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terça-feira, 17 de junho de 2025

O “Ruço” que queria ser médico e “era o único jogador à Benfica” no… Sporting. Quem se lembra de Artur Correia?

Artur Correia passou seis anos no Benfica e três no Sporting
Defesa direito lisboeta conhecido pela alcunha de “Ruço” devido ao visual, mas também pelo seu estilo impetuoso, começou a praticar futebol nas camadas jovens do Futebol Benfica, o popular “Fofó”, como avançado, mas ao fim de um ano já estava a jogar nos juniores do Benfica como médio, tendo vencido o título nacional da categoria em 1967-68 ao lado de Humberto Coelho, Vítor Martins e Nené.
 
Quando transitou para sénior, colocou os estudos à frente da bola e mudou-se para a Académica para ter a possibilidade de estudar medicina em Coimbra. Se na primeira época pouco jogou, entre 1969 e 1971 afirmou-se de tal maneira na equipa principal da briosa, já como lateral direito, que teve de deixar de lado o sonho de ser médico. Em 1969-70 contribuiu para a caminhada dos estudantes até aos quartos de final da Taça das Taças e na temporada seguinte para a obtenção de um honroso 5.º lugar na I Divisão.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Morreu Artur Santos, o campeão europeu pelo Benfica que se desentendeu com Guttmann. Quem o viu jogar?

Artur Santos venceu dez títulos ao serviço do Benfica
Morreu na passada sexta-feira, aos 94 anos, o antigo defesa central internacional português Artur Santos, vestiu a camisola do Benfica durante 11 temporadas, entre 1950-51 e 1960-61, tendo conquistado quatro campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal e a Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1960-61, a primeira de um clube português.
 
Um desentendimento com o treinador húngaro treinador Bella Guttmann, que colocou o até então esteio do eixo da defesa encarnada na ala direita, encurtou a presença de Artur Santos na caminhada europeia a apenas ao jogo da primeira mão da segunda eliminatória frente aos húngaros do Újpest [vitória por 6-2], no qual envergou a braçadeira de capitão.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

O defesa portuense bicampeão europeu que só jogou no Benfica. Quem se lembra de Ângelo Martins?

Ângelo Martins disputou 280 jogos pelo Benfica entre 1952 e 1965
Defesa nascido no Porto que habitualmente atuava sobre o lado esquerdo do setor mais recuado, desde tenra idade que assumiu a preferência clubística pelo Benfica numa cidade onde a tendência era, naturalmente, ser adepto do FC Porto. Por isso, dizia ser simpatizante do clube local que também vestia de vermelho, o Salgueiros.
 
Filho de um sapateiro, mostrou cedo ter jeito para jogar futebol, tendo começando por representar o Académico do Porto quando tinha 15 anos. Aos 16 chegou a ser irradiado, por ter assinado por dois clubes, após ter sido enganado por um dirigente portista, e permaneceu afastado do desporto-rei até aos 20, quando a cumprir serviço militar em Santarém foi observado por um olheiro do Benfica num jogo entre militares. Após apelos para instâncias superiores, a irradiação foi revogada e Ângelo assinou pelos encarnados.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

O génio excêntrico de FC Porto e Sporting que chegou a selecionador. Quem se lembra de Oliveira?

António Oliveira brilhou de leão e dragão ao peito
Um dos jogadores mais geniais da história do futebol português, um criativo que gostava de atuar solto atrás dos avançados, onde podia dar largas à imaginação e talento que possuía. Um génio que, assegura quem o viu jogar, poderia ter ido mais longe na carreira não fosse a personalidade difícil que faziam dele uma espécie de enfant terrible.
 
Aos 13 anos já treinava com os seniores do Penafiel, mas como o clube duriense não tinha camadas jovens, resolveu mudar-se para o FC Porto, emblema no qual se começou a destacar como… lateral esquerdo. “Vi pela primeira vez o António a jogar nos nossos juniores, como defesa esquerdo! Eu, treinador de bancada, pensava que ele tinha talento a mais para jogar naquele posto. Contratado para treinador o José Maria Pedroto, após analisarmos o nosso plantel, ele foi da mesma opinião e disse-me que iria fazer dele, como avançado, um jogador que ficaria na nossa história. E mais do que ficar na nossa história ficou na do futebol português”, contou Pinto da Costa no livro Azul até ao Fim.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

O preterido da geração de ouro que foi campeão por FC Porto e Sporting. Quem se lembra de Bino?

