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segunda-feira, 2 de junho de 2025

“Um dos últimos extremos” do Brasil e vencedor da Taça da Liga pelo Vitória FC. Quem se lembra de Leandro Branco?

Leandro Branco não foi além de dois golos em 46 jogos pelo Vitória FC
Hoje os tempos são de scouting, exploração de mercados emergentes e cruzamento entre observação empírica e data, mas houve uma altura em que o recrutamento dos clubes portugueses se baseava sobretudo em receber cassetes ou DVDs de melhores momentos de jogadores ou viajar até ao Brasil para, no espaço de poucos dias, identificar potenciais reforços. Leandro Branco, não sendo muito antigo, é desse tempo.
 
Foi contratado pelo Vitória de Setúbal no verão de 2007, após vários anos a dar nas vistas no campeonato catarinense ao serviço de clubes como Chapecoense, Marcílio Dias, Atlético de Ibirama e Juventus de Jaraguá. Em termos de futebol nacional, o melhor que tinha conseguido foi atuar na Serie B brasileira ao serviço do Ituano em 2006.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

O único jogador (duplamente) campeão pelos três grandes de Portugal. Quem se lembra de Eurico Gomes?

Eurico Gomes brilhou nas defesas de Benfica, Sporting e FC Porto
Transmontano nascido em Santa Marta de Penaguião, foi viver para a Grande Lisboa ainda em tenra idade. Aos 14 anos começou a trabalhar como aprendiz de mecânico numa oficina de automóveis na Póvoa de Santo Adrião, concelho de Odivelas, enquanto jogava futebol num emblema local, o Várzea, ao serviço do qual captou a atenção de Mário Coluna, que o quis levar para o Benfica. Eurico recusou, uma vez que passaria a ganhar cinco vezes menos do que na oficina, e foi jogar de graça para o Odivelas.
 
Contudo, as águias voltaram à carga e levaram-no em 1970, numa altura em que ainda atuava como médio. Foi nas camadas jovens dos encarnados que recuou para o centro da defesa e chegou às seleções jovens, tendo feito a estreia por uma equipa das quinas, no caso a de sub-18, em março de 1974.

sábado, 26 de abril de 2025

O brasileiro que marcou golos por Benfica, Sp. Braga e os dois Vitórias. Quem se lembra de Chiquinho Carlos?

Chiquinho Carlos somou 68 golos em 269 jogos na I Divisão
Avançado brasileiro proveniente do Flamengo após despontar no Botafogo de Ribeirão Preto, chegou ao Benfica no verão de 1986 envolto em grande expetativa, e começou por justificar a aposta. Logo na estreia, num clássico diante do FC Porto disputado em Braga por interdição do Estádio das Antas, foi lançado por John Mortimore já na reta final da partida e foi a tempo de apontar o 2-2 que fechou as contas.
 
“Eu nem queria acreditar! Primeiro jogo pelo Benfica e consegui marcar ao FC Porto. Tive sorte no golo. Há um lançamento lateral, um colega meu desvia e eu recebo de pé direito. Rodo e remato de pé esquerdo, a bola desvia num defesa e trai o Mlynarczyk”, recordou ao Maisfutebol em janeiro de 2019.

quinta-feira, 27 de março de 2025

O bom gigante que garantiu o 3.º lugar de Portugal no Mundial 1966. Quem se lembra de José Torres?

Torres brilhou ao serviço de Benfica, Portugal e Vitória FC
Um gigante em altura (1,90 m), atributos e façanhas. Faturou por 21 épocas seguidas na I Divisão, de 1959-60 a 1979-80, e marcou o golo, diante da União Soviética, que garantiu o terceiro lugar a Portugal no Mundial 1966. Foi ainda melhor marcador do campeonato português em 1962-63 e da Taça dos Campeões Europeus em 1964-65.
 
Natural de Torres Novas, nasceu no seio de uma família com alguns futebolistas, entre os quais o pai, Francisco, antigo defesa do Carcavelinhos; e o tio Carlos, que chegou a representar o Benfica durante quatro temporadas, de 1933 a 1937.
 
Embora fosse um homem do futebol, o progenitor quis desviar José, que trabalhava como aprendiz de serralheiro mecânico, do desporto-rei. “Ele não queria que eu jogasse porque me achava muito fraquinho e tinha medo que eu ficasse tuberculoso. Foi preciso o senhor Henrique, encarregado da oficina dos Claras, ir falar com o meu pai para acelerar o meu processo como futebolista. Mas só fui com a condição de fazer um complexo exame médico”, contou ao jornal O Mirante em julho de 1999.

segunda-feira, 24 de março de 2025

O carrasco do Sporting na primeira derrota nacional no novo estádio. Quem se lembra de Orestes?

