, tendo conquistado dois campeonatos (1954-55 e 1956-57) e três Taças de Portugal (1954-55, 1956-57 e 1958-59) durante a sua primeira passagem pelo clube.

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

O médio que brilhou no Belenenses e subiu por Salamanca e Sevilha. Quem se lembra de Taira?

Taira viveu o auge da carreira no Belenenses e no Salamanca
A carreira de José Américo Taira é uma história de persistência e superação, de quem nunca baixou os braços perante as adversidades. O jogador que foi duas vezes dispensado do Belenenses e jogou dois anos numa equipa que lutava para não descer na antiga II Divisão Nacional foi o mesmo que atingiu a seleção nacional e atuou no campeonato espanhol.
 
Nasceu em Lisboa, mas cresceu em Oeiras, sendo o mais velho de três irmãos filhos de um casal composto por um pai delegado de propaganda médica e uma mãe doméstica. Começou a jogar futebol nas camadas jovens da Associação Desportiva de Oeiras, mas foi no Belenenses que concluiu a formação.
 
Quando transitou para sénior, em 1987, foi dispensado pelo treinador Henry Depireux: “Disse que eu não ia ser jogador de futebol, que não tinha a mínima capacidade e que podia ir para as festas e podia divertir-me, porque a minha vida não passava pelo futebol.”

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O herói da decisiva vitória do Benfica nas Antas em 1991. Quem se lembra de César Brito?

César Brito entrou aos 80 minutos para bisar no reduto portista
Sempre que estamos em vésperas de um FC Porto-Benfica, há sempre pelo menos um jornal, uma estação de rádio ou um canal de televisão que vai à procura de declarações de um jogador muito específico. Quem? César Brito. Nunca falha! Afinal, estamos a falar de um avançado que saltou do banco aos 80 minutos para bisar na vitória encarnada nas Antas em 28 de abril de 1991 (0-2), um resultado decisivo na caminhada da equipa então orientada por Sven-Göran Eriksson rumo ao título nacional.
 
Com esse triunfo, as águias alargaram de um para três pontos a vantagem sobe os dragões, na altura comandados por Artur Jorge. Essa vitória teve outra nota de cariz histórico: foi a última do Benfica no Estádio das Antas, apesar de o reduto portista ter recebido clássicos até 2003-04. Curiosamente, as duas primeiras vitórias dos encarnados no Estádio do Dragão para o campeonato foram uma espécie de homenagem à façanha de César Brito, porque foram ambas por 2-0 e com avançados a bisar: Nuno Gomes em outubro de 2005 e Lima em dezembro de 2014.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O campeão pelo Benfica que apurou o Vitória FC para a UEFA em 1999. Quem se lembra de Pedro Henriques?

Pedro Henriques disputou 47 jogos pelo Benfica e 82 pelo Vitória FC
Hoje comentador da Sport TV, outrora um lateral esquerdo competente e regular, que somou 221 jogos e meia dúzia de golos na I Divisão entre 1994 e 2004. Somou 58 internacionalizações pelas seleções jovens e pertenceu aos quadros do Benfica e do FC Porto, mas não chegou a jogar de dragão ao peito. Acabou por ter mais sucesso com as camisolas de emblemas de dimensão inferior, como o Vitória de Setúbal ou o Belenenses.
 
Por falar em Belenenses, foi precisamente nos azuis do Restelo que começou a jogar futebol, na altura acompanhando um colega de escola. Aos 15 anos mudou-se para o Benfica apesar do interesse do FC Porto, e estreou-se nas seleções jovens, mais precisamente pelos sub-16, num torneio na Venezuela.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O marcador improvável numa goleada do Benfica em Alvalade. Quem se lembra de Sousa?

José Sousa disputou 45 jogos pelo Benfica e 78 pelo Belenenses
José Sousa apenas marcou seis golos em quase uma década e meia de carreira, mas um deles ajudou a decidir um Sporting-Benfica. A 21 de fevereiro de 1998, desmarcou-se pelo corredor direito e aproveitou um grande passe a rasgar de Brian Deane para se isolar e bater Tiago. Na altura, fez o 2-0 numa goleada por 4-1 das águias em Alvalade. É, ainda hoje, considerado um dos marcadores mais improváveis na história dos dérbis.
 
Curiosamente, até é sobrinho de um antigo jogador do Sporting (e do FC Porto), o antigo médio internacional português António Sousa. Nasceu e cresceu em São João da Madeira e, tal como o tio e o primo Ricardo, começou a jogar futebol na Sanjoanense, embora o seu sonho fosse ser economista.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O “pé de chumbo” que não se estreou no Sporting mas fez 53 jogos pelo Benfica. Quem se lembra de Andrade?

