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sexta-feira, 25 de julho de 2025

Neste dia em 2004, o Brasil "B" bateu a Argentina no desempate por penáltis para conquistar a Copa América. Quem se lembra?

Jogadores brasileiros festejam vitória na competição
Nunca fui pessoa para ficar acordado até de madrugada para ver futebol. Recordo-me de uma noitada a ver a final do Campeonato do Mundo de sub-20 entre Portugal e Brasil em 2011, um ou outro jogo da seleção portuguesa no continente americano e pouco mais. Por isso, nunca fui um seguidor acérrimo da Copa América.
 
A primeira edição de que tenho memória é a de 2004, até porque na anterior, em 2001, eu ainda não tinha TV Cabo em casa. E na realidade, passados estes anos todos, só me recordo da final, entre Brasil e Argentina.

domingo, 29 de junho de 2025

Neste dia em 2000, a Itália superou a Holanda no desempate por penáltis para se apurar para a final do Euro

Holandês Kluivert procura fugir à marcação de italiano Nesta
Falar da minha primeira memória de um jogo entre Itália e Holanda é recuar aos primórdios do meu trajeto como adepto de futebol. Apanhei um logo um Euro 2000 que ficou marcado por um grande desempenho da seleção portuguesa, que foi eliminada pela França nos últimos minutos do prolongamento das meias-finais. Na segunda semifinal do torneio, um dia após a eliminação lusa, Itália e Holanda defrontaram-se na Arena de Amesterdão.

Tenho bem presente que não acompanhei a transmissão do encontro, mas recordo-me perfeitamente que tinha ido às compras com os meus pais e que assisti ao desempate por grandes penalidades numa televisão no estabelecimento comercial em que me encontrava, a antiga Feira Nova, no Barreiro.

Neste dia em 2008, Espanha sagrou-se campeã europeia pela segunda vez ao bater a Alemanha com um golo de Torres em Viena

Torres em disputa de bola com Frings sob o olhar de Schweinsteiger
Falar da minha primeira memória de um jogo entre Espanha e Alemanha é falar da final do Euro 2008. Desde que comecei a acompanhar futebol até então, ambas as seleções apenas se tinham defrontado em partidas de caráter particular.

Curiosamente, la roja e die mannschaft até nem tinham grandes estrelas do futebol mundial na altura. Ao olhar para os 30 primeiros classificados da Bola de Ouro do ano anterior, por exemplo, não havia um único jogador alemão na lista, e havia apenas dois espanhóis: Cesc Fàbregas (8.º) e Iker Casillas (27.º).

sábado, 28 de junho de 2025

Neste dia em 2000, Portugal foi derrotado por França nas meias-finais do Euro com Golo de Ouro de Zidane

Figo e Zidane, os craques das seleções de Portugal e França
Recordar o primeiro jogo entre Portugal e França de que tenho memória é como lembrar o primeiro grande desgosto que o futebol me deu, a 28 de junho de 2000. Naquela altura, eu estava finalmente a apaixonar-me por futebol, aos oito anos, numa altura em que se disputava o Campeonato da Europa. Ouvia falar muito de Luís Figo, que era um dos melhores do mundo, e não fazia ideia que a equipa das quinas não estava habituada a fases finais de grandes competições, nem tampouco que os gauleses eram campeões mundiais. E também não tinha noção de quem eram e onde jogavam grande parte dos jogadores das outras seleções.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Neste dia em 2009, o Sporting-Benfica que deveria decidir o título de juniores acabou… à pedrada. Quem se lembra?

Desacatos entre adeptos levaram à suspensão do jogo
Deveria ter sido o dérbi que decidia o título nacional de juniores em 2008-09, mas transformou-se numa batalha campal e fez com que a decisão do campeão acabasse na… secretaria.
 
Durante a tarde de 27 de junho de 2009, um sábado, o Benfica comandado por João Alves apresentou-se na Academia do Sporting, em Alcochete, com dois pontos de vantagem sobre o rival, comandado por José Lima, na última jornada do torneio quadrangular de apuramento do campeão, numa altura em que as duas equipas eram as únicas que podiam chegar ao título.

terça-feira, 24 de junho de 2025

Neste dia em 2000, Portugal venceu a Turquia com bis de Nuno Gomes e apurou-se para as meias-finais do Euro. Quem se lembra?

