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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

O mais “fabuloso” flop da história do FC Porto. Quem se lembra de Luís Fabiano?

Luís Fabiano marcou apenas três golos em 27 jogos pelo FC Porto
É talvez um dos maiores mistérios do futebol português: apelidado de “Fabuloso”, Luís Fabiano marcou golos em quase todo o lado, nomeadamente Ponte Preta, São Paulo, Sevilha e seleção brasileira, conquistou troféus internacionais e afirmou-se no Brasil, em Espanha e na China como um goleador-nato, mas não vingou – nem de perto nem de longe – no FC Porto.
 
Melhor marcador do Brasileirão em 2002 e da Taça Libertadores em 2004, reforçou o FC Porto no verão de 2004, logo após ter contribuído com dois golos para a conquista da Copa América, numa transferência que custou aos dragões cerca de 3,5 milhões de euros, uma verba baixa tendo em conta as pretensões do São Paulo. “Ele mudou a postura dele e disse que queria ir embora. Não dá para pagar um jogador caro e insatisfeito”, afirmou na altura o presidente do tricolor paulista, Marcelo Portugal Gouvêa.

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

O diabo loiro que bisou na estreia pelo Benfica e depois eclipsou-se. Quem se lembra de Paulo Nunes?

Paulo Nunes marcou dois golos em oito jogos pelo Benfica em 1997
Um dos avançados da moda no futebol brasileiro em meados da década de 1990, formou uma dupla infernal com Mário Jardel que fez do Grêmio vencedor da Libertadores em 1995, foi melhor marcador do Brasileirão em 1996 e tinha acabado de vencer a Copa América pelo Brasil quando foi contratado pelo Benfica no verão de 1997, protagonizando aí a maior venda de um clube brasileiro (10 milhões de dólares).
 
“Estive três meses em negociações. O meu empresário era o Gilmar Veloz, mas o dono do meu passe era um espanhol que comandava o Barcelona na época, que agora não lembro o nome… Estava a negociar com o Benfica e com o Deportivo da Corunha, mas eu queria muito ir para Portugal. O Benfica é dez vezes maior do que o Deportivo”, recordou ao Maisfutebol em outubro de 2016.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

“Igual a Pelé não existe nem nunca vai existir. A minha mãe fez-me e fechou a fábrica”

Pelé ajudou o Brasil a vencer três Campeonatos do Mundo
Três vezes campeão mundial e, segundo o próprio, autor de mais de mil golos ao longo de toda a carreira – embora todos os registos apontem para uma soma entre os 750 e os 800. Mais golo, menos golo, Pelé foi sem dúvida um dos melhores futebolistas de todos os tempos e também um fenómeno de popularidade.
 
Na década de 1980 cruzou-se com o presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, que lhe deixou um elogio esclarecedor: “Muito prazer, sou o presidente dos Estados Unidos. Você não precisa de se apresentar porque toda a gente sabe quem é o Pelé.”

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Zé Carlos, lateral que brilhou no São Paulo e foi vice-campeão mundial em 1998. Quem se lembra dele?

Zé Carlos ajudou o Brasil a chegar à final do Mundial 1988
O antigo lateral Zé Carlos, que disputou o Mundial 1998, em França, pela seleção brasileira, morreu esta sexta-feira, aos 56 anos, vítima de um "enfarte fulminante", informou o São Paulo, seu antigo clube.
 
O ex-futebolista sofreu uma paragem cardiorrespiratória enquanto dormia na casa de um familiar na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo.
 
Zé Carlos, nascido a 14 de novembro de 1967 em Presidente Bernardes, a quase 600 quilómetros da capital paulista, teve uma carreira tardia, mas notável, tendo ganhado notoriedade ao serviço da equipa da Sociedade Esportiva Matonense, em 1997, quando o clube foi promovido à primeira divisão do Campeonato Paulista.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

O “pantera” brasileiro que só durou cinco meses no Benfica. Quem se lembra de Donizete?

