Mostrar mensagens com a etiqueta Histórias do futebol. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Histórias do futebol. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Neste dia em 2000, Pedro Barbosa abriu o livro na goleada do Sporting sobre a União de Leiria

Pedro Barbosa apontou dois golaços frente à União em 2000
Falar da minha primeira memória entre Sporting e União de Leiria leva-me de volta à infância e aos braços de quem já não está entre nós. Recordo-me perfeitamente de não ter assistido ao jogo em causa, mas de ter acompanhado o resumo alargado na RTP, na casa dos meus avós (entretanto já falecidos) numa aldeia do Baixo Alentejo. Estávamos a 3 de novembro de 2000, uma sexta-feira fria de outono.
 
Na altura era adepto de futebol há pouco tempo, mas devorava tudo o que podia relacionado com o desporto-rei, sobretudo com o Sporting, até porque aquele fim de jejum de 18 anos sem títulos nacionais foi o clique que eu e os meus colegas de turma precisavam para que o futebol se tornasse no tempo dominante na sala e no recreio.

sábado, 1 de novembro de 2025

Neste dia em 2003, o Sporting perdeu pontos pela primeira vez no novo estádio

Idalécio e Silva em disputa de bola no jogo de Alvalade
Os jogos entre Rio Ave e Sporting ainda não atingiram o estatuto de clássico de futebol português, mas jamais me esquecerei do primeiro duelo que vivenciei entre ambos os clubes. Porquê? Porque assisti ao encontro ao vivo, naquela que foi a primeira vez que entrei num dos estádios construídos para o Euro 2004, no caso o Estádio José Alvalade.

Os dez novos ou remodelados recintos que Portugal ganhava por essa altura primavam quase todos pela modernidade, nomeadamente pela maior proximidade entre relvado e bancadas e pela cobertura que protege os adeptos da chuva ou do sol, entre outras funcionalidades. No caso do então também conhecido como Alvalade XXI, destacavam-se igualmente as bancas coloridas, com o propósito de dar sempre a ideia de grandes assistências, e o não menos controverso fosso entre bancadas e o relvado.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

O Cassius Clay, o Napoleão e o filho. O que disse Bölöni sobre os “artistas” do Sporting campeão em 2001-02

Jardel marcou 42 golos na I Liga às ordens de Bölöni em 2001-02
László Bölöni era um dos homens do momento em Portugal em meados de 2002. O treinador romeno havia guiado o Sporting ao segundo campeonato nacional e à primeira dobradinha em duas décadas e tirava o melhor partido de Mário Jardel, Bota de Ouro dessa época com 42 golos.
 
Foi, por isso, com toda a pertinência que lançou em abril desse ano o livro O Bloco de Notas de Laszlo Bölöni, da autoria de Luís Miguel Carvalho, um título alusivo ao famoso bloco de notas que o acompanhava durante treinos e jogos.
 
Na obra, que resumiu essa bem-sucedida, mas também algo turbulenta temporada de 2001-02, Bölöni dedicou umas páginas para falar dos “artistas” que colocaram em prática, no relvado, as suas ideias, descrevendo-os e colocando-lhes rótulos.

terça-feira, 28 de outubro de 2025

“Esse é bom, mas o titular é o Bizarro.” Quando Pinto da Costa conheceu Vítor Baía

Pinto da Costa e Vítor Baía festejaram dezenas de títulos juntos
Um caso de amor – ou admiração – à primeira vista. A viver os primeiros tempos como presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa passou na rua da Constituição, em frente ao velhinho Campo da Constituição, e verificou uma “frequência anormal” de espetadores num jogo de juniores entre os dragões e o Marítimo.
 
O líder portista ficou a observar o jogo, atrás da baliza que ficava junto à entrada do campo, e reparou no guarda-redes da sua equipa. “Um jovem na baliza tinha uma anormal intuição, uma colocação perfeita e uma leitura do jogo surpreendente e fora do comum. Fiquei até final do jogo com toda a atenção para quem previa que iria ser uma estrela”, contou no livro Azul até ao Fim.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Neste dia em 2000... A outra cabeçada de Zidane, que lhe valeu a 10.ª de 14 expulsões na carreira

Zidane atingiu Kientz com uma cabeçada no rosto
Zinédine Zidane é visto como uma personalidade correta, com uma vida pessoal recatada, sem afirmações polémicas e que chega até a personificar o conceito de anti vedeta.  Essa imagem ficou algo manchada após a cabeçada que deu Materazzi na final do Mundial 2006. Mas essa não foi a primeira vez que o mago francês utilizou a cabeça para agredir um adversário.
 
