terça-feira, 30 de setembro de 2025

Onze ideal de jogadores que jogaram por Barreirense e Alfarim

Alfarim e Barreirense vão defrontar-se na ronda inaugural da I Distrital
Dois clubes com historiais bem diferentes, o Futebol Clube Barreirense já somava 23 presenças na I Divisão quando o Grupo Desportivo de Alfarim foi fundado em 5 de junho de 1976. Enquanto os alvirrubros passaram grande parte da sua existência nos campeonatos nacionais, os alfarinheiros nunca conseguiram sair dos distritais da AF Setúbal e ainda sonham com uma primeira participação na Taça de Portugal.
 
Ainda assim, os dois clubes têm protagonizado jogos rasgadinhos na I Divisão Distrital e na Taça da AF Setúbal, ao ponto de a formação do concelho de Sesimbra ter um histórico favorável em jogos disputados no… Barreiro: quatro vitórias contra três do Barreirense, tendo-se registado ainda dois empates.
 
A poucos dias de se defrontaram na jornada inaugural da I Distrital (domingo, às 15h), vale a pena conferir o nosso onze ideal de futebolistas que passaram tanto por Barreirense como por Alfarim, distribuídos em campo num 4x3x3.

O extremo à moda antiga que chegou a ser treinador interino do Sporting. Quem se lembra de Marinho?

Marinho somou 86 golos em 323 jogos pelo Sporting entre 1967 e 1977
Com a velocidade como principal arma, era um extremo à moda antiga, mas a elevada capacidade de finalização fez também dele um jogador capaz de atuar muitas vezes como uma espécie de falso ponta de lança.
 
Produto da formação do Atlético, ascendeu à equipa principal em 1962-63, época em que se estreou na I Divisão. Nas três temporadas que se seguiram jogou na II Divisão, sempre ao lado do já veterano Matateu, e brilhou de tal forma que despertou a cobiça dos principais emblemas nacionais, acabado por ser o Sporting a contratá-lo no verão de 1967.
 
Em Alvalade ganhou imediatamente um lugar no onze de Fernando Caiado, mas nem sempre foi um titular indiscutível durante os dez anos que passou de leão ao peito. Foi campeão nacional em 1969-70 e 1973-74, numa altura em que os verde e brancos teimavam em vencer o campeonato em ano de Mundial, e conquistou a Taça de Portugal em 1970-71, 1972-73 e 1973-74.

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Onze ideal de jogadores que jogaram por Vitória FC e Vasco da Gama de Sines

Vitória de Setúbal e Vasco da Gama vão abrir I Distrital da AF Setúbal
Dois clubes que nunca haviam coincidido no mesmo campeonato, Vitória Futebol Clube e Vasco da Gama de Sines vão defrontar-se já na jornada inaugural da I Divisão Distrital da AF Setúbal, em partida agendada para as 15 horas do próximo domingo, no Estádio do Bonfim.
 
Antes, sadinos e sineenses só haviam medido forças oficialmente por uma ocasião, para a Taça de Portugal, a 29 de setembro de 1992, com os setubalenses a golearem por 5-0 no Municipal de Sines – marcaram Clint, Paulo Gomes (por três vezes) e Yekini.
 
Apesar de terem estado quase sempre em realidades muito distintas, houve vários jogadores que representaram ambos os clubes.
 
Vale por isso a pena conferir o nosso onze ideal de futebolistas que passaram pelos dois emblemas, distribuídos em campo num 3x4x3.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Já há onzes! Siga aqui o Benfica-Gil Vicente

 

“O Homão” que deu a primeira dobradinha ao FC Porto. Quem se lembra de Yustrich?

Yustrich venceu campeonato e Taça de Portugal em 1955-56
O FC Porto contabiliza nove dobradinhas e a primeira foi conseguida sob o comando técnico do brasileiro Dorival Knipel. Quem? Yustrich, a quem os portistas chamavam de “O Homão”.
 
Estávamos no verão de 1955 e os dragões vinham de um quarto lugar no campeonato, atrás de Benfica, Belenenses e Sporting. Pior: estavam há quinze anos sem ganhar o título nacional.
 
