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terça-feira, 12 de novembro de 2024

O tanque da Académica que não teve êxito no Benfica. Quem se lembra de Marcel?

Marcel não foi além de nove jogos (e zero golos) pelo Benfica em 2006
Possante avançado brasileiro (1,87 m) formado no Coritiba, transitou para a equipa principal do emblema paranaense em 2000 e com o passar dos anos foi ganhando preponderância no coxa, ao ponto de em 2003 ter apontado 30 golos em 57 jogos, contribuindo para a conquista do título estadual e para a obtenção de um honroso 5.º lugar no Brasileirão. Nesse ano, o "tanque", como era apelidado na altura, conseguiu ainda somar oito internacionalizações pela seleção sub-23 canarinha, tendo estado presente no torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos de Atenas.
 
Em 2004 continuou a marcar golos, mas ao serviço dos sul-coreanos do Suwon Bluewings, emblema pelo qual se sagrou campeão.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

O médio das tranças que o FC Porto raptou. Quem se lembra de Kiki?

Kiki disputou 55 jogos pelo FC Porto entre 1989 e 1992
Médio raçudo e com qualidade técnica natural da cidade da Praia, capital de Cabo Verde, surgiu na equipa principal do Vitória de Guimarães em 1982, numa altura em que o treinador dos minhotos era José Maria Pedroto, após ter jogado por Académica da Praia, São Vicente, Sporting Clube da Praia e pela seleção do seu país, pela qual se estreou aos 17 anos.
 
Pouco utilizado, rumou ao Desportivo de Chaves em 1984, tendo ajudado o emblema flaviense a viver um período glorioso: subida à I Divisão em 1984-85, sexto lugar no primeiro escalão em 1985-86 e quinto lugar e consequente apuramento para a Taça UEFA em 1986-87. “O treinador era o Raul Águas e jogávamos um futebol lindo, de bola no pé e pelo campo inteiro. Chaves é uma cidade de gente boa e ainda há poucos anos lá fui a uma homenagem”, recordou ao Maisfutebol em março de 2013.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

O guardião titular da Polónia que “cagou-se” com a pressão no FC Porto. Quem se lembra de Wozniak?

Wozniak representou FC Porto e Sp. Braga em Portugal
Quando Vítor Baía se transferiu para o Barcelona, no verão de 1996, o FC Porto andou às aranhas para encontrar um digno sucessor do nº 99. A primeira tentativa foi com Andrzej Wozniak, o dono da baliza da seleção polaca, autor de exibições portentosas, por exemplo, diante de França na fase de qualificação para o Euro 1996.
 
A boa experiência com Jozef Mlynarczyk, que havia chegado às Antas cerca de uma década antes, levou os dragões a recorrer novamente ao mercado polaco, precisamente ao Widzew Lodz, um clube no qual o guarda-redes titular do FC Porto campeão europeu de 1986-87 havia jogado.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

O guardião que chegou a destronar Damas no Sporting e foi bicampeão no FC Porto. Quem se lembra de Rui Correia?

Rui Correia disputou um total de 264 jogos na I Divisão
A carreira de um futebolista é feita de altos e baixos e o guarda-redes Rui Correia que o diga. O mesmo que ainda muito jovem chegou a destronar Vítor Damas no Sporting e mais tarde foi convocado para o Euro 1996 quando defendia a baliza do Sp. Braga e conquistou dois títulos nacionais pelo FC Porto viveu três anos de quase completa inatividade no Vitória de Setúbal, dois sem um único minuto de competição quando ainda pertencia aos dragões e desceu de divisão pelo Salgueiros.
 
Guarda-redes de baixa estatura (1,79 m) natural de São João da Madeira, começou a jogar futebol nas camadas jovens da Sanjoanense, de onde saltou para os juniores do Sporting em 1984-85. Duas épocas depois foi integrado no plantel principal dos leões, mas só fez a estreia em 1987-88, temporada em que dividiu a titularidade com Vítor Damas – ambos disputaram 19 jogos, mas o mítico guardião leonino foi o dono da baliza nos últimos jogos, já com António Morais no comando técnico.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Um dos melhores centrais de sempre do Sp. Braga. Quem se lembra de Odair?

Odair somou 124 jogos e 18 golos pelo Sp. Braga entre 1998 e 2003
O Sp. Braga está há duas décadas em modo “Bragão”, mas tal não invalida que algumas das maiores figuras da sua história e alguns dos seus melhores jogadores de sempre tenham passado pelo emblema minhoto ainda antes da era pré-António Salvador. Um desses casos é o do central brasileiro Odair, que vestiu a camisola arsenalista entre 1998 e 2003.
 
Não conquistou troféus e não disputou finais, mas patenteava qualidade, tendo formado uma grande dupla com Idalécio. Os adeptos bracarenses e seguidores do futebol português em geral recordam a sua competência e correção. Um dos tais centrais que, com algum exagero, eram apelidados de intransponíveis.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

O defesa que era pau para toda a obra no Benfica. Quem se lembra de Ricardo Rocha?

