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quarta-feira, 2 de abril de 2025

A problemática promessa portuguesa com alcunha de craque espanhol. Quem se lembra de Bakero?

Internacional jovem português jogou na União de Leiria e no Sevilha
Chama-se Orlando José Lemos Martins, mas no mundo do futebol todos o conhecem por “Bakero”. Lateral/extremo de baixa estatura (1,66 m) nascido em Felgueiras e formado no Futebol Clube de Felgueiras, tinha 16 anos quando assim foi apelidado por Jacinto João, na altura treinador dos guarda-redes, que também batizou o também jogador felgueirense e primo de Orlando, Frederico, de “Zamorano” – este em alusão ao antigo avançado chileno do Real Madrid.
 
Embora orgulhoso do nome que os pais lhe deram, a alcunha pegou. “Já não há hipótese. Se me chamarem Orlando num treino ou num jogo, já nem olho. Só em casa”, confidenciou ao Record em junho de 1999, no início de um verão quente para o jogador. Mas já lá vamos…

quinta-feira, 20 de março de 2025

O herói da primeira Taça de Portugal do Sp. Braga. Quem se lembra de Perrichon?

Perrichon marcou o golo que valeu a conquista da Taça de 1965-66
Durante quase 50 anos, o único grande troféu que o Sp. Braga tinha no palmarés era a Taça de Portugal conquistada em 1965-66. Na final do Jamor, os arsenalistas bateram o Vitória de Setúbal por 1-0, graças a um golo do avançado argentino Miguel Perrichon, o único estrangeiro do onze apresentado por Manuel Palmeira naquela tarde de 22 de maio.
 
“Foi um dia inesquecível. Lembro-me que o Vitória de Setúbal nos tinha ganho por muitos no campeonato [1-8 no Bonfim]. Repito, naquela altura o Sp. Braga era uma equipa pequena. Mas conseguiu ganhar esse jogo e é um imenso orgulho para mim estar na história do Sp. Braga”, recordou ao Maisfutebol em abril de 2012. “O meu golo foi um grande passe do Estevão, o adversário era um pouco lento e quando saiu o Félix Mourinho, foi a cobrar. Foi o golo mais belo do mundo! Mas não foi o Perrichon que deu a Taça ao Sp. Braga, foram 11 irmãos”, explicou ao mesmo portal em maio de 2015.

quarta-feira, 19 de março de 2025

Morreu Delibasic, antigo avançado de Benfica, Sp. Braga e Beira-Mar. Quem se lembra dele?

Delibasic representou Benfica, Sp. Braga e Beira-Mar em Portugal
Promissor e possante (1,88 m) ponta de lança montenegrino formado no Partizan, surgiu na equipa principal da equipa de Belgrado em 1999-00 e desatou a marcar golos, tendo amealhado 48 golos em 100 jogos no campeonato da Sérvia e Montenegro até janeiro de 2004.
 
Ao público português apresentou-se pela primeira vez na primeira eliminatória da Taça UEFA em 2002-03, quando marcou por duas vezes ao Sporting, um na vitória por 3-1 em Alvalade e o outro no empate a três golos (após prolongamento) em Belgrado. O carrasco leonino mostrou nessa ocasião ser um atacante oportunista e dotado de bom jogo aéreo, um 9 à antiga.

sábado, 15 de março de 2025

O trinco com alcunha de craque que subiu a pulso desde os distritais. Quem se lembra de Mozer?

Mozer disputou 127 jogos pelo Sp. Braga e 103 pelo Rio Ave
Possante médio (1,87 m) de características defensivas, protagonizou uma subida a pulso na carreira. Iniciou-se nos campeonatos distritais, mas foi progredindo, progredindo, ao ponto de ter disputado quase 200 jogos na I Liga, dez nas competições europeias, uma final da Taça de Portugal e uma decisão da Supertaça Cândido de Oliveira.
 
