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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Nacional na II Liga

Dez jogadores importantes na história do Nacional
Fundado a 8 de dezembro de 1910 por um grupo de jovens locais que se apaixonou pelo futebol em partidas do Campo do Brás, o Clube Desportivo Nacional chamava-se inicialmente Nacional Sport Grupo, por sugestão de Antonino Figueira, utilizando desde sempre as cores preta e branca.
 
Embora tivesse conquistado os primeiros campeonatos da Madeira durante a década de 1930 e conseguido alcançar a hegemonia na ilha na década seguinte, o emblema do Funchal só pode participar pela primeira vez na III Divisão Nacional em 1975, tendo subido à II Divisão em 1978 e à I Divisão em 1987.
 
Desde então os nacionalistas já somaram 20 presenças na I Liga, mas estão a competir pela 12.ª vez na II Liga. Em 2017-18 sagraram-se campeões do segundo escalão, mas em 2001-02 e 2019-20 também almejaram a subida de divisão.
 
Ao clube da Choupana, que animou o futebol português no início do século XXI, faltou a somente presença numa final. E esteve bem perto de acontecer por quatro ocasiões, pois os alvinegros caíram nas meias-finais da Taça de Portugal em 2008-09, 2011-12 e 2014-15 e nas da Taça da Liga em 2010-11. Uma falha no palmarés encoberta por uma gracinha europeia, ao eliminar o Zenit da Liga Europa em 2009-10.
 
Vale por isso apenas recordar os dez futebolistas com mais jogos pelo Nacional na II Liga.

terça-feira, 11 de maio de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e Nacional

Benfiquista Geovanni e nacionalista Adriano lutam pela bola
O Nacional regressou à I Liga em 2002-03, após onze anos de ausência, mas não precisou de muito tempo para se consolidar como uma equipa da primeira metade da tabela classificativa. E mesmo que andasse pela segunda metade, era longe da zona de despromoção e não deixava de causar grandes dificuldades aos clubes grandes.
 
No que concerne aos jogos com o Benfica, não me recordo da vitória nacionalista na Choupana em setembro de 2002 (1-0, golo de Serginho) nem do triunfo benfiquista na velha Luz em fevereiro de 2003 (2-0, bis de Zahovic), até porque nessa altura não tinha Sport TV nem Internet em casa. Tenho uma vaga ideia da vitória encarnada no Jamor em setembro de 2003 (1-0, golo de Tiago a meias com um defesa madeirense) e de um jogo da Taça de Portugal na nova Luz em que os benfiquistas estiveram mais de uma hora em desvantagem e só deram a volta nos instantes finais (2-1, golos de Tiago e Sokota para o Benfica e de Serginho Baiano para os insulares).

terça-feira, 12 de maio de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Nacional na I Divisão

Dez futebolistas emblemáticos na história do Nacional da Madeira
Promovido à I Liga por decisão da direção da Liga Portugal em virtude de se encontrar na liderança da II Liga à data da suspensão dos campeonatos, o Clube Desportivo Nacional vai regressar a um patamar competitivo em que competiu por 19 vezes na sua história.

A presença do emblema insular entre a elite do futebol português é relativamente recente. Apareceu na I Divisão no final da década de 1980 e reapareceu em 2002-03, mas já conquistou, com toda a certeza, o estatuto de histórico dos relvados nacionais.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Luís Freire. Uma pedrada no charco na guerra de treinadores

Luís Freire assumiu comando técnico do Nacional no início da época
Tem dado pano para mangas a questão dos treinadores sem as habilitações necessárias (nível IV – UEFA Pro) a trabalhar em clubes na I Liga, com o sportinguista Silas e o braguista Rúben Amorim no epicentro do furacão.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

A minha primeira memória de... um jogo entre Zenit e equipas lusas

Madeirense Rúben Micael em luta com o central belga Lombaerts
Tenho uma vaga ideia de o Zenit ter defrontado o Vitória de Guimarães na Taça UEFA em 2005-06, mas a minha verdadeira primeira memória de um jogo entre a formação de São Petersburgo e uma equipa portuguesa remonta a agosto de 2009, quando os russos mediram forças com o Nacional no playoff de acesso à fase de grupos da edição inaugural da Liga Europa.

sábado, 1 de junho de 2019

Rúben Micael volta à Madeira após um ano como peixe fora de água

Rúben Micael assinou por uma temporada pelo Nacional
Quando Rúben Micael foi contratado pelo Vitória de Setúbal, já se sabia que o pragmático Lito Vidigal seria o treinador, mas quem está na disposição de contratar um jogador como o médio madeirense normalmente é porque pensa (ou devia pensar…) em ter bola e num estilo de jogo mais apoiado, técnico e elaborado. Porém, a verdade é que os sadinos sempre privilegiaram um futebol mais direto, físico e combativo.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

A minha primeira memória de... um jogo entre FC Porto e Nacional

Paulo Ferreira e Paulo Assunção em disputa de bola
Ainda me lembro muito vagamente de o FC Porto ter goleado o Nacional nas Antas na primeira volta do campeonato de 2002/03, mas a verdadeira primeira memória de um jogo entre as duas equipas foi o da segunda metade dessa edição da I Liga, com os dragões a arrancarem uma vitória a ferros na Choupana.