Bino representou o Sporting após falhar afirmação no FC Porto
Em alta nos dias que correm em virtude de ter guiado a seleção nacional de sub-17 à conquista do título europeu da categoria, Bino foi um importante médio no futebol português nas décadas de 1990 e 2000.
 
Poveiro de nascimento, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Varzim, de onde saltou para o FC Porto em 1987, na transição de iniciado para juvenil, e depressa passou a fazer parte das convocatórias das seleções jovens.
 
Nascido em 1972 tal como Rui Costa ou Luís Figo, fez parte da chamada geração de ouro do futebol português, orientada por Carlos Queiroz. Sagrou-se campeão europeu de sub-16 em 1989 e esteve no Campeonato do Mundo de sub-17 no mesmo ano, mas não foi chamado para o Mundial de sub-20 de 1991, disputado em Lisboa e que teve Portugal como vencedor.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

O lateral bicampeão pelo FC Porto que também passou pelo Sporting. Quem se lembra de Gabriel?

Gabriel somou 20 internacionalizações pela seleção nacional A
Lateral direito inventado por José Maria Pedroto, fez a formação no FC Porto, inicialmente como médio defensivo, mas quando transitou para sénior foi obrigado a ganhar rodagem no Sp. Espinho para não ficar sem jogar.
 
Em 1973-74 ajudou os tigres da Costa Verde a subir à I Divisão e na época seguinte regressou às Antas para se afirmar como titular nos dragões e, posteriormente, como uma presença habitual nas convocatórias da seleção nacional A, pela qual somou 20 internacionalizações.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

O único jogador (duplamente) campeão pelos três grandes de Portugal. Quem se lembra de Eurico Gomes?

Eurico Gomes brilhou nas defesas de Benfica, Sporting e FC Porto
Transmontano nascido em Santa Marta de Penaguião, foi viver para a Grande Lisboa ainda em tenra idade. Aos 14 anos começou a trabalhar como aprendiz de mecânico numa oficina de automóveis na Póvoa de Santo Adrião, concelho de Odivelas, enquanto jogava futebol num emblema local, o Várzea, ao serviço do qual captou a atenção de Mário Coluna, que o quis levar para o Benfica. Eurico recusou, uma vez que passaria a ganhar cinco vezes menos do que na oficina, e foi jogar de graça para o Odivelas.
 
Contudo, as águias voltaram à carga e levaram-no em 1970, numa altura em que ainda atuava como médio. Foi nas camadas jovens dos encarnados que recuou para o centro da defesa e chegou às seleções jovens, tendo feito a estreia por uma equipa das quinas, no caso a de sub-18, em março de 1974.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

O filho de peixe que soube nadar, trocou o Benfica pelo FC Porto e vice-versa. Quem se lembra de Rui Águas?

Rui Águas brilhou de dragão e águia ao peito
Filho da antiga glória benfiquista José Águas, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Benfica, mas em 1974 deixou o clube em que o pai se celebrizou e teve que penar muito para lá voltar, tendo passado pela formação do CAC da Pontinha e do Sporting, assim como pelos seniores de Sesimbra, Atlético e Portimonense.
 
Percorreu todas as divisões nacionais, desde a terceira à primeira, tendo feito a estreia no patamar maior do futebol português ao serviço dos alvinegros de Portimão em 1983-84. Na temporada seguinte, marcada pelo apuramento dos algarvios para a Taça UEFA, afirmou-se ao ponto de ter somado duas internacionalizações pelos sub-21 e o primeiro de 31 jogos pela seleção nacional A, estreando-se na reta final de uma derrota em Itália (0-2) em abril de 1985.

terça-feira, 20 de maio de 2025

O mais jovem jogador a marcar pelo Sporting nas provas europeias. Quem se lembra de Litos?

