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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Um jogador como Haaland não pode vencer a Bola de Ouro

Haaland leva 101 golos em 107 jogos pelo Manchester City
A crítica não é fácil de fazer. Afinal, estamos a falar de um jogador que esta época leva onze golos em nove jogos a competir na melhor liga do mundo e na Liga dos Campeões e que nas últimas temporadas tem apresentado uma média a roçar um golo por jogo. Mas cá vai disto.
 
Os golos de Erling Haaland teimam em aparecer nos resumos. É raro o jogo do Manchester City em que tal não acontece. Sejam uma finalização gélida, um golo de cabeça ou um gesto técnico que exige grande capacidade atlética. O problema é o que não aparece nos resumos.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Este já não é o Sporting Comédia de Portugal

Sporting bateu o Lille em Alvalade no arranque da Champions
Durante cerca de duas décadas o Sporting foi sendo alvo de chacota e, verdade seja dita, os responsáveis leoninos e a equipa principal de futebol iam-se metendo a jeito. Lembro-me, assim de repente, do agregado de 1-12 numa eliminatória com o Bayern Munique, do 7.º lugar em 2012-13, de vitórias sofridas em Alvalade diante de adversários modestos que eram parodiadas como se da final da Liga dos Campeões se tratasse, de uma incapacidade brutal para vender jogadores, do desaparecimento de Shikabala, do termo casa de banho para descrever o estádio, dos extensos e recorrentes comunicados de Bruno de Carvalho, da invasão à Academia e de apontamentos musicais como “Baza correr com o Paulo Bento” de Valete e de “Sporting That I Used to Know” de Diogo Sena.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

A entranhar a nova Champions

Sorteio da nova Champions foi realizado no final de agosto
Não me englobo no grupo de apocalípticos que gostaria que a Liga dos Campeões fosse, como até ao início da década de 1990, uma prova apenas e só destinada aos campeões nacionais dos países europeus. Seria mais democrática, é verdade, mas não me imaginaria a assistir a um The New Saints-BATE Borisov ou um Malmoe-Skonto Riga. Basta dizer que pouco ou nada me interessei pelas pré-eliminatórias, à exceção dos jogos do Fenerbahçe de José Mourinho.
 
O que me atrai é ver os melhores contra os melhores, a nata do futebol, o crème de la crème, concentrado numa só competição, ainda que aberta. Por assim ser, até sou assinante da DAZN para assistir a Champions, Premier League e Liga Espanhola, em detrimento da Sport TV que tem a liga portuguesa.

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Vitória FC na II Distrital. Uma oportunidade para granjear simpatia

Vitorianos marcam presença massiva em todos os campos
Mais um ano, mais um murro no estômago. Mais um ano em que os adeptos do Vitória de Setúbal vão ter de olhar para o copo como estando meio cheio, mesmo quando está muito mais perto de estar vazio.
 
Depois da despromoção administrativa ao Campeonato de Portugal em 2020 e dos jogos à porta fechada na Liga 3 em 2021-22, a falta de licenciamento para participar num campeonato nacional na época que agora se inicia é mais uma pesada derrota jurídica. São desaires atrás de desaires nas secretarias e nos tribunais, mas a culpa é sempre apontada a supostos fulanos nos órgãos de poder com supostos interesses particulares ao serviço de outros clubes. Vão mudando as pessoas, mas a estrutura vitoriana não consegue deixar de projetar uma imagem de que é rudimentar.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

João Neves no PSG. Uma questão de potencial, momento e contexto

João Neves vai fazer 20 anos a 27 de setembro
Numa altura em que cada vez mais se procura o potencial e menos se espera pela confirmação do valor dos futebolistas, João Neves não aparecerá numa nova janela do mercado de transferências com apenas 19 anos. A cada mês que passa, a tendência será de desvalorização. Porquê? Porque não há nada mais caro hoje em dia no mercado do que um futebolista ainda adolescente a deslumbrar. A partir daí, tende a ser sempre a perder: deixa de ser adolescente e pode deixar de deslumbrar.

Quando um adolescente aparece na equipa principal o deslumbrar pode significar apenas mostrar talento, ser assertivo e aguerrido, mas à medida que a idade avança a exigência sobe. Os erros vão sendo menos tolerados. António Silva tem sofrido isso na pele. João Neves não chegou a senti-lo, mas talvez não tardasse a lamentar-se que o Benfica deveria ter naquela posição alguém mais forte nos duelos aéreos e/ou mais chegada á área e/ou participação em golos.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Muitos contestam o crescimento artificial dos “novos ricos”. Então e os velhos ricos?

