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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Polónia

Fernando Couto em disputa de bola com polaco Olisadebe
O Mundial 2002 foi o meu primeiro. E logo um Mundial marcado pelo regresso de Portugal, que participava pela terceira vez, depois do 3.º lugar de 1966 e do insucesso de 1986. Com Luís Figo e Rui Costa em alta e jogadores como Vítor Baía, Fernando Couto, Rui Costa, João Vieira Pinto ou Pauleta em bom plano, havia quem se atrevesse a sonhar com o título.
 
Recordo-me vagamente de se ter considerado acessível o grupo da equipa das quinas, que tinha ainda Estados Unidos, Polónia e a coanfitriã Coreia do Sul. Lembro-me até de se ter falado que os polacos seriam o osso mais duro de roer, talvez pela experiência negativa de 1986, por se tratar de uma seleção europeia ou por contar, entre outros, com o guarda-redes do Liverpool, Jerzy Dudek.
 
A verdade é que essa previsão saiu ao contrário. Portugal perdeu com os Estados Unidos na estreia e com a Coreia do Sul a fechar a fase de grupos e, pelo meio, goleou a Polónia.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

“Só três pessoas conseguiram calar o Maracanã com 200 mil pessoas lá dentro: Papa, Sinatra e eu”. Recorde o Maracanazo

Ghiggia foi herói do Uruguai e carrasco do Brasil no Mundial 1950
O Brasil é o recordista de títulos mundiais, cinco, mas teve de esperar até ao sexto Campeonato do Mundo, em 1958, para levantar pela primeira vez a taça. Antes disso passou inclusivamente pela humilhação de organizar o torneio e perder o jogo decisivo quando nada o fazia prever, 54 anos antes de Charisteas e a Grécia terem feito os portugueses vivenciarem um sentimento semelhante.
 
Em 1950, o Mundial não teve final. Em vez disso, foi decidido num minitorneio quadrangular. Nos dois primeiros jogos, o Brasil goleou a Suécia (7-1) e a Espanha (6-1). No derradeiro encontro, no Maracanã, um empate diante do Uruguai bastava para assegurar a conquista do troféu, ao passo que o rival sul-americano estava obrigado a ganhar, o que levou cerca de 200 mil pessoas a encher o recinto carioca.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Quando a Roménia eliminou a Argentina e ficou a onze metros das meias-finais do Mundial

Roménia atingiu os quartos nos Estados Unidos em 1994
A Roménia mostrou ao que ia ainda na segunda metade dos anos 1980, quando o Steaua Bucareste se sagrou campeão europeu em 1985-86 e foi vice-campeão continental em 1988-89. No entanto, foi necessário esperar até 1994 para ver repercussões desse período áureo ao nível da seleção nacional.
 
É verdade que os tricolores já tinham atingido os oitavos de final no Itália 1990, mas foi nos Estados Unidos, quatro anos depois, que foram mais longe. Chegaram aos quartos e estiveram a um pequeno passo (de onze metros) das meias-finais.
 
Era a seleção capitaneada e liderada futebolisticamente por Gheorghe Hagi, que na altura até competia na Série B italiana, ao serviço do Brescia. Depois havia um conjunto de jogadores a atuar em alguns dos principais campeonatos europeus, como o defesa Dan Petrescu (Génova), os médios Gheorghe Popescu (PSV) e Ioan Lupescu (Bayer Leverkusen) e o avançado Florin Răducioiu (AC Milan). Também havia Nică Panduru, médio ofensivo que estava no Steaua e viria a representar Benfica, FC Porto e Salgueiros.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Do festejo de Yekini à quase eliminação da Itália. Assim foi o primeiro voo mundial das super águias

Nigéria atingiu os oitavos de final no Mundial 1994
A Nigéria não foi além dos oitavos de final no Mundial 1994, mas saiu dos Estados Unidos com muitas histórias para contar. Comecemos pelo contexto: fazia a sua estreia num Campeonato do Mundo, mas começou o ano com a conquista da Taça das Nações Africanas e atingiu em abril a posição mais alta de sempre de uma seleção africana, o quinto lugar. Ainda hoje é o recorde continental.
 
