sábado, 7 de junho de 2025

Do desastre de Chamartín às fases finais. Recorde todos os jogos oficiais entre Portugal e Espanha

Nuno Gomes deu a Portugal a única vitória oficial sobre Espanha
O histórico de confrontos (oficiais e amigáveis) entre Portugal e Espanha é francamente favorável a nuestros hermanos, mas há várias décadas que a equipa das quinas tem vindo a dar cada vez mais luta à seleção do país vizinho.

No total, Espanha soma 17 vitórias contra seis de Portugal – e 17 empates –, mas no que concerne a jogos oficiais la roja tem cinco triunfos contra um da armada lusitana, numa contabilidade em que também constam cinco igualdades.

O primeiro duelo entre portugueses e espanhóis, que também foi o primeiro jogo da história da seleção lusa, remonta a 18 de dezembro de 1921, com Espanha a vencer por 3-1 no Campo de O`Donnell, em Madrid. Já os dois primeiros compromissos oficiais entre as duas seleções foram disputados em 1934, ambos relativos à fase de qualificação para o Campeonato do Mundo desse ano.

Vale por isso a pena recordar os 11 jogos oficiais entre Portugal e Espanha.

O carrasco de Portugal que conseguiu brilhar no “Vietname” do Benfica. Quem se lembra de Poborsky?

Poborsky somou 112 jogos e 17 golos pelo Benfica entre 1998 e 2001
Apresentou-se aos adeptos portugueses com um chapéu a Vítor Baía que eliminou Portugal no Euro 1996 e, depois de uma passagem pelo Manchester United, conseguiu tornar-se numa das raras boas recordações que os benfiquistas têm do “Vietname”, o período negro de onze anos sem qualquer título nacional entre 1994 e 2005.
 
Karel Poborsky nasceu a 30 de março de 1972 em Jindrichuv Hradec, na antiga Checoslováquia, e começou por jogar profissionalmente no modesto Ceské Budejovice, clube pelo qual se estreou como sénior e na primeira liga checoslovaca em 1991-92. Já internacional A pela então recém-formada seleção da República Checa, mudou-se para o Viktoria Zizkov em meados de 1994, um ano antes de se transferir para o mais conceituado Slavia Praga.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Os cinco espanhóis com mais jogos pelo Vitória de Guimarães na I Divisão

12 espanhóis jogaram pelo Vitória de Guimarães na I Divisão
Oficializado esta quinta-feira como jogador do Vitória de Guimarães, o extremo Fabio Blanco, proveniente do Marítimo, será o 15.º jogador espanhol da história dos vimaranenses e, ao que tudo indica, o 13.º a jogar de rei ao peito na I Divisão.
 
Dos 12 anteriores, apenas três ficaram mais de uma época no Dom Afonso Henriques, sendo que somente um teve uma estadia superior a dois anos na cidade-berço. E nenhum esteve nas conquistas dos dois troféus conquistados pelos minhotos: a Supertaça Cândido de Oliveira 1988 e a Taça de Portugal 2012-13.
 
Vale por isso a pena recordar os cinco jogadores espanhóis com mais jogos pelo Vitória de Guimarães na I Divisão.

O pioneiro da trivela em Portugal. Quem se lembra de Bino?

Bino "Trivelas" fez a assistência para o golo que valeu a Taça de 1966
Não, não foi Ricardo Quaresma. Foi Albino Sousa, ou Bino, Bino “Trivelas”, o pioneiro do passe e remate com a parte exterior do pé em Portugal.
 
Antigo extremo, celebrizou-se ao serviço do Sp. Braga entre 1960 e 1973, tendo representado os arsenalistas em mais de 200 encontros. Foi campeão da II Divisão Nacional em 1963-64 e, dois anos depois, ganhou a Taça de Portugal. Mas não se limitou a fazer parte da equipa que venceu a prova rainha: fez mesmo a assistência para o golo solitário do argentino Perrichon que bastou para bater o Vitória de Setúbal no Jamor. E como foi o passe? De trivela, claro!