O presidente Cesário Bonito aterrou em Belo Horizonte e contratou Yustrich, antigo guarda-redes de Flamengo e Vasco da Gama, e que como treinador havia orientado o América Mineiro e o Atlético Mineiro, dois clubes do estado brasileiro de Minas Gerais, tendo guiado ambos à conquista do campeonato estadual.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Quando um Barreirense-Vitória de Setúbal acabou mais cedo devido à… queda de um poste

Jogadores de ambas as equipas ainda tentaram fixar o poste
Ficou conhecido como o “caso do poste”. Barreirense e Vitória de Setúbal defrontaram-se a 3 de novembro de 1963, em jogo da 3.ª jornada da I Divisão, e a partida estava a correr tão bem aos sadinos, então orientados pelo argentino Reboredo, que foram para intervalo a vencer por 3-0, com um golo de Carlos Manuel (aos oito minutos) e um bis de José Maria (35’ e 44’). O que as duas equipas não esperavam era que não houvesse… segunda parte.
 
Quando era suposto o encontro recomeçar, o árbitro Aníbal de Oliveira deu conta que um dos postes da baliza dos alvirrubros, comandados por Joseph Szabo, não estava devidamente seguro, o que se deveu, em parte, ao facto de os jogadores setubalenses se terem agarrado ao mesmo quando marcaram o terceiro golo, mesmo à beira do interregno.

Siga aqui o Salzburgo-FC Porto ao minuto

“Vai buscar Tibi!”. Quem se lembra do bebé do Mar que viveu os melhores anos no FC Porto?

Tibi esteve ligado ao FC Porto entre 1972 e 1983
“Vai buscar Tibi!”. A frase ficou na memória de uma geração, que se ouvia recorrentemente em peladas entre amigos nas ruas e descampados de Portugal no final da década de 1970. A culpa foi de Gomes Amaro, locutor de rádio luso-brasileiro que narrava os jogos do FC Porto no Quadrante Norte, dos Emissores Reunidos, que reproduzia a frase a cada golo na baliza portista, somando-a a outra expressão icónica: “agora não adianta chorar.”
 
Talvez a paródia em torno do seu nome não tenha feito justiça ao bom guardião que António José de Oliveira Meireles (seu nome verdadeiro) foi. Era elástico, ainda que por vezes inconstante, o típico guarda-redes de engate.
 

Acompanhe aqui o sorteio da 3.ª e 4.ª eliminatórias da Taça de Portugal

O antigo selecionador brasileiro que guiou o Marítimo à Europa. Quem se lembra de Sebastião Lazaroni?

Sebastião Lazaroni comandou o Marítimo em 2007-08
Treinador com um currículo à prova de bala, que incluía a conquista de uma Copa América pelo Brasil em 1989 e de troféus ao leme de clubes brasileiros, sauditas, chineses e japoneses, desaguou nas águas da ilha da Madeira na temporada 2007-08 para apurar o Marítimo para a Taça UEFA.
 
Nessa época, os insulares não só igualaram a sua melhor classificação de sempre na I Liga, o quinto lugar – feito antes alcançado em 1992-93, 1993-94, 1997-98 e posteriormente em 2009-10 e 2011-12 – como estabeleceram o recorde do clube de menos golos sofridos numa época no primeiro escalão (28). Apenas FC Porto (13) e Benfica (21) sofreram menos golos nesse campeonato. Paralelamente, tiveram também o quarto melhor ataque da prova, com 39 remates certeiros, sendo apenas superado pelos três grandes. Na Taça de Portugal foram eliminados pelo Sporting em Alvalade.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

José Sério, guarda-redes campeão pelo Belenenses e o primeiro a sofrer um golo no Santiago Bernabéu

José Sério defendeu a baliza do Belenenses entre 1944 e 1954
Um dos guarda-redes mais marcantes da história do Belenenses, que fez parte da histórica equipa campeã nacional em 1945-46, embora o habitual titular fosse Manuel Capela.
 
Nascido em Santa Maria de Belém, concelho de Lisboa, a 5 de março de 1922, entrou para os juniores do Belenenses em 1938, mas na categoria sénior começou por representar o Paço de Arcos (1942 a 1944). Contudo, ainda numa fase inicial da carreira regressou ao emblema da Cruz de Cristo, tendo defendido a baliza dos azuis ao longo de uma década.
 

Morreu Alexandre, histórico guarda-redes de O Elvas. Quem o conhecia?

Alexandre defendeu a baliza de O Elvas entre 1965 e 1982
Morreu esta terça-feira, aos 79 anos, Alexandre Serra Ventura, histórico guarda-redes de O Elvas.
 
Ao longo de 17 anos de carreira, entre 1965-66 e 1981-82, só defendeu as redes do emblema azul e ouro, constituindo um raro exemplo de longevidade e amor à camisola. Durante esse período competiu nos campeonatos da II e III Divisões Nacionais e nos distritais da AF Portalegre, tendo conquistado o título distrital em 1970-71.
 
