quarta-feira, 6 de março de 2024

O “guarda-redes suicida”. Quem se lembra de Américo?

Américo defendeu a baliza portista em 257 ocasiões
Se não fosse Vítor Baía, provavelmente seria considerado de forma consensual o melhor guarda-redes de sempre do FC Porto. A forma destemida como defendia a baliza valeu-lhe a alcunha de “guarda-redes suicida”.
 
Natural de Santa Maria de Lamas, concelho de Santa Maria da Feira, e portista desde sempre, Américo entrou no FC Porto pela porta da equipa de juniores em 1951-52 e cedo se destacou, tendo feito a estreia pela equipa principal em dezembro de 1952, curiosamente o ano de inauguração do Estádio das Antas.
 
Depois de duas épocas sem jogar, um longo empréstimo ao Boavista e o cumprimento do serviço militar, voltou ao FC Porto em 1958-59, sob o comando técnico de Bella Guttmann, para disputar um jogo na I Divisão, o que fez dele campeão nacional. E esse não foi um título qualquer, pois foi o do campeonato marcado pelo Caso Calabote na última jornada e também o último título dos portistas antes de um prolongado jejum de 19 anos, que só haveria de terminar em 1978. Curiosamente, Américo foi o último dos campeões nacionais dessa época a morrer, a 22 de setembro de 2023, aos 90 anos.

O homem que deu a Taça das Taças ao Sporting… de canto direto. Quem se lembra de João Morais?

João Morais somou 260 jogos e 69 golos de leão ao peito
O futebol português está habituado a viver os seus momentos áureos envoltos em nota artística. Eusébio sentenciou a vitória no Benfica na final da Taça dos Campeões Europeus em 1961-62 de livre direto, Madjer deu o título europeu ao FC Porto em 1986-87 de calcanhar, Éder fez a seleção nacional ganhar o Euro 2016 através de um remate de fora da área e João Morais deu a Taça das Taças ao Sporting em 1963-64 na execução de um canto direto.
 
O feito, que ficou conhecido como “Cantinho do Morais”, daria ainda origem a uma canção, com o mesmo nome, popularizada pela cantora sportinguista Maria José Valério.
 
Mas a carreira de João Morais não se limitou a esse momento de génio. Nascido em Alcabideche, no concelho de Cascais, deu nas vistas ao serviço do Sporting… de Alcabideche, ao serviço do qual já jogava pela equipa principal aos 14 anos. De lá saltou para as camadas jovens do Estoril, onde confirmou que era um jogador talhado para os principais emblemas nacionais.

terça-feira, 5 de março de 2024

A “gazela de Ovar” que era assobiada nas Antas. Quem se lembra de Semedo?

Semedo jogou pelo FC Porto entre 1983 e 1996
Não era dos favoritos do Tribunal das Antas, numa altura em que abundavam craques por aqueles lados, mas foi durante 13 temporadas um médio competente, empenhado, rápido, habilidoso e inteligente com o qual os treinadores do FC Porto podiam contar.
 
Depois de dar os pontapés na bola no Esmoriz e de ter passado pelas camadas jovens do Feirense, foi cumprir os últimos anos de formação de dragão ao peito, tendo feito a estreia pela equipa principal em 1983-84, pela mão de José Maria Pedroto, tendo até marcado no primeiro jogo, uma goleada ao Ginásio de Alcobaça para a Taça de Portugal.
 
Foi o início de uma bonita história de 314 jogos, 37 golos, oito campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, seis Supertaças Cândido de Oliveira e uma Supertaça Europeia. Infelizmente para Semedo, não foi utilizado na caminhada até à conquista do título europeu de 1986-87 – só esteve no banco na receção ao Dínamo Kiev, nas meias-finais – nem no jogo que valeu a Taça Intercontinental na época seguinte.

O sadino que defendeu a baliza do Benfica em duas finais europeias. Quem se lembra de Silvino?

