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segunda-feira, 3 de novembro de 2025

O “chuta-chuta” que acompanhou Jesus no Benfica e no Sporting. Quem se lembra de Bruno César?

Bruno César ganhou uma Taça da Liga pelo Benfica e outra pelo Sporting
Numa era em que o futebol se tornava cada vez mais padronizado e com tantos jogadores com o penteado da moda e um físico imaculado, Bruno César era uma espécie de elemento disruptor, que parecia ter viajado do passado. Com uma careca à Santo António precocemente desenvolvida e uma tendência natural para ser mais volumoso do que os demais, não hesitava em armar o remate onde o jogador comum optava pelo passe.
 
Dotado de um pé esquerdo bem calibrado e de uma cultura tática que lhe permitia jogar em várias posições, desde lateral esquerdo a extremo direito sem esquecer as funções de n.º 10, nasceu a 3 de novembro de 1988 em Santa Bárbara d'Oeste, no estado brasileiro de São Paulo, e começou por jogar futebol nas camadas jovens do modesto União Barbarense.

O lateral internacional brasileiro que não confirmou a reputação no Sporting. Quem se lembra de Gil Baiano?

Gil Baiano representou o Sporting em 1996-97
Há jogadores brasileiros oriundos dos estaduais que chegam a Portugal e afirmam-se ao mais alto nível. Outros vêm diretamente do Brasileirão e com internacionalizações no currículo, mas não conseguem confirmar a reputação na Europa. Gil Baiano, lateral direito com sete jogos pela canarinha que passou pelo Sporting em 1996-97, foi um desses casos.
 
Nascido em Tucano, no estado da Bahia, a 3 de novembro de 1966, mudou-se para Campinas ainda tenra idade e começou a jogar futebol nas camadas jovens do Guarani, chegando a estrear-se pela equipa principal em 1987 antes de se mudar para o Bragantino no ano seguinte, no âmbito da transferência Vitor Hugo para o bugre.

terça-feira, 28 de outubro de 2025

O “Anjo das Pernas Tortas” que chegou a piscar o olho ao Sporting. Quem viu jogar Garrincha?

Garrincha jogou 50 vezes pela seleção do Brasil e só perdeu uma vez
Se o rei Pelé está consensualmente sentado no trono de melhor futebolista brasileiro de todos os tempos, há um lote restrito de jogadores que vem logo a seguir. E Garrincha, contemporâneo da lenda do Santos, é um desses casos. Juntos ganharam dois títulos mundiais (1958 e 1962) e nunca perderam um jogo pela seleção do Brasil.
 
Extremo direito que brilhou sobretudo pelo escrete (de 1955 a 1966) e pelo Botafogo (1953 a 1965), nasceu a 28 de outubro – e não 18 de outubro, como o pai erradamente o registou – de 1933, no Rio de Janeiro. Como sequela de uma poliomielite ou por deficiência congénita, um mistério que nunca ficou totalmente esclarecido, ficou com as pernas tortas – a esquerda seis centímetros mais longa do que a direita, ambas curvadas –, mas esse handicap não o impediu de se tornar num génio do drible, com fintas que ultrapassavam adversários e levantavam estádios. Quem estava do seu lado chamava-o de anjo, tendo ficado conhecido como “O Anjo das Pernas Tortas”. Mas para quem estava do outro lado, era mais um demónio.
 
Manoel Francisco dos Santos era o seu nome verdadeiro, mas a irmã apelidou-o de “Garrincha” em alusão a um pássaro com esse nome, muito comum na América do Sul. A alcunha ficou e tornou-se no seu nome de guerra no mundo do futebol.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

A lenda do Brasileirão que teve uma passagem discreta pelo Sp. Braga. Quem se lembra de Léo Moura?

Léo Moura jogou uma vez pela seleção brasileira, em 2008
Disputou quase 500 jogos no Brasileirão entre 2001 e 2019, quase todos ao serviço de vários dos maiores clubes do país, e chegou a jogar pela seleção brasileira, mas a sua passagem pelo Sp. Braga pautou pela… discrição.
 