A 24 de outubro de 2000, num Juventus-Hamburgo a contar para a quinta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, a vecchia signora de Zidane perdia por 0-1 em Turim, ao minuto 29, quando o internacional gaulês e Jochen Kientz se envolveram numa disputa acesa de bola, à qual se seguiu uma azeda troca de palavras e… uma cabeçada do então número 21 da Juve no adversário.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Neste dia em 2007, Tiago defendeu um penálti mas o Sporting perdeu em Roma

Lateral leonino Abel vigiado de perto pelo central romano Juan
Sem muito por onde escolher – a alternativa era um jogo para o Torneio Teresa Herrera em 1964, quase três décadas antes de ter nascido –, a minha primeira memória de um jogo entre Sporting e AS Roma remonta à fase de grupos da Liga dos Campeões em 2007-08.

Vice-campeão nacional nas duas épocas anteriores, os leões de Paulo Bento mantinham-se fiéis ao 4x4x2 losango que remontava desde os tempos de Fernando Santos (2003-04) e que já havia sido herdado por José Peseiro e a uma política de construção do plantel low cost, com aposta na formação e aproveitamento de empréstimos e de jogadores em fim de contrato.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Neste dia em 2000, Simão garantiu a vitória ao Barça no regresso de Figo a Camp Nou

Luís Figo e Carles Puyol no clássico de 21 de outubro de 2000
2000 foi o ano em que me rendi ao futebol. Foi também o ano em que o Sporting voltou a ser campeão após 18 épocas de jejum, em que França juntou o título europeu ao mundial e… e o ano da chocante transferência de Luís Figo do Barcelona para o rival Real Madrid, que pagou numa só tranche a cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.

A 25 de julho, o internacional português, então com 27 anos, tornava-se o jogador mais caro da história e era apresentado no Santiago Bernabéu, cumprindo a promessa eleitoral de Florentino Pérez.

sábado, 18 de outubro de 2025

Neste dia em 2005, o Benfica arrancou um empate a um golo com o Villarreal no El Madrigal

Geovanni numa disputa de bola em El Madrigal
Nos últimos anos tenho ouvido muitas vezes que o Benfica não tem dimensão europeia, pela forma como tem saído precocemente da Liga dos Campeões, mas quando comecei a ver futebol os encarnados raramente iam à Champions e chegaram a estar duas épocas consecutivas sem competir internacionalmente (2001-02 e 2002-03).
 
Embora tivesse ouvido falar muito naquela altura dos 7-0 que o Celta de Vigo espetou às águias nos Balaídos, a minha primeira memória de um jogo oficial entre Benfica e equipas espanholas remonta à fase de grupos da Liga dos Campeões de 2005-06, quando a formação lisboeta, então orientada por Ronald Koeman, defrontou por duas vezes o Villarreal.

Neste dia em 2008, Simão marcou de livre pelo Atlético mas foi o Real que venceu o dérbi de Madrid

Simão protagonista no dérbi apesar da derrota colchonera
Nos anos que antecederam a chegada de Diego Simeone ao comando técnico do Atlético Madrid, os colchoneros pautavam precisamente por um estilo totalmente contrastante ao que o treinador argentino haveria de impor. No final da década de 2000, os rojiblancos marcavam, mas também sofriam muitos golos. É verdade que el cholo haveria de trazer organização defensiva, mas não é mentira que no ataque a equipa tinha uma dupla como Kun Agüero e Diego Forlán e na defesa jogadores banais como Tomáš Ujfaluši, Luís Perea, Mariano Pernía e John Heitinga.
 
Para se ter a noção, o Atlético de Javier Aguirre partiu para o encontro da 7.ª jornada da Liga Espanhola de 2008-09, a 18 de outubro de 2008, em 7.º lugar no campeonato, com três vitórias e outras tantas derrotas e um saldo de 12 golos marcados (quarto melhor ataque, atrás de Real Madrid, Barcelona e Valência) e 10 sofridos (terceira pior defesa, atrás de Sporting Gijón e Recreativo de Huelva).