Natural de Paranhos, na cidade do Porto, começou a jogar futebol nos iniciados do Pedras Rubras, passando depois pelas camadas jovens de Boavista e Rio Ave. Foi nos juniores vila-condenses que Rui Miguel Batista Araújo passou a ser… Mozer. “Foi o massagista do Rio Ave, o senhor José, quando uma vez joguei com o Benfica. Ele achou que a minha fisionomia coincidia com a do Mozer e colocou-me a alcunha”, revelou o trinco ao Record em dezembro de 2003.

quarta-feira, 12 de março de 2025

A revelação do Gauchão que se tornou arma secreta do Sp. Braga. Quem se lembra de Césinha?

Césinha somou 86 jogos e nove golos pelo Sp. Braga entre 2004 e 2007
Extremo canhoto brasileiro, reforçou o Sp. Braga de Jesualdo Ferreira no verão de 2004, depois de ter sido considerado a revelação do campeonato Gaúcho ao serviço do Santa Cruz, quarto classificado do estadual de Rio Grande do Sul nesse ano.
 
No Minho o atacante provou ter qualidade, embora maioritariamente como suplente utilizado, uma vez que à sua frente estava Wender, na altura um dos melhores extremos do campeonato português.
 
Na primeira época nos arsenalistas, foi utilizado em 32 jogos em todas as competições, mas apenas dez na condição de titular, tendo apontado dois golos, curiosamente ambos ao Beira-Mar no campeonato, um na primeira volta e outro na segunda.

quinta-feira, 6 de março de 2025

O eterno suplente que passou pelos bancos de Inter, Lazio e Sp. Braga. Quem se lembra de Berni?

Berni disputou cinco jogos pelo Sp. Braga em 2011-12
Um estranho caso de um guarda-redes que passou grande parte da carreira em clubes de grande dimensão… praticamente sem jogar.  Tommaso Berni começou a jogar futebol nas camadas jovens da Fiorentina e concluiu a formação no Inter de Milão, tendo percorrido praticamente todas as seleções jovens de Itália, desde os sub-16 aos sub-21.
 
Quanto transitou para sénior, em 2001, mudou-se para o Wimbledon, tendo permanecido dois anos no emblema inglês sem… realizar um jogo.
 
Em meados de 2003 assinou pelo Ternana, da Serie B italiana, e ao longo de três anos viveu o período de maior atividade na carreira, tendo atuado em mais de 80 jogos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

O campeão por Benfica e FC Porto que falhou um Mundial devido a doping. Quem se lembra de Kenedy?

Kenedy representou Benfica e FC Porto mas não chegou a internacional A
Possante lateral/médio canhoto nascido em Bissau e com o seu segundo nome inspirado no antigo presidente norte-americano John F. Kennedy, começou a jogar futebol em Portugal nas camadas jovens do CAC Pontinha, transitou para o Benfica ainda com idade de infantil, em 1985, e foi no clube da Luz que concluiu a formação.
 
Desde os sub-16 uma presença regular pelas seleções jovens nacionais, pelas quais somou 52 internacionalizações até 1996, foi pela primeira vez convocado para um jogo da equipa principal das águias a 29 de fevereiro de 1992, mas Sven-Göran Eriksson não lhe concedeu minutos apesar da vitória tranquila nos Barreiros (0-4). Nessa altura, Kenedy tinha apenas 18 anos e onze dias.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

A promessa brasileira do Man United que teve uma passagem fugaz por Braga. Quem se lembra de Possebon?

Rodrigo Possebon disputou apenas um jogo pelo Sp. Braga
Um daqueles casos de uma promessa muito badalada, mas nunca cumprida. Médio defensivo possante (1,85 m) e com bom toque de bola formado no Internacional de Porto Alegre, ainda não tinha feito um único jogo pela equipa principal do colorado quando assinou pelo Manchester United em janeiro de 2008, por indicação do olheiro dos red devils sediado no Brasil, John Calvert-Toulmin, que na mesma altura recomendou as contratações dos laterais gémeos Fábio e Rafael da Silva, do Fluminense.
 
