O melhor marcador da I Liga e Dragão de Ouro em 2008. Quem se lembra de Lisandro López?
Lisandro López marcou 63 golos em 150 jogos pelo FC Porto
Contratado pelo FC
Porto no verão de 2005 ao Racing
Club de Avellaneda, onde se destacou na posição de ponta de lança, o móvel e
não muito alto (1,74 m) Lisandro López começou a aventura no Dragão
como extremo esquerdo, com Co Adriaanse, e por lá se manteve com Jesualdo
Ferreira.
A sua mobilidade valeu-lhe a
coexistência com outros pontas de lança tanto no 3x3x4 do holandês como no
4x3x3 do português, nomeadamente Benni McCarthy, Hélder Postiga, Hugo Almeida
ou Adriano, e não foi por isso que rendeu pouco, assumindo uma função parecida
à que Derlei havia desempenhado anos antes. Sempre um habitual titular nos
quatro anos que passou de dragão ao peito, foi cada vez mais cimentando esse estatuto,
aparecendo cada vez menos no banco. Depois de oito e onze golos nas
duas primeiras temporadas de azul
e branco, ambas acompanhadas pelo título de campeão nacional, Licha explodiu
em 2007-08 no regresso à posição de ponta de lança. Somou 24 remates certeiros
só no campeonato (e 27 em todas as competições), 40 por cento do total que os portistas
faturaram nessa temporada, o que lhe valeu o troféu de melhor marcador da I
Liga e o Dragão de Ouro na categoria Atleta do Ano.
Em 2008-09 baixou ligeiramente de
produção em relação à temporada anterior (17 golos), mas despediu-se do FC
Porto com o remate certeiro que valeu a conquista da Taça
de Portugal, diante do Paços
de Ferreira, três semanas depois de ter feito a assistência para Bruno
Alves no jogo em que o tetracampeonato ficou garantido, frente ao Nacional.
Também havia sido decisivo nas partidas que valeram os títulos em 2006-07 (bis
ao Desportivo
das Aves) e em 2007-08 (golo e assistência ao Estrela
da Amadora).
No verão de 2009, aos 26 anos,
transferiu-se para os franceses do Lyon
por 24 milhões de euros, com a missão de suceder a Karim
Benzema, após 63 golos em 150 jogos pelo FC
Porto. Enquanto jogou na Invicta, somou
cinco das sete internacionalizações pela seleção
principal da Argentina que tem no currículo. Poucas para a qualidade que
tinha? Depende do ponto de vista: foi contemporâneo de Hernan Crespo, Carlitos Tévez,
Diego Milito, Sergio Agüero, Julio Cruz, Rodrigo Palacio e Fernando Cavenaghi.
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