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

“Como é que isto pode acontecer num plantel profissional?” O caos que Bölöni encontrou no Sporting

Bölöni assumiu o comando técnico do Sporting no verão de 2001
László Bölöni foi, durante 19 anos, o último treinador a guiar o Sporting à conquista de um título nacional e, até 2025, o único em quatro décadas a conseguir uma dobradinha para os lados de Alvalade. Mas, quando iniciou a pré-época a 29 de junho de 2001, em Rio Maior, ficou espantado com a… falta de profissionalismo.
 
“Quis fazer um teste físico para avaliar o estado dos jogadores após as férias, mas deparei-me com a primeira dificuldade. É que nem todos estavam presentes. Cada um com a sua razão. Sá Pinto, por exemplo, vinha de uma lesão e foi autorizado a começar a época mais tarde. Quiroga, que vinha do Nápoles, também teve autorização para chegar atrasado porque o campeonato italiano tinha acabado mais tarde. João Pinto também não estava, Beto, Paulo Bento e Pedro Barbosa também não. Ninguém sabia onde andava o Mpenza, que só apareceu quatro dias mais tarde… era uma confusão! Perguntava-me, ‘mas como é que isto pode acontecer num plantel profissional?’. Fiquei espantado quando, alguns dias após a apresentação, o Nélson casou e partiu para a lua-de-mel. Todos têm direito à sua vida privada, não é essa a questão, e o Nélson até foi muito simpático na forma como colocou o problema, é um ótimo profissional. Mas como é possível autorizar o casamento de um atleta em pleno período de estágio, quando há trabalho para faze? Anotei no meu bloco que aquelas seriam situações a mudar no futuro”, contou o treinador romeno no livro O Bloco de Notas de Laszlo Bölöni, lançado em abril de 2002.

A bola entrou ou não? Neste dia em 2004, rebentou uma das maiores polémicas do futebol português

Vítor Baía terá defendido a bola já dentro da baliza?
17 de outubro de 2004. Disputava-se a 6.ª jornada da I Liga e havia clássico na Luz, com o líder Benfica a receber o campeão nacional e europeu FC Porto, rival sobre o qual tinha quatro pontos de vantagem.
 
Antes do jogo, a discussão estava centrada na presença dos Super Dragões no reduto encarnado, uma vez que membros da claque organizada dos azuis e brancos compraram bilhetes para setores dispersos do estádio, o que chegou a colocar em risco a realização do encontro. Na génese deste caso esteve o envio, por parte do Benfica, de apenas 1500 bilhetes para o FC Porto, num recinto com capacidade ara 65 mil.
 
A verdade é que tudo correu bem fora das quatro linhas, sem problemas de maior, tendo os adeptos portistas ficado no setor 27 da Bancada Coca-Cola, atrás de uma das balizas.

Neste dia em 2006, o Benfica sofreu uma pesada derrota no Celtic Park (0-3)

Nuno Assis tenta fugir a um defesa escocês no Celtic Park

A minha primeira memória de um jogo entre o Benfica e uma equipa escocesa remonta a 2006, quando as águias marcaram presença na fase de grupos da Liga dos Campeões pelo segundo ano consecutivo.

 

Na época anterior, os encarnados tinham atingido os quartos de final, com Ronald Koeman ao leme, mas em 2006-07 não entraram bem na competição, uma vez que empataram a zero no terreno do Copenhaga na jornada inaugural e depois perderam em casa diante do Manchester United (0-1).

sábado, 11 de outubro de 2025

Neste dia em 2000, Portugal foi a Roterdão vencer a Holanda com golos de Sérgio Conceição e Pauleta. Quem se lembra?