Às ordens do neerlandês Clemens Westerhof estava uma geração de ouro, como o futuro guarda-redes de Farense e Gil Vicente, Peter Rufai; o ponta de lança do Vitória de Setúbal recém-sagrado melhor marcador da I Liga portuguesa, Rashidi Yekini; o futuro extremo do Sporting, Emmanuel Amunike; os talentosos médios George Finidi (Ajax) e Jay-Jay Okocha (Eintracht Frankfurt) e o avançado Daniel Amokachi (Club Brugge).

O clímax de uma geração irrepetível da Bulgária

Bulgária foi quarta classificada no Mundial 1994
Quando pensamos nos melhores jogadores búlgaros de todos os tempos, os nomes que nos vêm à cabeça são Hristo Stoichkov, Krasimir Balakov e Emil Kostadinov. E os três coincidiram no tempo e no espaço, aparecendo juntos e em grande forma no Mundial 1994, nos Estados Unidos, mostrando ao que vinham logo na fase de qualificação, quando deixaram a França de fora do torneio.
 
Antes desta geração, nunca a Bulgária havia vencido um jogo num Campeonato do Mundo, apesar de já ter participado em cinco (1962, 1966, 1970, 1974 e 1986). E, nos States, as coisas até nem começaram a correr de feição aos homens de Dimitar Penev, que arrancaram com uma estrondosa derrota aos pés da Nigéria (0-3).

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Itália e Ucrânia

Luca Toni a bola disputa a bola com Gusin
Itália e Ucrânia já se haviam defrontado na fase de qualificação para o Euro 1996 e num jogo particular a 2 de junho de 2006, mas o primeiro encontro de que me recordo entre as duas seleções aconteceu nesse mesmo mês de junho de 2006, mas no dia 30, numa partida a contar para os quartos de final do Campeonato do Mundo.
 
Nessa que foi a primeira e por enquanto única participação ucraniana em Mundiais, os comandados por Oleg Blokhin haviam concluído o Grupo H em segundo lugar, atrás de Espanha e à frente de Tunísia e Arábia Saudita, e eliminado a Suíça nos oitavos de final após desempate por penáltis. Na altura, apenas os avançados Andriy Shevchenko (AC Milan) e Andriy Voronin (Bayer Leverkusen) não atuavam na Ucrânia ou na Rússia. O Dínamo Kiev deu sete jogadores à seleção, enquanto o Shakhtar Donetsk deu seis.
 
Já a squadra azzurra de Marcello Lippi, a caminho do seu quarto título, venceu um grupo que incluía também Gana, República Checa e Estados Unidos e afastou a Austrália nos oitavos. Todos os jogadores jogavam na Série A. A seleção italiana sempre teve grandes jogadores, mas esta geração juntava alguns dos melhores do mundo nas respetivas posições, como o guarda-redes Gianluigi Buffon, o central Fabio Cannavaro, o lateral Gianluca Zambrotta, o médio Andrea Pirlo e os atacantes Francesco Totti e Alessandro Del Piero.

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Eslováquia

Ronaldo na marcação de um livre no jogo de Bratislava
Ainda não seguia futebol quando Portugal bateu a Eslováquia em outubro de 1998 e junho de 1999, em partidas de qualificação para o Euro 2000, mas recordo-me perfeitamente dos jogos entre as duas seleções no âmbito da fase de apuramento para o Mundial 2006.
 