Nessa segunda-feira de 24 de março de 2002, os homens de José Mourinho vinham de uma reviravolta na eliminatória com o Panathinaikos, nos quartos de final da Taça UEFA, prova que haveriam de vencer. Depois de perderem por 0-1 na Invicta, os azuis e brancos foram a Atenas vencer por 2-0 após prolongamento, com dois golos de Derlei.

sábado, 20 de abril de 2019

Luiz Phellype tomou o gosto e leva o Sporting à oitava vitória seguida

Tissone e Luiz Phellype lutam pela posse de bola
Num duelo entre extremos, um Sporting em terceiro lugar e a viver uma das melhores fases na temporada foi à Madeira bater um Nacional que também é terceiro, mas a contar do fim, e que está cada vez mais aflito para fugir à despromoção.

Quase sempre por cima no jogo, mas com dificuldades em traduzir essa superioridade em golos, a equipa de Marcel Keizer não contou com Bruno Fernandes ao nível das últimas jornadas, mas teve em jogadores que em condições normais não seriam titulares, Doumbia, Jovane Cabral e Luiz Phellype, três unidades a quererem mostrar serviço.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

A minha primeira memória de... um jogo entre Sporting e Nacional

O leão Pedro Barbosa vigiado pelo nacionalista Luís Loureiro
A minha primeira memória de um jogo entre o Sporting e Nacional remontam a uma época em que os madeirenses não estavam na I Liga, 2000/01. Na verdade, foi devido a este duelo, a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal, que ouvi pela primeira vez falar no emblema alvinegro, que na altura era 3.º classificado na II Liga. Por coincidência, os leões ocupavam a mesma posição no primeiro escalão.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

FC Porto, da direita para o golo, iguala recorde e fica mais tranquilo no topo

Brahimi abriu e fechou a contagem em mais uma vitória portista
Cada vez mais confortável na liderança da I Liga, o FC Porto saiu da jornada 16 na condição de única equipa a depender apenas de si mesma para ser campeã e com uma almofada de seis pontos para o segundo classificado, beneficiando da derrota em Tondela do Sporting, precisamente o próximo adversário dos dragões. São já oito os pontos de vantagem sobre os leões, mantendo os sete sobre o Benfica e os seus sobre o Sp. Braga.

Mesmo sem um início de jogo afirmativo ou uma exibição deslumbrante, a equipa de Sérgio Conceição voltou a fazer o necessário: marcar pelo menos mais um golo do que o adversário. E quando já são 18 vitórias consecutivas e se iguala o recorde de uma equipa da I Liga - Benfica de Jorge Jesus em 2010/11 -, é difícil questionar seja o que for.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Nacional. Atacar a Primeira com os melhores da Segunda

Riascos e Kalindi são os primeiros reforços do Nacional

Ainda se apanham as canas dos festejos da subida do Nacional, e já o mercado mexe para os lados da Choupana. De uma assentada, o clube insular anunciou no dia 15 as contratações de Kalindi (ex-Penafiel) e Riascos (ex-Oliveirense).

Nesta primeira abordagem, os alvinegros asseguraram dois jogadores que se destacaram na II Liga no decorrer da temporada que agora findou, e cujo salto para o patamar maior do futebol português era inevitável. Lá mais para a frente, certamente começarão a chegar futebolistas com experiência no primeiro escalão.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Santa Clara, Nacional e cinco pontos que os unem

Nacional e Santa Clara foram promovidos à I Liga

Nacional e Santa Clara estão de regresso à I Liga, um e 15 anos depois da última presença, respetivamente, alcançando a promoção a uma jornada do fim. Os madeirenses voltam a um patamar em que durante década e meia conseguiram registos dignos de um histórico do futebol português, enquanto os açorianos vão apenas para a quarta presença, sendo que apenas duas foram consecutivas.

Os números mostram que os nacionalistas alicerçaram a sua boa campanha na II Liga no melhor ataque da competição (72 golos) e a formação de Ponta Delgada na segunda defesa menos batida (38 golos sofridos, mais quatro do que o Arouca). No entanto, é mais o que os une do que aquilo que os separa:

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Nacional: A queda de um mito

Nacional terminou I Liga em 4.º lugar por duas vezes
É com algum lamento que assisto à despromoção do Nacional à II Liga. Era daqueles clubes que se davam como certos por muitos e bons anos no patamar maior do futebol português, por onde permaneceu por 15 anos interruptos e, nos 14 anteriores, a salvo de qualquer sobressalto.

O emblema insular é um fenómeno recente – apareceu na I Divisão no final da década de 1980/início da de 1990 e reapareceu em 2002/03 -, mas já conquistou, com toda a certeza, o estatuto de histórico dos relvados nacionais.