Paio Pires, o clube centenário que incorpora o espírito de aldeia em plena cidade

Estádio Vale d'Abelha é a casa do Paio Pires Futebol Clube 
Com origem na junção de duas agremiações existentes na localidade, mas não filiadas em qualquer associação ou federação, o Portugal Foot Ball Clube Aldeense foi fundado a 6 de junho de 1925 e teve a sua primeira sede na Rua Aristides da Costa, em Paio Pires. Foram seus fundadores os irmãos João e Manuel Marques, Silvestre Rosmaninho e Valentim Rebelo.
 
No entanto, quando chegou a altura de se proceder à filiação na Associação de Futebol de Lisboa para que pudesse disputar provas oficiais – toda a área que hoje integra o distrito de Lisboa pertencia a Setúbal até 22 de dezembro de 1926 –, surgiu o obstáculo de já haver um clube filiado com “Portugal” no nome, que se supõe ter sido o Sporting Clube de Portugal. Perante isto, foi convocada uma assembleia geral extraordinária na qual ficou decidido adotar o nome de Paio Pires Futebol Clube, designação que ainda hoje se mantém.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

O preterido da geração de ouro que foi campeão por FC Porto e Sporting. Quem se lembra de Bino?

Bino representou o Sporting após falhar afirmação no FC Porto
Em alta nos dias que correm em virtude de ter guiado a seleção nacional de sub-17 à conquista do título europeu da categoria, Bino foi um importante médio no futebol português nas décadas de 1990 e 2000.
 
Poveiro de nascimento, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Varzim, de onde saltou para o FC Porto em 1987, na transição de iniciado para juvenil, e depressa passou a fazer parte das convocatórias das seleções jovens.
 
Nascido em 1972 tal como Rui Costa ou Luís Figo, fez parte da chamada geração de ouro do futebol português, orientada por Carlos Queiroz. Sagrou-se campeão europeu de sub-16 em 1989 e esteve no Campeonato do Mundo de sub-17 no mesmo ano, mas não foi chamado para o Mundial de sub-20 de 1991, disputado em Lisboa e que teve Portugal como vencedor.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

O sueco que passou sem sucesso (nem máscara) pelo Sporting. Quem se lembra de Farnerud?

Farnerud somou 33 jogos e um golo pelo Sporting entre 2006 e 2008
Um dos três suecos que passaram pelo Sporting. Se Hans Eskilsson ainda deu um ar de sua graça com seis golos – cinco deles num só jogo, ao Alhandra – em 10 jogos em 1988-89 e se Viktor Gyökeres já é comparável aos melhores de sempre a atuar de leão ao peito, Pontus Farnerud foi uma autêntica desilusão.
 
Currículo até nem lhe faltava. Ora vejamos: começou a jogar profissionalmente aos 16 anos no Landskrona, era internacional A pela Suécia, havia marcado presença no Mundial 2002 e no Euro 2004 (embora sem jogar em ambos os torneios) e tinha vencido o campeonato francês pelo Mónaco em 1999-00.

O campeão europeu pela Grécia e intercontinental pelo FC Porto. Quem se lembra de Seitaridis?

Giourkas Seitaridis vestiu a camisola do FC Porto em 2004-05
Foi um dos campeões europeus pela Grécia em Portugal, em 2004, e reforçou o FC Porto no início da época seguinte, mas a sua qualidade há muito que estava referenciada pelos lados do Dragão. Tanto assim foi que quem indiciou a sua contratação foi José Mourinho, com quem não chegou a cruzar-se nos azuis e brancos, por tê-lo identificado como o sucessor perfeito para Paulo Ferreira: alto (1,85 m), seguro defensivamente, forte no jogo aéreo e com capacidade física e qualidade técnica para embalar com bola pelo flanco direito.
 
Giourkas Seitaridis nasceu na zona portuária do Pireu, em Atenas, e começou por representar o PAS Giannina, de onde saiu para o Panathinaikos em janeiro de 2001, cerca de meio ano depois de se ter sagrado campeão da II Liga grega.

terça-feira, 3 de junho de 2025

O autor de um hat trick ao FC Porto que assinou por 8 anos pelo Sporting. Quem se lembra de Ivo Damas?