Em 1980-81 chegou a acumular as funções de guarda-redes com as de treinador adjunto. Após pendurar as luvas permaneceu no clube raiano como treinador dos infantis em 1984-85, da equipa principal em 1985-86 e 1986-87, dos juvenis entre 1987 e 1990 e dos juniores entre 1990 e 1992.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Fez-se internacional A no Vitória de Guimarães e jogou pelos três grandes. Quem se lembra de Romeu?

Romeu somou onze internacionalizações pela seleção nacional A
Um dos raros casos de jogadores que representaram os chamados três grandes do futebol português, Benfica, FC Porto e Sporting, mas que curiosamente somou a primeira de onze internacionalizações pela seleção nacional A quando ainda representava o clube que o projetou, o Vitória de Guimarães, em abril de 1974, pela mão de José Maria Pedroto.
 
No ano seguinte, este médio ofensivo que nasceu em Vila Praia de Âncora a 4 de março de 1954 e cresceu em Moçambique transferiu-se para o Benfica, mas não se afirmou, apesar da conquista de dois campeonatos (1975-76 e 1976-77). Na segunda de duas épocas na Luz, o treinador inglês John Mortimore colocou-o a lateral esquerdo numa visita ao Belenenses no Restelo (3-2) e nunca mais contou com ele na sua posição natural no meio-campo. Como o “cenoura” – alcunha motivada pelo cabelo ruivo – não falava inglês nem Mortimore português, o impasse arrastou-se até ao final da temporada, quando os encarnados o devolveram ao Vitória de Guimarães ao fim de apenas 16 jogos.

O rigoroso inglês que guiou o Benfica à conquista de dois campeonatos. Quem se lembra de John Mortimore?

Mortimore treinou o Benfica nas décadas de 1970 e 1980
Impunha rigor e disciplina e guiou o Benfica à conquista de dois campeonatos, outras tantas Taças de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira. Treinou as águias em dois períodos distintos, de 1976 a 1979 e de 1985 e 1987, tendo triunfado em ambas as ocasiões.
 
Era “muito exigente e tinha um grande rigor. Era impressionante no cumprimento do horário. Às 10h00 começava impreterivelmente o treino”, recordou ao Correio da Manhã o antigo capitão encarnado Diamantino Miranda, que deu conta de que o técnico passava dez minutos antes do apronto pela cabina em direção ao posto médico para se certificar que ninguém tinha falhado os compromissos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

PPV Review - WWE Wrestlepalooza (2025)


Data: 20 de setembro de 2025
Arena: Gainbridge Fieldhouse
Localidade: Indianápolis, Indiana
 

O capitão que ergueu a única Taça de Portugal do Leixões. Quem viu jogar Raul Machado?

Raul Machado levantou a Taça de Portugal nas Antas em 1960-61
O Leixões tem nas suas vitrinas uma Taça de Portugal. E quem a ergueu, em pleno Estádio das Antas após triunfo sobre o FC Porto, foi o central Raul Machado, que na altura tinha apenas 23 anos. Depois desse feito foi para o Benfica conquistar seis campeonatos e duas Taças de Portugal.
 
Nascido em Matosinhos a 22 de setembro de 1937, entrou para a equipa principal dos bebés do Mar em 1958-59, época marcada pela promoção à I Divisão. Nas temporadas que se seguiram reforçou o estatuto, com destaque para a conquista da prova rainha em 1960-61 e para a caminhada até aos quartos de final da Taça das Taças em 1961-62.

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Magriço e único jogador português (de gema) campeão no Brasil. Quem se lembra de Peres?

Fernando Peres somou 27 jogos e quatro golos pela seleção nacional A
Várias dezenas de jogadores portugueses passaram pelo Brasil, mas apenas um se sagrou campeão brasileiro. Conseguiu-o ao serviço do Vasco da Gama em 1974, naquele que foi o primeiro de quatro nacionais dos cariocas. Mas Fernando Peres foi muito mais do que um pioneiro no estrangeiro. Foi também um futebolista muito importante em Portugal.
 
Nascido a 8 de janeiro de 1942 em Algés e dotado de um pé esquerdo formidável, foi formado no Belenenses e jogou pela equipa principal dos azuis do Restelo entre 1960 e 1965, período no qual se tornou internacional sub-18, B e A, estreando-se pela seleção principal com um golo num empate diante de Inglaterra em São Paulo (1-1) a 4 de junho de 1964.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Fez-se internacional no Portimonense, foi diretor do Sporting e treinou em seis países. Quem se lembra de Norton de Matos?