Silvino disputou 258 jogos com a camisola do Benfica
Antes de se tornar num dos melhores treinadores de guarda-redes do seu tempo, Silvino Louro foi um guardião marcante no futebol português ao longo de cerca de duas décadas, desde que se estreou na baliza do clube da sua cidade-natal, o Vitória de Setúbal, em 1978, até ter pendurado as luvas, no Salgueiros, em 2000.
 
Pelo meio uma carreira carregada de êxitos, na qual se contabilizam 23 internacionalizações, seis campeonatos, duas Supertaças e três Taças de Portugal. Esteve também em duas finais da Taça dos Campeões Europeus.
 
Nascido à beira-Sado, aproveitou as saídas de António Vaz e Jorge Martins para se tornar no titular do Vitória, quando tinha apenas 19 anos. Rapidamente também chegou à seleção nacional de sub-21, mas não se julgue que a partir daí foi sempre a subir. Entre 1980 e 1982 esteve tapado por Amaral e teve de procurar espaço noutras paragens, tendo-o encontrado noutro Vitória, o de Guimarães.

segunda-feira, 4 de março de 2024

Engenheiro no setor automóvel com brinco, cabelo comprido e 10 nas costas. Assim era o jogador Roger Schmidt

Roger Schmidt jogava no meio-campo
Antes de se tornar treinador e muito antes de proferir a frase “Quem ama o futebol, ama o Benfica” e guiar os encarnados à conquista do título nacional em 2022-23, Roger Schmidt foi um modesto futebolista semiprofissional nas divisões secundárias na Alemanha. Tinha pinta de futebolista, conforme se pode ver na fotografia que ilustra este trabalho: cabelo comprido e brinco na orelha. E, não mostra a imagem, atuava como médio e tinha o número 10 nas costas.
 
Na altura jogava no modesto SC Verl (1995 a 2002), clube da região alemã de onde é natural, a Renânia do Norte-Vestfália. Também nessa zona estão situados os outros seis clubes que representou enquanto futebolista: RW Lüdenscheid (1986-87), TuS Plettenberg (1988 a 1990) TuS Paderborn-Neuhaus (1990 a 1995), SC Paderborn 07 (2002-03), SV Lippstadt 08 (2003-04) e Delbrücker SC (2004-05).
 
Embora nunca tivesse competido acima da terceira divisão, teve alguns momentos altos na carreira, como quando ajudou o Verl, então na Regionalliga (terceiro escalão), a eliminar o primodivisionário Borussia Mönchengladbach na Taça da Alemanha em 1999-00. Na altura tinha como companheiro de equipa o lateral direito Arne Friedrich, que se haveria de tornar internacional germânico.

O treinador que punha “a carne toda no assador”. Quem se lembra de Quinito?

Quinito afastou-se do futebol após a morte do filho
O futebol português tem algumas frases marcantes que praticamente viraram ditados populares e uma boa parte delas foram inventadas por Quinito, o treinador das barbas fartas, de sorriso fácil e de tiradas engraçadas, um romântico que se afastou do futebol após a morte do filho.
 
Um dia, na tentativa de obter um melhor resultado, começou a lançar em campo jogadores de características ofensivas, e após o jogo explicou as substituições através de uma metáfora que se tornou histórica: “Pus a carne toda no assador.”
 
Nascido em Setúbal, fez uma carreira razoável enquanto futebolista ao serviço de Académica, Belenenses, Sp. Braga e dos espanhóis do Racing Santander. Como treinador passou por mais de uma dezena de clubes, entre os quais Sp. Braga, Rio Ave, Sp. Espinho, FC Porto, Marítimo, Portimonense, União de Leiria, Vitória de Setúbal, Vitória de Guimarães, Belenenses e Estrela da Amadora. Sempre mostrou primazia pelo talento e pelo futebol espetáculo, conforme mostrou pela forma como elogiou um dos seus jogadores no Vitória minhoto em 1994-95: “Se tivesse dinheiro, comprava o Pedro Barbosa e punha-o a jogar no meu quintal, só para mim.”

Morreu Alexandre Baptista: magriço, vencedor do único troféu europeu do Sporting e campeão de ténis de mesa. Quem se lembra dele?