A minha primeira memória de um jogo entre Portugal e Holanda remonta a 11 de outubro de 2000, quando as duas seleções estavam na moda. A equipa das quinas, orientada por António Oliveira, misturava a geração de ouro de Fernando Couto, Rui Costa, João Vieira Pinto (não utilizado neste jogo) e Luís Figo com uma vaga de jogadores como Sérgio Conceição, Pauleta ou Simão. Já o selecionado de Louis van Gaal tinha alguns dos principais talentos do Ajax de 1995 numa fase adiantada de maturação, como Van der Sar, Reiziger, Frank de Boer, Seedorf, Overmars, Kluivert e Davids, este último o mais vistoso devido aos famosos óculos de proteção.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Neste dia em 2005, Angola carimbou o apuramento para o Mundial da Alemanha. Quem se lembra?

Akwá marcou o golo decisivo no terreno do Ruanda
8 de outubro de 2005 é, muito provavelmente, o dia mais marcante da história do futebol angolano. Nesta data, um golo solitário de Akwá no terreno do Ruanda valeu aos palancas negras a qualificação para o Mundial 2006, o único em que marcou presença, depois de uma intensa batalha com a mais conceituada Nigéria durante a fase de apuramento.
 
Essa fase de qualificação até começou de forma muito atribulada, com uma derrota no Chad, por 1-3, na primeira-mão da primeira eliminatória. Contudo, Angola deu a volta ao texto com uma vitória por 2-0 no Estádio da Cidadela, em Luanda, assegurando a passagem para a fase de grupos da qualificação graças à regra que valorizava os golos marcados fora.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Neste dia em 2000, Portugal e Irlanda empataram na Luz (1-1) na qualificação para o Mundial 2002

Luís Vidigal procura fugir a Niall Quinn
As minhas primeiras memórias de jogos entre Portugal e República da Irlanda são de partidas em que estiveram frente a frente a chamada geração de ouro do futebol português, mas também uma das melhores gerações de sempre, se não mesmo a melhor, da seleção irlandesa.
 
A armada lusa, comandada por António Oliveira, era composta por jogadores como Fernando Couto, Jorge Costa, Rui Costa, João Pinto, Sá Pinto, Figo e Sérgio Conceição. Do outro lado, Mick McCarthy tinha à sua disposição um vasto leque de jogadores que atuavam Premier League, como o médio e capitão Roy Keane (Manchester United), o guarda-redes Shay Given (Newcastle), o lateral direito Stephen Carr e o defesa central Gary Doherty (ambos do Tottenham), o defesa central Richard Dunne (Manchester City), o defesa central Gary Breen (Coventry City), o lateral direito Gary Kelly, o lateral esquerdo Ian Harte e o avançado Robbie Keane (todos do Leeds), o lateral esquerdo Steve Staunton (Aston Villa), o médio defensivo Mark Kinsella (Charlton), o médio Matt Holland (Ipswich), o extremo Kevin Kilbane e o avançado Niall Quinn (ambos do Sunderland). E se olharmos para os futebolistas que competiam no Championship, dois nomes saltam à vista: o do lateral direito Steve Finnan (Fulham) e o do extremo Damien Duff (Blackburn). Era muita gente a jogar num nível bastante elevado, uma espécie de Inglaterra B. E se a estes juntarmos o defesa John O’Shea, que haveria de se estrear pela seleção meses mais tarde, temos aqui todos os principais nomes do futebol irlandês das duas últimas décadas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Quando um Barreirense-Vitória de Setúbal acabou mais cedo devido à… queda de um poste

Jogadores de ambas as equipas ainda tentaram fixar o poste
Ficou conhecido como o “caso do poste”. Barreirense e Vitória de Setúbal defrontaram-se a 3 de novembro de 1963, em jogo da 3.ª jornada da I Divisão, e a partida estava a correr tão bem aos sadinos, então orientados pelo argentino Reboredo, que foram para intervalo a vencer por 3-0, com um golo de Carlos Manuel (aos oito minutos) e um bis de José Maria (35’ e 44’). O que as duas equipas não esperavam era que não houvesse… segunda parte.
 
Quando era suposto o encontro recomeçar, o árbitro Aníbal de Oliveira deu conta que um dos postes da baliza dos alvirrubros, comandados por Joseph Szabo, não estava devidamente seguro, o que se deveu, em parte, ao facto de os jogadores setubalenses se terem agarrado ao mesmo quando marcaram o terceiro golo, mesmo à beira do interregno.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Neste dia em 2006, o Paços de Ferreira ganhou em Alvalade graças à… mão de Ronny. Quem se lembra?