Golo de Orestes eliminou o Sporting da Taça em 2003-04
O Sporting inaugurou o novo Estádio José Alvalade a 6 de agosto de 2003 e esteve invicto na nova casa até 27 de novembro desse ano, quando foi derrotado e eliminado da Taça UEFA pelos turcos do Gençlerbirligi (0-3). 20 dias depois, os leões então comandados por Fernando Santos sofreram o primeiro desaire no novo recinto para as provas nacionais, tendo perdido com o Vitória de Setúbal, na altura a militar na II Liga, numa partida da Taça de Portugal. O único golo do encontro, que ditou a eliminação leonina, foi marcado pelo central brasileiro Orestes logo aos sete minutos, na sequência de um canto apontado a partir da direita por Zé Pedro.
 
“O golo aconteceu na hora certa. Foi uma explosão enorme de alegria”, afirmou Orestes na ressaca do encontro, recordando o lance que afastou o Sporting da Taça: “Quando a bola veio do canto reparei que o jogador que estava comigo [Pedro Barbosa] não me acompanhou e eu, com o tempo certo, consegui cabecear para dentro.”

quinta-feira, 6 de março de 2025

O guardião sadino que chegou ao FC Porto mas fez carreira nas divisões inferiores. Quem se lembra de Paulo Ribeiro?

Paulo Ribeiro esteve ligado ao Vitória FC entre 1995 e 2005
Guarda-redes natural de Setúbal e com toda a formação feita no Vitória, desde cedo que começou a ser convocado para as seleções jovens nacionais. Estreou-se pelos sub-18, em março de 2002, e somou um total de 33 internacionalizações distribuídas pelas equipas nacionais de sub-18 (três), sub-19 (12), sub-20 (três), sub-21 (14) e B (uma).
 
Ainda tinha idade de júnior quando foi pela primeira vez convocado para um jogo da equipa principal, por Diamantino Miranda, quando foi suplente de Pedro Espinha numa goleada sofrida às mãos do Benfica no Bonfim (2-6), a 22 de fevereiro de 2003.
 
Cinco meses depois foi o dono da baliza da seleção portuguesa de sub-19 finalista vencida no Campeonato da Europa da categoria, tendo atuado ao lado de jogadores como João Pereira, Filipe Oliveira, Hugo Almeida e Paulo Sérgio e participado na final perdida para a Itália de Giorgio Chiellini, Alberto Aquilani e Giampaolo Pazzini.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

A promessa sadina que se tornou num corpulento lutador. Quem se lembra de Mário Carlos?

Mário Carlos disputou 38 jogos pelo Vitória de Setúbal
A formação do Vitória de Setúbal sempre alimentou muito a equipa principal. Houve uma grande fornada nos anos 1990, com Marco Tábuas, Mário Loja, Frechaut, Nandinho, Bruno Ribeiro ou Sandro, e no início da década de 2010 também apareceram jogadores como os irmãos Horta, Rúben Vezo ou Frederico Venâncio.
 
No meio destas gerações, surgiu Mário Carlos, um talentoso e irrequieto extremo setubalense que desde tenra idade foi fazendo parte das seleções jovens, ao ponto de se ter sagrado campeão europeu de sub-16 em 2000 ao lado de Custódio, Raúl Meireles, Hugo Viana ou Ricardo Quaresma, tendo sido companheiro de quarto deste último.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

A vítima de racismo em Itália que jogou no Benfica e no Vitória FC. Quem se lembra de Marc Zoro?

Marc Zoro representou Benfica e Vitória de Setúbal em Portugal
Marc Zoro foi um internacional costa-marfinense (22 jogos/um golo), esteve num Mundial (2006) e em duas edições da Taça das Nações Africanas (2006 e 2008) e jogou em Portugal ao serviço de Benfica e Vitória de Setúbal, mas a primeira vez em que apareceu com algum protagonismo nos meios de comunicação social portugueses foi quando ainda jogava no Messina.
 
A 27 de novembro de 2005, quando defrontava o Inter de Milão em casa, eram entoados sons de âmbito racista na bancada dos adeptos adversários sempre que tocava na bola. A dada altura, já em lágrimas, pegou na bola e ameaçou sair de campo. O jogo foi interrompido até que um jogador negro dos nerazzurri, o avançado brasileiro Adriano, o demoveu. “Não aguentei mais. O que eles diziam entrava-me na cabeça, não conseguia concentrar-me no jogo”, explicou mais tarde.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

O mais carismático preparador físico que passou pelo futebol português. Quem se lembra de Roger Spry?