Andrade esteve vinculado ao Benfica entre 1998 e 2003
Dizer que um jogador é esforçado soa mais a critica do que a elogio, mas no caso de Luís Filipe Andrade de Oliveira, mais conhecido por Andrade, não há volta a dar. Era forte na marcação, raçudo, agressivo e polivalente, mas também muito limitado tecnicamente.
 
Começou a jogar futebol nas escolinhas do Domingos Sávio, um clube da freguesia de Campo de Ourique, e de lá deu o salto para o Sporting em 1985. Um dos seus primeiros treinadores em Alvalade, a antiga glória leonina Osvaldo Silva, batizou-o de imediato: “Olha, ficas Andrade. Ficas conhecido por Andrade. Andrade não, pé de chumbo.”

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O chileno três vezes campeão no Benfica que quase deu o segundo campeonato ao Belenenses. Quem se lembra de Fernando Riera?

Riera comandou o Benfica em 62-63, 66-67 e no início de 67-68
O Belenenses sagrou-se campeão nacional pela única vez na sua história em 1945-46, mas esteve a um pequeníssimo passo de alcançar um segundo título em 1954-55. Dentro de campo a equipa andou à boleia dos 32 golos de Matateu ao longo das 26 jornadas do campeonato, mas o homem do leme era Fernando Riera, um antigo internacional chileno que havia acabado de terminar a carreira de futebolista no futebol francês.
 
Os azuis entraram na última jornada com mais um ponto que o principal perseguidor, o Benfica, e mais dois do que o Sporting, precisamente o seu adversário na derradeira ronda, no Estádio das Salésias. As ruas de Belém e da Ajuda, particularmente as contíguas ao recinto, estavam engalanadas e cobertas de azul para a possível festa, mas acabaram num mar de lágrimas.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

O loirinho que brilhou em Portugal e esteve nos 7-0 do Celta ao Benfica. Quem se lembra de Giovanella?

Giovanella representou Estoril, Tirsense e Belenenses em Portugal
O loirinho que passeou classe nos relvados portugueses a meio da década de 1990 sem ter necessitado, para tal, de ter jogado num dos chamados três grandes. Um belíssimo executante que jogava no Internacional de Porto Alegre quando foi contactado pelo empresário Manuel Barbosa para fazer testes em clubes lusos.
 
O primeiro emblema português no qual Giovanella treinou foi o Rio Ave, mas o treinador José Rachão não quis ficar com ele. Seguiu-se o Estoril, com o técnico Fernando Santos a aprovar a sua contratação. “Joguei lá de dezembro de 1993 a maio de 1994. Descemos de divisão, mas joguei regularmente e chamei a atenção de outros clubes”, contou ao Maisfutebol, sobre uma época na qual atuou em 18 jogos e marcou um golo. “Aprendi muito, muito com o Fernando. Um engenheiro de profissão que sabia mais de futebol do que qualquer um de nós. Perdi o contacto com ele e tenho muita pena. Se não fosse o Fernando e o Estoril, certamente não teria atingido o nível que atingi na Europa”, acrescentou.

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

O central que viveu o céu e o inferno em 224 jogos pelo Benfica. Quem se lembra de Paulo Madeira?

Paulo Madeira esteve ligado ao Benfica entre 1987 e 2002
Tinha o rabo de cavalo mais famoso do futebol português. Para quem como eu começou a acompanhar futebol na viragem do milénio, Paulo Madeira era daqueles jogadores mais fáceis de identificar. Mas este antigo central internacional português era muito mais do que o dono de um penteado vistoso. Afinal, são poucos os que se podem gabar de ter disputado 224 jogos oficiais pelo Benfica e 24 pela seleção nacional A.
 
Nasceu em Luanda em 1970 e veio para Portugal em 1974, mais precisamente para São Paio do Mondego, concelho de Penacova, no distrito de Coimbra, onde viviam os avós paternos. Depois passou dois anos em Guimarães antes de se ter radicado no Algarve em 1980. Foi em Vila Real de Santo António, aos 13 anos, que entrou no futebol, para jogar nos iniciados do Lusitano VRSA, influenciado pelos colegas de escola que lá jogavam.

terça-feira, 6 de agosto de 2024

O goleador do Belenenses que virou arma secreta do Benfica (sempre com JJ). Quem se lembra de Weldon?

Weldon brilhou no Belenenses antes de representar o Benfica
No Belenenses foi o goleador de serviço em 2007-08. No Benfica ficou conhecido como a arma secreta na época do título de 2009-10. Em ambas as condições, esteve às ordens de Jorge Jesus.
 
Avançado brasileiro que havia passado por clubes importantes no seu país como Santos, Cruzeiro e Sport Recife, tendo ainda vivenciado experiências em França com as camisolas de Sochaux e Troyes, tinha a fama de ser um jogador muito rápido na condução de bola, mas algo instável psicologicamente, pouco intenso nos treinos e com mais gosto pelo dinheiro do que pelo futebol.
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