Golo ilegal revelou-se decisivo nas contas do título nacional
Quando o campeonato português de 2006-07 terminou, o FC Porto de Jesualdo Ferreira sagrou-se campeão, com um ponto de vantagem sobre o Sporting de Paulo Bento. Para os leões, as contas eram fáceis de fazer: teriam vencido o título nacional caso não fosse validado o golo ilegal do Paços de Ferreira numa derrota caseira logo à 3.ª jornada.
 
Na altura, tudo corria bem aos verde e brancos. Depois de uma pré-época na qual deram boas indicações, tinham vencido o Boavista em casa e o Nacional na Madeira nas duas primeiras rondas da I Liga e até haviam batido o poderoso Inter de Milão no arranque da fase de grupos da Liga dos Campeões graças a um golaço de Marco Caneira.

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Neste dia em 2000, Sporting e FC Porto iniciaram a disputa da última Supertaça a duas mãos. Quem se lembra?

João Vieira Pinto fez a estreia oficial pelo Sporting neste jogo

Comecei a ver futebol em meados de 2000 e, como acontece com vários outros torneios, a minha primeira memória de uma edição da Supertaça Cândido de Oliveira remonta a esse ano.

Na altura, a prova disputava-se a duas mãos, mas não como nas eliminatórias de hoje em dia, em que os golos marcados fora servem para critério de desempate. Ou seja, caso houvesse um empate no número de golos marcados e sofridos, recorria-se a uma terceiro jogo em campo neutro, designado de finalíssima. Foi o que veio a verificar-se em 2000, entre o Sporting campeão nacional e o FC Porto vencedor da Taça de Portugal, que arrastaram a decisão para 2001.

13 de agosto de 1996, o dia em que Rui Costa marcou ao… Benfica: “Foi o pior golo da minha vida”

Rui Costa muito acarinhado no regresso à Luz
13 de agosto de 1996, Estádio da Luz, Benfica-Fiorentina, jogo de apresentação dos encarnados aos sócios. As águias eram comandadas por Paulo Autuori e tinham em campo jogadores como Preud’homme, Calado, Valdo, João Pinto e Donizete, ao passo que o conjunto de Florença contava, entre outros, com Francesco Toldo, Gabriel Batistuta e… Rui Costa, que pela primeira vez atuava no palco benfiquista na condição de adversário do clube do coração.
 
Bastante acarinhado no regresso a casa dois anos após partir para Itália, o maestro internacional português recebeu flores ainda antes do apito inicial. Mas o momento mais alto da noite ficou guardado para perto do apito final, numa altura em que os lisboetas venciam por 1-0 – golo de Valdo, obtido através de um livre direto ainda nos instantes iniciais. Rui Costa, que minutos antes já tinha ameaçado o empate, recebeu um passe de Batistuta, passou por entre Hélder e Dimas e, já à entrada da pequena área benfiquista, bateu Michel Preud’homme.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Cluj-Sp. Braga. As más memórias que os minhotos têm do clube mais português da Roménia

Mossoró em disputa de bola com Camora, que continua no Cluj
Ao olhar hoje para a composição do plantel do Cluj, encontramos dois portugueses: Simão Rocha e o já naturalizado romeno Mário Camora. O que é estranho é serem tão poucos. Outrora foi uma espécie de colónia lusa no noroeste da Transilvânia, que já teve nas suas fileiras mais de 30 futebolistas e três treinadores portugueses.
 
Até ao duplo confronto que se avizinha com o Sp. Braga na 3.ª pré-eliminatória da Liga Europa (esta quinta-feira às 17:30 na Roménia, uma semana depois às 19:30 no Minho), o Cluj apenas por uma vez se tinha cruzado em jogos oficiais, curiosamente e precisamente diante dos bracarenses, na fase de grupos da Liga dos Campeões em 2012-13.
 
Na altura, os romenos e os arsenalistas ficaram alojados no Grupo H, juntamente com o favorito Manchester United (de Nani) e um poderoso Galatasaray que tinha Wesley Sneijder e Didier Drogba, e defrontaram-se logo na primeira jornada em Braga, numa oportunidade de somar três pontos e ganhar algum avanço na luta pela continuidade nas provas europeias.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...