Donizete marcou nove golos em 22 jogos pelo Benfica
Mais uma viagem no tempo até ao “Vietname” do Benfica para recordar um jogador que chegou à Luz com muito estatuto e muito hype, mas que não rendeu o desejado. Recrutado no verão de 1996, numa altura em que era chamado frequentemente à seleção brasileira e quando Manuel Damásio era o presidente e Paulo Autuori o treinador das águias, chegou a fazer bons jogos ao lado de João Vieira Pinto no ataque, mas acabou por regressar ao Brasil nas primeiras semanas de 1997.
 
“Não deu certo porque o grupo estava muito desunido. Isso atrapalhava muito, não só a equipa, mas atrapalhava também os jogadores que se queriam projetar. O Benfica tinha um grande plantel, tinha grandes jogadores, tinha jogadores de seleções, o João Pinto, o Panduru, o Valdo, o Preud’homme, mas faltava união”, recordou ao Maisfutebol em novembro de 2015.

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

O “meio Eusébio, meio Pelé” do Sporting. Quem se lembra de Careca?

Careca esteve no Sporting entre 1990 e 1992
Médio ofensivo/avançado brasileiro, despontou no Cruzeiro e afirmou-se no clube de Belo Horizonte ainda em tenra idade, ajudando a raposa a ganhar dois campeonatos mineiros (1987 e 1990). Em 1987 venceu também os Jogos Pan-Americanos, e no ano seguinte vestiu a camisola 10 da seleção olímpica canarinha que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Seul e somou as primeiras de seis internacionalizações pelo escrete.
 
No verão de 1990 foi contratado pelo Sporting. E o presidente Sousa Cintra, que tinha ido ao Brasil com o objetivo de recrutar um número 10 digno de seleção brasileira, não fez a coisa por menos quando apresentou o reforço: “Temos aqui Careca, que é meio Eusébio, meio Pelé.”

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

O especialista em livres que foi duas vezes campeão pelo Sporting. Quem se lembra de André Cruz?

André Cruz apontou 15 golos em dois anos e meio no Sporting
Defesa central que contabilizava 33 internacionalizações pela seleção brasileira, uma participação num Mundial (1998) e duas em Copas América (1989 e 1995) e que tinha no currículo passagens por clubes importantes como Flamengo, Nápoles e AC Milan, foi um dos três reforços determinantes do Sporting no mercado de janeiro de 2000 – a par de César Prates e Mbo Mpenza – para a conquista do título nacional que escapava há 18 anos.
 
“Eu estava no Torino, em Itália, e não estava satisfeito. Aconteceram coisas que me levaram a querer sair do clube. Eles não queriam que eu saísse, mas deixei de estar confortável e senti que o Torino podia mesmo descer à segunda divisão. ‘Eu não vim para cá para descer à segunda divisão’. Foi então que falei com o Luciano d’Onofrio [empresário] e ele trouxe o nome do Sporting para cima da mesa. Recolhi informações do clube, até junto de jornalistas amigos, e convenci o Torino a libertar-me. Eu sabia que o Sporting estava há um tempo sem ganhar títulos e pensei que seria uma boa oportunidade para marcar o meu nome na história do clube. Eu fazia golos, batia bem os livres, tinha feito golos em todo o lado, a equipa estava bem e juntei tudo. ‘Se calhar posso ficar na história do clube’. Acabou por dar tudo certo”, recordou, em declarações ao Maisfutebol, em maio de 2021.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Mostrou veia goleadora no Benfica e foi campeão mundial de clubes e seleções. Quem se lembra de Edílson "Capetinha"?

Brasileiro Edílson representou o Benfica em 1994-95
Quando o Brasil se sagrou campeão mundial pela última vez, em 2002, Edílson não só fazia parte dos convocados como foi utilizado em quatro dos sete jogos da seleção então comandada por Luiz Felipe Scolari, tendo inclusivamente sido titular na vaga de Ronaldinho na meia-final diante da Turquia.
 