Ivo Damas somou cinco internacionalizações pelas seleções jovens
Médio natural de Penafiel, saiu do anonimato diretamente para o estrelado na noite de 14 de janeiro de 1998, quando apontou um hat trick e fez uma assistência pelo Maia ao FC Porto numa eliminatória da Taça de Portugal imprópria para cardíacos e no qual os dragões venceram por 5-4 após prolongamento.
 
Até então, era apenas um médio que procurava o seu espaço na II Liga, apesar de já ser na internacional sub-21 por Portugal, depois de ter começado a jogar futebol no Penafiel e de ter iniciado o percurso como sénior ao serviço do Paredes.

O recordista do Paços de Ferreira que não teve sucesso nas Antas. Quem se lembra de Rafael?

Rafael jogou por Paços, FC Porto e Vitória SC em Portugal
Médio ofensivo/avançado natural de Porto Alegre que se iniciou nas camadas jovens do Grêmio e com passagem pelo futebol de praia, vertente na qual se sagrou campeão do mundo pelo Brasil, detém ainda hoje o recorde de jogador com mais golos pelo Paços de Ferreira numa época na I Liga: 17 em 2000-01.
 
Curiosamente, até começou relativamente tarde no futebol de 11, em 1998, ano em que comemorou o 24.º aniversário, quando ingressou no Ypiranga. De lá saiu para a Mata Real em janeiro de 2000, por indicação de Henrique Calisto, após treinar à experiência no Gil Vicente, mas não teve propriamente impacto imediato. Limitado devido a alguns problemas físicos, atuou em 13 jogos e marcou um golo na segunda metade da época 1999-00, marcada pela conquista do título de campeão da II Liga e consequente promoção ao primeiro escalão.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Recorde aqui grandes jogos da Taça de Portugal

Taça de Portugal foi implementada em 1938-39
Tomba-gigantes, triunfos inéditos, reviravoltas épicas, jogos marcados por grandes golos, goleadas que não estavam no programa, recordes, duelos renhidos entre titãs e muito mais. Tem sido essa a toada da apaixonante Taça de Portugal.
 
Recorde aqui alguns dos grandes jogos da história da prova.
 
 

O lateral da Juventus por um dia que não vingou no FC Porto. Quem se lembra de Areias?

Areias disputou 12 jogos pelo FC Porto em 2004-05
Possante lateral esquerdo (1,89 m) nascido na Invicta e em parte formado no FC Porto, teve de sair do covil do dragão e subir a pulso na carreira até lá voltar mais de uma década depois. Percorreu também as camadas jovens de Sp. Espinho e Salgueiros e representou as equipas seniores de Ermesinde, Estrela de Portalegre, Juventude de Ronfe e Ovarense antes de surgir pela primeira vez na I Liga com a camisola do Beira-Mar em 2000-01.
 
Os primeiros dois anos em Aveiro, às ordens de António Sousa, foram passados maioritariamente na sombra de Cristiano, mas ganhou um lugar no lado esquerdo da defesa após a saída do brasileiro para o Benfica no verão de 2002.

“Um dos últimos extremos” do Brasil e vencedor da Taça da Liga pelo Vitória FC. Quem se lembra de Leandro Branco?

Leandro Branco não foi além de dois golos em 46 jogos pelo Vitória FC
Hoje os tempos são de scouting, exploração de mercados emergentes e cruzamento entre observação empírica e data, mas houve uma altura em que o recrutamento dos clubes portugueses se baseava sobretudo em receber cassetes ou DVDs de melhores momentos de jogadores ou viajar até ao Brasil para, no espaço de poucos dias, identificar potenciais reforços. Leandro Branco, não sendo muito antigo, é desse tempo.
 
Foi contratado pelo Vitória de Setúbal no verão de 2007, após vários anos a dar nas vistas no campeonato catarinense ao serviço de clubes como Chapecoense, Marcílio Dias, Atlético de Ibirama e Juventus de Jaraguá. Em termos de futebol nacional, o melhor que tinha conseguido foi atuar na Serie B brasileira ao serviço do Ituano em 2006.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

A sombra de Acosta que facilitou ao Sporting a contratação de Jardel. Quem se lembra de Spehar?

