sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

A primeira aposta de Mourinho no Benfica virou economista e comentador. Quem se lembra de Diogo Luís?

Diogo Luís disputou 28 jogos pela equipa principal do Benfica
Foi a primeira aposta de José Mourinho como treinador principal. Quando chegou ao Benfica, o técnico encontrou um grupo amorfo de jogadores e quis agitar ás águas com a chamada de três jogadores da equipa B: Geraldo, Nuno Abreu e Diogo Luís. O trio ficou conhecido por “Irmãos Metralha”, mas no caso do último, um promissor lateral esquerdo algo franzino e sem o mesmo nível de combatividade dos dois primeiros, levou com o rótulo por tabela.
 
Nascido a 10 de agosto de 1980 em Lisboa, com quase toda a formação feita de águia ao peito e mais de uma dezena de internacionalizações pelas seleções jovens, vinha de mais de um ano a jogar com regularidade nos bês encarnados quando Mourinho o decidiu lançar.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

O vice-campeão africano enquanto suplente da Académica. Quem se lembra de Fouhami?

Fouhami defendeu a baliza da Académica em 2003-04
Passou discreto por Portugal, mas currículo não faltava a este gigante guarda-redes marroquino (1,96 m). Venceu uma Liga dos Campeões de África pelo Wydad Casablanca em 1992 e uma dobradinha da Roménia pelo Dínamo Bucareste em 1999-00 e chegou a ser titular do Standard Liège em 2001-02, mas na Académica foi sobretudo suplente de Pedro Roma.
 
Khalid Fouhami nasceu a 25 de dezembro de 1972 em Casablanca e começou por se notabilizar ao serviço do clube local, ao serviço do qual conquistou a já citada Champions Africana e um campeonato (1992-93).
 
Num percurso nem sempre ascendente, chegou a jogar no segundo escalão marroquino antes de representar o Dínamo Bucareste entre 1998 e 2000. Na Roménia, além de vencer uma dobradinha, redimensionou a sua imagem em… Marrocos, ao ponto de ter somado a primeira de 35 internacionalizações pela seleção principal em 1999.

O fenómeno do Championship Manager que treinou à experiência no Marítimo. Quem se lembra de Tsigalko?

Tsigalko estava sobrevalorizado no Championship Manager 01-02
Na realidade paralela do Championship Manager, foi um dos melhores do mundo. Na vida real, ainda chegou a internacional A da Bielorrússia, mas manteve-se sempre longe do patamar que atingiu virtualmente.
 
Avançado nascido em Minsk a 27 de maio de 1983, tornou-se conhecido devido à edição de 2001-02 do videojogo, no qual era um dos jogadores com mais potencial, um desconhecido e barato atacante supervalorizado no simulador, com pontuações muito elevadas em variados atributos como aceleração, criatividade ou finalização.
 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

O major que foi presidente do Boavista e da Liga. Quem se lembra de Valentim Loureiro?

Valentim liderou os axadrezados entre 1978 e 1980 e entre 1983 e 1997
Excêntrico, arrojado e polémico, mas também versátil e pai de um Boavistão que se intrometeu entre os três grandes e veio a ganhar o título nacional em 2000-01. Foi militar, político, empresário e dirigente desportivo.
 
Nasceu a 24 de dezembro de 1938 em Calde, no concelho de Viseu, onde estudou na Escola Comercial e Industrial, mas foi na área metropolitana do Porto que ganhou notoriedade entre as décadas de 1970 e 2000.
 
Embora se tivesse matriculado no Instituto Comercial do Porto, acabou por ingressar na Academia Militar, onde terminou o Curso Superior de Administração Militar em 1959. Como oficial do Exército Português fez duas comissões de serviço em Angola, onde em 1965 foi implicado no Caso das Batatas, a sua primeira grande polémica. Em causa o roubo de rações (as tais “batatas”) do Exército para proveito próprio durante a Guerra Colonial, numa altura em que era capitão – ficou então conhecido como o “capitão das batatas”. Na sequência desse escândalo, foi expulso da vida militar, mas acabou reintegrado em 1980, tendo passado à situação de reserva com a patente de major.

