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Matthäus somou 150 internacionalizações pela Alemanha |
Bola de Ouro em 1990, Lothar Matthäus
teve uma carreira longuíssima ao mais alto nível. Para se ter a noção, marcou
presença no Euro 1980 e 20 anos depois esteve no
Euro
2000 – e pelo meio participou nos Campeonatos da Europa de 1984 e 1988 e
nos Mundiais de 1982, 1986, 1990, 1994 e 1998.
Foi campeão mundial em 1990,
campeão europeu em 1980 e um dos três alemães de um grande
Inter,
juntamente com
Jurgen
Klinsmann e
Andreas
Brehme, tendo ajudado os
nerazzurri
a conquistar o campeonato italiano em 1988-89 e a
Taça
UEFA em 1990-91. Pelo
Bayern
também ganhou muito: uma
Taça
UEFA, sete campeonatos, três taças, três Taças da Liga e uma Supertaça da
Alemanha. Começou como médio e acabou como líbero, mas apresentou sempre um
elevadíssimo número de golos: marcou 227 em toda a carreira, em 932 jogos.
No entanto, quando se retirou
desbaratou o prestígio que tinha alcançado como jogador. Teve várias experiências
como treinador, mas não teve sucesso em praticamente nenhuma. E quando lhe
colocavam um microfone à frente, mostrava apetência para dizer disparates.
“Toda a gente que me conhece sabe
que entre quatro e seis semanas posso a aprender a falar inglês tão bem que
qualquer alemão me entende”, afirmou numa ocasião.
“É importante que durante os noventa
minutos os jogadores estejam concentrados no próximo jogo”, disse noutra
situação.
Os anos que se seguiram à decisão
de pendurar as botas ficaram ainda marcados por inimizades e atritos. Por ser o
jogador com mais internacionalizações (150) pela
Alemanha,
achava ter direito ao cargo de selecionador que na altura era de
Klinsmann.
Fechou portas de tal maneira que até houve abaixo-assinados para o impedir de
ser treinador de clubes como o
Schalke
04 ou o Colónia.
Noutra ocasião, tentou ter uma
palavra amiga para com o compatriota Christoph Daum, que havia confessado ser
viciado em cocaína, mas não escolheu bem as palavras: “É importante que ele
agora mantenha uma linha na sua vida.”
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