Spehar marcou sete golos em 14 jogos pelo Sporting
Possante avançado croata (1,85 m) nascido em Osijek, começou por dar nas vistas no clube local entre 1988 e 1992, o que lhe permitiu inclusivamente ser convocado para o primeiro jogo da seleção da Croácia desde a readmissão na FIFA, em julho de 1992, diante da Austrália.
 
Depois de uma passagem pelo NK Zagreb, atual Dínamo Zagreb, regressou ao Osijek em 1994-95 para se sagrar melhor marcador da liga croata, com 23 golos. No final dessa época também foi eleito o melhor jogador do campeonato por parte do jornal desportivo Sportske novosti.

O lateral bicampeão pelo FC Porto que também passou pelo Sporting. Quem se lembra de Gabriel?

Gabriel somou 20 internacionalizações pela seleção nacional A
Lateral direito inventado por José Maria Pedroto, fez a formação no FC Porto, inicialmente como médio defensivo, mas quando transitou para sénior foi obrigado a ganhar rodagem no Sp. Espinho para não ficar sem jogar.
 
Em 1973-74 ajudou os tigres da Costa Verde a subir à I Divisão e na época seguinte regressou às Antas para se afirmar como titular nos dragões e, posteriormente, como uma presença habitual nas convocatórias da seleção nacional A, pela qual somou 20 internacionalizações.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Um desceu de divisão e dois partilharam uma caminhada até ao Jamor. Recorde os espanhóis que treinaram o Sp. Braga

Três espanhóis orientaram o Sp. Braga antes de Carlos Vicens
O espanhol Carlos Vicens, ex-adjunto de Pep Guardiola do Manchester City, será o quarto treinador espanhol a orientar o Sp. Braga.
 
Antes de Vicens, que será o primeiro técnico estrangeiro a passar pelo comando técnico dos bracarenses na era António Salvador, sentaram-se no banco arsenalista três compatriotas, com resultados para todos os gostos: um desceu de divisão e dois partilharam uma caminhada até à final da Taça de Portugal.

Neste dia em 1968, o Benfica disputou a sua quinta final da Taça dos Campeões. Recorde a caminhada até Wembley

Bobby Charlton e Coluna trocam galhardetes em Wembley
Depois do bicampeonato europeu (1960-61 e 1961-62) e de duas finais perdidas nos anos seguintes, às mãos de AC Milan (1962-63) e Inter de Milão (1964-65), o Benfica regressou à final da Taça dos Campeões Europeus em 1967-68 para disputar pela quinta vez o jogo de atribuição do troféu.
 
A caminhada até nova final em Wembley – onde os encarnados já haviam estado em 1963 – foi atribulada e contemplou a passagem de três treinadores pelo comando técnico ao longo da campanha: Fernando Riera, Fernando Cabrita e Otto Glória.
 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Neste dia em 2003, Rui Costa venceu a única Champions sem clubes portugueses

Pela primeira e única vez desde que se chama Liga dos Campeões (1992-93), a prova não contou com a presença de qualquer equipa portuguesa na fase de grupos em 2002-03. Nessa época, o campeão Sporting precisou de jogar a terceira pré-eliminatória, mas foi afastado pelo Inter de Milão. O vice-campeão Boavista também esteve na fase preliminar, mas depois de eliminar os malteses do Hibernians acabou por cair na terceira pré-eliminatória, aos pés dos franceses do Auxerre. Ambos foram recambiados para a então Taça UEFA, que acabou por ser conquistada pelo... FC Porto.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

O craque do Brasil campeão mundial de sub-17 que não vingou em Portugal. Quem se lembra de Roncatto?