O campeão pelo FC Porto e internacional A que começou e acabou no Desp. Aves. Quem se lembra de Neves?

Neves foi campeão nacional pelo FC Porto por três vezes
Começou e acabou a carreira no Desportivo das Aves, clube no qual também foi vice-presidente e candidato à presidência, mas foi ao serviço do FC Porto que conquistou títulos e na condição de jogador do Belenenses que se tornou internacional A.
 
Joaquim Silva das Neves, ou simplesmente Neves, nasceu a 24 de dezembro de 1970, em Santo Tirso, e entrou para as camadas jovens do emblema avense em 1984-85, na altura para jogar na equipa de iniciados.
 
Em 1988-89 ascendeu ao plantel principal e por lá permaneceu durante três temporadas, as duas primeiras na II Divisão e a terceira na recém-criada II Liga. Em maio de 1990 tornou-se internacional sub-21 ao participar no Torneio de Toulon e um ano depois deu o salto para o FC Porto.

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

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Da seleção argentina e dos 255 jogos na Serie A à despromoção no Olhanense. Quem se lembra de Santana?

Mario Santana foi sete vezes internacional A pela Argentina
Tem um currículo à prova de bala: sete internacionalizações pela seleção principal da Argentina, foi finalista vencido da Taça das Confederações em 2005, venceu um campeonato argentino (2001) e uma Copa Mercosul (2001) pelo San Lorenzo e disputou 255 jogos na Serie A italiana, 14 na Liga dos Campeões e 17 na Liga Europa ao serviço de clubes como Fiorentina, Nápoles e o Palermo dos tempos áureos.
 
Jogou ao lado de Lionel Messi, Carlos Tévez, Juan Román Riquelme, Diego e Gabriel Milito, Walter Samuel, Gabriel Heinze, Javier Zanetti, Maxi Rodríguez, Estebán Cambiasso, Pablo Aimar, Javier Saviola, Hernán Crespo, Pablo Zabaleta, Andrea Barzagli, Simone Perrotta, Luca Toni, Christian Vieri, Alberto Gilardino, Marek Hamsik, Goran Pandev, Ezequiel Lavezzi, Edinson Cavani, Antonio Candreva e Matteo Darmian, só para tentar sintetizar a lista.

Do Brasil de 82 e de maior goleador do São Paulo ao Marítimo. Quem se lembra de Serginho Chulapa?

Serginho Chulapa disputou cinco jogos pelo Marítimo em 1987
Nada ganhou, mas há muitos que defendem que a seleção brasileira de 1982 era a que melhor futebol jogou. Era uma equipa que tinha Zico, Sócrates, Falcão, Toninho Cerezo e… Serginho Chulapa, avançado titular que se viria a tornar nesse ano no melhor marcador de sempre da história do São Paulo, com 242 golos. Cinco anos depois, teve uma curtíssima, mas bem-sucedida passagem pelo Marítimo: cinco jogos, quatro golos.
 
Ponta de lança de elevada estatura (1,94 m), nasceu a 23 de dezembro de 1953 e cresceu no bairro da Casa Verde, em São Paulo. Chegou a passar pelas camadas jovens da Portuguesa, mas foi no São Paulo que concluiu a formação e fez história na equipa principal, entre 1973 e 1982. Os registos indicam que nesse período apontou 242 golos em 399 jogos, o que faz dele o melhor marcador de sempre da história do clube, tendo ainda conquistado um campeonato brasileiro (1977) e três paulistas (1975, 1980 e 1981).

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

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Foi jogador, treinador, dirigente, presidente do Sindicato e agora é comentador. Quem conhece o percurso de António Carraça?

António Carraça foi diretor de futebol do Benfica
Desempenhou múltiplas funções, sempre com o futebol como denominar comum. Foi jogador, treinador, dirigente, presidente do Sindicato dos Jogadores e desde agosto de 2019 que é comentador no Canal 11.
 