Por possuir ascendência italiana, era elegível para obter passaporte italiano, pelo que não necessitou de se submeter às leis britânicas relativas à contratação de cidadãos não pertencentes aos países da União Europeia.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

O herói de Alkmaar e desempregado que virou finalista europeu. Quem se lembra de Miguel Garcia?

Miguel Garcia somou 80 jogos e dois golos pelo Sporting entre 2003 e 2007
Defesa alentejano que começou por ser central, mas que fez praticamente toda a carreira como lateral direito, nasceu em Moura e começou a jogar futebol nas camadas jovens do Moura Atlético Clube, de onde saltou em 1997 para o clube do coração, o Sporting, quando tinha 14 anos e era iniciado, depois de ter brilhado no Torneio Lopes da Silva.
 
Em janeiro de 2001 somou a primeira de 39 internacionalizações pelas seleções jovens, no caso a de sub-17, e em 2002-03 integrou a equipa B do emblema leonino, tendo transitado para o plantel principal na época seguinte. Fernando Santos apostou nele e concedeu-lhe a titularidade no lado direito da defesa durante praticamente toda a época, batendo a concorrência do também jovem Mário Sérgio, que havia sido contratado ao Paços de Ferreira.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O cercalense que jogou pelas seleções jovens e na I Liga. Quem se lembra de Rui Guerreiro?

Rui Guerreiro representou seleções jovens, Gil Vicente e Sp. Braga
O futebolista mais conceituado nascido em Cercal do Alentejo, uma pacata vila do município de Santiago do Cacém, no litoral alentejano.
 
Começou a jogar futebol no Sempre Fixes Cercalense, clube que deu origem ao atual Sociedade da Juventude Cercalense, fundado em 1991 e cuja equipa sénior já competiu nos distritais da AF Setúbal, mas que atualmente joga no INATEL de Beja.
 
Em 1990, quando tinha apenas 15 anos, Rui Guerreiro deu o salto para as camadas jovens do Sporting, tendo crescido ao lado de Beto, Dani, Nuno Valente ou Hugo Porfírio. Paralelamente, somou 20 internacionalizações pelas seleções jovens portuguesas, desde os sub-16 aos sub-18, tendo marcado presença no Campeonato da Europa de sub-18 em 1993.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O sueco que brilhou em Guimarães e fez 40 jogos num ano no FC Porto. Quem se lembra de Söderström?

Söderström jogou no FC Porto após quatro anos e meio no Vitória SC
Médio esquerdino sueco que até nem era muito alto tendo em conta os padrões nórdicos (1,77 m), despontou no modesto Brage, de onde saltou diretamente para o Vitória de Guimarães em janeiro de 1997.
 
Viria a conquistar a titularidade no final da sua primeira meia época no Dom Afonso Heniques, com Jaime Pacheco no comando técnico, e mantê-la ao longo de quatro anos e meio, perfilando-se como um dos jogadores mais importantes da equipa que em 1997-98 obteve um brilhante terceiro lugar na I Liga.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

O campeão africano que esteve em anos dourados do Sp. Braga. Quem se lembra de Elderson?

Elderson somou 106 jogos e oito golos pelo Sp. Braga entre 2010 e 2014
Lateral esquerdo forte fisicamente (1,84 m) e que há vários anos vinha a ser presença assídua nas seleções nigerianas, com participação no Campeonato do Mundo de sub-20 em 2007 e no CAN e no Mundial 2010 a nível sénior, reforçou o Sp. Braga no verão de 2010, proveniente dos franceses do Rennes, clube no qual até era escassamente utilizado.
 
Apesar do curto número de jogos somados nas épocas anteriores, Elderson Echiéjilé justificou rapidamente a confiança depositada nele por parte dos responsáveis bracarenses, tendo marcado logo na estreia um golo importante na história do clube, um dos remates certeiros com que os arsenalistas então orientados por Domingos Paciência bateram o Celtic (3-0) na primeira-mão da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Esse golo ajudou os minhotos a superar os escoceses e a conseguir a primeira participação na fase final da Champions.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

A moeda de troca na ida de Moutinho para o Dragão. Quem se lembra de Nuno André Coelho?