Recomendado no início de 2005 pelo então selecionador português ao emblema bracarense, então orientado por Jesualdo Ferreira, Luiz Felipe Scolari reconheceu ao lateral direito, na altura com 26 anos, qualidade para fazer todo o corredor direito e potencial para chegar à seleção principal do Brasil.
 
Felipão até não se enganou, uma vez que Léo Moura demonstrou essa capacidade ao longo de mais de duas décadas de carreira e chegou mesmo a internacional A pela canarinha, mas o defesa não foi além de oito jogos oficiais pelos arsenalistas, dos quais apenas três na condição de titular, na segunda metade da temporada 2004-05. Quis o destino que quem o tivesse tapado foi um jogador que hoje é um dos treinadores de eleição no Brasil, Abel (Ferreira).

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

O antigo selecionador brasileiro que guiou o Marítimo à Europa. Quem se lembra de Sebastião Lazaroni?

Sebastião Lazaroni comandou o Marítimo em 2007-08
Treinador com um currículo à prova de bala, que incluía a conquista de uma Copa América pelo Brasil em 1989 e de troféus ao leme de clubes brasileiros, sauditas, chineses e japoneses, desaguou nas águas da ilha da Madeira na temporada 2007-08 para apurar o Marítimo para a Taça UEFA.
 
Nessa época, os insulares não só igualaram a sua melhor classificação de sempre na I Liga, o quinto lugar – feito antes alcançado em 1992-93, 1993-94, 1997-98 e posteriormente em 2009-10 e 2011-12 – como estabeleceram o recorde do clube de menos golos sofridos numa época no primeiro escalão (28). Apenas FC Porto (13) e Benfica (21) sofreram menos golos nesse campeonato. Paralelamente, tiveram também o quarto melhor ataque da prova, com 39 remates certeiros, sendo apenas superado pelos três grandes. Na Taça de Portugal foram eliminados pelo Sporting em Alvalade.

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Jaguaré, o brasileiro que foi o primeiro guarda-redes a usar luvas em Portugal

Jaguaré defendeu a baliza do Sporting em 1935-36
Um pioneiro. Um dos primeiros três brasileiros da história do Sporting, reforçou os leões em novembro de 1935, aos 30 anos, trazendo no currículo três internacionalizações pela seleção canarinha e uma passagem pelo Barcelona.
 
Esteve cerca de meio ano em Portugal, até abril de 1936, tempo suficiente para ficar na história como o primeiro guarda-redes a usar luvas no futebol luso – já o havia sido no Brasil – e a iniciar as modas de cuspir na bola antes dos penáltis e de provocar adversários nos balneários. A cuspidela deu jeito num dérbi, quando confundiu o avançado benfiquista Aníbal José, que primeiro atirou por cima e depois para defesa do goleiro após o árbitro mandar repetir o pontapé. Por causa disso, meteu-se em problemas com os jogadores encarnados já nas cabines.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

O herói do FC Porto na final de Viena. Quem se lembra de Juary?

Juary marcou o golo que decidiu a final da Taça dos Campeões de 1987
Arma secreta de Artur Jorge, saltou do banco após o intervalo na final de Viena, que consagrou o FC Porto como campeão europeu em 1987, para endossar a bola para o calcanhar de Madjer no lance do golo do empate e para marcar, a passe do argelino, o golo que sentenciou a reviravolta sobre o Bayern Munique.
 
Essa foi a principal recordação que Juary deixou aos adeptos portugueses em geral e aos portistas em particular, mas não foi a única. Até porque estamos a falar não de um herói improvável, mas de um avançado internacional brasileiro, que esteve numa Copa América (1979) e disputou 100 jogos na Serie A italiana, 21 dos quais pelo poderoso Inter de Milão.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

O brasileiro que chegou a ser a contratação mais cara do Sporting. Quem se lembra de Elias?

Elias somou 65 jogos e seis golos ao serviço do Sporting
Médio que no Brasil jogava numa posição à qual chamam de segundo volante, equivalente ao que por cá se chama de número 8, começou a jogar futebol como avançado nas camadas jovens do Palmeiras, mas quando transitou para o futebol sénior foi dispensado pelo verdão.
 
Obrigado a ganhar rodagem noutras paragens, passou pelo Náutico, clube no qual viveu um drama e salários em atraso, tendo passado por um período de inatividade que o levou inclusivamente à depressão.
 