Rui Costa tenta chegar a bola que acabou nas mãos de Rustu
A minha primeira memória de um jogo entre Portugal e Turquia remonta a um torneio decisivo para fazer de mim um acérrimo amante de futebol, o Euro 2000. Antes dessa competição, eu nem fazia ideia quais eram as seleções tradicionalmente mais fortes nem as mais fracas. Tinha oito anos. Já tinha ouvido falar de uns países, de outros nem tanto, como a Turquia, adversária da armada lusa nos quartos de final.
 
Mas tendo em conta a forma como Portugal se mostrou dominante no Grupo A, batendo Inglaterra (3-2, com reviravolta), Roménia (1-0) e Alemanha (3-0), a seleção turca não me metia medo. Aliás, mesmo hoje, olhando para a constituição das equipas, identifico facilmente apenas dois jogadores dessa seleção: o guarda-redes Ruştu Reçber e o ponta de lança Hakan Sukur – Ümit Davala, Tugay Kerimoglu e Muzzy İzzet não saíram do banco.

domingo, 22 de junho de 2025

Neste dia em 2008, Espanha superou a campeã mundial Itália no desempate por penáltis e avançou para as meias-finais do Euro. Quem se lembra?

Cassano e Iniesta em luta pela posse de bola em Viena
No futebol, os vencedores são amplamente glorificados, ao passo que as pedras no caminho até às grandes vitórias e a luta dada pelos vencidos acabam por cair no esquecimento, mesmo que a diferença entre ganhar e perder esteja entre uma bola bater no poste e entrar em vez de bater no poste e não entrar.
 
Hoje, a Espanha que entre 2008 e 2012 se sagrou bicampeã europeia e campeã mundial é referida como uma das melhores seleções de sempre, enquanto a Itália pós-título mundial de 2006 é mencionada com uma seleção com uma geração em fim de ciclo e que passou por uma depressão devido ao escândalo Calciocaos.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Neste dia em 2004, Zidane deu a vitória a França sobre Inglaterra com um bis ao cair do pano na Luz

França e Inglaterra protagonizaram grande jogo no Euro 2004
No primeiro grande torneio a que assisti, o Euro 2000, fiquei marcado pela conquista de uma França cujos futebolistas passei a colocar no mais alto pedestal do futebol mundial. Com Zinédine Zidane à cabeça, havia ainda Thierry Henry, David Trezeguet, Robert Pirès, Patrick Vieira, Fabien Barthez e Lilian Thuram, uns dos que ainda resistiam na seleção de 2004, comandada por Jacques Santini. Também a Inglaterra de Sven-Göran Eriksson tinha uma geração fantástica, com David Beckham e alguns dos melhores jogadores da Premier League na altura, como Sol Campbell, Ashley Cole, Steven Gerrard, Paul Scholes, Frank Lampard, Michael Owen, Wayne Rooney e John Terry.
 
Quando ambas as seleções se defrontaram na jornada inaugural do Grupo B do Euro 2004, não era propriamente um exagero falar em final antecipada. Foi por acaso, mas veio mesmo a calhar o sorteio ter ditado que este jogo se ia realizar no maior estádio do torneio, o Estádio da Luz.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Neste dia em 2003, Rui Costa venceu a única Champions sem clubes portugueses

Pela primeira e única vez desde que se chama Liga dos Campeões (1992-93), a prova não contou com a presença de qualquer equipa portuguesa na fase de grupos em 2002-03. Nessa época, o campeão Sporting precisou de jogar a terceira pré-eliminatória, mas foi afastado pelo Inter de Milão. O vice-campeão Boavista também esteve na fase preliminar, mas depois de eliminar os malteses do Hibernians acabou por cair na terceira pré-eliminatória, aos pés dos franceses do Auxerre. Ambos foram recambiados para a então Taça UEFA, que acabou por ser conquistada pelo... FC Porto.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Neste dia em 2001, o Valencia jogou a segunda final da Champions consecutiva mas caiu nos penáltis aos pés do Bayern

Olivier Kahn protagonista na final de San Siro, em 2000/01
Não é propriamente a final da Liga dos Campeões mais recordada pelos adeptos de futebol, mas foi a primeira a que assisti, numa época em que eu ainda tinha pouca noção do significado desta competição e em que conhecia pouco do futebol internacional.

Recordo-me que assisti ao jogo através da transmissão televisiva da RTP 1 e dos nomes dos marcadores dos golos em tempo regulamentar (Mendieta e Effenberg) e dos guarda-redes (Cañizares e Kahn), que também viriam a ser protagonistas.

sábado, 17 de maio de 2025

Neste dia em 2006, o Barça de Deco venceu a Champions na única presença do Arsenal na final

Deco tenta fugir a Gilberto Silva na final de Paris
Não fiz a coisa por menos. A minha primeira memória de um jogo entre Barcelona e Arsenal é de uma final da Liga dos Campeões, a de 2005-06, a única vez em que os gunners pisaram o palco da principal decisão europeia e a segunda ocasião em que os catalães conquistaram o título continental.
 
