sábado, 19 de setembro de 2020

Os seis futebolistas com mais jogos no Campeonato de Portugal

Campeonato de Portugal vai para a 9.ª edição em 2021-22
Implementado em 2013-14, o Campeonato de Portugal colocou um ponto final ao modelo que então vigorava imediatamente abaixo das ligas profissionais, surgindo como uma espécie de fusão entre as extintas II Divisão B e III Divisão que funciona como patamar intermédio entre a II Liga e as competições distritais.

Organizado pela Federação Portuguesa de Futebol, o inicialmente designado por Campeonato Nacional de Seniores terá em 2021-22 a sua 9.ª edição. Ao longo de quase uma década, a competição foi disputada por mais de oito mil jogadores que atuaram por um total de 195 clubes. Destes, seis sagraram-se campeões: Mafra (2014-15 e 2017-18), Freamunde (2013-14), Cova da Piedade (2015-16), Real SC (2016-17), Casa Pia (2018-19) e Trofense (2020-21).

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Atlético na I Divisão

Atlético Clube de Portugal contabiliza 24 presenças na I Divisão
Fundado a 18 de setembro de 1942 fruto da fusão de dois clubes da zona ocidental de Lisboa, Carcavelinhos e União, o Atlético Clube de Portugal é um histórico do futebol português, que contabiliza 24 presenças na I Divisão.

Logo na primeira participação no primeiro escalão, em 1943-44, o emblema de Alcântara obteve a sua melhor classificação de sempre, o 3.º lugar, tendo-a repetido em 1949-50. Nos anos seguintes a formação lisboeta fez furor na Taça de Portugal, ao chegar à final em 1945-46 e 1948-49, e melhorou e ampliou aquele que é ainda hoje o palco dos seus jogos em casa, o Estádio da Tapadinha.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Hugo Machado, 38 anos. O que ainda poderá dar ao Cova da Piedade e à II Liga?

Hugo Machado vai voltar às ligas profissionais portuguesas
Lembro-me de ver Hugo Machado a assumir-se como o patrão do meio-campo do Sporting B. Era um médio com personalidade, que chegava à frente, que organizava o jogo e que gostava de armar o remate de meia distância. O meu falecido pai gostava muito de o ver em ação naquela altura, na Academia ou nos jogos frente ao Barreirense no antigo Estádio Dom Manuel de Mello, na II Divisão B – Zona Sul.

Agora, mais de uma década e meia depois, o antigo centrocampista dos quadros dos leões continuou de tal forma a dar cartas no terceiro escalão, desde 2013 denominado por Campeonato de Portugal, que, com 38 anos nas pernas e uma vasta experiência acumulada ao longo de uma carreira passada em grande parte no estrangeiro, deu novamente o salto para a II Liga. Isto porque o experientíssimo treinador Toni Pereira foi contratado para o Cova da Piedade e não hesitou em recrutar o organizador de jogo que tanta ajuda lhe deu nas três últimas épocas quando ambos coincidiram no Oriental, Real SCLoures.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Uruguaios no Benfica. Cebola, Maxi e as promessas que ficaram por cumprir

Cinco dos sete jogadores uruguaios no Benfica atuaram na equipa principal
Contratado aos espanhóis do Almería por 24 milhões de euros, Darwin Núñez não só se tornou no jogador mais caro da história do Benfica como passou a ser na passada terça-feira, em Salónica, o oitavo jogador uruguaio a jogar por equipas dos encarnados.

Embora a seleção celeste tenha conquistado os seus dois títulos mundiais em 1930 e 1950, foi necessário esperar até ao século XXI para encontrar pela primeira vez futebolistas naturais do Uruguai a jogar de águia ao peito.

Apesar da demora, no verão de 2007 surgiram de uma assentada na Luz dois jogadores uruguaios. Curiosamente, ambos fizeram a estreia com a camisola encarnada na mesma partida, tiveram uma passagem positiva pelo clube e haveriam de rumar ao rival FC Porto quando deixaram o Benfica, embora com percursos distintos.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Académico do Porto na I Divisão

Uma das equipas do Académico do Porto que jogou na I Divisão
Fundado a 15 de setembro de 1911 por um grupo de estudantes do Liceu Alexandre Herculano, o Académico Futebol Clube viveu o período de maior fulgor da sua história nas décadas de 1930 e 1940, quando participou por cinco vezes na I Divisão. Em 1934-35 e 1938-39 atingiu o sétimo lugar, a melhor classificação de sempre do clube.

Foi através dos esforços e do espírito empreendedor dos dirigentes e da massa associativa do emblema portuense que se começou a construir em 1923 o Estádio do Lima, que 14 anos depois viria a tornar-se o primeiro campo de futebol a nível nacional a ter um relvado como piso.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Riopele na I Divisão

Clube-empresa Riopele disputou a I Divisão em 1977-78
Fundado a 14 de setembro de 1958 pelos proprietários e por um grupo de trabalhadores da empresa têxtil Riopele, o Grupo Desportivo Riopele teve uma existência curta, de cerca de 27 anos, mas fez o que muitos emblemas centenários não conseguiram: chegar à I Divisão.