Médio que atuava sobretudo sobre o flanco esquerdo, nasceu em Vila Franca de Xira a 22 de maio de 1958 e, após se destacar num torneio de futebol de salão, começou a jogar futebol de 11 no clube local, o Vilafranquense, que o catapultou para a seleção nacional de sub-18 – disputou um jogo diante da Hungria, em Aveiro (0-2), numa altura em que já competia pelos seniores, desde os 16 anos, na III Divisão Nacional.

Neste dia em 2001, Niculae sofreu uma grave lesão e Jardel marcou um golaço num Sporting-Vitória de Setúbal decidido ao cair do pano. Quem se lembra?

Sadinos Sandro e Costa e leão João Pinto em lance a meio-campo
Comecei a ver futebol em meados de 2000, por altura da conquista do título nacional 18 anos depois por parte do Sporting e da descida à II Liga do Vitória de Setúbal. Não cheguei a assistir a um jogo entre ambas as equipas em 1999/00, mas só tive de esperar uns meses para o fazer.

A 19 de julho desse ano, leões e sadinos defrontaram-se num encontro de pré-época em Rio Maior, num desafio que se não me falha a memória terá sido transmitido pela TVI. Apesar de estarem num patamar inferior, os setubalenses orientados por Rui Águas deram boa réplica e venciam por 2-0 até perto do fim, com golos de Marquinhos (21') e João Paulo (29'). Ainda assim, os então campeões nacionais com uma rara presença de Nuno Assis no onze inicial de Augusto Inácio, chegaram ao empate nos minutos finais através de remates certeiros de Acosta (85’) e Horvath (90’).

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Internacional jovem português e antigo capitão do Amora. Quem se lembra de Jorge Paixão?

Jorge Paixão capitaneou o Amora e jogou na I Divisão pela Académica
Hoje é mais conhecido pelo seu trabalho como treinador, tendo chegado a orientar o Sp. Braga e feito bons trabalhos nas divisões secundárias, mas antes foi um avançado internacional jovem português que passou pelos juniores do Benfica e chegou a jogar na I Divisão ao serviço da Académica.
 
Nascido a 19 de dezembro de 1965, em Almada, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Almada, clube que o pai, Fernando Paixão, presidia. Em 1980 mudou-se para o Amora, onde concluiu a formação quatro anos depois e voltou a ter o pai como presidente. Pelo meio, representou os juniores do Benfica em 1982-83. Nessa época estreou-se pela seleção nacional de sub-16. Na temporada seguinte, de regresso à Medideira, jogou pela primeira vez pela equipa principal, então recém-despromovida à II Divisão Nacional, ainda com idade de júnior, e somou mais sete internacionalizações, mas pelos sub-18.

O defesa que dedicou a vida ao Benfica. Quem se lembra de António Bastos Lopes?

Bastos Lopes jogou 387 vezes pelo Benfica entre 1973 e 1986
Um exemplo de devoção a um clube, o Benfica. Chegou à Luz como júnior em 1970 após ter começado a jogar futebol no Odivelas, subiu à equipa principal dois anos depois e por lá se manteve durante 15 temporadas, até ao final da carreira. Mais tarde voltou aos encarnados como treinador nas camadas jovens – atualmente é adjunto de Pedro Faria nos juvenis.
 
Nascido a 19 de dezembro de 1953 em Lisboa, António Bastos Lopes era um fiável defesa que começou como lateral direito e passou pelo lado esquerdo do setor mais recuado, mas que se tornou num central de qualidade. Depois de uns três primeiros anos na equipa principal marcados por uma escassa utilização, beneficiou da saída de Humberto Coelho para o Paris Saint-Germain em 1975 para se estabelecer como titular, resistindo à concorrência de Eurico Gomes, Carlos Alhinho e João Laranjeira. Já numa fase mais adiantada da carreira foi importante para a integração de centrais como Oliveira e Samuel.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

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Neste dia em 1921, a seleção disputou o seu primeiro jogo, em Madrid, apesar da… guerra Lisboa-Porto

A primeira seleção portuguesa, a 18 de dezembro de 1921
Foi a 18 de dezembro de 1921 que, pela primeira vez, a seleção nacional portuguesa disputou um jogo. Foi uma esperada derrota às mãos da vizinha Espanha (1-3), em Madrid, depois de a escolha dos jogadores ter originado muita polémica.
 