Nuno André Coelho representou FC Porto, Sporting e Sp. Braga
Defesa central natural de Paço de Sousa, concelho de Penafiel, acabou por ter uma carreira um pouco aquém do esperado, tendo em conta que as 30 internacionalizações pelas seleções jovens, as passagens por FC Porto, Sporting e Sp. Braga e as chamadas à seleção A que não foram correspondidas por qualquer internacionalização.
 
Um gigante (1,90 m) com formação dividida entre Paredes, Penafiel e FC Porto, jogou pela equipa B portista no último semestre de 2005, mas daí para a frente passou por quatro empréstimos: Maia (II Liga), Standard Liège (I Liga Belga), Portimonense (II Liga) e Estrela da Amadora (I Liga).

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

O vitoriano de terceira geração campeão europeu no FC Porto. Quem se lembra de Laureta?

Laureta representou Vitória SC, FC Porto e Sp. Braga
Lateral esquerdo natural de Azurém, concelho de Guimarães, seguiu as pisadas do pai e do avô e fez a formação no Vitória Sport Clube, o clube do seu coração. “O sentimento que tenho pelo Vitória é o mesmo de sempre. Um amor que foi crescendo desde miúdo. Um sentimento que vem dos tempos do meu avô, que foi profissional do Vitória, do meu pai e continuou comigo”, afirmou durante a apresentação de um livro sobre o próprio, em outubro de 2023.
 
Na transição de júnior para sénior, em 1980-81, foi emprestado ao Mirandela, então na II Divisão Nacional, não conseguindo impedir a despromoção à III Divisão. No entanto, mostrou muita qualidade, ao ponto de no final da época ter sido convocado para representar a seleção de sub-21 no Torneio de Toulon.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

O tanque da Académica que não teve êxito no Benfica. Quem se lembra de Marcel?

Marcel não foi além de nove jogos (e zero golos) pelo Benfica em 2006
Possante avançado brasileiro (1,87 m) formado no Coritiba, transitou para a equipa principal do emblema paranaense em 2000 e com o passar dos anos foi ganhando preponderância no coxa, ao ponto de em 2003 ter apontado 30 golos em 57 jogos, contribuindo para a conquista do título estadual e para a obtenção de um honroso 5.º lugar no Brasileirão. Nesse ano, o "tanque", como era apelidado na altura, conseguiu ainda somar oito internacionalizações pela seleção sub-23 canarinha, tendo estado presente no torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos de Atenas.
 
Em 2004 continuou a marcar golos, mas ao serviço dos sul-coreanos do Suwon Bluewings, emblema pelo qual se sagrou campeão.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

O médio das tranças que o FC Porto raptou. Quem se lembra de Kiki?

Kiki disputou 55 jogos pelo FC Porto entre 1989 e 1992
Médio raçudo e com qualidade técnica natural da cidade da Praia, capital de Cabo Verde, surgiu na equipa principal do Vitória de Guimarães em 1982, numa altura em que o treinador dos minhotos era José Maria Pedroto, após ter jogado por Académica da Praia, São Vicente, Sporting Clube da Praia e pela seleção do seu país, pela qual se estreou aos 17 anos.
 
Pouco utilizado, rumou ao Desportivo de Chaves em 1984, tendo ajudado o emblema flaviense a viver um período glorioso: subida à I Divisão em 1984-85, sexto lugar no primeiro escalão em 1985-86 e quinto lugar e consequente apuramento para a Taça UEFA em 1986-87. “O treinador era o Raul Águas e jogávamos um futebol lindo, de bola no pé e pelo campo inteiro. Chaves é uma cidade de gente boa e ainda há poucos anos lá fui a uma homenagem”, recordou ao Maisfutebol em março de 2013.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

O guardião titular da Polónia que “cagou-se” com a pressão no FC Porto. Quem se lembra de Wozniak?