Na altura, a seleção eslovaca não contava ainda com jogadores de alguma categoria como Skrtel ou Hamsik. O futebolista mais conhecido era, talvez, o central Stanislav Varga, que atuava no Celtic. Mas o avançado Marek Mintál, do Nuremberga, foi o melhor marcador da Bundesliga em 2004-05, tendo batido a concorrência de Roy Makaay (Bayern Munique) e Berbatov (Bayer Leverkusen). O médio Miroslav Karhan também jogava muito na liga alemã ao serviço do Wolfsburgo, enquanto o extremo Szilard Nemeth competia na Premier League com a camisola do Middlesbrough. O lateral esquerdo Marían Had haveria de representar o Sporting em 2007-08, sem grande sucesso. E pouco mais.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre França e Irlanda

Mão de Henry decisiva para apurar França para o Mundial 2010
É impossível fazer uma lista dez jogos de seleções mais polémicos de sempre sem mencionar o França-República da Irlanda de 18 de novembro de 2009. Quem não se deve lembrar deste encontro são aqueles que defendem que o VAR só veio estragar o futebol.
 
Mas, antes de mais, vamos contextualizar. Depois de se sagrar vice-campeã mundial em 2006, França viu a retirada de Zidane e o declínio daquela geração de ouro que ganhou o título mundial em 1998 e o cetro europeu em 2000 refletir-se nas competições que se seguiram. Apurou-se para o Euro 2008, mas não se livrou de um aperto por parte da Escócia, e o melhor que conseguiu nesse Campeonato da Europa na Áustria e na Suíça foi um empate diante da Roménia. Entretanto, falhou o apuramento direto para o Mundial 2010 por culpa da Sérvia, pelo que foi obrigada a jogar o tudo ou nada num playoff diante da República da Irlanda.

sexta-feira, 16 de junho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Bósnia

Deco procura ultrapassar os defesas bósnios
A minha primeira memória de um jogo entre Portugal e Bósnia é referente precisamente aos dois primeiros duelos entre ambas as seleções, em novembro de 2009, num duplo confronto no qual estava em disputa uma vaga no Mundial 2010.
 
Na altura, foi a primeira vez que vi a seleção lusa jogar o tudo ou nada num playoff. Do outro lado havia Edin Dzeko, que já era um goleador com créditos na Bundesliga com a camisola do Wolfsburgo, mas confesso que não o conhecia – aliás, se me perguntassem naquela altura o nome de um jogador bósnio, o único que diria era o de Hasan Salihamidžić (ex-Bayern Munique e Juventus), que até já se tinha retirado da seleção.
 
Portugal começava a viver naquela altura um período de maior fulgor. Já não havia qualquer elemento da geração de ouro. Da geração de jogadores campeões europeus pelo FC Porto em 2004, restavam Ricardo Carvalho e versões pálidas de Paulo Ferreira e Deco, já trintões. Quem também já era trintão era Simão Sabrosa e o recém-naturalizado Liedson. Cristiano Ronaldo estava ausente, devido a uma lesão, e as novas estrelas iam despontando sem a cadência nem o nível desejado. Este playoff adivinhava-se, por isso, bem mais equilibrado do que aquilo que seria uns anos antes.

quarta-feira, 22 de março de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Liechtenstein

Nem com Ronaldo a seleção nacional venceu em Vaduz
Só comecei a ver futebol em meados de 2000, pelo que não vivi as goleadas de Portugal ao Liechtenstein por 8-0 (1994 e 1999), 7-0 (1995) e 5-0 (1999), mas tinha conhecimento desses resultados quando as duas seleções se defrontaram a 9 de outubro de 2004, pouco depois do Campeonato da Europa em solo lusitano no qual a equipa das quinas orientada por Luiz Felipe Scolari foi finalista vencida.
 
Não vou estar aqui com rodeios. Todos esperavam uma goleada portuguesa à moda antiga frente à seleção do principado de língua alemã situado entre a Áustria e a Suíça, maioritariamente composta por amadores, na partida de Vaduz. O guarda-redes Peter Jehle (suplente dos suíços do Grasshoppers e então futuro guardião do Boavista) e o médio ofensivo Mario Frick (do Ternara, da Série B de Itália) eram talvez os jogadores com mais estatuto.