Em 2007 conseguiu a possibilidade de fazer testes no São Bento e ficou no clube, tendo sido transformado em centrocampista pelo treinador Freddy Rincón. Depois passou por Juventus de São Paulo e Ponte Preta antes de chegar a um dos maiores emblemas brasileiros, o Corinthians, onde foi colocado pela empresa Traffic, que comprou o seu passe.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

O flop de Estoril, Estrela da Amadora e Farense que virou craque do PSG. Quem se lembra de Christian?

Christian passou discreto em Portugal antes de brilhar no PSG
Um estranho caso de um jogador que passou despercebido onde parecia ser mais fácil sobressair e que acabou por atingir um patamar inimaginável. Não deixou saudades aos adeptos de Estoril, Estrela da Amadora e Farense, mas esteve em duas fases finais ao serviço da seleção brasileira e brilhou em clubes como Paris Saint-Germain, Internacional de Porto Alegre ou Grêmio.
 
Com formação dividida entre os dois principais emblemas do Rio Grande do Sul, este veloz e possante ponta de lança (1,86 m e 83 kg) deixou o Internacional para ingressar no Estoril Praia quando tinha apenas 18 anos, no início de 1994, tendo atuado em 13 jogos (oito a titular) e marcado três golos até ao final de uma época marcada pela despromoção à II Liga.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

O internacional brasileiro que venceu uma Taça pelo Belenenses. Quem se lembra de Baidek?

Jorge Baidek represento o Belenenses entre 1987 e 1990
No século XXI tornou-se um importante empresário de jogadores, que levou muitos jogadores brasileiros como Portugal, entre os quais Derlei, Diego e Luís Fabiano, e que esteve envolvido, por exemplo, na ida de José Mourinho para a União de Leiria. Mas antes disso foi também um conceituado defesa central, que ficou conhecido como “lenhador” e chegou a jogar uma vez pela seleção brasileira.
 
Natural de Barão de Cotegipe, do estado do Rio Grande do Sul, destacou-se ao serviço do Grêmio entre 1977 e 1987, tendo vencido a Libertadores e a Taça Intercontinental em 1983, assim como um campeonato brasileiro (1981) e cinco campeonatos gaúchos (1979, 1980, 198, 1986 e 1987). Durante essa década, atuou pela canarinha num particular diante do Uruguai em Curitiba, em junho de 1984 (1-0).

terça-feira, 11 de março de 2025

O flop que o Benfica devolveu ao São Paulo ao fim de seis meses. Quem se lembra de Bruno Cortez?

Bruno Cortez disputou apenas sete jogos oficiais pelo Benfica
Depois da saída de Fábio Coentrão para o Real Madrid em 2011, o Benfica cometeu vários erros de casting para encontrar um lateral esquerdo que pudesse finalmente fazer esquecer o internacional português. Primeiro foi Emerson e Capdevila em 2011-12 e depois Melgarejo e Luisinho na época seguinte, tendo também Luís Martins ou André Almeida passado pela posição. No início da temporada 2013-14, as águias receberam Bruno Cortez por empréstimo do São Paulo com o mesmo intuito, mas voltou a não correr bem – felizmente para os encarnados, Siqueira foi contratado no mesmo defeso.
 
Identificado por Jorge Jesus, um fervoroso recrutador no futebol brasileiro, o esquerdino, que estava afastado da equipa do São Paulo desde 10 de maio de 2013 devido a uma má fase no clube, até nem foi propriamente uma aposta em desespero perto do fecho da janela de transferências. Não. Foi anunciado como reforço benfiquista ainda durante a primeira quinzena de julho de 2013, a mais de mês e meio do encerramento do mercado.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

O polivalente que deu vantagem ao Sporting na final da Taça UEFA em 2005. Quem se lembra de Rogério?

Rogério marcou cinco golos em 59 jogos pelo Sporting
Polivalente jogador brasileiro, capaz de atuar no lado direito da defesa e no meio-campo, começou a jogar profissionalmente no modesto União São João, da cidade paulista de Araras, de onde saltou para o Palmeiras em 1996.
 