Roger Spry trabalhou no Vitória FC, no Sporting e no FC Porto
Um preparador físico especial, com métodos fora da caixa, que incluíam pinturas faciais, música e artes marciais. Uma personagem que ainda hoje é recordada por quem passou pelas mãos dele.
 
Convidado por Malcolm Allison, este inglês surgiu pela primeira vez no futebol português em 1986, quando o compatriota assumiu o comando técnico do Vitória de Setúbal. “Com o Malcolm era fácil trabalhar. Todos os dias ele vinha ter comigo e dizia ‘Roger, os próximos 30 minutos são teus, faz desses gajos o que quiseres’. E aí, sim, eu procurava variar o mais possível. Às vezes sentia que o dia era pesado e a equipa precisava de música, às vezes ensaiava passos de artes marciais para melhorar a concentração, mas noutros dias só falávamos. O segredo é esse, perceber o que dar e quando dar. E, claro, encontrei personalidades muito diferentes. No balneário do Vitória havia muitos jogadores com mais de 30 anos: o Eurico, o Rui Jordão, o Manuel Fernandes…”, recordou ao Maisfutebol em outubro de 2019.

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

O polaco que brilhou no Bessa, não vingou no Dragão e esteve assim-assim no Bonfim. Quem se lembra de Kazmierczak?

Kazmierczak representou Boavista, FC Porto e Vitória de Setúbal
Médio de elevada estatura (1,91 m), dotado de um forte remate e internacional jovem pela Polónia, Przemyslaw Kazmierczak cresceu nas escolas do LKS Lodz, tendo passado já como sénior por clubes modestos como Concordia Piotrkow e Gornik Leczna antes de afirmar no primeiro escalão do seu país ao serviço do Pogoń Szczecin, emblema que o projetou para a seleção principal polaca em 2005.
 
No verão de 2006 foi emprestado ao Boavista e teve um impacto significativo no futebol português, ao assinar seis golos em 33 jogos oficiais pelos axadrezados em 2006-07, tendo faturado numa vitória caseira sobre o Benfica (3-0) e feito assistências em encontros diante de Sporting e FC Porto. Essa fase coincidiu também com o período em que foi opção mais regular na seleção polaca, tendo contribuído para o apuramento para o Euro 2008.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Lateral internacional e um dos primeiros portugueses a jogar na Premier League. Quem se lembra de Nélson?

Nélson representou Sporting, FC Porto e Vitória de Setúbal
Jogador maioritariamente formado no FC Porto, concluiu a formação e iniciou a carreira de futebolista profissional no Salgueiros, foi lançado na equipa principal do emblema de Paranhos em junho de 1990 pelo treinador Zoran Filipovic, que adaptou o até então avançado em lateral direito, e deu um pequeno contributo para a conquista do título de campeão da II Divisão Nacional.
 
“Fiz a formação toda como avançado, goleador, ponta-de-lança! E o que mais gostava na vida seria ter feito a carreira como ponta-de-lança. Mas também sei que não conseguiria ter a carreira como tive. Joguei a central, muitas vezes a lateral esquerdo, em Inglaterra joguei muito a meio-campo, mas nunca como avançado. Se nos seniores tivesse recusado jogar a lateral direito quando Filipovic me propôs isso, nos Salgueiros, não teria tido a carreira que tive”, afirmou ao Maisfutebol em abril de 2016.
 
Em 1990-91 agarrou a titularidade no conjunto salgueirista e no final dessa época ajudou a seleção nacional de sub-20 a vencer o título mundial da categoria em Lisboa. Valorizado, deu imediatamente o salto para o Sporting, numa altura em que ainda tinha 19 anos.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

O mítico guarda-redes do Vitória FC na viragem do milénio. Quem se lembra de Marco Tábuas?

Marco Tábuas defendeu a baliza do Vitória de Setúbal em 155 jogos
A cantera do Vitória de Setúbal foi especialmente produtiva na década de 1990, com as promoções à equipa principal de jogadores como Sandro, Mário Loja, Bruno Ribeiro, Frechaut, Carlos Manuel, Mamede, Paulo Filipe, Nuno Santos e, claro, Marco Tábuas.
 
Guarda-redes de baixa estatura (1,78 m), à moda antiga, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Marítimo Rosarense, clube do concelho da Moita, de onde é natural. Em 1989-90 passou para a formação dos sadinos, tendo feito parte da equipa de juniores que, de forma polémica, perdeu o título nacional para o Boavista em 1994-95.
 