Alexandre Baptista disputou 152 jogos pelo Sporting
Um dos primeiros grandes futebolistas nascidos no Barreiro, Alexandre Baptista era sobrinho de um antigo jogador do Benfica, Raul Baptista, mas como jogador notabilizou-se no centro da defesa do Sporting, o único clube que representou. Morreu este domingo, aos 83 anos.
 
Praticante de várias modalidades, como ténis, basquetebol, golfe e voleibol, começou a ligação ao emblema leonino na condição de jogador de ténis de mesa, tendo conquistado campeonatos nacionais de infantis e juniores no final da década de 1950.
 
Licenciado em economia, também percorreu as camadas jovens do futebol do Sporting, tendo feito a estreia pela equipa principal a 26 de fevereiro de 1961, numa receção ao Atlético para a Taça de Portugal (2-0).

sábado, 2 de março de 2024

O melhor marcador da I Liga e Dragão de Ouro em 2008. Quem se lembra de Lisandro López?

Lisandro López marcou 63 golos em 150 jogos pelo FC Porto
Contratado pelo FC Porto no verão de 2005 ao Racing Club de Avellaneda, onde se destacou na posição de ponta de lança, o móvel e não muito alto (1,74 m) Lisandro López começou a aventura no Dragão como extremo esquerdo, com Co Adriaanse, e por lá se manteve com Jesualdo Ferreira.
 
A sua mobilidade valeu-lhe a coexistência com outros pontas de lança tanto no 3x3x4 do holandês como no 4x3x3 do português, nomeadamente Benni McCarthy, Hélder Postiga, Hugo Almeida ou Adriano, e não foi por isso que rendeu pouco, assumindo uma função parecida à que Derlei havia desempenhado anos antes. Sempre um habitual titular nos quatro anos que passou de dragão ao peito, foi cada vez mais cimentando esse estatuto, aparecendo cada vez menos no banco.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Morreu Pietra, lateral direito de eleição nas décadas de 70 e 80. Quem se lembra dele?

Pietra disputou mais de 300 jogos pelo Benfica
26 internacionalizações, quatro campeonatos, cinco Taças de Portugal, duas Supertaças e presença numa final da Taça UEFA. É este o resumo muito simplificado do currículo desportivo de Minervino Pietra, lateral direito de eleição do futebol português nas décadas de 1970 e 1980.
 
Nascido em Lisboa, surgiu nos seniores do Belenenses em 1971-72 e fez parte da equipa que na época seguinte foi vice-campeã nacional sob a orientação do argentino Alejandro Scopelli, naquela que foi a melhor classificação dos azuis do Restelo na I Divisão no pós-Matateu.
 
Os bons desempenhos valeram-lhe a estreia pela seleção nacional A ainda com 19 anos, num jogo frente à Irlanda do Norte em novembro de 1973, e a transferência para o Benfica no verão de 1976.

Quem se lembra do boato que arruinou a carreira de Calado?

Calado somou 187 jogos e oito golos pelo Benfica
Médio de características defensivas, Calado vinha a fazer uma bela carreira. Terminou a formação e iniciou o percurso como sénior no Casa Pia, brilhou no Estrela da Amadora ao ponto de ser chamado à seleção nacional AA e conquistou o seu espaço no Benfica. Somou 187 jogos e oito golos de águia ao peito entre 1995 e 2001, foi subindo na hierarquia do plantel e, após o despedimento de João Vieira Pinto no verão de 2000, tornou-se no capitão de uma equipa que tinha Robert Enke, Paulo Madeira, Karel Poborsky, Maniche e Pierre Van Hooijdonk, entre outros.
 
Uma grande honra para o jogador embora as coisas desportivamente não estivessem a correr bem aos encarnados, que não eram campeões desde 1993-94 e no ano anterior tinham passado por uma humilhante goleada por 0-7 aos pés do Celta de Vigo para a Taça UEFA.

