O quarto dos cinco principais
campeonatos europeus a regressar após a interrupção devido à pandemia de
covid-19, a Serie A em formato de jogos de todos contra todos foi fundada em
1929, já foi disputada por 67 clubes e coroou 12 como campeões: Juventus
(33), Inter de Milão (16), AC
Milan (15), Torino (seis), Bolonha (cinco), Roma (três), Lazio (dois),
Nápoles (dois), Fiorentina (dois), Sampdoria, Hellas Verona e Cagliari.
Para encontrar pela primeira vez
a presença de um jogador português na liga italiana é preciso recuar até
1961-62, quando Jorge Humberto, antigo avançado da Académica, disputou dois
jogos pelo Inter de Milão. Nas duas épocas seguintes o atacante atuou pelo Lanerossi
Vicenza no campeonato transalpino.
Foi necessário esperar quase mais
três décadas para que um futebolista luso voltasse a jogar na no patamar maior
do futebol italiano. Rui Barros, que representou a Juventus
entre 1988 e 1990, foi o senhor que se seguiu.
No total, 67 futebolistas
portugueses atuaram na Serie A e 12 venceram a prova: Luís Figo (quatro títulos
pelo Inter de Milão), Ricardo
Quaresma (dois pelo Inter de Milão), Dimas (dois pela Juventus),
João Cancelo, Cristiano
Ronaldo e Paulo Sousa (um pela Juventus),
Sérgio
Conceição e Fernando Couto (um pela Lazio), Rui Costa e Paulo Futre (um
pelo AC
Milan) e Maniche e Pelé (um pelo Inter de Milão).
Vale por isso a pena recordar os
10 jogadores portugueses com mais jogos na Serie A.
10. Bruno Alves (90 jogos)
Bruno Alves |
É bem conhecido o apreço que a
Serie A tem pelos jogadores veteranos. Que o diga Bruno Alves, que viu as
portas do campeonato italiano se abrirem para ele à beira de completar 35 anos,
no verão de 2016, quando o Cagliari o recrutou. Nessa altura o possante central
já tinha no currículo participações em três Europeus e dois Mundiais e títulos
ganhos ao serviço de FC
Porto, Zenit
e Fenerbahçe.
Nesse ano na ilha da Sardenha
disputou 36 jogos (todos a titular) e marcou um golo, ao Bolonha, ajudando os
então recém-promovidos rossoblu a lograrem um confortável 11.º lugar. No final
da temporada marcou presença na Taça das Confederações.
Depois transferiu-se para os escoceses
do Rangers, mas voltou em Itália no verão de 2018 para abraçar mais um
projeto numa equipa recém-promovida, o histórico Parma.
Após contribuir para a permanência em 2018-19 com quatro golos, um dos quais ao
AC
Milan, em 33 encontros (todos a titular), está novamente a ajudar o emblema
parmesão a fazer uma época tranquila. Ao cabo de 25 jornadas, disputou 21
(20 a titular), conquistou o estatuto de capitão de equipa e já renovou
contrato até junho de 2021, quando estiver prestes a comemorar o 40.º
aniversário.
9. Vidigal (91 jogos)
José Luís Vidigal |
Médio de características
essencialmente defensivas, deixou Portugal no verão de 2000, após ajudar o Sporting
a sagrar-se campeão nacional após 18 anos de jejum, para reforçar o Nápoles,
que pagou 6,5 milhões de euros pelo jogador.
A primeira época em Itália,
porém, correu muito mal, uma vez que Vidigal não foi além de quatro jogos no
campeonato (todos a titular) e os napolitanos desceram de divisão.
Após três anos pela formação do
sul do país no segundo escalão, regressou à Serie A em 2004-05 pela porta do
recém-promovido Livorno, que já não marcava presença no patamar maior do
futebol transalpino desde 1948-49. Nessa temporada disputou 29 jogos (25 a
titular) e marcou três golos, um dos quais à Juventus,
ajudando os gli amaranto a obter um
honroso 9.º lugar.
Na época seguinte mudou-se para a
Udinese, clube que lhe deu a possibilidade de voltar a jogar na Liga dos
Campeões oito anos depois. Curiosamente, na terceira pré-eliminatória a
formação de Udine eliminou o Sporting.
No que ao campeonato diz respeito, o médio atuou em 23 partidas (13 a titular)
e marcou um golo, ao Ascoli.
