Da “primeira grande professora de sexo” às amigas bissexuais. As aventuras mulherengas de Futre
Futre fez anúncios de estimulantes sexuais masculinos
Fama não lhe faltava. E proveito
também não. Estrela de anúncios de estimulantes sexuais masculinos quando já ia
na meia idade, Paulo
Futre teve enquanto jovem, ao longo da sua carreira de futebolista,
“inúmeros episódios relacionados com o sexo feminino”. É o próprio que o assume
no livro El Portugués, publicado em 2011, e no qual conta que sempre
lidou “muito bem com esse assédio”, tendo passado por “algumas histórias
bizarras”.
Tudo começou no Porto. Com 19
aninhos e o estatuto de uma das principais figuras do FC
Porto, tinha “algumas amigas especiais, mas sem compromisso”, até que numa
viagem de Lisboa para o Porto de comboio, depois de representar a seleção
nacional, conheceu uma mulher na casa dos 30 e poucos anos. “Que senhora”,
disse para dentro, antes de a conversa começar a fluir. “Quando somos jovens, temos
sempre o objetivo de estar com uma mulher mais velha. Alguém que nos pode
ensinar outras coisas. E é isso que vai acontecer. Nesse dia começa uma
história louca entre nós. Posso dizer que ela se transforma na minha primeira
grande professora de sexo”, contou no livro. Mas, à medida que a relação vai
desenvolvendo, Futre
começou a levar broncas de Artur
Jorge nos treinos, com o treinador a revelar estava a par do que o seu jogador
fazia nos tempos livres. Intrigado, o extremo começa a
desconfiar que a mulher com a qual estava era informadora do FC
Porto e montou-lhe uma armadilha para tirar tudo a limpo, dizendo-lhe que
tinha saído na noite anterior e que só havia chegado a casa às seis da manhã.
No dia seguinte, levou nova bronca de Artur
Jorge: “Seis da manhã, Paulinho?
Não pode ser.” A suspeita batia certo. Futre
cortou relações de imediato com a mulher, que depois de muito lhe suplicar lá
lhe contou a verdade: era casada com um senhor com o dobro da sua idade e com a
qual mantinha uma relação liberal, sendo que o marido era um grande amigo do
então vice-presidente do FC
Porto, Luís Teles Roxo, que queria arranjar uma mulher que pudesse
controlar diariamente o futebolista.
A senhora ainda revelou estar mesmo apaixonada pelo então jovem jogador,
mas Futre
não a perdoou.
“A minha fantasia e a de 99% dos
homens heterossexuais”
Além da fantasia com uma mulher
mais velha, outra tentação bateu à porta de Futre:
um ménage à trois. No dia do seu 19.º aniversário, a 28 de fevereiro de
1985, subiu à secretaria do das Antas e um funcionário disse-lhe que bateu o
recorde de cartas recebidas: “547 num só dia. Que loucura. É a primeira vez que
isto acontece.” Se a maioria das cartas foram retribuídas
com uma fotografia autografa, houve uma, com uma fotografia, que o deixou com
vontade de retribuir com… o corpo: “Na frente, estão duas miúdas de corpos
escaldantes a beijarem-se. No verso, vem uma frase que explica tudo: ‘Somos
duas amigas bissexuais e queremos ser a tua prenda de anos. Se queres provar
este presente, liga-nos para este número…” “Aquela carta é um choque e a
possibilidade de realizar a minha grande fantasia de estar com duas mulheres ao
mesmo tempo. Sem pagar! Porque a pagar é fácil. A verdadeira fantasia é fazê-lo
sem envolver dinheiro (a minha fantasia e a de 99 por cento dos homens
heterossexuais)”, contou no livro. A carta com uma mulher com o
cabelo castanho e outra loira não saiu da cabeça de Futre:
“Deito-me a olhar para a fotografia. Depois, apago a luz e fecho os olhos. Fico
a sonhar acordado com aquelas miúdas. A imaginar como será estar com as duas ao
mesmo tempo. Como será fazer um trio? Só havia mesmo uma forma de saber…”
“Grande queca. Mulher nota 10,
mas só na cama…”
Ainda no FC
Porto, o estatuto de estrela de Paulo
Futre valeu-lhe mais uma noite bem passada. Numa sessão de autógrafos no
parque de estacionamento reservado aos jogadores, e com o objetivo de oferecer
um autógrafo personalizado numa fotografia, o jogador
perguntou o nome a uma adepta. “Eva. Mas não quero a fotografia. Quero que me
dês um autógrafo nas cuequinhas”. Percebendo que estava perante uma morena de
23, 24 anos “lindíssima”, Futre
alinhou, tendo ficado com o contacto telefónico da jovem. Entretanto os dois combinam uma
saída, depois de um jogo no qual o internacional português marcou um golo “espetacular”
numa vitória por 3-0 sobre o Vitória
de Setúbal, mas acabaram por ir parar à casa de Futre.