Wozniak representou FC Porto e Sp. Braga em Portugal
Quando Vítor Baía se transferiu para o Barcelona, no verão de 1996, o FC Porto andou às aranhas para encontrar um digno sucessor do nº 99. A primeira tentativa foi com Andrzej Wozniak, o dono da baliza da seleção polaca, autor de exibições portentosas, por exemplo, diante de França na fase de qualificação para o Euro 1996.
 
A boa experiência com Jozef Mlynarczyk, que havia chegado às Antas cerca de uma década antes, levou os dragões a recorrer novamente ao mercado polaco, precisamente ao Widzew Lodz, um clube no qual o guarda-redes titular do FC Porto campeão europeu de 1986-87 havia jogado.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

O guardião que chegou a destronar Damas no Sporting e foi bicampeão no FC Porto. Quem se lembra de Rui Correia?

Rui Correia disputou um total de 264 jogos na I Divisão
A carreira de um futebolista é feita de altos e baixos e o guarda-redes Rui Correia que o diga. O mesmo que ainda muito jovem chegou a destronar Vítor Damas no Sporting e mais tarde foi convocado para o Euro 1996 quando defendia a baliza do Sp. Braga e conquistou dois títulos nacionais pelo FC Porto viveu três anos de quase completa inatividade no Vitória de Setúbal, dois sem um único minuto de competição quando ainda pertencia aos dragões e desceu de divisão pelo Salgueiros.
 
Guarda-redes de baixa estatura (1,79 m) natural de São João da Madeira, começou a jogar futebol nas camadas jovens da Sanjoanense, de onde saltou para os juniores do Sporting em 1984-85. Duas épocas depois foi integrado no plantel principal dos leões, mas só fez a estreia em 1987-88, temporada em que dividiu a titularidade com Vítor Damas – ambos disputaram 19 jogos, mas o mítico guardião leonino foi o dono da baliza nos últimos jogos, já com António Morais no comando técnico.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Um dos melhores centrais de sempre do Sp. Braga. Quem se lembra de Odair?

Odair somou 124 jogos e 18 golos pelo Sp. Braga entre 1998 e 2003
O Sp. Braga está há duas décadas em modo “Bragão”, mas tal não invalida que algumas das maiores figuras da sua história e alguns dos seus melhores jogadores de sempre tenham passado pelo emblema minhoto ainda antes da era pré-António Salvador. Um desses casos é o do central brasileiro Odair, que vestiu a camisola arsenalista entre 1998 e 2003.
 
Não conquistou troféus e não disputou finais, mas patenteava qualidade, tendo formado uma grande dupla com Idalécio. Os adeptos bracarenses e seguidores do futebol português em geral recordam a sua competência e correção. Um dos tais centrais que, com algum exagero, eram apelidados de intransponíveis.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

O defesa que era pau para toda a obra no Benfica. Quem se lembra de Ricardo Rocha?

Ricardo Rocha disputou 163 jogos pelo Benfica entre 2002 e 2007
Foi no centro da defesa, ao lado de Luisão, que se sagrou campeão nacional em 2004-05. Foi à direita que, por exemplo, anulou Ronaldinho no Estádio da Luz nos quartos de final da Liga dos Campeões em março de 2006. E foi maioritariamente à esquerda que jogou durante grande parte da passagem de Jose Antonio Camacho pelo comando técnico do Benfica, quando ainda não havia Fyssas.
 
Talvez hoje o recordemos como um defesa central, mas a verdade é que Ricardo Rocha foi um pau para toda a obra no eixo defensivo durante os quatro anos e meio que passou de águia ao peito. Por um lado, foi essa polivalência e disponibilidade que lhe permitiram, nesta ou naquela posição, amealhar uns muito respeitáveis 163 jogos pelo Benfica. Por outro, a não fixação na sua posição natural, de central, poderá ter-lhe custado caro em termos de seleção nacional. Afinal, não foi além de seis internacionalizações entre 2002 e 2006, pouco para alguém que era titular de um dos três crónicos candidatos ao título e que vestiu as camisolas de Tottenham e Portsmouth na Premier League.
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