Depois voltou ao Livorno para
mais duas épocas na Serie A, tendo marcado presença em 35 encontros (18 a
titular) e apontado um golo ao Parma
em janeiro de 2008 nesta segunda passagem pelo clube, despedindo-se com a
despromoção à Serie B em 2008.
Após a descida de divisão
regressou a Portugal para encerrar a carreira no Estrela
da Amadora.
8. Paulo Sousa (95 jogos)
Paulo Sousa |
Médio defensivo, mas bastante
influente na construção de jogo, chegou ao futebol italiano no verão de 1994,
quando a Juventus
pagou quatro milhões de euros ao Sporting
pela transferência.
Logo na época de estreia assumiu
a titularidade, participando em 26 jogos (todos a titular) e marcando um golo
(ao Parma)
no campeonato, que a vecchia
signora viria a vencer, tal como a Taça de Itália.
Em 1995-96 manteve a influência,
tendo disputado 28 partidas (27 a titular) e conquistado a Supertaça de Itália
e a Liga dos Campeões. No final da época marcou presença no Euro 1996.
Seguiu-se um ano e meio na Alemanha
com a camisola do Borussia
Dortmund, clube pelo qual também conquistaria a Liga dos Campeões – é,
juntamente com Marcel Desailly (Marselha 1992-93 e AC
Milan 1993-94), Gerard Piqué (Manchester
United 2007-08 e Barcelona
2008-09) e Samuel Eto’o (Barcelona
2008-09 e Inter
2009-10), um dos quatro jogadores que venceram a Champions por clubes
diferentes em anos consecutivos.
Em janeiro de 1998, Paulo Sousa
foi contratado pelo Inter de Milão por 7,6 milhões de euros, indo a tempo de
disputar 11 jogos (10 a titular) na Serie A até final dessa época, em que os nerazzurri venceram a Taça
UEFA – o internacional português não fez parte da campanha europeia por já
ter atuado na Liga dos Campeões pelo Borussia
Dortmund.
Porém, as lesões começaram a
afetá-lo gravemente. Em 1998-99 não foi além de 12 partidas (10 a titular) no
campeonato e na época seguinte participou em 10 (oito a titular) até janeiro,
sendo depois emprestado ao Parma,
clube pelo cumpriu oito partidas (sete a titular) na liga italiana até final da
temporada. Apesar dos problemas físicos, marcou presença no Euro 2000, ainda
que sem grande brilho.
Depois prosseguiu a carreira na Grécia,
ao serviço do Panathinaikos.
7. Luís Figo (105 jogos)
Luís Figo |
Luís Figo tinha quase 33 anos
quando no verão de 2005 transferiu-se do Real Madrid para o Inter de Milão a
custo zero, rumando finalmente ao futebol italiano depois de ter estado perto
de Juventus
e Parma
antes de se mudar para o Barcelona,
dez anos antes.
Mesmo sem o fulgor de outrora,
participou em 34 jogos (26 a titular) e marcou cinco golos no campeonato na
época de estreia, acabando por vencer a Serie A na secretaria após o castigado
imposto à Juventus
no âmbito do escândalo Calciopoli,
além de ter arrecadado a Taça de Itália. Após festejar essas conquistas
participou no Mundial 2006, retirando-se em seguida da seleção nacional.
Nas três temporadas seguintes
venceu a liga italiana em campo, a última das quais às ordens de José
Mourinho. Nesse período foi começando cada vez mais os jogos no banco de
suplentes, tendo atuado num total de 71 encontros (40 a titular) e marcado
quatro golos. Paralelamente venceu também as Supertaças de Itália em 2006 e
2008.
No dia em que o Inter de Milão
assegurou a conquista do título em 2008-09, a 16 de maio, anunciou que ia
pendurar as botas, despedindo-se duas semanas depois numa receção à Atalanta em
San Siro. Por insistência de Javier Zanetti, Figo capitaneou a equipa nesse
encontro.
Após encerrar a carreira de
futebolista começou a de dirigente no clube milanês, tendo assumido a pasta das
relações institucionais entre 2009 e 2011.
6. Bruno Fernandes (119 jogos)
Bruno Fernandes |
Bruno
Fernandes era ainda um menino à beira de completar 18 anos quando trocou os
juniores do Boavista pelo Novara, então na Serie B italiana. Após ter estado
perto de ajudar os gli azzurri a
subir ao patamar maior do futebol transalpino na época de estreia em Itália,
transferiu-se para a Udinese por 2,5 milhões de euros.