Mas nada fazia prever um título de campeão do mundo quando este avançado de baixa estatura (1,68 m) começou a jogar no Industrial de Linhares em 1987, na altura a acompanhar o irmão mais velho. Também nada o fazia prever quando se mudou para o Tanabi, do interior paulista, em 1991, e continuava a ser pouco crível quando deu o salto para o Guarani, na altura um dos principais emblemas do estado de São Paulo, em 1992.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

O internacional brasileiro que brilhou no Vitória FC entre 1993 e 1995. Quem se lembra de Sérgio Araújo?

Sérgio Araújo marcou 10 golos pelo Vitória
Para muitos adeptos do Vitória de Setúbal é inesquecível a equipa de 1993-94, que obteve um honroso sexto lugar na I Divisão e era liderada em campo pela dupla de goleadores africanos composta por Rashidi Yekini e Chiquinho Conde. Juntos marcaram 36 golos no campeonato, com o nigeriano a sagrar-se melhor marcador da prova (21 golos) e o moçambicano a acabar no top 5 da tabela de artilheiros (15 remates certeiros).
 
Mas naquele ataque havia um terceiro elemento que galvanizava as bancadas do Bonfim, o rápido e driblador Sérgio Araújo. Na verdade, há um antes e depois da estreia do brasileiro pelos sadinos. Antes de realizar o seu primeiro jogo, a equipa então orientada por Raul Águas ocupava isoladamente o último lugar, com apenas três pontos (um triunfo e um empate) em nove jornadas.
 
A estreia de Sérgio Araújo pelo Vitória aconteceu a 21 de novembro de 1993, no Bonfim, numa goleada ao… Benfica (5-2). Nessa partida o extremo brasileiro foi titular, tendo estado em campo durante a primeira hora de jogo e apontado o segundo golo dos setubalenses.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O campeão mundial pelo Brasil que não foi além de 12 jogos pelo Sporting. Quem se lembra de Ricardo Rocha?

Ricardo Rocha jogou pelo Sporting em 1988-89
Começou como lateral direito no modesto Santo Amaro, do estado de Pernambuco, mas quando se transferiu para o Santa Cruz, em 1983, foi adaptado a central por Carlos Alberto Silva, que viria a orientar o FC Porto (1991 a 1993). “Desloquei ele para a zaga pois na zaga ele chegará à seleção, já na lateral não”, justificou o técnico na altura.
 
O que é certo é que Ricardo Rocha deu mesmo certo como central. Ganhou a alcunha de “Xerife” e, numa fase em que brilhava há já várias épocas no Guarani, acabou por se estrear na seleção brasileira em 1987, ano em que venceu os Jogos Pan-Americanos e disputou a Copa América.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O brasileiro que falhou o hexa no FC Porto e foi campeão pelo Benfica. Quem se lembra de Argel?

Argel representou FC Porto e Benfica em Portugal
Argel era um defesa central à moda antiga: durão, aguerrido e forte na marcação. Por vezes excedia-se, manifestando alguma impulsividade dentro e fora de campo, como no suposto episódio que esteve na origem da sua saída do FC Porto. Mas já lá vamos…
 
Desde cedo considerado promissor, cresceu na formação do Internacional de Porto Alegre e foi presença assídua nas seleções jovens brasileiras, tendo vencido os Campeonatos Sul-Americanos de sub-17 em 1991 e de sub-20 em 1992 e conquistado o título mundial de sub-20 em 1993. Mais tarde conseguiu uma internacionalização pela seleção principal do Brasil, ao atuar num particular diante das Honduras em março de 1995.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

“Quando nasci, o Papai do Céu apontou para mim e disse: este é o cara.” Quem se lembra de Romário?

Romário marcou 744 golos na carreira mas diz ter mais de 1000
Romário correspondia àquela imagem que tantas vezes criamos sobre os jogadores brasileiros: muito talento, muitos golos e muito… Carnaval. A diferença é que sorria muitos menos que outros grandes craques do seu país. Com a bola sempre colada ao pé direito, dava-se bem em espaços reduzidos e construía obras de arte em menos de um metro quadrado. Reivindica ter mais de mil golos, mas entidades independentes que recolhem este tipo de dados creditam-lhe uma marca na casa dos 700.
 
