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segunda-feira, 29 de abril de 2024

“Tenho um boneco com a cara do Maradona em casa e todos os dias lhe espeto um alfinete”. O outro lado do Golo do Século

Butcher não conseguiu impedir Maradona de marcar
O Argentina-Inglaterra do Mundial 1986, disputado a 22 de junho desse ano no Estádio Azteca, no México, é um dos jogos mais míticos do futebol mundial. Aos 51 minutos, Diego Maradona adianta a seleção albiceleste com um golo marcado com a mão, que ficou celebrizado como a “Mão de Deus”. Quatro minutos depois, Maradona percorreu 60 metros com a bola controlada, tocou-lhe 12 vezes, passou por seis adversários e aumentou a vantagem para 2-0.
 
Embora tivesse recebido a bola ainda no meio-campo defensivo, onde rodopiou sobre si próprio no início de um balizado que só se haveria de ser concluir na área adversária. Há quem tivesse, em jeito de brincadeira, reclamado méritos, nomeadamente quem passou a bola a El Pibe, o médio Hector Enrique. “Depois daquele passe de qualidade, difícil era o Maradona não fazer golo”, atirou.

domingo, 26 de março de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Inglaterra e Ucrânia

 
 

terça-feira, 29 de junho de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Inglaterra e Alemanha

Bola pontapeada por Lampard tocou no interior da baliza
Recordo-me de que, quando Portugal se apurou para o Mundial 2002, houve um jornal desportivo que produziu uma revista dedicada ao balanço da qualificação lusa e falou sobre as seleções já apuradas para o torneio. Uma dessas seleções era Inglaterra, e no espaço reservado aos three lions estavam enumerados os vários resultados da fase de apuramento, entre os quais dois frente à Alemanha que me chamaram à atenção: derrota por 0-1 em casa e sobretudo a goleada por 1-5 fora. Foi a derrota mais pesada de sempre da mannschaft em casa desde a Segunda Guerra Mundial e derrota mais volumosa dos germânicos em apuramentos para fases finais.

sábado, 12 de junho de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Inglaterra e Croácia

Inglaterra e Croácia defrontaram-se no Estádio da Luz
A minha primeira memória de um jogo entre Inglaterra e Croácia remete-me para esse extraordinário evento que foi o Euro 2004. Mesmo não indo ao estádio ver jogos, era impossível passar ao lado do que ia acontecendo em todos os grupos da competição, mesmo os que não incluíam Portugal.
 
Ao cabo de duas jornadas, França liderava o Grupo B com quatro pontos. A seguir vinha Inglaterra, com três. No entanto, Croácia e Suíça, ambas com um, não estavam ainda fora da corrida por uma vaga nos quartos de final.

domingo, 20 de outubro de 2019

Governos ao barulho, demissões e ameaças. O que se seguiu ao racismo do Bulgária-Inglaterra

Grupo de adeptos que hostilizou jogadores negros de Inglaterra
Os incidentes do Bulgária-Inglaterra de segunda-feira atingiram enormes proporções. Insultos racistas dirigidos por adeptos búlgaros a vários jogadores ingleses e as saudações nazis levaram a que o jogo do Grupo A de apuramento para o Euro 2020 fosse interrompido duas vezes pelo árbitro e nesta terça-feira motivou a demissão do presidente da federação daquele país do Leste Europeu, após pressão governamental.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Liga dos Negócios Estrangeiros: uma vitória pouco diplomática sobre Inglaterra

A diplomática foto de família antes do jogo
Estádio Nacional, Portugal-Inglaterra, nove golos e uma reviravolta com contornos épicos. Esta podia ser a história de mais um confronto emocionante entre as seleções principais das duas nações, que já nos habituaram a duelos memoráveis, mas neste caso era um jogo de confraternização entre representantes dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros (MNE) de ambas os países. Antes, ambos os conjuntos foram recebidos informalmente na Residência do Embaixador Britânico em Lisboa.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Inglaterra. Bolas paradas disfarçaram excesso de cautelas

Primeira substituição de Southgate passou pela saída de Sterling

Para a história vão ficar o bis de Harry Kane e os três pontos amealhados, mas quem viu o duelo de segunda-feira com a Tunísia facilmente reconhecerá que os dois golos de bola parada disfarçam uma exibição menos conseguida de Inglaterra em jogo corrido, sobretudo na segunda parte.