Berlusconi segura um troféu europeu ganho pelo AC Milan
Chelsea, Manchester City e Paris Saint-Germain passaram, nas duas últimas décadas, de clubes de pouca relevância nacional e internacional para crónicos candidatos ao título europeu. Os londrinos, que dos três são hoje os que estão mais longe dos melhores dias, contam já com duas orelhudas no palmarés desde que o magnata russo Roman Abramovich se tornou proprietário em 2003. Os citizens já conquistaram uma Champions e atingiram outra final desde que a propriedade passou para Sheikh Mansour, dos Emirados Árabes Unidos, em 2008. Por sua vez, os parisienses têm o fundo governamental qatari Qatar Sports Investments como acionista maioritário desde 2011, chegaram a uma final da Liga dos Campeões e têm dominado o futebol francês.
 
É inegável que, sem as injeções de capital de que têm sido alvo, dificilmente se teriam tornado em clubes tão bem-sucedidos como são hoje. Além da vertente desportiva, estão entre os mais seguidos nas redes sociais, enchem constantemente estádios, são continuamente convidados para digressões noutros continentes e têm (ou tinham) no seu plantel ídolos à escala planetária.
 
Esse crescimento, como não foi à base da força da massa associativa aliada a uma gestão competente de dirigentes não profissionais, é tido como um crescimento artificial. E estes clubes são repetidamente catalogados como “novos ricos” e criticados por não terem história.
 
A questão é que muitos dos clubes que hoje têm uma história rica são, na verdade, velhos ricos, que também tiveram o tal crescimento artificial, mas numa altura em que não havia a globalização que há hoje, num período em que existiam barreiras burocráticas que vieram a ser quebradas com a criação da União Europeia e a implementação da Lei Bosman. Se tivermos em conta estes fatores, a inflação, o surgimento da televisão por cabo e a modernização e rentabilização de competições como o caso da Liga dos Campeões, que deixou de acolher somente os campeões para receber sobretudo os melhores, Chelsea, PSG e City são apenas versões modernas do que sempre existiu.

terça-feira, 2 de julho de 2024

Por um Ronaldo à Fullkrug

Ronaldo desperdiçou um penálti frente à Eslovénia
Foi muito constrangedor, até para os mais fiéis de Cristiano Ronaldo, o desespero pelo golo que o capitão da seleção nacional revelou em campo durante a partida com a Eslovénia. Os quatros livres diretos foram todos dele, até um de ângulo muito difícil quando Bernardo Silva já se preparava para cruzar para o interior da área. Pouco importa se é mais de longe, mais de perto, mais encostado à esquerda ou à direita, é tudo dele e em força. Se não dá para rematar com força e por cima da barreira, por a distância ser curta, é em força para o lado do guarda-redes. Oblak agradecia. O penálti de que Portugal dispôs, independentemente de haver outro jogador em campo (Bruno Fernandes) com uma taxa de sucesso superior (90% contra 84%) e de CR7 estar extremamente ansioso, também foi do capitão. Daqui a uns dez anos talvez saberemos o quão politicamente corretos estão a ser os seus companheiros de seleção quando falam dele, mas acredito que Bernardo Silva, Bruno Fernandes ou João Cancelo não concordem com esse Ronaldocentrismo.    

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Nuno Santos “não quis ir” aos Jogos do Rio e desde então nunca mais foi chamado às seleções. Estará riscado?

Nuno Santos não joga por uma seleção desde 2015
Muito antes de Nuno Santos se ter tornado neste ala que se destaca pela verticalidade e qualidade no cruzamento que encaixa que nem uma luva no carril esquerdo do Sporting de Rúben Amorim, foi uma das maiores promessas da formação do Benfica. Em 2013-14 foi um dos destaques da equipa que chegou à final da UEFA Youth League e duas épocas depois estava a ser lançado aos poucos por Rui Vitória na equipa principal dos encarnados, pela qual chegou a atuar por duas vezes.
 
Essa progressão no clube da Luz foi travada na tarde de 19 de dezembro de 2015, quando o então extremo sofreu uma rotura de ligamentos no joelho esquerdo durante um jogo entre as equipas B de Benfica e FC Porto e ficou afastado dos relvados até ao final dessa temporada de 2015-16. Até então somava 38 internacionalizações desde os sub-16 e os sub-21 e tinha marcado presença no Campeonato da Europa de sub-19 em 2014 e no Mundial de sub-20 em 2015.

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Um bom ano para os Países Baixos sonharem alto

Países Baixos estão no 7.º lugar do ranking FIFA
Depois de uma travessia no deserto marcada pela ausência no Euro 2016 e no Mundial 2018, os Países Baixos mostraram algum fulgor no Mundial 2022, tendo sido eliminados pela futura campeã Argentina somente no desempate por penáltis. Entretanto, ao núcleo duro dessa seleção tem-se vindo a juntar uma nova geração de talentos. E, quando se dá por isso, observamos que a seleção laranja poderá voltar a mostrar-se em modo mecânica no Euro 2024.
 