A agremiação desportiva sediada em Pousada de Saramagos, no concelho de Vila Nova de Famalicão, disputou o primeiro escalão do futebol português em 1977-78, não indo além do 15.º e penúltimo lugar, que ditou a despromoção no final dessa temporada.

domingo, 13 de setembro de 2020

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e equipas gregas

Médio benfiquista Gilles Binya numa bola dividida no Pireu
A minha primeira memória de um jogo entre o Benfica e equipas gregas remonta a 27 de novembro de 2008, quando as águias se deslocaram ao Pireu para defrontar o Olympiacos num encontro da fase de grupos da Taça UEFA.

Afinal, só acompanho futebol desde meados de 2000, já os encarnados tinham defrontado o PAOK em 1999-00, e apenas tenho remotas memórias de alguns jogos particulares com o AEK e o Panathinaikos nos anos seguintes.

Embora tivesse a hegemonia do futebol grego, o Olympiacos vinha a fazer campanhas discretas nas competições europeias, não indo além dos oitavos de final da Liga dos Campeões em 2007-08. Nesse aspeto até o rival Panathinaikos parecia mais pujante, uma vez que tinha atingido os quartos de final da Champions em 2001-02 e quartos da Taça UEFA em 2002-03.

sábado, 12 de setembro de 2020

Os 10 jogadores portugueses com mais jogos na Liga Holandesa

Dez futebolistas portugueses que passaram pela Eredivise
De regresso ao ativo após cinco meses de interrupção o que levou a que a temporada passada fosse precocemente dada como concluída, a sempre espetacular Liga Holandesa foi fundada em 1956, quando foi abandonado o sistema de eliminatórias que definia o campeão nacional desde 1898.

A Eredivisie já foi disputada por 53 clubes e coroou 10 como campeões: Ajax (26), PSV Eindhoven (21), Feyenoord (10), AZ Alkmaar (dois), Sparta Roterdão, Willem II, FC Twente, DOS, DWS e Rapid JC (todos um) foram as equipas que venceram a competição.

Para encontrar pela primeira vez a presença de um jogador português na Liga Holandesa é preciso recuar até 1991-92, quando o central luso-cabo-verdiano David Nascimento trocou o Benfica Castelo Branco pelo RKC Waalwijk, tendo ainda representado Roda, Utrecht e Roosendaal até 2003.

No total, 22 futebolistas portugueses atuaram na Eredivisie e dois venceram a prova: Dani e Bruno Varela (ambos pelo Ajax).

Vale por isso a pena recordar os 10 jogadores portugueses com mais jogos no campeonato holandês.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Nigerianos no FC Porto. Só dois em 11 jogaram na equipa principal

11 nigerianos estiveram no FC Porto, mas só dois atuaram na equipa principal
O jovem lateral esquerdo Zaidu Sanusi (ex-Santa Clara) deverá tornar-se em breve 12.º jogador nigeriano a jogar por equipas do FC Porto, porém, caso venha a estrear-se na formação às ordens de Sérgio Conceição, será apenas o terceiro a atuar pela equipa principal dos azuis e brancos.

No Dragão, a história de jogadores naturais da Nigéria, simplesmente o país com mais presenças na Taça das Nações Africanas (15, as mesmas do Egito) e mais títulos mundiais de sub-17 (cinco), é relativamente recente, tendo pouco mais de uma década.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Os 10 futebolistas com mais jogos na II Liga

Dez futebolistas que quase anonimamente têm feito história na II Liga
Implementada em 1990-91, a II Liga colocou um ponto final ao modelo que então vigorava no segundo escalão, em que havia três zonas (norte, centro e sul), e passou a concentrar num único campeonato as subidas à I Liga e as descidas à antiga II Divisão B.

Organizada pela Liga Portugal, a II Liga terá em 2020-21 a sua 31.ª edição. Ao longo de três décadas, a competição foi disputada por mais de seis mil jogadores que atuaram por um total de 75 clubes. Destes, 21 sagraram-se campeões, sendo que Paços de Ferreira (quatro títulos), Beira-Mar, Moreirense, Rio Ave, Estoril e Gil Vicente (todos dois) são os seis emblemas que já venceram o campeonato por mais do que uma ocasião.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Desportivo de Beja na II Liga

O plantel do Desportivo de Beja que participou na II Liga em 1996-97
Fundado a 8 de setembro de 1947, o Clube Desportivo de Beja nasceu da fusão entre o Luso Sporting Clube, a União Sporting Clube e o Pax-Júlia Atlético Clube, embora os estatutos do clube considerem como data de fundação a do Luso Sporting Clube, 16 de junho de 1916.

Com um emblema constituído por um escudo emoldurado por duas espigas de trigo amarelo, as coroas das armas de Beja e a Torre de Menagem de Beja, o clube do Baixo Alentejo viveu a fase de maior fulgor a meio da década de 1990, quando participou na II Liga em 1996-97. 37 pontos em 34 jornadas revelaram-se insuficientes para evitar o 17.º (e penúltimo) lugar e a consequente despromoção.

domingo, 6 de setembro de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Armacenenses no Campeonato de Portugal

Dez jogadores que fizeram parte do melhor período do Armacenenses
Fundado a 6 de setembro de 1935 por pequenos comerciantes, lavradores, residentes na povoação e pescadores proprietários, o Clube de Futebol «Os Armacenenses» tem vivido o melhor período da sua história desportiva nos últimos anos.