Seja como for, é um registo excelente para um jogador que tinha assumidamente atitudes pouco profissionais. “Não sou um atleta. Não treino, descanso e como bem. Sou um avançado centro. Sou autêntico, claro, real e difícil”, vincou.

terça-feira, 30 de julho de 2024

“Apartheid? Não conheço, mas se é perigoso vou fazer marcação em cima”. As melhores pérolas de Amaral

Amaral disputou 29 jogos pelo Benfica entre 1996 e 1998
Amaral era o típico jogador brasileiro proveniente de raízes humildes, com poucos estudos, que não era conhecido pelo nome de batismo (Alexandre da Silva Mariano) e que construiu uma carreira de muito bom nível. Aos 14 anos já trabalhava numa funerária na sua cidade natal, Capivari, no estado de São Paulo, mas manteve sempre vivo o sonho de ser futebolista.
 
Depois de despontar no Palmeiras e de ter chegado à seleção brasileira, foi contratado pelo Parma, que por sua vez o emprestou ao Benfica no final de 1996. Esse empréstimo de cerca de meio ano correu tão bem que os adeptos encarnados promoveram a “Operação Fica Amaral”, uma conta que convidava os benfiquistas a depositar dinheiro para a compra do passe do jogador. No entanto, a quantia angariada não chegou e o médio teve de voltar ao Palmeiras. Haveria de voltar à Luz entre dezembro de 1997 e maio do ano seguinte, mas sem o mesmo brilho do que na passagem anterior, na qual havia exibido uma contagiante entrega ao jogo e uma simplicidade admirável.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Do cântico “vai te pegar” ao beijo a uma desconhecida no meio do trânsito. Recorde Fred

Fred brilhou no Fluminense entre 2009 e 2016 e entre 2020 e 2022
Talvez seja exagerado dizer que Fred estava para o futebol brasileiro como David Beckham estava para o futebol mundial, mas a verdade é que o antigo avançado internacional canarinho era um sex symbol no seu país.
 
Com tanto ou mais sucesso entre o género feminino do que entre os centrais adversários (sobretudo os do futebol europeu…), conseguiu projetar o seu mediatismo para lá do desporto-rei. Durante a sua primeira passagem pelo Fluminense, entre 2009 e 2016, e mesmo em jogos da seleção brasileira, tornou-se normal as mulheres gritarem: “Fred, vem me pegar.” Já as claques, maioritariamente masculinas, festejavam os golos do atacante ao som de “O Fred vai te pegar.” Um cântico personalizado, tal como os sportinguistas entoavam “Se o Paulinho mostra os dentes, eles até caem”.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

O brasileiro que passou discreto pelo Barreirense mas jogou em dois Mundiais. Quem se lembra de Nelinho?

Nelinho vestiu a camisola do Barreirense em 1970-71
Filho e neto de portugueses naturais de Ovar, nasceu no Rio de Janeiro, para onde os pais tinham emigrado, Nelinho tem uma história de carreira incrível: passou discreto pelo Barreirense quando tinha 20 anos, voltou ao seu país e foi a tempo de chegar à seleção brasileira e inclusivamente jogar em dois Mundiais, os de 1974 e 1978.
 
O então jovem lateral direito estava ainda a dar os primeiros passos no futebol profissional ao serviço do América do Rio de Janeiro, às ordens de Otto Glória, quando surgiu a hipótese de reforçar o emblema do Barreiro.  “Ora, em 1970, o Barreirense falou com ele e pediu-lhe que ele sugerisse um nome para assumir o clube. O senhor Otto então apontou o seu adjunto, um tal Edsel Fernandes. O Barreirense aceitou esse nome e o Edsel Fernandes acabou por ir treinar para o Barreiro. Como bónus, levou-me com ele”, recordou ao Observador em dezembro de 2016.

terça-feira, 28 de maio de 2024

O brasileiro que foi vice-campeão mundial quando jogava no FC Porto. Quem se lembra de Doriva?