Litos esteve no Sporting entre 1982 e 1992
O seu nome é Luís Filipe Vieira Carvalha, mas todos no futebol o conhecem por Litos. Natural de São João da Madeira, começou a jogar à bola na Sanjoanense, de onde saiu para o Sporting ainda com idade de iniciado, em 1982, tornando-se rapidamente numa presença habitual nas convocatórias das seleções jovens.
 
Ainda com idade de júnior, foi integrado no plantel principal dos leões pelo galês John Toshack em 1984-85 e logo nessa época se afirmou como um habitual titular, tendo atuado em 36 encontros (25 como titular) e apontado nove golos, destacando-se como um médio dotado de grande qualidade técnica.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

O “Zé Gato” que defendeu a baliza do Benfica em 307 jogos. Quem se lembra de José Henrique?

José Henrique defendeu a baliza do Benfica entre 1966 e 1979
Era filho de um homem que na Arrentela tinha como alcunha “Zé da Gata”. E, graças à agilidade felina exibida entre os postes e à coragem patenteada nas saídas da baliza, ficou com uma adaptação do epíteto e tornou-se no “Zé Gato” do Benfica e da seleção.
 
Após começar a jogar futebol nas camadas jovens do Arrentela, José Henrique chegou ao Benfica na primeira época de júnior, em 1959-60, e teve muito que penar até conquistar o seu espaço na equipa principal, onde pontificava Costa Pereira, tendo passado por Amora, Seixal e Atlético antes de regressar à Luz em 1966-67. Porém, foi somente na época seguinte que se afirmou como titular, estatuto que manteve durante cerca de uma década, até à ascensão de Manuel Bento.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Vieirinha, o promissor extremo que se fez lateral e campeão europeu, anunciou o fim da carreira

Vieirinha somou 25 internacionalizações e um golo pela seleção A
Vieirinha, campeão europeu com Portugal em 2016, pôs, aos 39 anos de idade, fim à sua carreira profissional, depois de ter passado as últimas oito temporadas nos gregos do PAOK Salónica.
 
O jogador somou 25 internacionalizações e marcou um golo por Portugal, tendo integrado a equipa que conquistou o Euro2016 em França, numa seleção comandada por Fernando Santos.
 
O lateral, que no início da carreira era extremo, fez nessa campanha os primeiros três encontros na fase de grupos, mas acabou por perder o lugar para Cédric Soares e não foi utilizado nos jogos a eliminar.

quinta-feira, 24 de abril de 2025

O canhoto portuense que tem três títulos europeus no currículo. Quem se lembra de Mário Silva?

Mário Silva ganhou tudo pelo FC Porto após ter despontado no Boavista
Foi futebolista profissional durante 14 anos e dez deles foram passados na cidade do Porto, onde nasceu, tendo até alcançado a única internacionalização A que tem no currículo em pleno Estádio do Bessa.
 
Mário Silva nasceu na maternidade Júlio Dinis, em Massarelos, a 24 de abril de 1977. A mãe Norberta era empregada de escritório e o pai Artur serralheiro mecânico nos STCP, ambos igualmente portuenses. Começou por viver na zona da Circunvalação, mas desde os cinco anos que cresceu perto do Bairro do Bom Pastor, onde conheceu um futuro companheiro de equipa e até de seleção nacional, Petit.
 
Portista desde tenra idade e fã de outro esquerdino, Paulo Futre, começou por jogar nas camadas jovens do Núcleo Desportivo do Bairro Bom Pastor, de onde saiu para o Boavista ainda com idade de infantil, em 1988, na companhia de… Petit.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Um dos melhores voleibolistas portugueses de sempre. Quem se lembra de Miguel Maia?

Miguel Maia esteve 36 anos no ativo, entre 1987 e 2023
Um dos melhores voleibolistas portugueses de sempre. E não é preciso ser um grande seguidor ou apreciador de voleibol para reconhecer o seu nome e a importância que teve para a modalidade.
 
Começou a jogar com apenas seis anos, por influência do pai, que estava ligado à modalidade na Académica de Espinho, iniciou a carreira verdadeiramente dita aos 16 e só a encerrou aos 52, tendo estado em atividade na alta competição entre 1987 e 2023.
 
