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Três espanhóis orientaram o Sp. Braga antes de Carlos Vicens |
O espanhol Carlos Vicens,
ex-adjunto de Pep
Guardiola do Manchester
City, será o quarto treinador espanhol a orientar o Sp.
Braga.
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Eduardo Viso |
O primeiro espanhol a orientar o Sp.
Braga foi o galego Eduardo Viso, antigo extremo direito de Valladolid,
Deportivo
da Corunha e Saragoça
nascido em Melón.
Após ter pendurado as botas
tornou-se treinador, tendo começado por comandar o CD Juvenil, da Corunha,
antes de chegar à Cidade dos Arcebispos a meio da temporada 1955-56, já com a
equipa em último lugar na I
Divisão, em igualdade pontual com Académica
e Barreirense.Até ao final da época não foi além de apenas duas vitórias e três empates em 14 jogos no campeonato, maus resultados que fizeram os arsenalistas isolarem-se cada vez mais na última posição, o que ditou a despromoção à II Divisão.
Ainda se redimiu na Taça de Portugal, atingido os quartos de final, mas foi eliminado pelo Torreense.
Depois radicou-se na Costa Rica, onde chegou a orientar a seleção daquele país.
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Fernando Castro Santos |
Mais de quarenta anos depois, o Sp.
Braga voltou a apostar num treinador espanhol em 1997-98. O escolhido foi Fernando
Castro Santos, um antigo defesa do Pontevedra que guiou o Compostela à I
Liga Espanhola em 1994 e à permanência no primeiro
escalão em 1994-95 antes de passar dois anos ao comando do Celta
de Vigo.
Na primeira passagem pelo Minho,
de apenas meia época, somou onze vitórias, nove empates e sete derrotas em 27
encontros, tendo deixado os arsenalistas
em 10.º lugar no campeonato e nos quartos de final da Taça
de Portugal. Por essa altura, já havia sido eliminado na Taça
UEFA, mas deixou boa imagem na competição, ao eliminar os neerlandeses do
Vitesse e os georgianos do Dinamo Tbilisi antes de ser afastado pelos alemães
do Schalke
04.Deixou o cargo em janeiro de 1998 para se tornar treinador do Sevilha, numa transferência que rendeu 32 milhões de pesetas (cerca de 192 mil euros) aos bracarenses.
Depois de aventuras ao leme de Tenerife e Poli Ejido, regressou ao Sp. Braga no arranque da temporada 2002-03, mas voltou a não ficar até ao final da época, desta vez devido aos maus resultados. Despediu-se após apenas sete vitórias e 12 empates em 29 encontros, com a equipa em 14.º lugar no campeonato e eliminada da Taça de Portugal pela Naval, então na II Liga.
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Alberto Pazos |
Quando Castro Santos saiu para o Sevilha
em janeiro de 1998, quem o substituiu no Sp.
Braga foi aquele que até então era o seu adjunto, Alberto Pazos,
também ele natural de Pontevedra e que até então apenas tinha sido técnico
principal de modestas equipas galegas como Alondras, Portonovo e Endesa As
Pontes.
Até ao final da época, somou oito
vitórias, cinco empates e sete derrotas em 20 jogos, tendo eliminado Sporting
e Benfica
antes de perder para o FC
Porto na final da Taça
de Portugal. Em termos de campeonato, deixou a equipa na mesma posição em
que o seu antigo chefe de equipa a deixou, no 10.º lugar.Não continuou no cargo apesar da presença no Jamor, mas o seu nome não foi esquecido no futebol português, tendo posteriormente passado pelo comando técnico de Farense (2001-02) e Marítimo (2006-07).
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