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

O balanço dos Estados Unidos no Qatar só se faz apontando para 2026

Estados Unidos foram eliminados pelos Países Baixos nos oitavos de final
Após o humilhante interregno de 2018, a seleção norte-americana de futebol voltou a marcar presença no Campeonato do Mundo, tendo-se comportado condignamente. Agora que as cabeças já estão mais frias depois da custosa eliminação às mãos dos Países Baixos, é altura de avaliar francamente o que se passou, sempre com os olhos postos em 2026, pois é lá que reside o grande sonho futebolístico dos Estados UnidosO Soccer em Português achou por bem dar o seu parecer acerca da performance da equipa no Qatar, e destapar um pouco o véu daquilo que poderá ser este grupo daqui a quatro anos.

sábado, 17 de dezembro de 2022

Onze ideal de jogadores que podem dar o salto após o Mundial 2022

Enzo Fernández e Gakpo valorizaram-se no Qatar
O Campeonato do Mundo é, além do torneio de futebol mais importante do planeta, uma autêntica montra mediática para os jogadores mostrarem o seu valor, com alguns dos quais a terem a oportunidade de mostrar qualidades que até então passaram despercebidas.
 
Futebolistas que competem em ligas menos conceituadas, em clubes com ambições mais limitadas ou que na seleção têm um contexto mais favorável para brilhar podem ganhar legitimas aspirações a dar o salto na carreira. Noutros casos, o desempenho no Mundial só vai reforçar o interesse de colossos europeus em jogadores que já estavam debaixo de olho.
 
Vale por isso a pena conhecer o nosso onze ideal de jogadores que podem dar o salto após o Mundial 2022.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

A história do Irão nos Mundiais

fonte: fifa.com
A seleção do Irão já conta com 6 participações em campeonatos do Mundo: 1978, 1998, 2006, 2014, 2018 e 2022. No entanto, esta seleção asiática tem sido discreta nas suas participações e raramente figura como favorita a ganhar jogos nas preferências das casas de apostas online, nem em sites especializados em apostas, como é o caso do casinorei. O Mundial Qatar 2022 veio confirmar a tendência das cinco participações anteriores: a seleção volta a não superar a fase de grupos.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Coreia do Sul

Paulo Bento (hoje selecionador da Coreia) tenta desarmar Park Ji-sung
Falar da minha primeira memória de um jogo entre Portugal e Coreia do Sul é sinónimo de abordar o primeiro duelo entre as duas seleções, mas também significa regressar à infância e recordar o Mundial mais madrugador da história, o de 2002.
 
Normalmente os momentos mais memoráveis do futebol acontecem ao final da tarde ou durante a noite, mas nesse Campeonato do Mundo entrei para a escola às 8 ou às 9 da manhã e já tinha visto Ronaldinho marcar um golaço a David Seaman.
 
E o que dizer dos jogos de Portugal à hora das aulas? Eu disse Aulas? Quais aulas? O que houve foi reunião escolar no salão da escola em torno de uma televisão pequena e com imagem defeituosa. Às 10 da manhã de dia 5 de junho, lá estava tudo na escola a ver o Estados Unidos-Portugal (3-2). Felizmente para professoras e auxiliares que o segundo jogo, frente à Polónia, foi a 10 de junho, feriado (vitória por 4-0).

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

A História de Portugal no Mundial

Um campeonato do mundo de futebol é sempre um momento especial, seja para os que nele participam diretamente como também para todos os adeptos. A cada quatro anos lá vêm as primeiras memórias  dos grandes jogos entre seleções de topo que lutam pelo troféu mais desejado. Portugal nunca foi galardoado com tal honra, é certo, sendo que a melhor prestação remonta ao terceiro lugar de 1966. Mas qual é a restante História da seleção nacional na maior prova da FIFA?

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Dos três magriços a Cancelo. Os barreirenses que estiveram em Mundiais

Portugal estreou-se em Campeonatos do Mundo em 1966
Convocado por Fernando Santos para o Campeonato do Mundo, o lateral João Cancelo vai tornar-se no sexto jogador barreirense a disputar um Mundial, juntando-se a uma lista onde há um elemento que representou outra seleção que não a equipa das quinas.
 