Apesar da tenra idade, conseguiu
tornar-se opção regular. Em três anos em Udine disputou 86 jogos no campeonato
(57 a titular) e marcou 11 golos, entre os quais quatro ao Nápoles, um ao Inter
e um à Roma. Os
bons desempenhos do médio português valeram-lhe comparações com Pastore, Pirlo
e Rui Costa.
No verão de 2016 mudou-se para a
Sampdoria num empréstimo de um ano com cláusula de compra obrigatória no final
da temporada por seis milhões de euros. Em Génova disputou 33 encontros (22 a
titular) e marcou cinco golos na Serie A.
Embora não fosse um titular
indiscutível, o Sporting
pagou 9,69 milhões pelo passe dele no verão de 2018. Bruno
Fernandes explodiu em Alvalade
até janeiro de 2020 e depois deu o salto para o Manchester United.
5. Mário Rui (135 jogos)
Mário Rui |
Sem espaço no Benfica
quando subiu a sénior, começou por ser emprestado ao Fátima, mas depois de se
ter sagrado vice-campeão mundial de sub-20 emigrou para Itália no verão de 2011
para assinar a custo zero pelo Parma.
Contudo, nunca chegou a jogar pelos parmesãos.
Sucessivamente cedido a clubes da
Serie B, esteve no Gubbio 1910, no Spezia e no Empoli, tendo ajudado este
último a ascender ao patamar maior do futebol italiano em 2014, acabando por se
vincular aos azzurri a título
definitivo após a promoção.
Nas duas primeiras épocas na
Serie A disputou um total de 70 encontros (64 a titular), dando depois o salto
para a Roma, que pagou três milhões de euros pelo empréstimo de uma temporada
mais uma cláusula de compra obrigatória de seis milhões.
Porém, Mário Rui não foi feliz na
capital italiana, sofrendo logo ao início uma lesão que o afastou dos relvados
até dezembro. Após vários jogos no banco de suplentes, estreou-se finalmente
pela formação romana em janeiro de 2017, mas só atuou pela primeira vez no
campeonato no mês seguinte, à 24.ª jornada, indo apenas a tempo de participar
em cinco encontros na liga, dos quais três a titular.
Desacreditado em Roma, foi cedido
ao Nápoles em 2017-18: 3,75 milhões de euros pelo empréstimo e 5,75 milhões
pela compra caso fossem atingidos determinados objetivos ao longo da temporada.
No sul de Itália o lateral esquerdo português mostrou-se a um bom nível numa
das principais equipas daquele país, tendo atuado em 25 jogos (24 a titular) e
marcado dois golos, o que lhe permitiu não só estrear-se pela seleção nacional
como marcar presença no Mundial 2018.
Nas épocas seguintes manteve-se
em vantagem na luta titânica com o companheiro argelino Faouzi Ghoulam pela
vaga no lado esquerdo da defesa napolitana, tendo disputado 20 encontros (17 a
titular) e marcado um golo em 2018-19 e 15 partidas (13 a titular) na corrente
temporada. Pelo meio venceu a Liga das Nações 2019 pela equipa das quinas.
4. Sérgio Conceição (136 jogos)
Sérgio Conceição |
Contratado pela Lazio de Sven-Göran
Eriksson ao FC
Porto por 9 milhões de euros no verão de 1998, tornando-se na altura na
venda mais cara de sempre dos dragões.
Logo na época de estreia o
extremo assumiu um papel muito importante, tendo disputado 33 (32 a titular) das
34 jornadas do campeonato e marcado cinco golos, três dos quais ao Inter. Marcou
ainda o golo da vitória sobre a Juventus
que valeu a Supertaça de Itália e fez parte da campanha que culminou na
conquista da Taça das Taças, participando na final diante do Maiorca.
Em 1999-00 perdeu algum
protagonismo, mas ainda assim foi utilizado em 30 jogos (22 a titular) e marcou
dois golos, venceu a Serie A e a Supertaça de Itália e no final da época foi
convocado para o Euro 2000, prova em que apontou um hat trick à Alemanha. Também recebeu a medalha de vencedor da
Supertaça Europeia, mas não saiu do banco na vitória sobre o Manchester United.