Encontrar um dono para a baliza tem sido tarefa difícil, mas ter um titular (Mark Flekken, do Brentford) e um meio titular (Bart Verbruggen, do Brighton) de equipas de Premier League já é um upgrade em relação ao passado recente.

E a Alemanha, Mourinho? Foram só 14 titulares (e 19 utilizados) nas meias-finais da Champions

A Alemanha será a seleção anfitriã do Euro 2024
José Mourinho afirmou esta quarta-feira, à margem das comemorações do 40.º aniversário da primeira participação do Rio Ave (então orientado pelo pai, Félix Mourinho) numa final da Taça de Portugal, que “Portugal, França e Inglaterra são as três seleções mais fortes” que vão estar no Euro 2024.
 
Entendo que França e Inglaterra tenham uma panóplia de jogadores que davam para fazer várias seleções candidatas a chegar longe no torneio, compreendo que Portugal tem hoje uma das suas melhores seleções de sempre e somou dez vitórias em dez jogos na fase de qualificação, mas não consigo conceber que se exclua a Alemanha. Porque é a Alemanha, que mesmo com geração não tão boas é sempre uma candidata à vitória, mas que neste caso tem uma belíssima geração e é, inclusivamente, a seleção anfitriã.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Xavi está a roer os ossos. Outros irão comer a carne

Xavi está no comando técnico do Barça desde novembro de 2021
Escrevo este artigo numa altura completamente insuspeita, menos de uma semana depois de o Barcelona ter sido eliminado em casa da Liga dos Campeões após ter estado com dois golos de vantagem sobre o Paris Saint-Germain e de ter perdido o jogo do título espanhol no Santiago Bernabéu.
 
Mesmo tendo contrato até junho de 2025, o treinador Xavi Hernández há muito que anunciou que vai sair no final desta época, que ficará marcada pela ausência de troféus e por um futebol pouco atrativo e de certa forma até antiquado para o ADN do clube, que é também o ADN futebolístico de Xavi. Para aquilo que o Barça é, foi uma temporada para esquecer. Mas para o estado em que o Barça está, o antigo médio até está a fazer um trabalho muito interessante.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Algumas notas sobre o Vitória FC-União de Santarém

Foto: Vitória Futebol Clube
Ontem tive a oportunidade de ser um dos mais de 5100 espetadores que estiveram presentes no Vitória de Setúbal-União de Santarém, um jogo da jornada inaugural da fase de promoção à Liga 3, entre os primeiros classificados das séries C e D, mas já com cheirinho e nível de Liga 3.
 
Depois de cerca de hora em que os sadinos assumiram a iniciativa e os ribatejanos tentaram explorar sobretudo o contra-ataque de uma forma muito organizada e venenosa, os últimos 30 minutos ficaram marcados pelo sofrimento de quem (como eu, não vale a pena ser hipócrita…) apoiava a equipa da casa.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

O que está lá atrás não conta. Nunca o mais pontuado da 1.ª fase foi campeão do Campeonato de Portugal

Vitória FC e Moncarapachense vão reencontrar-se na fase de subida
Começa este fim de semana a fase de subida do Campeonato de Portugal à Liga 3, com os dois primeiros classificados das séries A e B agrupados numa espécie de Série Norte e os dois primeiros das séries C e D agrupados na série mais a sul. Nesta altura, teoriza-se muito sobre mais favoritos e menos favoritos em função dos desempenhos dos vários conjuntos na fase regular, mas a história diz-nos que o que está lá atrás… não conta.
 
Não há um indicador mais expressivo do que este: nunca a equipa mais pontuada na primeira fase foi campeã do Campeonato de Portugal. E, em nove épocas, só por três vezes a equipa mais pontuada da etapa inicial subiu de divisão: Farense em 2017-18 (81 pontos), Fontinhas em 2021-22 (44) e Vianense em 2022-23 (53). Quem vai tentar quebrar este enguiço é o Amarante, que somou 59 pontos na Série B na presente temporada.

É pouco crível que o Sporting mude de sistema no pós-Amorim. Que treinadores gostam do 3x4x3?

3x4x3 está implementado no Sporting desde março de 2020
Tudo aponta para que Rúben Amorim deixe o Sporting no final da temporada. Não há fumo sem fogo e esse fumo vem sobretudo de Liverpool, de onde Jurgen Klopp sairá após a conclusão da época. Mas mesmo que Anfield não seja o destino, será difícil manter o treinador português num verão que promete ser rico em mudanças de comando técnico em outros dos principais clubes europeus, nomeadamente Barcelona e Bayern Munique, o que deverá girar um efeito dominó em emblemas de dimensão inferior. Porém, ainda se fala pouco (ou quase nada) de possíveis sucessores de Amorim no Sporting.
 