Norton de Matos brilhou no Portimonense entre 1981 e 1984
Já fez de tudo no futebol: jogou, treinou, dirigiu, formou e até comentou. Apesar da versatilidade, nunca terá atingido noutra função o nível que alcançou enquanto futebolista, uma vez que chegou a ser internacional A e foi um dos primeiros portugueses a ter sucesso no estrangeiro.
 
Sobrinho-neto do general José Norton de Matos, nasceu a 14 de dezembro de 1953 em Lisboa e começou a jogar futebol nas camadas jovens do Estoril, mas foi no Benfica que concluiu a formação e se tornou internacional jovem por Portugal.
 
Quando transitou para sénior, inicialmente integrou a equipa de reservas dos encarnados, mas em 1973-74 foi emprestado à Académica, tendo aproveitado para frequentar o curso de Direito na Universidade de Coimbra, seguindo assim uma tradição familiar. Contudo, o reitor era salazarista e não guardava boas recordações do tio-avô de Luís Norton de Matos, um dos principais opositores de António de Oliveira Salazar, o que obrigou o então reforço da Briosa a adiar os planos académicos. Curiosamente, foi precisamente durante essa temporada que aconteceu a Revolução dos Cravos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Onze ideal de jogadores que jogaram por Barreirense e O Grandolense

O Grandolense e Barreirense vão defrontar-se este domingo em Grândola
De um lado, o histórico e centenário Futebol Clube Barreirense que passou grande parte da sua existência nos campeonatos nacionais. Do outro, o ainda jovem Clube Recreativo «O Grandolense» que quase sempre militou nos distritais.
 
Apesar de historiais bastante distintos, desde 2009-10 que os dois clubes protagonizam periodicamente duelos rasgadinhos no campeonato da I Divisão Distrital da AF Setúbal. E, paralelamente, têm em comum um conjunto restrito de jogadores que atuaram com ambos os emblemas ao peito.
 
A poucos dias de se defrontarem pela primeira vez para a Taça Joaquim José Sousa Marques (17h00 de domingo, em Grândola), vale a pena conferir o nosso onze ideal de futebolistas que passaram tanto por Barreirense como por O Grandolense, distribuídos em campo num 3x4x3 que está bem na moda.

O brasileiro do Benfica que disse que fazer golos era a sua profissão. Quem se lembra de Lima?

Lima ajudou o Benfica a atingir a final da Taça dos Campeões em 1990
Chegou a Portugal no verão de 1988 e apresentou-se: “Lima limão, fazer golos é a minha profissão.” Com 16 golos em 49 jogos pelo Benfica, não foi propriamente uma estrela, mas também não foi um flop. Os adeptos encarnados agradecem-lhe, sobretudo, o contributo na caminhada até à final da Taça dos Campeões Europeus em 1989-90.
 
Nascido a 17 de setembro de 1962 em Camapuã, em Mato Grosso do Sul, começou por se destacar no Campeonato Mato-Grossense. Em 1978, ao serviço do Operário, foi considerado o jogador revelação do estadual. Dois anos depois, sagrou-se melhor marcador, feito que repetiu em 1982 e 1983.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

O flop eslovaco do Sporting que cometeu uma gaffe logo à chegada. Quem se lembra de Marian Had?

Marian Had disputou apenas oito jogos de leão ao peito
Defesa esquerdo de elevada estatura (1,89 m) que também podia atuar como central, foi identificado pela estrutura do Sporting como o reforço ideal para um setor que nesse mesmo verão de 2007 havia perdido o lateral canhoto Rodrigo Tello e o polivalente Marco Caneira.
 
Os seus pontos fortes, diziam os jornais, era o rigor defensivo, a qualidade no jogo aéreo e o remate forte que lhe permitia distinguir-se na execução de livres. Mas, verdade seja dita, nada disso se viu em Alvalade. Disputou oito partidas na primeira metade da época 2007-08 às ordens de Paulo Bento, uma das quais frente ao Manchester United em Old Trafford para a Liga dos Campeões, e depois foi devolvido ao Lokomotiv Moscovo, clube que o havia emprestado. Esteve sempre na sombra do brasileiro Ronny e teve como sucessor o argentino Leandro Grimi, que se revelou uma aposta mais certeira.
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