Evandro Roncatto passou duas temporadas no Belenenses
Grande promessa brasileira, formado no Guarani, deu nas vistas no Campeonato do Mundo de sub-17 de 2003, contribuindo com quatro golos para a conquista do título por parte do BrasilPortugal foi uma das vítimas, numa goleada por 5-0. Os seus desempenhos valeram-lhe ainda o prémio de segundo melhor jogador do torneio, apenas atrás do espanhol Cesc Fàbregas e à frente de outro espanhol, David Silva.
 
Logo a seguir a esse Mundial foi promovido à equipa principal do Guarani, mas nunca se conseguiu destacar, tendo deixado o clube em 2005, ao fim de apenas oito golos em 56 jogos. Pelo meio esteve à experiência no Arsenal em 2004 e virou fenómeno no videojogo Football Manager, graças às boas avaliações que lhe atribuíam.

Neste dia em 2004, o FC Porto de Mourinho venceu a Liga dos Campeões em Gelsenkirchen ao bater o Mónaco


sábado, 24 de maio de 2025

Jesualdo Ferreira: professor, fã de 4x3x3 e único treinador português tricampeão nacional

Jesualdo Ferreira viveu o ponto alto da carreira no FC Porto
Mais do que um treinador: um professor.
 
Um professor no sentido literal, porque se licenciou em Educação Física pelo Instituto Superior de Educação Física (ISEF) e lecionou no mesmo estabelecimento de ensino, onde esteve na génese da criação da cadeira de futebol e do gabinete de futebol.
 
Mas um professor também no sentido mais figurativo, pela forma como muitos jogadores lhe atribuem ensinamentos cruciais para a evolução deles. “Foi o Jesualdo Ferreira, no FC Porto, que me ensinou aquilo que um avançado deve fazer e, sobretudo, que me corrigiu”, afirmou, por exemplo, Radamel Falcao à France Football em março de 2019. “Jesualdo Ferreira, um velho rabugento português, que tive três anos no FC Porto. Ensinou-me detalhes do jogo, um passe, uma receção orientada...Foi o que mais me marcou”, afirmou por sua vez Lisandro López em 2017, em entrevista ao jornal argentino Clarín.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

O único jogador (duplamente) campeão pelos três grandes de Portugal. Quem se lembra de Eurico Gomes?

Eurico Gomes brilhou nas defesas de Benfica, Sporting e FC Porto
Transmontano nascido em Santa Marta de Penaguião, foi viver para a Grande Lisboa ainda em tenra idade. Aos 14 anos começou a trabalhar como aprendiz de mecânico numa oficina de automóveis na Póvoa de Santo Adrião, concelho de Odivelas, enquanto jogava futebol num emblema local, o Várzea, ao serviço do qual captou a atenção de Mário Coluna, que o quis levar para o Benfica. Eurico recusou, uma vez que passaria a ganhar cinco vezes menos do que na oficina, e foi jogar de graça para o Odivelas.
 
Contudo, as águias voltaram à carga e levaram-no em 1970, numa altura em que ainda atuava como médio. Foi nas camadas jovens dos encarnados que recuou para o centro da defesa e chegou às seleções jovens, tendo feito a estreia por uma equipa das quinas, no caso a de sub-18, em março de 1974.

O herói do Beira-Mar no Jamor e um dos melhores não internacionais A das últimas décadas. Quem se lembra de Ricardo Sousa?

Ricardo Sousa amealhou 89 jogos e 31 golos pelo Beira-Mar
Filho do antigo médio internacional português António Sousa, seguiu as pisadas do pai na profissão, na posição e em três dos clubes que representou: Sanjoanense, Beira-Mar e FC Porto. Não chegou a jogar pela seleção principal, mas foi protagonista numa final da Taça de Portugal e é certamente um dos melhores jogadores portugueses das últimas décadas sem internacionalizações pelos AA.
 
Nascido em São João da Madeira a 11 de janeiro de 1979, numa altura em que o pai se afirmava no clube de Aveiro pouco tempo antes de se mudar para as Antas, começou a jogar futebol ainda em tenra idade nas camadas jovens da Sanjoanense, que o catapultou, inclusivamente para as seleções jovens de Portugal em 1995, quando se estreou pelos sub-16.
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