Desde que o antigo médio se tornou no timoneiro leonino, em março de 2020, que os verde e brancos têm vindo a jogar em 3x4x3 e a consolidar esse sistema. E, por muito que se diga que o que importa são as dinâmicas, é difícil imaginar que alguém chegue para orientar um plantel que neste momento tem sete centrais (St. Juste, Neto, Diomande, Rafael Pontelo, Coates e Eduardo Quaresma), apenas quatro médios (Hjulmand, Morita, Daniel Bragança e Koba Koindredi) e vários jogadores vocacionados para este sistema, como Coates e Nuno Santos, passe a jogar com uma linha de quatro atrás. 
 
É, por isso, pouco crível que a linha de três seja desfeita imediatamente no pós-Amorim. A não ser que se pretenda promover uma revolução em algo que está a correr tremendamente bem. Será, por esta linha de pensamento, fundamental que o próximo treinador do Sporting seja alguém que, no mínimo, não tenha qualquer tipo de aversão a um sistema de três centrais. E, se for possível conciliar um perfil na linha de Amorim que tenha já experiência em operacionalizar um 3x4x3 ou um 3x5x2, melhor ainda.
 
Neste sentido, fica aqui uma lista de treinadores que têm tido algum sucesso, que possam estar disponíveis para aceitar orientar o Sporting e que nos últimos anos têm utilizado um sistema de três centrais:

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Florentino ou… quando o bom é inimigo do ótimo

Florentino recuperou recentemente a titularidade
Florentino Luís é daqueles jogadores que raramente são criticados. Praticamente tudo o que faz, faz bem. Desarma (muito), falha poucos passes, pratica um futebol simples e dá estabilidade defensiva à sua equipa. Ajudou o Benfica de Bruno Lage a ser campeão em 2019-20 e o de Roger Schmidt a fazer o mesmo em 2022-23.
 
O problema é que o bom – e não haja dúvidas de que o médio internacional jovem português é bom – é inimigo do ótimo. Cada vez exige-se mais aos jogadores de cada posição. Ser dominante em apenas ou outro aspeto do jogo é cada vez mais insuficiente. E, no caso da posição 6, também se pedem coisas que Florentino não tem – ou pelo menos não tem tido – capacidade para dar.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

O alinhamento cósmico que falta a um Sp. Braga com tiques de campeão

Sp. Braga conquistou a Taça da Liga no sábado
Foi nas épocas 2009-10 e 2010-11 que o Sp. Braga teve os seus momentos de maior notoriedade nacional e internacional, tendo sido vice-campeão e lutado pelo título até à última jornada na primeira e finalista da Liga Europa na segunda, com Domingos Paciência ao leme. Daí para cá, o melhor que os arsenalistas conseguiram no campeonato foi três terceiros lugares (2011-12, 2019-20 e 2022-23) e nas provas europeias mais duas presenças na fase de grupos da Liga dos Campeões (2012-13 e 2023-24) e duas caminhadas até aos quartos de final da Liga Europa (2015-16 e 2021-22).
 
No entanto, o projeto braguista está mais consolidado do que nunca, com academia, uma formação que tem dado muitos jogadores não só à equipa principal como às seleções nacionais e capacidade financeira e força negocial para reter os principais talentos, vender caro e comprar também mais caro. Este já não é o Sp. Braga que, a lutar pelo título, vendeu João Pereira ao Sporting no mercado de inverno por míseros três milhões de euros ou que era obrigado a reinventar meia equipa a cada verão. E este também não é o Sp. Braga que se reforçava a rapar o tacho, com um misto de sobras dos grandes e dos melhores do campeonato que os grandes não queriam – agora também recruta nos principais países futebolísticos, em clubes grandes, e que está cada vez mais perto de superar a fasquia dos dez milhões de euros num só jogador.

domingo, 24 de dezembro de 2023

Hoje há mais jogos do que antigamente? Uma mentira repetida mas que não se torna verdade

Manchester City competiu no Mundial de Clubes
É comum ouvir-se ou ler-se que os futebolistas atualmente disputam mais jogos. Parece ser uma daquelas verdades que nem é preciso confirmar. Mas não é bem assim. Ou melhor, hoje há um calendário menos vasto do que já houve – se os treinadores hoje não abdicam de utilizar os seus principais jogadores em todos os jogos e antes abdicavam, essa é outra conversa.
 
Qualquer um dos cinco principais campeonatos europeus já teve mais jornadas do que tem hoje em dia. Sim, a Premier League (entre as décadas de 1910 e 1990) e a Liga Espanhola (entre 1995 e 1997) chegaram a ter 42 jornadas, a Série A 40 (em 1947-48), a Bundesliga 38 (em 1991-92) e a Ligue 1 38 (mais recentemente entre 2002 e 2023).
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