Na altura, o Barça de Frank Rijkaard era uma das melhores equipas da Europa, apesar de andar há muito afastado das principais decisões continentais. A estrela da equipa era o grande craque da altura, Ronaldinho Gaúcho, que foi o mais genial e imprevisível futebolista que alguma vez vi – tendo em conta o que aprecio no futebol, é o meu GOAT. Mas havia também um Samuel Eto’o a marcar golos em catadupa, um Deco a viver um grande momento e ainda futebolistas de muito bom nível como Victor Valdés, Rafa Márquez, Carles Puyol, Giovanni van Bronckhorst, Mark van Bommel, Ludovic Giuly, Edmílson, Belletti, Sylvinho, Thiago Motta, Xavi, Iniesta e Henrik Larsson.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

“Foi curto, foi bom. Divertimo-nos imenso". Quando Eusébio e Simões se juntaram no União de Tomar

Eusébio (1.ª em cima, à esq.) e Simões (2.º em baixo, à dir.) no União
Foram companheiros de equipa no Benfica entre 1961 e 1975, nos norte-americanos do Boston Minutemen em 1975 e ainda na seleção militar, seleção nacional A e seleção da UEFA. Mas, já muito perto de pendurar as botas, Eusébio da Silva Ferreira e António Simões ainda foram a tempo de jogar juntos novamente ao serviço do União de Tomar na II Divisão Nacional em 1977-78.
 
“Foi curto, foi bom. Divertimo-nos imenso em Tomar. Não subimos à I Divisão, é verdade, só ficámos em quarto lugar, mas a experiência foi de valor acrescentado por tudo e mais alguma coisa, desde o carinho de todos os adeptos, seja em Tomar ou nos jogos fora, até ao profissionalismo dos envolvidos num clube da II Divisão – Zona Centro”, começou por contar António Simões no livro autobiográfico António Simões – As Minhas Memórias (2024), de Rui Miguel Tovar.

Neste dia em 2001, houve uma final da Taça UEFA imprópria para cardíacos: Liverpool 5-4 Alavés

Jordi Cruyff marcou o golo que atirou final para prolongamento
Já lá vão muitos anos, mas lembro-me da final, ainda que não possa garantir que a tenha assistido em direto. Creio que apenas fui acompanhando a marcha do marcador, que teimava em... marchar. Foram nove golos, o último deles de ouro, porque no início do século XXI vigorava uma regra que atribuía a vitória à primeira equipa a marcar no prolongamento. Foi assim, por exemplo, que a França ganhou a final do Euro 2000 à Itália. Neste caso, sorriu ao Liverpool, que venceu o Alavés por 5-4 na noite emocionante de 16 de maio de 2001.

terça-feira, 13 de maio de 2025

O “erro histórico” do Benfica com Deco contado pela “única pessoa” que queria que ele ficasse na Luz

Deco esteve vinculado ao Benfica na época 1997-98
António Simões teve uma carreira e uma vida vasta, mas no livro autobiográfico António Simões – As Minhas Memórias (2024), de Rui Miguel Tovar, dedicou um capítulo à efémera passagem de Deco pelo Benfica.
 
A justificação começa logo no título do próprio capítulo, “erro histórico”, e na citação de Deco em jeito de pós-título que antecede o texto propriamente dito: “O Simões era a única pessoa que queria que eu ficasse no Benfica.”
 
Anderson Luiz de Sousa. É o nome de Deco, um dos maiores erros desportivos do Benfica. Digo-o há anos e anos: o Deco foi um dos maiores erros desportivos do Benfica. No mundo dos ‘ses’, o Deco deixou a sua marca no meu imaginário. E também na dos benfiquistas, todos os benfiquistas”, começou por dizer o lendário extremo esquerdo dos encarnados, que aponta o dedo ao antigo presidente Vale e Azevedo.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

O carimbo mais polémico do futebol português. Quem se lembra do Caso N’Dinga?

Carimbo falso de N'Dinga indignou os adeptos da Académica
N’Dinga é um jogador marcante na história do Vitória de Guimarães. Internacional pelo antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, é ainda hoje o futebolista com mais jogos pelos vimaranenses na I Divisão: 285.
 