Os primeiros futebolistas naturais do Barreiro a marcar presença no maior torneio de seleções forma três elementos da mítica seleção dos magriços, que sob o comando técnico do brasileiro Otto Glória alcançaram aquela que ainda hoje é a melhor classificação de sempre de Portugal num Mundial, o 3.º lugar em 1966.

sábado, 4 de junho de 2022

A minha primeira memória de… um jogo entre Itália e Alemanha

Andrea Pirlo procura fugir a Miroslav Klose
Naqueles programas de histórias dos Mundiais que canais como a Eurosport ou o próprio Canal História transmitem na antecâmara de um Campeonato do Mundo, recordo-me de ter ficado impressionado por Franz Beckenbauer ter terminado o Itália-Alemanha das meias-finais do torneio de 1970 com o braço ao peito numa vitória transalpina por 4-3 (após prolongamento) e de assistir ao festejo efusivo Marco Tardelli após o segundo golo italiano no triunfo na final de 1982 (por 3-1), mas esses encontros realizaram-se ainda antes de eu nascer (a 26 de janeiro de 1992).
 
A minha primeira memória de um jogo entre as duas seleções remonta, por isso, às meias-finais do Mundial 2006, que teve precisamente a Alemanha como país anfitrião. Por jogarem em casa, a seleção germânica, comandada por Jurgen Klinsmann, reforçavam o seu estatuto de candidata à vitória final. Michael Ballack era talvez a grande estrela de uma equipa que, nestas fases finais, contava sempre com os golos de Miroslav Klose, na altura no Werder Bremen. Jens Lehmann tinha acabado de destronar Oliver Kahn na luta pela titularidade na baliza, enquanto jovens como Philipp Lahm, Bastian Schweinsteiger e Lukas Podolski se começavam a afirmar.

sexta-feira, 3 de junho de 2022

A minha primeira memória de… um jogo entre França e Dinamarca

Zidane com ligadura na perna no jogo diante da Dinamarca
Falar da minha primeira memória de um jogo entre França e Dinamarca é falar também do primeiro Mundial que segui, o de 2002, e da queda de uma equipa que poucos dias antes eu julgava ser invencível.
 
Vamos por partes. Comecei a ver futebol em 2000 e fui logo brindado pela conquista do título europeu por parte de França, que com maior ou menor dificuldade eliminou Espanha e Portugal nos quartos e nas meias-finais e bateu a Itália na final. Zinédine Zidane era a figura máxima de uma geração de ouro do futebol gaulês, que tinha um elevado número de jogadores nos maiores clubes do mundo. Fabien Barthez, Marcel Desailly, Lilian Thuram, Bixente Lizarazu, Emmanuel Petit, Patrick Vieira, Thierry Henry e David Trezeguet eram naquela altura, aos meus olhos e não só, jogadores de top mundial.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Argentina e Bolívia

Dia de sonho para a Bolívia e de pesadelo para a Argentina
1 de abril de 2009. O que parecia ser uma piada do dia das mentiras tornou-se mesmo realidade. Uma Argentina com Diego Maradona no comando técnico e Lionel Messi em campo não teve oxigénio suficiente para travar aquela que foi conhecido como o Massacre de La Paz, a mais de 3600 metros de altitude: 6-1 para a Bolívia.
 
Curiosamente, cerca de dois anos antes a FIFA decidiu proibir jogos internacionais em locais com altitude superior a 2500 metros, por considerar desleal e desumano. No entanto, a comunidade andina e o governo da Bolívia levaram a cabo várias ações de protesto, às quais se juntou Maradona, que defendeu a ideia de que o povo boliviano tinha que ter a possibilidade de a sua seleção jogar verdadeiramente em casa. Em maio de 2008, após pressão da CONMEBOL e da Federação Boliviana, a entidade que tutela o futebol mundial anunciou a suspensão da medida.
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