Os 10 jogadores com mais jogos pelo São Martinho no Campeonato de Portugal

São Martinho compete no Campeonato de Portugal desde 2015-16
Fundada a 1 de março de 1958, a Associação Recreativa São Martinho é presença habitual nos campeonatos nacionais desde o início da década de 1980, contabilizando 12 presenças na antiga III Divisão Nacional, uma na II Divisão e, mais recentemente, oito no Campeonato de Portugal.
 
No anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores, destacam-se as participações de 2020-21, que culminou no apuramento para a face de acesso à Liga 3, e de 2021-22, em que o conjunto de São Martinho do Campo atingiu a fase de promoção à Liga 3.
 
Paralelamente, emblema campense conquistou o título distrital da Associação de Futebol do Porto em 2014-15.
 
Vale por isso a pena recordar os dez futebolistas com mais jogos pelo São Martinho no Campeonato de Portugal.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

“A boca morre pelo peixe” e “sem migo”. As melhores pérolas de Luís Filipe Vieira

Luís Filipe Vieira foi presidente do Alverca e do Benfica
Filho de um pedreiro e de uma mãe que trabalhava nas confeções, Luís Filipe Vieira nasceu e cresceu no Bairro das Furnas, um bairro social de pequenas casas prefabricadas perto do Jardim Zoológico de Lisboa, e desistiu dos estudos após concluir o ensino primário. Não raras as vezes, admitiu que só tinha a quarta classe e que não tinha vergonha em dizê-lo.
 
Conhecido pelos amigos por “Cabeçudo” ou “Ventoinha”, começou a trabalhar aos 14 anos e não foi a falta de estudos que o impediu de se tornar num empreendedor, tendo começado a fazer dinheiro no ramo dos pneus, numa longa caminhada no mundo dos negócios que haveria de fazer dele uma das 100 pessoas mais ricas de Portugal.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

“Qual é o joelho que queres, cabrão?”. Quando Futre apontou uma pistola a Dani

Futre na apresentação de Dani no Atlético em janeiro de 2001
O Atlético Madrid conquistou dois campeonatos de Espanha e foi a duas finais da Liga dos Campeões nos últimos dez anos e ganhou três Ligas Europa nos últimos quinze, mas não assim há tanto tempo o emblema colchonero estava na II Liga Espanhola em… zona de despromoção.
 
É verdade. A 5 de novembro de 2000, após uma derrota em casa ante o Tenerife (1-2), o Atleti caiu para a 19.ª posição, ao cabo de onze jornadas. Se o campeonato terminasse naquele dia, desceria para a II Divisão B.
 
No dia seguinte, Paulo Futre iniciou funções como diretor desportivo e começou a arrumar a casa. Já depois de ter mostrado os testículos a todo o plantel, para pedir tomates aos jogadores para saírem daquela situação, e de gerir a contestação ao presidente Gil y Gil, começou a analisar o mercado à procura de um lateral esquerdo, um trinco e um extremo.
 
Certo dia, recebeu uma chamada daquele que era o principal agente português na altura, José Veiga, que lhe propôs a contratação de Dani, um talentoso esquerdino capaz de jogar nas alas ou atrás do ponta de lança, mas que estava completamente queimado no futebol devido à sua vida boémia.  Tinha contrato com o Benfica, mas as águias queriam ver-se livres dele a todo o custo.

Da “primeira grande professora de sexo” às amigas bissexuais. As aventuras mulherengas de Futre

Futre fez anúncios de estimulantes sexuais masculinos
Fama não lhe faltava. E proveito também não. Estrela de anúncios de estimulantes sexuais masculinos quando já ia na meia idade, Paulo Futre teve enquanto jovem, ao longo da sua carreira de futebolista, “inúmeros episódios relacionados com o sexo feminino”. É o próprio que o assume no livro El Portugués, publicado em 2011, e no qual conta que sempre lidou “muito bem com esse assédio”, tendo passado por “algumas histórias bizarras”.
 