Ricardo Rocha disputou 163 jogos pelo Benfica entre 2002 e 2007
Foi no centro da defesa, ao lado de Luisão, que se sagrou campeão nacional em 2004-05. Foi à direita que, por exemplo, anulou Ronaldinho no Estádio da Luz nos quartos de final da Liga dos Campeões em março de 2006. E foi maioritariamente à esquerda que jogou durante grande parte da passagem de Jose Antonio Camacho pelo comando técnico do Benfica, quando ainda não havia Fyssas.
 
Talvez hoje o recordemos como um defesa central, mas a verdade é que Ricardo Rocha foi um pau para toda a obra no eixo defensivo durante os quatro anos e meio que passou de águia ao peito. Por um lado, foi essa polivalência e disponibilidade que lhe permitiram, nesta ou naquela posição, amealhar uns muito respeitáveis 163 jogos pelo Benfica. Por outro, a não fixação na sua posição natural, de central, poderá ter-lhe custado caro em termos de seleção nacional. Afinal, não foi além de seis internacionalizações entre 2002 e 2006, pouco para alguém que era titular de um dos três crónicos candidatos ao título e que vestiu as camisolas de Tottenham e Portsmouth na Premier League.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O “pé de chumbo” que não se estreou no Sporting mas fez 53 jogos pelo Benfica. Quem se lembra de Andrade?

Andrade esteve vinculado ao Benfica entre 1998 e 2003
Dizer que um jogador é esforçado soa mais a critica do que a elogio, mas no caso de Luís Filipe Andrade de Oliveira, mais conhecido por Andrade, não há volta a dar. Era forte na marcação, raçudo, agressivo e polivalente, mas também muito limitado tecnicamente.
 
Começou a jogar futebol nas escolinhas do Domingos Sávio, um clube da freguesia de Campo de Ourique, e de lá deu o salto para o Sporting em 1985. Um dos seus primeiros treinadores em Alvalade, a antiga glória leonina Osvaldo Silva, batizou-o de imediato: “Olha, ficas Andrade. Ficas conhecido por Andrade. Andrade não, pé de chumbo.”

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

O gigante central que somou 242 jogos na I Liga. Quem se lembra de Idalécio?

Idalécio representou o Sp. Braga entre 1996 e 2002
Um gigante de 1,96 m e que calçava o 47 nascido em Alcochete, mas que se fez homem e futebolista no Algarve, tendo integrado a equipa do Farense que disputou a Taça UEFA em 1995-96 e um bom Sp. Braga na era pré-António Salvador, quarto classificado da I Liga em 1996-97 e 2000-01 e finalista da Taça de Portugal em 1997-98. No primeiro escalão do futebol português, patamar em que representou ainda Nacional e Rio Ave, somou 242 jogos entre 1995 e 2006.
 
Depois de ter passado os primeiros anos de vida no Montijo, onde começou a jogar futebol no Atlético do Montijo e no Desportivo do Montijo, mudou-se com a mãe e o irmão para Loulé, quando os pais se separaram. Praticou basquetebol, ténis, natação e atletismo, mas acabou por se decidir pelo futebol. Fez os derradeiros anos de formação no Louletano e chegou a ser chamado à seleção nacional de sub-18. Quando subiu a sénior foi ganhar rodagem para o Almancilense, então na III Divisão Nacional, e depois regressou ao emblema de Loulé, pelo qual jogou na II Liga entre 1992 e 1994. Mas desengane-se quem pensa que se afirmou rapidamente.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

O mundialista e campeão pelo Boavista que despontou no Vitória FC. Quem se lembra de Frechaut?

Frechaut despontou no Vitória antes de brilhar no Boavista
Jogador polivalente, capaz de atuar como lateral direito e médio defensivo, foi um dos destaques do Boavista campeão nacional em 2000-01. Na mesma altura o então selecionador nacional António Oliveira fez dele um internacional A e, um ano depois, levou-o ao Mundial da Coreia do Sul e do Japão.
 
Mas a vida e a carreira de Nuno Miguel Frechaut Barreto, que ficou conhecido pelo apelido que herdou da bisavó francesa, não se resumem a esse período. Filho de um serralheiro tubista e de uma funcionária de uma escola, ambos moçambicanos, nasceu em Lisboa, mas foi viver para Setúbal quando ainda tinha poucos meses de idade.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

O brasileiro importado por Vítor Urbano que brilhou nos rivais minhotos. Quem se lembra de Riva?