Na época seguinte transitou para a equipa principal, mas demorou a conquistar o seu espaço. Em 1995-96 não somou minutos, em 1996-97 foi emprestado ao Desportivo de Beja e em 1997-98 disputou só um jogo, tendo vivido quase sempre na sombra de Nuno Santos.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

A “Gazela de Benguela”. Quem se lembra de Rui Jordão?

Jordão representou Benfica, Sporting e Vitória de Setúbal em Portugal
Há cinco anos o futebol português ficou mais pobre, com a morte de um dos seus melhores avançados de todos os tempos, Rui Manuel Trindade Jordão, o quase-herói da seleção nacional na meia-final diante de França no Euro 1984 e um dos elementos de um dos tridentes ofensivos mais demolidores já vistos no nosso país, juntamente com António Oliveira e Manuel Fernandes no Sporting.
 
O percurso desportivo de Rui Jordão até começou num Sporting, mas o de Benguela, onde também praticava atletismo. Os leões de Lisboa tinham-no debaixo de olho, mas uma lesão contraída numa corrida esfriou o interesse. Quem aproveitou foi o Benfica que, num processo a fazer lembrar o de Eusébio, recrutou-o à filial leonina de Angola por 30 contos. Por isso, mas também pelas semelhanças físicas e técnicas, recebeu logo a alcunha de “novo Eusébio”.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O campeão pelo Benfica que apurou o Vitória FC para a UEFA em 1999. Quem se lembra de Pedro Henriques?

Pedro Henriques disputou 47 jogos pelo Benfica e 82 pelo Vitória FC
Hoje comentador da Sport TV, outrora um lateral esquerdo competente e regular, que somou 221 jogos e meia dúzia de golos na I Divisão entre 1994 e 2004. Somou 58 internacionalizações pelas seleções jovens e pertenceu aos quadros do Benfica e do FC Porto, mas não chegou a jogar de dragão ao peito. Acabou por ter mais sucesso com as camisolas de emblemas de dimensão inferior, como o Vitória de Setúbal ou o Belenenses.
 
Por falar em Belenenses, foi precisamente nos azuis do Restelo que começou a jogar futebol, na altura acompanhando um colega de escola. Aos 15 anos mudou-se para o Benfica apesar do interesse do FC Porto, e estreou-se nas seleções jovens, mais precisamente pelos sub-16, num torneio na Venezuela.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

O uruguaio que foi semifinalista do Mundial e desilusão em Setúbal na mesma época. Quem se lembra de Álvaro Fernández?

Álvaro Fernández não foi além de 10 jogos pelo Vitória de Setúbal
Álvaro Fernández esteve muito ativo na caminhada do Uruguai rumo às meias-finais do Mundial 2010. Em primeiro lugar, participou em seis encontros na fase de qualificação. Depois, não foi propriamente passear à África do Sul: foi suplente utilizado nas vitórias sobre África do Sul e México na fase de grupos e sobre a Coreia do Sul nos oitavos de final e titular no duelo com o Gana nos quartos de final.
 
Ou seja, estamos a falar de um jogador que foi titular num encontro decisivo do Mundial, no qual o selecionador Óscar Tabárez deixou no banco futebolistas como Martín Cáceres (então na Juventus), Walter Gargano (Nápoles), Nicolás Lodeiro (Ajax), Álvaro Pereira (FC Porto) ou Diego Godín (Villarreal). Algo ao alcance de muito poucos.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

O marroquino formado no Ajax de que Quinito não abdicava. Quem se lembra de Aziz?

Aziz jogou por Sp. Espinho e Vitória de Setúbal na I Divisão
Médio ofensivo marroquino nascido em Casablanca, mas radicado nos Países Baixos desde tenra idade, jogou nas camadas jovens do Ajax ao lado de Marco van Basten, John van’t Schip ou Stanley Menzo, mas não ficou no emblema de Amesterdão quando transitou para sénior e foi obrigado a procurar a sorte noutras paragens.
 
O clube que o recebeu foi o Zwolle, que em 1984-85 fez de Aziz Doufikar o primeiro marroquino a jogar futebol profissional nos Países Baixos.
 
No verão de 1987 rumou ao futebol português para reforçar o Sp. Espinho, então orientado por Quinito, tendo contribuído para um honroso 8.º lugar na I Divisão em 1987-88. Na época seguinte não evitou a despromoção ao segundo escalão, mas deu nas vistas com nove golos entre campeonato e Taça de Portugal.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

O mundialista e campeão pelo Boavista que despontou no Vitória FC. Quem se lembra de Frechaut?

