Seleção B norte-americana conquistou Gold Cup |
Nos últimos dois meses, a seleção dos
Estados Unidos conquistou o par de troféus mais importante da sua
conferência, superando em ambas as ocasiões os eternos rivais mexicanos após
prolongamento. Se vencer
a Liga das Nações com a equipa mais jovem de sempre a disputar uma final já
tinha sido suficientemente notável, os norte-americanos
conseguiram exceder-se, ao arrecadar a Gold Cup com recurso a um plantel
secundário. Está em marcha um novo período auspicioso da história
futebolística dos Estados
Unidos, em que se olha com propriedade para lá dos limites da conferência,
e se coloca em causa o estabelecido domínio regional mexicano.
É verdade que a equipa comandada
por Gregg Berhalter acaba de se sagrar campeã da Gold Cup com
cinco vitórias pela margem mínima em seis encontros disputados, e esse registo
não é particularmente impressionante. No entanto, apresentar em campo um
plantel maioritariamente jovem, com pouca ou nenhuma experiência internacional,
sem tempo para um desejável entrosamento, constitui uma atenuante considerável.
Além de ser uma espécie de seleção B dos Estados
Unidos, esta foi a segunda equipa mais jovem de sempre em finais, superada
apenas pela final da Liga
das Nações, aspeto que vem colocar esta proeza num patamar de
relevância superior.