Depois de largos anos nos campeonatos distritais da AF Algarve, a formação de Armação de Pera ascendeu ao Campeonato de Portugal e desde então que se tem mantido com grande dignidade no terceiro escalão do futebol português, tendo como melhores registos o sétimo lugar (em 16 equipas) na Série E em 2017-18 e a oitava posição (em 18 equipas) na Série D na temporada seguinte.

sábado, 5 de setembro de 2020

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Croácia

Cristiano Ronaldo em ação frente à Croácia em novembro de 2005
A minha primeira memória de um jogo entre Portugal e Croácia remonta a novembro de 2005, quando as duas seleções se defrontaram pela segunda vez – antes, na fase de grupos do Euro 1996, a equipa das quinas venceu por 3-0.

Ambas já com o apuramento carimbado para o Mundial 2006, mediram forças num encontro particular em Coimbra enquanto decorriam os vários playoffs de qualificação para a fase final do torneio.

Nesse ano, Figo e Pauleta voltaram atrás na decisão de deixarem a seleção, o que possibilitou a Luiz Felipe Scolari manter o onze-base que chegou à final do Euro 2004, à exceção de Jorge Andrade, que sofreu uma grave lesão, não voltou a ser o mesmo e foi (muitíssimo bem) rendido por Fernando Meira.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Montijo na I Divisão

Dez futebolistas que fizeram história ao serviço do Montijo
Fundado a 1 de setembro de 1948, o Clube Desportivo Montijo nasceu da junção de três outros clubes da terra, o Onze Unidos, o Avenida e o Aldegalense, e viveu o período de maior fulgor durante a década de 1970, quando somou três participações na I Divisão.

Além das presenças no primeiro escalão, o Montijo tem no palmarés dois títulos de campeão nacional da III Divisão (1965-66 e 1989-90) e venceu por uma vez a II Divisão – Zona Sul (1971-72).

Após muitas glórias e dissabores, o clube cessou atividade devido a dificuldades financeiras em 2007. No mesmo ano foi fundado o Olímpico Montijo, herdeiro dos adeptos, da imagem e das instalações desportivas do antecessor.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Svilar e Diogo Costa: aperfeiçoar em casa ou emprestar?

Svilar e Diogo Costa sem espaço no Benfica e no FC Porto
Benfica e FC Porto vão entrar em 2020-21 com um problema semelhante no que concerne ao lote de guarda-redes. Os jovens bastante promissores Mile Svilar e Diogo Costa, que já estavam tapados por Vlachodimos e Marchesín, respetivamente, viram os seus clubes contratarem mais um guardião: Hélton Leite (ex-Boavista) no caso das águias e Cláudio Ramos (ex-Tondela) no dos dragões. Ou seja, dificilmente terão oportunidade de jogar nas equipas principais.

Quando um jogador aparentemente está sem espaço num plantel principal e já acumulou algumas dezenas de jogos na equipa B, a primeira perspetiva é o empréstimo. Mas na posição específica de guarda-redes o contexto poderá ser diferente.

domingo, 30 de agosto de 2020

Os nove sérvios que passaram pelo Farense antes de Stojiljkovic

Nove futebolistas sérvios que representaram o Sporting Clube Farense
É quase impossível falar dos anos dourados da história do Farense sem fazer qualquer menção a futebolistas sérvios, ainda que grande parte deles fossem designados por jugoslavos na altura. A presença de jogadores naturais da Sérvia no São Luís está intimamente ao período de 12 anos consecutivos na I Divisão, entre 1990 e 2002.

Porém, também é possível encontrar jogadores naturais desse país balcânico no percurso iniciado em 2006 e que haveria de recolocar os leões de Faro na I Liga em 2020.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Bruno Varela. A história e os atributos do novo guardião do Vitória de Guimarães

Bruno Varela assinou pelo Vitória de Guimarães até 2024
Reforço do Vitória de Guimarães, o guarda-redes internacional sub-21 português Bruno Varela chega à Cidade-Berço para competir com os jovens Celton Biai, Matous Trmal e Nicolas Tié depois de dois anos divididos por Benfica e Ajax em que praticamente não jogou.

A longa passagem de Varela pela formação benfiquista é bem notória na forma de atuar do futebolista. É um produto do século XXI, em que o treino do guarda-redes evoluiu em termos de quantidade e qualidade, havendo profissionais especializados para o ministrar. A era em que os exercícios se limitavam a adjuntos a bater bolas já acabou. Hoje há exercícios específicos que estimulam reflexos, agilidade, velocidade, impulsão e jogo de pés, entre outras capacidades que o guardião moderno tem que possuir. Varela tem isso tudo e ostenta-o de uma forma ortodoxa, como que a provar que passou horas e horas a fios a ser aperfeiçoado. Não é apenas mais um guarda-redes com reflexos apurados. Tem escola e talento.
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