Tudo começou no Porto. Com 19 aninhos e o estatuto de uma das principais figuras do FC Porto, tinha “algumas amigas especiais, mas sem compromisso”, até que numa viagem de Lisboa para o Porto de comboio, depois de representar a seleção nacional, conheceu uma mulher na casa dos 30 e poucos anos. “Que senhora”, disse para dentro, antes de a conversa começar a fluir.
 
“Quando somos jovens, temos sempre o objetivo de estar com uma mulher mais velha. Alguém que nos pode ensinar outras coisas. E é isso que vai acontecer. Nesse dia começa uma história louca entre nós. Posso dizer que ela se transforma na minha primeira grande professora de sexo”, contou no livro.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

“O que hoje é verdade amanhã é mentira”. Recorde a origem da histórica frase e o seu autor

Pimenta Machado foi presidente do V. Guimarães entre 1980 e 2004
“O que hoje é verdade amanhã é mentira” é uma daquelas frases que ficaram lapidadas na história do futebol português. O seu autor, é do conhecimento geral, foi António Pimenta Machado, histórico presidente do Vitória de Guimarães, que dirigiu o clube entre 1980 e 2004. Juntamente com Valentim Loureiro e Pinto da Costa fez parte de uma geração de líderes carismáticos, polémicos e que pareciam eternizar-se nas funções, sendo que um deles escapou à justiça única e exclusivamente por ilegalidade das provas recolhidas e ainda anda por aí, com apoiantes extremamente fiéis.

Desceu duas equipas na mesma época, mas tinha boas tiradas. Quem se lembra do treinador Luís Campos?

Luís Campos esteve nas descidas do Vitória e do Varzim à II Liga em 2003
Luís Campos é hoje uma figura conceituadíssima no futebol mundial. É só consultor do presidente do Paris Saint-Germain, uma espécie de diretor desportivo oficioso, que se especializou em scouting desde que trabalhou como observador do Real Madrid então orientado por José Mourinho, construiu a equipa do Mónaco que haveria de conquistar o título francês em 2016-17 e render centenas de milhões de euros em transferências e repetiu a façanha monegasca no Lille.
 
Hoje, é talvez a referência maior do mundo do futebol quando o tema é scouting. Tem uma base de dados própria e um método de observação que visa reduzir o erro, com suporte tecnológico e algoritmos gerados por dados estatísticos.

“Se a minha avó tivesse rodas seria um camião”. Recorde as melhores pérolas de Paulo Bento

Paulo Bento sentiu-se roubado na final da Taça da Liga de 2009
Satirizado por Ricardo Araújo Pereira no Diz que É uma Espécie de Magazine, Paulo Bento proporcionou muitos momentos de humor quando foi treinador do Sporting, entre 2005 e 2009, mesmo que fosse raro vê-lo sorrir.
 
No início da época 2006-07, os leões perderam em Alvalade ante o Paços de Ferreira graças a um golo marcado com a mão por parte do brasileiro Ronny. No final do jogo, questionaram o técnico sobre o lance, e a resposta ficou para a história: “Se foi com a mão não é polémico. Com a mão é andebol, basquetebol, voleibol… Futebol, com os pés, com as pernas, com a cabeça.”

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Hoje faz anos a arma secreta do FC Porto de Mourinho para os grandes jogos. Quem se lembra de Pedro Mendes?

Pedro Mendes representou o FC Porto em 2003-04
Muitas vezes esquecido, até pela própria seleção nacional, Pedro Mendes fez uma carreira fantástica: foi internacional jovem, estreou-se de quinas ao peito quando jogava no Vitória de Guimarães, foi campeão nacional e europeu pelo FC Porto, venceu uma Taça de Inglaterra pelo Portsmouth, somou quase 90 partidas na Premier League, conquistou dois campeonatos da Escócia e esteve num Mundial.
 
Médio capaz de desempenhar várias funções na zona medular e com bom remate de meia distância, dividiu a formação entre Desportivo das Aves, Vitória de Guimarães e Ribeira de Pena. Quando transitou para sénior, em 1998-99, foi emprestado pelos vimaranenses ao Felgueiras, que com este centrocampista ficou a um pequeno passo de subir à I Liga.
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