Ao serviço do verdão conquistou uma Taça do Brasil (1998), uma Copa Mercosul (1998) e uma Taça Libertadores (1999) às ordens de Luiz Felipe Scolari, com bons desempenhos que lhe permitiram tornar-se internacional A pelo escrete. Somou três jogos pela canarinha entre setembro de 1998 e março de 1999, tendo defrontado Jugoslávia, Equador e Japão em particulares, sempre na condição de suplente utilizado.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Marcelo disse adeus aos relvados. Qual é a melhor memória que têm dele?

Marcelo venceu cinco Champions pelo Real Madrid
O lateral esquerdo internacional brasileiro Marcelo anunciou esta quinta-feira o adeus aos relvados enquanto jogador, aos 36 anos.
 
Com o amor pelo futebol transmitido pelo avô, despontou no Fluminense e viu, aos 18 anos, o Real Madrid abriu-lhe a porta, para uma aventura de 16 épocas, num percurso em que chegou a ser um dos capitães.
 
Nesse período conquistou 25 títulos pela equipa espanhola (quatro mundiais de clubes, cinco Ligas dos Campeões, três Supertaças europeias, seis Ligas espanholas, duas Taças do Rei e cinco Supertaças de Espanha), mas também venceu troféus pelo Brasil (duas medalhas olímpicas e uma Taça das Confederações) e pelo Fluminense (uma Taça Libertadores e uma Taça sul-americana).

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

O brasileiro que esteve no Mundial 1990 e um ano depois foi para o Tirsense. Quem se lembra de Acácio?

Acácio defendeu as balizas de Beira-Mar e Tirsense em Portugal
Guarda-redes que despontou em modestos clubes do Brasil como o Americano Futebol Clube e Serrano Foot Ball Club, foi praticamente sempre o dono da baliza do Vasco da Gama durante os dez anos que passou no emblema carioca, entre 1982 e 1991.
 
Ao longo desse período no clube do Rio de Janeiro venceu títulos como um Brasileirão (1989) e três campeonatos cariocas (1982, 1987 e 1988), esteve 879 minutos sem sofrer golos em 1988 e passou a fazer parte das contas da seleção brasileira, pela qual somou seis internacionalizações entre 1986 e 1990. Conquistou a Copa América 1989 apesar de não ter jogado, esteve presente também na edição de 1983 e foi igualmente convocado para o Mundial de Itália, em 1990.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

O criativo brasileiro que o Real Madrid cedeu ao Sporting. Quem se lembra de Rodrigo Fabri?

Rodrigo Fabri somou quatro golos em 30 jogos pelo Sporting
Médio ofensivo que despontou no Portuguesa, destacou-se na Lusa ao ponto de ter sido eleito para o melhor onze (seleção) do futebol brasileiro pela revista Placar em 1996 e 1997 e de, mesmo não representando um dos maiores clubes do seu país, ter feito a estreia pelo escrete em dezembro de 1996, quando tinha apenas 20 anos.
 
Premiado pelos bons desempenhos ao serviço do emblema paulista, vice-campeão brasileiro em 1996 e semifinalista do Brasileirão em 1997, foi mesmo convocado para a Taça das Confederações de 1997. Não chegou a ser utilizado no torneio, mas fez parte do elenco que ganhou o torneio.
 
A valorização captou o interesse de emblemas europeus, tendo sido o poderoso Real Madrid a contratá-lo no início de 1998, por um negócio avaliado em dez milhões de dólares. Apesar do esforço financeiro feito pelo clube da capital espanhola, que bateu a concorrência da Lazio e do Deportivo da Corunha, Rodrigo Fabri nunca chegou a vestir a mítica camisola blanca, tendo sido sucessivamente emprestado ao longo dos cinco anos de contrato.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

O médio internacional brasileiro que passou duas meias épocas no Sporting. Quem se lembra de Tinga?

Tinga somou 24 jogos e um golo de leão ao peito
Médio de baixa estatura (1,70 m), mas robusto fisicamente e com um futebol dinâmico, nasceu em Porto Alegre e fez a formação e os primeiros anos de sénior no Grêmio, clube ao serviço do qual venceu duas Copas do Brasil (1997 e 2001) e um campeonato gaúcho (2001). No tricolor gaúcho, Paulo César Fonseca Nascimento de seu nome verdadeiro ganhou ainda a alcunha de Tinga, em alusão ao bairro Restinga, onde cresceu.
 