“Estive quase para inventar uma dor qualquer por causa do jogo, mas há três
dias que não estava com uma mulher e ela era espetacular. 1,70 m. Olhos
rasgados. Negros. E a pele, morena, tão suave como seda. Parecia ter as medidas
perfeitas e eu estava louco para comprovar”, narrou no livro El Portugués. Mesmo percebendo que a rapariga
com a qual estava não era de confiança, devido às contradições da sua conversa,
as hormonas de Futre
falaram mais alto. “És uma mulher linda. Desde quarta-feira, quando apareceste
no estádio, que não paro de pensar em ti por um minuto. Estou louco para fazer
amor contigo – e acabado de dizer isto, começo a beijá-la”, narrou, tendo
avançado para o ato sexual… sem preservativo. “Como tinha bastante controlo
sobre o meu corpo, nessa noite não usei. Na hora da verdade, o meu orgasmo
podia acabar na barriga, na boca ou nas costas dela, mas nunca dentro da
vagina. E foi uma loucura. Fizemos amor toda a noite. Ou melhor: sexo. Sexo
puro e duro. No final, ela adormeceu comigo”, prosseguiu. No dia seguinte, Futre
ficou a pensar na noite que tinha passado: “Grande queca. Mulher nota 10, mas
só na cama. De resto, é perigosa e mentirosa. Por isso, não pode nem vai haver
segunda vez.” Na mouche: Eva simulou uma gravidez e pediu dinheiro para
abortar, mas o jogador,
já experiente nessas andanças, disse que estava “louco para ser pai”. “Nunca
mais ouvi falar da Eva depois desta resposta”, recordou. Apesar da vida sexualmente ativa,
o jogador
sabia que tinha regras para seguir: “No FC
Porto aprendi tudo. Até aprendi quantas vezes podia fazer o amor por
semana. Se o jogo era domingo, no sábado e na sexta-feira não podíamos fazer
amor. A última vez era na quinta-feira. Podíamos fazer quatro vezes. É um
pequeno pormenor. Vou estar sempre agradecido ao FC
Porto”, contou ao Jornal da Noite da TVI em janeiro de 2012.
As “sobras” de Ronaldo e Nani
Em outubro de 2018, Paulo
Futre recordou, na CMTV, uma noite em Manchester com Cristiano
Ronaldo e Nani, quando ambos jogavam no United.
“Em Manchester saí com o Ronaldo
e o Nani (...), por alturas de 2006. Só para dar uma ideia, nunca vi tanta
mulher bonita, tanta top model junta. Aquilo era tanto que as sobras
ficaram para mim”, recordou, explicando logo a seguir o que significavam “sobras”. “Aquilo eram mulheres de top 10.
Ou melhor de top 11 e 12. As top 12 tocavam ao Cristiano.
As 11 ao Nani. E depois ficavam as sobras para mim”, prosseguiu, tendo revelado
que a "fartura" de mulheres bonitas era tal que até pôde escolher “ficar
só com as que falavam italiano ou espanhol, porque eu não falo inglês”. “Eu
estava ali a mais, ninguém me conhecia, mas o Nani e Ronaldo
tinham uma saída incrível”, continuou.
“Tive graves problemas com a
igreja portuguesa”
Paulo
Futre nunca casou, mas teve uma relação que durou anos com a mãe dos
filhos, Isabel, uma mulher que conheceu no Porto. A partir daí a vida pessoal
do futebolista
estabilizou, mas nem por isso a relação se livrou de polémica. “Lembro-me que, um dia, numa
entrevista, disse que não era casado, mas apenas junto. Para mim era a mesma
coisa. O sentimento do coração e a vida em comum são mais importantes do que
qualquer papel assinado. Mas tive graves problemas com a igreja portuguesa por
causa dessas declarações e recebi críticas públicas de alguns padres por mais
do que uma vez. Diziam que eu devia dar o exemplo e unir-me em matrimónio com a
mãe que se tornaria mãe dos meus filhos”, lembrou no livro.
Muito bom parabéns interessante
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