Em 1986 jogava no Vita Club, do seu país, e tinha tudo encaminhado para jogar no Nice, mas o empresário português Valter Ferreira desviou-o para a Cidade-Berço, tendo fugido de barco durante a noite para o Congo-Brazzaville, de onde voou para Portugal. “Dissemos logo que não havia problema. E ainda bem que ficámos, o Vitória foi das melhores coisas que me aconteceu na vida”, contou ao Maisfutebol em julho de 2020.
 
No Dom Afonso Henriques encontrou dois compatriotas, Basaúla e Monduone N’Kama, e primou sempre por uma grande regularidade, ao ponto de em 1990-91 ter atuado nas 38 jornadas do campeonato.

terça-feira, 6 de maio de 2025

Neste dia em 2003, o Real Madrid de Figo bateu a Juventus no Bernabéu na 1.ª mão das meias-finais da Champions. Mas depois caiu em Turim...

Zidane procura fugir a Del Piero e ao compatriota Trezeguet
Falar da minha primeira memória de um jogo entre Real Madrid e Juventus é regressar à infância, a um tempo em que não havia dois ou três candidatos à Bola de Ouro, mas sim cerca de uma dúzia. Talvez ninguém desse lote mais alargado apresentasse os números de Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e mais recentemente Lewandowski e Benzema, mas tinham uma classe e um carisma tremendos. Neste jogo – ou melhor, neste duplo confronto – que recordo estão vários desses nomes: Roberto Carlos, Zinedine Zidane, Luís Figo, Raúl, Ronaldo, Pavel Nedved e Alessandro Del Piero.

E agradeçam o meu poder de síntese pois consegui deixar de fora aquele que na altura era considerado por muitos o melhor guarda-redes do mundo (Buffon), um dos avançados mais temíveis do futebol mundial (David Trezeguet) e um dos centrocampistas mais conceituados e carismáticos na altura (Edgar Davids).

Quem se lembra das críticas despropositadas de Graeme Souness à seleção portuguesa antes do Euro 2000?

Souness teceu duras críticas ao seu antigo pupilo Nuno Gomes
Uma a uma, teve de as engolir a todas. Um ano após deixar o Benfica, e em vésperas do jogo entre Portugal e Inglaterra no arranque do Euro 2000, Graeme Souness foi entrevistado pelo News of the World para falar sobre a equipa das quinas e os jogadores lusos, tendo somado críticas despropositadas.  
 
Desde “Inglaterra demolirá os portugueses mesmo a jogar oitenta por cento do que sabe” ao “rendimento quase nulo” de João Vieira Pinto, o escocês certamente terá corado de vergonha quando alguns dos jogadores que visou brilharam na reviravolta lusa sobre os ingleses, de 0-2 para 3-2, em Eindhoven.
 
Recorde os seus principais comentários:

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Relato de orgia e agressões a prostitutas antes de jogo da seleção. Quem se lembra do “Caso Paula”?

"Caso Paula" rebentou em maio de 1997 n'Os Donos da Bola da SIC
Um caso extrafutebol que abanou o futebol português. A 2 de maio de 1997, a SIC emitiu uma reportagem no programa Os Donos da Bola, com base em depoimentos de intervenientes diretos e indiretos numa suposta orgia com vários jogadores da seleção nacional e prostitutas brasileiras no hotel Atlantic Garden durante um estágio antes do Portugal-República da Irlanda da fase de qualificação para o Euro 1996, em novembro de 1995.
 
Na reportagem, uma das prostitutas, Angélica Cristina Ribeiro, apresentada com o nome fictício de Paula, relatou que os futebolistas consumiram haxixe e se excederam, através de agressões físicas à própria e outras colegas.
 
A história já tinha sido contada (sem os nomes dos intervenientes) pelo jornal O Semanário logo a seguir à qualificação portuguesa para esse Campeonato da Europa, mas mais nenhum órgão de comunicação social havia seguido, no imediato, o trilho da notícia. Só cerca de um ano e meio depois é que a estação televisiva o fez.

terça-feira, 29 de abril de 2025

Foi há 17 anos que um tiro de Scholes resolveu a primeira eliminatória entre Ronaldo e Messi. Quem se lembra?

Cristiano Ronaldo e Xavi em rara discussão pela posse de bola
Falar das minhas primeiras memórias de jogos entre Manchester United e Barcelona é o mesmo do que falar das primeiras vezes em que Cristiano Ronaldo e Lionel Messi partilharam um relvado. Já eram, a par de Kaká, os melhores do mundo, mas ainda não se imaginava que se tornassem em lendas do futebol mundial, ao nível dos melhores de todos os tempos.
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