A falta disponibilidade física e mental poderão ser argumentos válidos para justificar um eventual desempenho negativo de uma seleção favorita num tipo de competição como o Campeonato do Mundo, mas os ingleses correram o risco de perder dois pontos muito por culpa do excesso de cautelas com que abordaram a partida.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Mundial 2013 (Sub-20) | Chile 1-1 Inglaterra

fifa.com
Esta tarde, no Estádio Akdeniz University, em Antalya, Chile e Inglaterra empataram 1-1, na 2ª jornada do Grupo B do Mundial 2013 (Sub-20). Castillo (de grande penalidade) inaugurou o marcador para os chilenos, e Kane restabeleceu a igualdade.
                                      

segunda-feira, 9 de julho de 2012

EURO 2012 (Sub-19) | França 1-2 Inglaterra


Esta tarde, no Estádio Kadriog, em Tallinn, Inglaterra derrotou a França num jogo a contar para o Campeonato da Europa 2012 de Sub-19, qualificando-se assim para as meias-finais, onde defrontará a Grécia. John Lundstram e Harry Kane marcaram para os ingleses, e Jordan Veretout para os franceses.

domingo, 24 de junho de 2012

EURO 2012 | Inglaterra 0-0 (2-4 g.p.) Itália


Esta noite, no Estádio Olímpico de Kiev, a Itália derrotou Inglaterra por 4-2 no desempate por grandes penalidades, após um 0-0 no fim do tempo regulamentar e prolongamento, num jogo a contar para os quartos-de-final do EURO 2012. Nas meias-finais, os transalpinos irão defrontar a Alemanha.

terça-feira, 19 de junho de 2012

EURO 2012 | Inglaterra 1-0 Ucrânia


Esta noite, na Donbass Arena, em Donetsk, a Inglaterra venceu a Ucrânia por 1-0, e qualificou-se em 1º lugar no Grupo D para os quartos-de-final, onde defrontará a Itália. Wayne Rooney marcou o único golo do encontro.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

EURO 2012 | França 1-1 Inglaterra


Esta tarde, na Donbass Arena, em Donetsk, França e Inglaterra empataram a um golo, no jogo inaugural do Grupo D do EURO 2012. Lescott abriu o marcador para os britânicos, Nasri repôs a igualdade para os gauleses.

sábado, 12 de novembro de 2011

Jogo de Preparação | Inglaterra 1-0 Espanha



Num jogo de carácter particular disputado esta tarde, Inglaterra venceu Espanha por 1-0 em Wembley, com um golo de Frank Lampard.


Eis a constituição das equipas:

Inglaterra



Os britânicos apuraram-se com normalidade para o EURO 2012, sem grandes sobressaltos, num grupo que incluía também Montenegro, Suiça, Bulgária e País de Gales, voltando à maior competição europeia de selecções após a surpreendente ausência em 2008.
Desde o Mundial 1966 que Inglaterra nada vence, por isso, há sempre grande especulação para saber se é desta.
No entanto, nos últimos tempos têm surgido algumas polémicas na selecção como a suspensão de Rooney (não convocado para este jogo) que pode afastá-lo do Campeonato da Europa, as declarações de Fabio Capello sobre a relação de Andy Carroll com o álcool e mais recentemente o corte de declarações entre Rio Ferdinand e John Terry, após os alegados insultos racistas dirigidos pelo central do Chelsea a Anton Ferdinand, jogador do Queens Park Rangers e irmão de Rio.


Espanha



Já os espanhóis têm feito resultados curiosos. No apuramento para o EURO 2012 conquistaram vitórias em todos os jogos disputados, mas no que diz respeito a partidas de carácter particular, têm perdido alguns, incluindo goleadas sofridas frente a Portugal (0-4) e Argentina (1-4).
Espanha venceu o EURO 2008 e o Mundial 2010, por isso, no próximo Campeonato da Europa será apontada como a principal favorita, apesar de se falar que a tensão que se vive entre jogadores de Real Madrid e Barcelona possa afectar o seio do grupo.