Afinal, conseguiu cinco qualificações europeias e terminou no Top10 em onze destas últimas quinze temporadas. Mesmo perante um Braga a assumir o papel de quarto grande, alcançou o 4.º lugar em 2003/04 e 2008/09, com Casemiro Mior e Manuel Machado ao leme, respetivamente. Menções honrosas para a 5ª posição de 2005/06 e 2013/14 (ambas com Machado) e a 6ª de 2010/11 (Jokanovic/Ivo Vieira).

segunda-feira, 23 de março de 2015

A ascensão meteórica de Rui Correia

Rui Correia joga no Paços de Ferreira desde o verão de 2017
Formado no histórico Seixal, começou o trajeto no futebol sénior no Zambujalense (concelho de Sesimbra) e rapidamente deu o salto para um emblema de maior nome na Margem Sul, o Amora. Mas conheci-o no Fabril, na III divisão, em agosto de 2012. Logo no primeiro jogo, num amigável de pré-época com o Vitória de Setúbal, me impressionou. Central veloz, ágil, elegante e forte no jogo aéreo. Seria apenas uma boa exibição de alguém que se tinha preparado bem nas férias ou era mesmo craque?

Ao longo da temporada, fui verificando que se tratava mesmo da segunda opção. Fazia dupla com outro central de valor para aquele nível, Marinheiro, que entretanto deu o salto para o Atlético e hoje está no Benfica e Castelo Branco, mas sempre preferi Rui Correia. Considerava-o o mais talentoso e completo.

Curioso, perguntei a alguns sesimbrenses o que pensavam dele, pois tinha representado o Sesimbra nos dois anos anteriores. Surpreenderam-me. Disseram-me que não era muito bem visto porque lá era o filho do treinador, Manuel Correia, que também tinha sido central, destacando-se no Chaves no princípio da década de 1990.

O Fabril desceu de divisão mas eu sabia que o Rui ia subir, restava saber para qual. Foi para a II Liga, onde teve o Portimonense como trampolim para o primeiro escalão. Foi titular do início ao fim da época, tendo inclusivamente apontado três golos.

Depois surgiu o Nacional, uma equipa de meio da tabela da Liga, onde o mediatismo é obviamente maior. Nem preciso de seguir a campanha dos insulares, basta acompanhar o trajeto dos grandes para ficar a par das suas exibições. Depois de um início de temporada em que foi alternando a titularidade, está agora de pedra e cal no onze de Manuel Machado.

Vejo coisas dele que já via no Fabril. Continua a mostrar aquela agilidade, capaz de fazer cortes difíceis como se fosse um polvo a estender o tentáculo e a roubar a bola ao adversário. Continua a ter um bom posicionamento, parecendo ter o feeling de onde vai cair o esférico para conseguir uma interceção preciosa. Lembram-se desta, frente ao Sporting, na 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal?


Mas ao observar o seu desempenho nesse  e noutros encontros, como diante do FC Porto, no sábado, constato que ainda não está totalmente adaptado ao ritmo da Liga. É algo que, não duvido, a experiência lhe trará. Tem mostrado as características que no início do texto lhe apontei, mas esses jogos que ainda lhe faltam ao mais alto nível não permitem que as exibe durante 90 minutos. É necessária concentração total. Ainda é batido muitas vezes no seu raio de ação, especialmente no jogo aéreo [ver golo de Tobias Figueiredo, no vídeo abaixo]. As exigências são outras, é verdade, mas nada que mais minutos nas pernas e anos de Liga não resolvam.


Também ainda não o vi a mostrar outra das suas qualidades: sair a jogar. Não sei se por indicação do treinador ou por falta de confiança, assim que o vejo com a bola nos pés, despacha-a imediatamente com pontapé para a frente ou passe longo. Quando perder este medo de comprometer e tiver oportunidade, irá revelar essa sua potencialidade, típica de um central moderno, que os clubes grandes gostam de ter nas suas fileiras.

Se já é titular no Nacional, aos 24 anos, então quando estiver mais adaptado às exigências de Liga e se sentir mais confiante, poderá dar mais um salto, continuando uma ascensão que tem estado a ser… meteórica.










sábado, 4 de maio de 2013

Liga ZON Sagres | Nacional 1-3 FC Porto

record.pt
Esta noite, no Estádio da Madeira, no Funchal, o FC Porto derrotou o Nacional por 3-1, num jogo a contar para a 28ª jornada da Liga ZON Sagres. James Rodríguez, Mangala e Lucho (de grande penalidade) marcaram para os dragões, e Candeias (de grande penalidade) para os nacionalistas.
                                      

domingo, 22 de abril de 2012

Liga ZON Sagres | Nacional 2-3 Sporting


Esta noite, na Choupana, o Sporting venceu o Nacional por 3-2, num jogo a contar para a 27ª jornada da Liga ZON Sagres. Mateus e Keita marcaram para os insulares, e Diego Rubio, Renato Neto e Wolfswinkel para os leões.

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