Em agosto de 2001 tornou-se internacional A pelo Brasil e no ano seguinte venceu a Bola de Prata brasileira da revista Placar, mas antes desta afirmação este emprestado ao Kawasaki Frontale, da II Liga japonesa, e ao Botafogo.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

O mais “fabuloso” flop da história do FC Porto. Quem se lembra de Luís Fabiano?

Luís Fabiano marcou apenas três golos em 27 jogos pelo FC Porto
É talvez um dos maiores mistérios do futebol português: apelidado de “Fabuloso”, Luís Fabiano marcou golos em quase todo o lado, nomeadamente Ponte Preta, São Paulo, Sevilha e seleção brasileira, conquistou troféus internacionais e afirmou-se no Brasil, em Espanha e na China como um goleador-nato, mas não vingou – nem de perto nem de longe – no FC Porto.
 
Melhor marcador do Brasileirão em 2002 e da Taça Libertadores em 2004, reforçou o FC Porto no verão de 2004, logo após ter contribuído com dois golos para a conquista da Copa América, numa transferência que custou aos dragões cerca de 3,5 milhões de euros, uma verba baixa tendo em conta as pretensões do São Paulo. “Ele mudou a postura dele e disse que queria ir embora. Não dá para pagar um jogador caro e insatisfeito”, afirmou na altura o presidente do tricolor paulista, Marcelo Portugal Gouvêa.

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

O diabo loiro que bisou na estreia pelo Benfica e depois eclipsou-se. Quem se lembra de Paulo Nunes?

Paulo Nunes marcou dois golos em oito jogos pelo Benfica em 1997
Um dos avançados da moda no futebol brasileiro em meados da década de 1990, formou uma dupla infernal com Mário Jardel que fez do Grêmio vencedor da Libertadores em 1995, foi melhor marcador do Brasileirão em 1996 e tinha acabado de vencer a Copa América pelo Brasil quando foi contratado pelo Benfica no verão de 1997, protagonizando aí a maior venda de um clube brasileiro (10 milhões de dólares).
 
“Estive três meses em negociações. O meu empresário era o Gilmar Veloz, mas o dono do meu passe era um espanhol que comandava o Barcelona na época, que agora não lembro o nome… Estava a negociar com o Benfica e com o Deportivo da Corunha, mas eu queria muito ir para Portugal. O Benfica é dez vezes maior do que o Deportivo”, recordou ao Maisfutebol em outubro de 2016.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

“Igual a Pelé não existe nem nunca vai existir. A minha mãe fez-me e fechou a fábrica”

Pelé ajudou o Brasil a vencer três Campeonatos do Mundo
Três vezes campeão mundial e, segundo o próprio, autor de mais de mil golos ao longo de toda a carreira – embora todos os registos apontem para uma soma entre os 750 e os 800. Mais golo, menos golo, Pelé foi sem dúvida um dos melhores futebolistas de todos os tempos e também um fenómeno de popularidade.
 
Na década de 1980 cruzou-se com o presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, que lhe deixou um elogio esclarecedor: “Muito prazer, sou o presidente dos Estados Unidos. Você não precisa de se apresentar porque toda a gente sabe quem é o Pelé.”

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Zé Carlos, lateral que brilhou no São Paulo e foi vice-campeão mundial em 1998. Quem se lembra dele?

Zé Carlos ajudou o Brasil a chegar à final do Mundial 1988
O antigo lateral Zé Carlos, que disputou o Mundial 1998, em França, pela seleção brasileira, morreu esta sexta-feira, aos 56 anos, vítima de um "enfarte fulminante", informou o São Paulo, seu antigo clube.
 
O ex-futebolista sofreu uma paragem cardiorrespiratória enquanto dormia na casa de um familiar na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo.
 
Zé Carlos, nascido a 14 de novembro de 1967 em Presidente Bernardes, a quase 600 quilómetros da capital paulista, teve uma carreira tardia, mas notável, tendo ganhado notoriedade ao serviço da equipa da Sociedade Esportiva Matonense, em 1997, quando o clube foi promovido à primeira divisão do Campeonato Paulista.
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