segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Svilar e Diogo Costa: aperfeiçoar em casa ou emprestar?

Svilar e Diogo Costa sem espaço no Benfica e no FC Porto
Benfica e FC Porto vão entrar em 2020-21 com um problema semelhante no que concerne ao lote de guarda-redes. Os jovens bastante promissores Mile Svilar e Diogo Costa, que já estavam tapados por Vlachodimos e Marchesín, respetivamente, viram os seus clubes contratarem mais um guardião: Hélton Leite (ex-Boavista) no caso das águias e Cláudio Ramos (ex-Tondela) no dos dragões. Ou seja, dificilmente terão oportunidade de jogar nas equipas principais.

Quando um jogador aparentemente está sem espaço num plantel principal e já acumulou algumas dezenas de jogos na equipa B, a primeira perspetiva é o empréstimo. Mas na posição específica de guarda-redes o contexto poderá ser diferente.


O que será melhor? Ceder um jovem guardião com o objetivo (mas sem a garantia…) de o ter a ganhar rodagem num patamar competitivo mais elevado como a I Liga ou um campeonato estrangeiro? Ou aperfeiçoá-lo em casa com métodos de treino de um treinador de guarda-redes de qualidade superior, tê-lo a treinar todos os dias com guarda-redes internacionais pelos seus países e gerir a sua utilização no mesmo patamar competitivo em que já jogava (II Liga pela equipa B)? Não é fácil…

Alguns dirão que, se Svilar e Diogo Costa não tiverem qualidade para serem titulares numa equipa do meio da tabela da I Liga é porque não têm nível para no futuro serem os donos das balizas de Benfica e FC Porto. Porém, estamos a falar de guardiões que ainda não atingiram o nível máximo de maturação e que estariam sujeitos à avaliação sempre subjetiva de um treinador.

Por outro lado, o futebol está recheado de exemplos de jogadores – entre os quais vários guarda-redes – que se impuseram em clubes grandes depois de terem dificuldades em afirmar-se em emblemas de menor dimensão. Basta recordar os casos de José Sá, que era suplente no Marítimo e hoje é titular no Olympiacos; de Bruno Varela, que em pouco mais de um não passou de suplente do Valladolid na II Liga espanhola para titular do Benfica; de Beto, que ficou uma época a ver os outros jogar no Desp. Chaves e depois chegou ao FC Porto, ao Sevilha e à seleção nacional; e de Oblak, que em pouco mais de três anos passou de uma temporada em branco entre Beira-Mar e Olhanense para dono da baliza do Benfica e do Atlético Madrid.





















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