Doriva somou 40 jogos e seis golos pelo FC Porto
Médio brasileiro de qualidade e que era dotado de um pontapé-canhão, uma espécie de moda na década de 1990 mas cada vez mais uma característica em risco de extinção, Doriva representou o FC Porto entre janeiro de 1998 e janeiro de 1999. Um ano apenas, mas suficiente para deixar a sua marca.
 
Depois de ter feito parte de um grande São Paulo, que venceu a Supercopa Libertadores, a Taça Intercontinental e a Recopa Sul-Americana entre 1993 e 1994, transferiu-se para o XV de Piracicaba, que na altura era patrocinado companhia aérea TAM e contratou jogadores de gabarito para atacar o Campeonato Paulista de 1995. Foi precisamente quando o centrocampista representava o modesto emblema do interior de São Paulo que foi chamado pela primeira vez à seleção brasileira, em maio de 1995.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

“Aqui no Flamengo eles fingem que pagam e eu finjo que jogo”. As melhores frases de Vampeta

Vampeta representou o Flamengo em 2001
Vampeta é um dos futebolistas mais amados do Brasil. Em primeiro lugar, fez uma carreira muito razoável: ganhou um Mundial e uma Copa América, somou 39 internacionalizações e representou clubes importantes como PSV, Inter de Milão, Paris Saint-Germain, Fluminense, Corinthians e Flamengo.
 
Além dos dotes futebolísticos, era muito bem-humorado, brincalhão e inconveniente. Esta última faceta levava-o a contar histórias de balneário que não devia. Uma delas atingiu Mário Zagallo, uma das figuras mais importantes do futebol brasileiro, campeão mundial em 1958 e 1962 como jogador, em 1970 como selecionador e em 1994 como coordenador técnico. Em 2001, numa fase em que já era acusado de não estar na posse de todas as faculdades mentais, orientou Vampeta no Flamengo. Anos depois, o médio defensivo recordou esses tempos: “Ele dava a equipa no balneário e começava: ‘Júlio César, Alessandro, Juan, Ayala…’ Então alguém dizia: ‘professor, o nome dele não é Ayala, é Gamarra.’ O Zagallo olhava para o jogador… ‘Ayala, Gamarra, é tudo paraguaio.” 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

“Só existem três poderes no universo: Deus no Céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área”

Dadá Maravilha foi internacional brasileiro por cinco vezes
Folclórico, engraçado, narcisista e com faro para o golo. Assim era Dadá Maravilha, o terceiro maior goleador de sempre do futebol brasileiro, apenas atrás de Pelé e Romário. Pelas suas contas, foram 926 remates certeiros ao longo de uma carreira que durou entre 1967 e 1986 e na qual representou clubes como Atlético Mineiro, Internacional de Porto Alegre, Flamengo e Sport Recife.
 
Os muitos golos que marcava davam-lhe uma enorme moral, apesar de ser algo desajeito e pesado. “Só existem três poderes no universo: Deus no Céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área”, afirmou numa ocasião.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Para muitos o melhor lateral esquerdo de sempre do FC Porto. Quem se lembra Branco?

Branco representou o FC Porto entre 1988 e 1990
O FC Porto foi campeão europeu com Augusto Inácio, venceu a Taça UEFA e a Liga dos Campeões com Nuno Valente e conquistou a Liga Europa com Álvaro Pereira. Depois deles, ainda houve Alex Telles. Mas é Branco que é consensualmente considerado pelos adeptos portistas, incluindo Pinto da Costa, o melhor lateral de esquerdo de sempre dos azuis e brancos.
 
O brasileiro, dotado de um pontapé-canhão especialista em livres diretos, até esteve apenas pouco mais de dois anos nas Antas, entre o verão de 1988 e outubro de 1990, mas deixou uma marca eterna.

domingo, 5 de outubro de 2008

Careca

Não é o seu verdadeiro nome; como a maioria dos jogadores brasileiros, tem um pseudónimo. Este vem de um palhaço muito conhecido no Brasil.

Este atacante mal compreendido pelos dirigentes do seu país teve um grande êxito em Itália, onde o seu entendimento com Maradona, em Nápoles, produziu golos magníficos.


 DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


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