Na primeira metade, a bola andou longe das balizas, num jogo essencialmente disputado a meio-campo onde a Espanha fazia a tal circulação irritante para os adversários que têm de correr atrás do esférico com pouca percentagem de sucesso nos desarmes.

Os nossos vizinhos espanhóis, como se sabe, apesar da disposição táctica que apresentei em cima, os três homens do meio-campo e até mesmo os alas foram trocando entre si povoando o centro do terreno de forma quase aleatória, impossibilitando que os jogadores ingleses tivessem uma marcação directa com algum rigor, no entanto, no último terço não se conseguiam criar oportunidades, e como do outro lado a Inglaterra também só corria atrás da bola e pouco mais, praticamente na primeira parte não houve situações de golo.

Para o segundo tempo, ambos os técnicos efectuaram alterações, e praticamente na primeira vez que os britânicos chegaram perto da baliza contrária marcaram. Aos 49’, num livre executado a partir do lado esquerdo, Milner colocou a bola no coração da área onde apareceu Darren Bent a cabecear ao poste, e depois, sozinho junto à linha de golo Frank Lampard só teve que encostar com a testa para fazer o 1-0.

Nesta fase, pela primeira vez na partida, Inglaterra esteve por cima, teve mais bola e beneficiou do jogo estar mais aberto e os “nuestros hermanos”, já sem Xavi, mostraram vontade de empatar mas tiveram muita dificuldade em conseguir chegar à baliza adversária e o a vantagem britânica poucas vezes esteve ameaçada.

Villa e Fabregas foram os mais inconformados. O avançado após receber um passe para as costas da defesa de Busquets, contornou Joe Hart mas atirou à malha lateral aos 56’, e mais tarde, aos 73’, recebeu uma bola que parecia perdida à entrada da grande área, dominou de peito e rematou ao poste.
Já o antigo médio do Arsenal, neste regresso a Londres, rematou por duas vezes ao lado com algum perigo, uma aos 82’ de fora da área após tabela com Juan Mata e outra aos 89’ após receber um cruzamento atrasado de David Villa.

Espanha não conseguiu marcar e Inglaterra venceu por 1-0, mesmo sem ter feito um grande jogo.


Analisando as equipas, penso que os ingleses demonstraram que não estão ao nível do seu rival desta tarde em termos técnicos, mas conseguiram superiorizar-se num lance de bola parada, fazendo valer a estatura física dos seus jogadores. Defensivamente estiveram bem.
Joe Hart até nem teve grande trabalho mas quando foi chamado esteve no caminho da bola, os centrais estiveram sólidos e não deixaram passar nada e Glenn Johnson e Ashley Cole não atacaram muito mas defenderam bem.
No meio-campo, tirando Lampard que marcou, os três jogadores (e os que os substituíram) passaram o jogo a correr atrás da bola, Walcott não teve muitas oportunidades de brilhar, Milner também não mas marcou o livre que deu origem ao golo e Darren Bent também participou nessa jogada. Em relação aos jogadores que entraram na segunda parte, há pouco a dizer.
Fiquei com ideia que em alguns postos há jogadores com mais argumentos para serem titulares e que este não foi o melhor «onze» possível.

Quanto a Espanha, foi igual a si própria, com elevada percentagem de posse de bola, no entanto, frente a equipas mais complicadas como esta, incapaz de marcar muitos golos, e no caso de hoje até nem marcou nenhum. Basta recordar o Mundial 2010 em que “La Roja” ganhou a maioria dos jogos por 1-0. Depois, um pouco à imagem de Barcelona, tem como calcanhar de Aquiles os lances em que têm de defender bolas paradas.
Casillas teve pouco trabalho e Reina a mesma coisa, Arbeloa esteve bem, os centrais também e achei muito interessante Jordi Alba, parece que a falta de ritmo de Capdevilla não será um grande problema porque o lateral do Valência é muito bom mesmo.
Xabi Alonso, Busquets, Iniesta, David Silva e Xavi estiveram bem no “tiki-taka”, no entanto, faltou sempre maior objectividade e intensidade para que surgisse um último passe em condições para alguém finalizar. David Villa lutou, foi inconformado, mas não marcou.
Em relação a quem entrou na segunda parte, destaco Fabregas que também tentou remar para a maré enquanto pode mas foi inconsequente.
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