Esse primeiro dérbi ibérico esteve para se realizar em 1912, mas houve falta de acordo, pois os espanhóis queriam que os portugueses suportassem todas as despesas da partida. Oito anos depois, e já com a Federação Portuguesa de Futebol, então denominada União Portuguesa de Futebol, fundada (a 31 de março de 1914), as negociações foram retomadas. Depois de alguns adiamentos, o tão esperado encontro foi disputou-se na capital espanhola.

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Virgolino, pai de Jorge Jesus e jogador do Sporting em tempos de violinos

Virgolino disputou 10 jogos pelo Sporting entre 1943 e 1945
Aparecia nas fichas de jogo como “Jesus (Bom Sucesso)”, numa referência a um pequeno clube de Lisboa que representou, jogou no Sporting numa altura em que começavam a chegar aos leões os chamados Cinco Violinos, mas com o passar dos anos ficou mais conhecido como o pai de Jorge Jesus.
 
Nascido a 18 de dezembro de 1924 em Linda-a-Velha, no concelho de Oeiras, Virgolino António de Jesus foi acumulando o futebol com o trabalho na Celcat, uma empresa de cabos elétricos onde mais tarde também o filho trabalho como aprendiz de soldador.
 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Vítor Gonçalves, o campeão pelo Sporting e internacional A que só começou a andar aos cinco anos

Vítor Gonçalves representou o Sporting entre 1966 e 1973
Só começou a andar com cinco anos devido a uma doença óssea rara e aos 21 anos ainda jogava nos campeonatos regionais de Lisboa, mas foi a tempo de se tornar campeão pelo Sporting e duas vezes internacional A por Portugal.
 
Nascido em Lisboa a 25 de fevereiro de 1944, Vítor Gonçalves iniciou-se no futebol em 1960 nos juniores do Santa Catarina, mas foi no Linda-a-Pastora Sporting Clube que se começou a destacar, nos regionais lisboetas, entre 1962 e 1965. Em 1965-66 foi cedido ao Atlético e fez parte da equipa que garantiu a subida à I Divisão.
 
Valorizado pelos bons desempenhos, assinou pelo Sporting no verão de 1966, num negócio que rendeu 360 contos ao clube de Queijas, que aproveitou o encaixe para comprar o edifício onde instalou a sua sede social.

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O central duro e forte na marcação que jogou na I Liga pelo Gil Vicente. Quem se lembra de Ivo Afonso?

Ivo Afonso subiu a Naval à I Liga após quatro anos em Barcelos
Era um central à antiga: alto (1,86 m), duro e talhado para marcações cerradas. Mário Jardel, João Tomás e Deco que o digam. Disputou 59 jogos e apontou um golo na I Liga entre 2000 e 2004, todos ao serviço do Gil Vicente.
 
Nascido a 17 de dezembro de 1975 na cidade do Porto, Ivo Afonso fez grande parte do Boavista, clube que o catapultou para as seleções jovens nacionais – foi duas vezes internacional pelos sub-17 e cinco pelos sub-18.
 
Porém, uma grave lesão antes do Campeonato da Europa de sub-18, em 1994, condicionou a sua afirmação. “Tinha feito a formação no Boavista, onde fui campeão com o falecido Queiró e um excelente grupo de irmãos. Aquele clube moldou-me como jogador e como homem. Infelizmente, rebentei o joelho antes do Campeonato da Europa de sub-18, em 1994, em que fomos campeões frente à Alemanha”, contou ao Maisfutebol em maio de 2016.
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