Riva passou quatro anos em Guimarães e dois em Braga
Riva ficou na memória dos seguidores do futebol português por ter ajudado o Vitória de Guimarães a alcançar dois apuramentos europeus consecutivos e um lugar no pódio da I Divisão em 1997-98 e o Sp. Braga a ficar à frente do Benfica em 2000-01, mas foi o Paços de Ferreira a sua porta de entrada em Portugal, em 1993-94.
 
“Olha, surgi para o futebol no Valério Doce de Itabira, e fui considerado o melhor jogador de base de Minas Gerais. Aí, o Cruzeiro me contratou para disputar o campeonato brasileiro. Depois do campeonato terminar, o empresário Adelson, junto com mister Vitor Urbano do Paços de Ferreira, me contratou por empréstimo”, contou ao portal Prémio Carreira em dezembro de 2016.

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

O avançado austríaco que deixou boa imagem em Portugal. Quem se lembra de Roland Linz?

Linz brilhou com as camisolas de Sp. Braga e Boavista
Já era um internacional A pela Áustria desde 2002, mas ninguém o conhecia em Portugal quando reforçou o Boavista no verão de 2006, numa altura em que os axadrezados estavam a apostar no mercado da Europa Central – os polacos Kazmierczak e Grzelak, e Peter Jehle, guarda-redes da seleção do Liechtenstein, também foram contratados.
 
Com o estatuto de melhor marcador do campeonato austríaco, no qual se havia sagrado campeão ao serviço do Áustria Viena, começou a justificar a contratação logo na pré-época, com um bis ao Coventry e um golo ao Celta de Vigo no jogo de apresentação. Desde cedo mostrou que não era um primor de técnica, mas que era batalhador e tinha instinto matador.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

O argentino que ajudou o Sp. Braga a crescer e foi campeão pelo FC Porto. Quem se lembra de Andrés Madrid?

Andrés Madrid disputou 120 jogos pelo Sp. Braga
O crescimento do Sp. Braga no início do século XXI está associado a vários jogadores. Uns foram importantes numa fase, outros noutra, mas poucos tiveram uma longevidade ao ponto de terem simultaneamente passado pelas eras Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus e Domingos Paciência. Andrés Madrid foi um desses raros casos. Chegou em janeiro de 2005 e partiu em meados de 2011.
 
Médio defensivo internacional jovem argentino que saía bem a jogar e era dotado de visão de jogo, tinha em Fernando Redondo a grande referência e esteve quase a defrontar Diego Maradona no seu primeiro ano de sénior, quando representava o Platense. “No último jogo, acho que era o último jogo, jogávamos contra o Boca. Ele lesionou-se no aquecimento, uma coisa assim. Eu estava no banco e não tive possibilidade de jogar contra ele. Foi quase, foi quase…”, contou ao Maisfutebol em novembro de 2022.

sexta-feira, 24 de maio de 2024

O campeão pelo Sporting que apurou o Braga para a final da Liga Europa. Quem se lembra de Custódio?

Custódio esteve no plantel do Sporting entre 2002 e 2007
Médio formado maioritariamente nas camadas jovens do Vitória de Guimarães que se destacava na função de organizador de jogo – depois de ter sido guarda-redes nos infantis –, fez uma pré-época às ordens de Quinito no plantel sénior dos vimaranenses quando tinha apenas 16 anos, em 1999-00, mas não chegou a estrear-se.
 
Entretanto, já com o estatuto de campeão europeu de sub-16 (em 2000), foi para o Sporting concluir a formação, num negócio que levou Nuno Assis para o Vitória de Guimarães, e rapidamente se perfilou como um grande candidato a fixar-se na equipa principal, pela qual se estreou pela mão de László Bölöni numa receção ao Salgueiros em 23 de março de 2002. Os seis minutos que esteve em campo bastaram para que fosse considerado campeão nacional. Na altura estava a cerca de dois meses de comemorar o 19.º aniversário e tinha, por isso, idade de júnior. Porém, já estava… casado.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

O ídolo do Sp. Braga que passou quatro meses no Sporting. Quem se lembra de Wender?

Wender representou o Sp. Braga entre 2002 e 2008
Há brasileiros que vêm de grandes clubes do Brasileirão e desiludem no futebol português e há outros que chegam a Portugal oriundos de emblemas modestos das divisões secundárias do Brasil e conseguem tornar-se figuras importantes do nosso campeonato. Wender é um desses casos.
 
Nascido em Guiratinga, estado de Mato Grosso, e neto de avô libanês, o antigo extremo esquerdo até passou por um clube com alguma importância no futebol brasileiro, o Sport do Recife, mas chegou a Portugal no verão de 1999, para reforçar a Naval, proveniente do modesto Democrata de Valadares. “Tinha feito um bom campeonato mineiro, fomos campeões no primeiro turno e destaquei-me. Depois tive a oportunidade de ir para o Atlético Mineiro, só que eles deram-me um contrato de seis meses e a Naval deu-me um de três anos”, contou à Tribuna Expresso em dezembro de 2016.
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