Frechaut despontou no Vitória antes de brilhar no Boavista
Jogador polivalente, capaz de atuar como lateral direito e médio defensivo, foi um dos destaques do Boavista campeão nacional em 2000-01. Na mesma altura o então selecionador nacional António Oliveira fez dele um internacional A e, um ano depois, levou-o ao Mundial da Coreia do Sul e do Japão.
 
Mas a vida e a carreira de Nuno Miguel Frechaut Barreto, que ficou conhecido pelo apelido que herdou da bisavó francesa, não se resumem a esse período. Filho de um serralheiro tubista e de uma funcionária de uma escola, ambos moçambicanos, nasceu em Lisboa, mas foi viver para Setúbal quando ainda tinha poucos meses de idade.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

O internacional brasileiro que brilhou no Vitória FC entre 1993 e 1995. Quem se lembra de Sérgio Araújo?

Sérgio Araújo marcou 10 golos pelo Vitória
Para muitos adeptos do Vitória de Setúbal é inesquecível a equipa de 1993-94, que obteve um honroso sexto lugar na I Divisão e era liderada em campo pela dupla de goleadores africanos composta por Rashidi Yekini e Chiquinho Conde. Juntos marcaram 36 golos no campeonato, com o nigeriano a sagrar-se melhor marcador da prova (21 golos) e o moçambicano a acabar no top 5 da tabela de artilheiros (15 remates certeiros).
 
Mas naquele ataque havia um terceiro elemento que galvanizava as bancadas do Bonfim, o rápido e driblador Sérgio Araújo. Na verdade, há um antes e depois da estreia do brasileiro pelos sadinos. Antes de realizar o seu primeiro jogo, a equipa então orientada por Raul Águas ocupava isoladamente o último lugar, com apenas três pontos (um triunfo e um empate) em nove jornadas.
 
A estreia de Sérgio Araújo pelo Vitória aconteceu a 21 de novembro de 1993, no Bonfim, numa goleada ao… Benfica (5-2). Nessa partida o extremo brasileiro foi titular, tendo estado em campo durante a primeira hora de jogo e apontado o segundo golo dos setubalenses.

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

O carismático inglês que guiou o Sporting à dobradinha de 1982. Quem se lembra de Malcolm Allison?

Big Mal orientou o Sporting durante uma temporada
Homem de grande carisma, representou Charlton e West Ham enquanto jogador, mas foi como treinador que atingiu o estrelato. Obrigado a pendurar as botas em 1957 devido a uma tuberculose, quando tinha apenas 29 anos, comandou Manchester City e Crystal Palace em Inglaterra e Galatasaray na Turquia, mas foi ao leme do Sporting que conquistou os únicos dois títulos da carreira: o campeonato e a Taça de Portugal de 1981-82. Depois de Malcolm Allison, foi necessário esperar 18 anos para que Augusto Inácio, curiosamente um seu antigo jogador, voltasse a fazer dos leões campeões nacionais. E foram preciso 20 para os verde e brancos festejarem novamente uma dobradinha, com Laszlo Bölöni.
 
Muito antes de gerir os egos de António Oliveira, Rui Jordão e Manuel Fernandes, as três grandes figuras desse Sporting de 1981-82, Big Mal foi revelando algumas qualidades necessárias para exercer a função de treinador. Foi capitão do West Ham e reza a lenda que tinha uma enorme influência sobre o manager Ted Fenton, nomeadamente nas escolhas táticas e na orientação dos treinos.

terça-feira, 6 de agosto de 2024

O lateral com canhota calibrada que venceu um linfoma. Quem se lembra de Nuno Pinto?

Nuno Pinto representou o Vitória de Setúbal entre 2015 e 2022
Lateral esquerdo com uma canhota calibrada, belíssimo executante de bolas paradas, Nuno Pinto disputou 168 jogos na I Liga ao serviço de Boavista, Nacional e Vitória de Setúbal, experienciou os campeonatos de Bulgária, Ucrânia e Roménia e venceu uma dura batalha fora das quatro linhas contra um linfoma.
 
Médio de origem natural de Vila Nova de Gaia e maioritariamente formado no Boavista, foi adaptado ao lado esquerdo da defesa por Jaime Pacheco na primeira época na equipa principal dos axadrezados, em 2006-07. Aproveitou uma lesão de Mário Silva para atuar em dez encontros, defrontou Sporting no Bessa e Benfica na Luz e, pasme-se, terminou a temporada sem qualquer derrota.
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