Ao longo desse percurso destacou-se sobretudo pelos dois quartos lugares em Jogos Olímpicos ao lado de João Brenha na vertente de voleibol de praia, em Atlanta (1996) e Sydney (2000), mas também por um extenso palmarés no pavilhão.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

O extremo transmontano que esteve 12 anos no FC Porto sem ser campeão. Quem viu jogar Nóbrega?

Nóbrega representou o FC Porto entre 1962 e 1974
Um dos primeiros grandes jogadores transmontanos e um raro exemplo de um jogador que esteve mais de uma década ao serviço do FC Porto sem conquistar qualquer título nacional, por ter estado no clube durante o maior período de jejum dos dragões, entre 1959 e 1978.
 
Extremo esquerdino, rápido e tecnicista natural de Vila Real, foi viver ainda tenra idade para a Invicta, onde fez a formação futebolística, tendo iniciado o percurso como sénior no Tirsense em 1961-62, por empréstimo dos azuis e brancos, no âmbito do negócio que levou Alberto Festa para as Antas.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Para muitos o melhor ciclista português de sempre. Quem se lembra de Joaquim Agostinho?

Joaquim Agostinho foi ao pódio no Tour e na Vuelta nos anos 1970
Os anos passam-se e as proezas de novos valores lusos sucedem-se, mas Joaquim Agostinho continua ainda a ser considerado, por muitos, o melhor ciclista português de todos os tempos. Além de três vitórias finais na Volta a Portugal (1970, 1971 e 1972), o atleta nascido a 7 de abril de 1943 em Torres Vedras averbou ainda um segundo lugar na Volta a Espanha (1974) e dois terceiros lugares no Tour de France (1978 e 1979).
 
Após ter regressado de África, onde cumpriu serviço militar, começou a dar nas vistas em provas populares na região Oeste, e foi lá que o Sporting o recrutou em 1968, numa altura em que tinha já 25 anos.

Apesar do começo tardio, evoluiu e destacou-se rapidamente. Logo no ano de estreia de leão ao peito sagrou-se campeão regional e nacional de amadores-juniores, ajudando também o Sporting a vencer esses títulos coletivamente; concluiu a sua primeira Volta a Portugal num sensacional segundo lugar; e foi selecionado para representar Portugal no Campeonato Mundial de Estrada, disputado em Imola, Itália, conseguindo na altura a melhor classificação lusa de sempre, o 16.º lugar.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Um dos Cinco Violinos e atleta de eleição. Quem viu jogar Jesus Correia?

Extremo somou 159 golos em 208 jogos pelo Sporting entre 1943 e 1952
Era conhecido pelo “dois amores”, por ser um atleta de eleição tanto em futebol como em hóquei em patins, ao ponto de ter representado as seleções nacionais de ambas as modalidades.
 
Nascido em Paço de Arcos, no concelho de Oeiras, fez toda a carreira de hóquei no clube local, o Clube Desportivo de Paço de Arcos, tendo sido várias vezes campeão nacional e somado inúmeras internacionalizações, títulos europeus e mundiais.
 
No que concerne ao futebol, foi o extremo direito da célebre linha atacante do Sporting que ficou conhecida como os Cinco Violinos – juntamente com Peyroteo, Travassos, Albano e Vasques –, tendo conquistado sete campeonatos nacionais (1943-44, 1946-47, 1947-48, 1948-49, 1950-51, 1951-52 e 1952-53), duas Taças de Portugal (1944-45 e 1947-48) e dois campeonatos de Lisboa (1944-45 e 1946-47) ao longo de nove anos de leão ao peito, entre 1943 e 1952. Nesse período apontou 159 golos em 208 jogos oficiais, números incríveis para quem não era um ponta de lança. “Consideramo-lo o mais assombroso dos extremos da tática moderna: velocidade incontrolada e rematador inigualável”, escreveu um dia sobre ele Cândido de Oliveira.

quinta-feira, 27 de março de 2025

O bom gigante que garantiu o 3.º lugar de Portugal no Mundial 1966. Quem se lembra de José Torres?

Torres brilhou ao serviço de Benfica, Portugal e Vitória FC
Um gigante em altura (1,90 m), atributos e façanhas. Faturou por 21 épocas seguidas na I Divisão, de 1959-60 a 1979-80, e marcou o golo, diante da União Soviética, que garantiu o terceiro lugar a Portugal no Mundial 1966. Foi ainda melhor marcador do campeonato português em 1962-63 e da Taça dos Campeões Europeus em 1964-65.
 
Natural de Torres Novas, nasceu no seio de uma família com alguns futebolistas, entre os quais o pai, Francisco, antigo defesa do Carcavelinhos; e o tio Carlos, que chegou a representar o Benfica durante quatro temporadas, de 1933 a 1937.
 
Embora fosse um homem do futebol, o progenitor quis desviar José, que trabalhava como aprendiz de serralheiro mecânico, do desporto-rei. “Ele não queria que eu jogasse porque me achava muito fraquinho e tinha medo que eu ficasse tuberculoso. Foi preciso o senhor Henrique, encarregado da oficina dos Claras, ir falar com o meu pai para acelerar o meu processo como futebolista. Mas só fui com a condição de fazer um complexo exame médico”, contou ao jornal O Mirante em julho de 1999.

O talentoso médio do Benfica que se retirou aos 27 anos devido a um AVC. Quem se lembra de Vítor Martins?

Vítor Martins somou 192 jogos, 28 golos e 8 títulos pelo Benfica
Uma das pérolas do Benfica na década de 1970, a par de Humberto Coelho, Toni e Nené, um dos mais talentosos médios da sua geração, que pautava por uma refinada qualidade técnica, inteligência tática e um grande brio.
 
Natural de Alcobaça, ingressou nas camadas jovens dos encarnados quando tinha 15 anos, proveniente do Nazarenos, e fez a estreia oficial pela equipa principal aos 19, a 26 de novembro de 1969, e logo num jogo da Taça dos Campeões Europeus, uma vitória sobre os escoceses do Celtic por 3-0 na Luz, substituindo o lesionado Eusébio ao intervalo. Porém, os encarnados haviam perdido por igual resultado em Glasgow, o que fez com que a passagem à próxima eliminatória fosse decidida por… moeda o ar, sorteio no qual os católicos levaram a melhor.

quarta-feira, 26 de março de 2025

Rogério Pipi, o modelo fotogénico de Chelas que somou nove troféus e 204 golos pelo Benfica

Rogério Pipi representou o Benfica entre 1942 e 1954
Chamava-se Rogério Lantres de Carvalho, mas nas lides futebolísticas ficou conhecido por Rogério Pipi. Porquê Pipi? Pelo seu jeito elegante de vestir, pelo gosto de andar sempre aprimorado. A alcunha foi-lhe dada pelo antigo capitão benfiquista Francisco Albino, após o avançado ter aparecido na revista Flama como se de uma estrela de Hollywood se tratasse, depois de ter sido convidado por um alfaiate famoso para posar num estúdio.
 
Natural do bairro lisboeta de Chelas, começou a jogar futebol num clube que o pai ajudou a fundar, o Chelas Futebol Clube, seguindo os passos do irmão, Armínio França, o principal craque do clube da zona oriental da capital.

terça-feira, 25 de março de 2025

Pinga, o primeiro futebolista madeirense de categoria internacional

Pinga representou Marítimo, FC Porto e seleção nacional
O primeiro madeirense de categoria internacional e, segundo se conta, o primeiro grande craque do futebol português. Artur de Sousa herdou a alcunha “Pinga” do pai, Manuel Sousa, também ele futebolista, e nasceu a 30 de setembro de 1909 no Funchal.
 
Com nove golos (cinco dos quais à Espanha) em 21 internacionalizações entre 1930 e 1942 e a braçadeira de capitão em dois jogos, estreou-se pela seleção nacional a 30 de novembro de 1930, numa derrota com a congénere espanhola no Porto (0-1), num jogo para o qual a AF Lisboa se recusou a ceder jogadores de clubes sob a sua jurisdição, nomeadamente os de Benfica, Sporting e Belenenses. Na altura, ainda era jogador do Marítimo, tendo assinado pelo FC Porto pouco mais de três semanas depois, a 23 de dezembro, numa transferência envolta em polémica. Mas já lá vamos…
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