No verão de 2000 transferiu-se
para o Parma
por 17 milhões de euros, tendo sido incluído (tal como Matías Almeyda) no
negócio que levou o avançado argentino Hernán Crespo para a Lazio. Em uma época
no Ennio
Tardini participou em 25 encontros (21 a titular) e marcou cinco golos.
Depois deu o salto para o Inter
de Milão, que pagou 18 milhões de euros pela sua contratação, numa transação
que levou o guarda-redes francês Sébastien Frey para Parma.
Em dois anos em San Siro nunca se impôs como titular indiscutível, tendo
marcado presença em 41 partidas (30 a titular) e apontado um golo. Pelo meio
esteve no Mundial
2002.
Sem espaço nos nerazzurri, voltou à Lazio no verão de
2003 a custo zero, mas também não se deu bem no regresso ao Olímpico de Roma,
tendo apenas disputado sete partidas (duas a titular) no campeonato até janeiro,
contribuindo ainda para a caminhada que viria a coroar os romanos como
vencedores da Taça de Itália. Depois retornou ao FC
Porto para se sagrar campeão nacional.
3. Miguel Veloso (136 jogos)
Miguel Veloso |
Disputou 136 jogos tal como Sérgio
Conceição, mas esteve em campo durante mais 435 minutos – 9865 contra 9430.
Contratado pelo Génova ao Sporting
por 9 milhões de euros, num negócio que levou o médio espanhol Alberto Zapater
para Alvalade,
iniciou no verão de 2010 a aventura na Serie A.
Em dois anos no Luigi Ferraris o
médio defensivo atuou em 49 partidas (41 a titular) e apontou dois golos no
campeonato. Paralelamente ganhou a titularidade na seleção nacional, então
comandada por Paulo Bento, e marcou presença no Euro
2012.
Após esse período transferiu-se
para o Dínamo Kiev por 7,5 milhões de euros, mas voltou a custo zero ao Génova
no verão de 2016, numa altura em que já era casado com Paola Preziosi, filha de
Enrico Preziosi, presidente do… Génova.
Em mais três temporadas no
emblema genovês disputou 66 encontros (57 a titular) e marcou um golo na liga
italiana. Chegou a estar sem clube durante três meses a meio de 2018, mas
acabou por assinar novamente pelos rossoblu.
Em julho de 2019 saiu do Génova,
mas continuou a jogar na Serie A com a camisola do Hellas Verona. Na presente
temporada cumpriu 21 encontros (20 a titular) em 25 jornadas já decorridas e
apontou dois golos, um dos quais à Juventus
do compatriota Cristiano
Ronaldo, contribuindo para o campeonato tranquilo que os gialloblu estão a realizar.
2. Fernando Couto (247 jogos)
Fernando Couto |
Defesa central possante, duro e
forte no jogo aéreo, transferiu-se do FC
Porto para o Parma
aos 25 anos, no verão de 1994, por 2,7 milhões de euros, numa fase em que o emblema
parmesão vivia um período pujante.
Na época de estreia cumpriu 27
jogos (todos a titular) e marcou quatro golos no campeonato, contribuindo ainda
para a conquista da Taça
UEFA, marcando presença nas duas mãos da final frente à Juventus.
Em 1995-96 participou em apenas
12 jogos na Serie A (10 a titular), mas no final dessa temporada marcou
presença no Euro 1996 e foi contratado pelo Barcelona
por 5,5 milhões de euros.
Após dois anos de grandes
vitórias na Catalunha voltou à liga italiana no verão de 1998 pela porta da
Lazio, que pagou 3,4 milhões de euros por aquele que era na altura o capitão da
seleção nacional.
Os sete anos que passou na Lazio
foram alguns dos melhores da carreira, uma vez que ajudou a formação laziale a conquistar uma Taça das Taças
(1998-99), uma Supertaça Europeia (1999), um campeonato (1999-00), duas Taças
de Itália (1999-00 e 2003-04) e duas Supertaças de Itália (1998 e 2000).
Na Serie A disputou 145 encontros
(126 a titular) e marcou nove golos na capital e paralelamente marcou presença
nos Campeonatos da Europa de 2000 e 2004 e no Mundial
2002. Porém, nem tudo foram rosas, uma vez que em 2001 testou positivo num
controlo antidoping e esteve afastado dos relvados durante quatro meses.
No verão de 2005, numa fase em
que já tinha 36 anos e já se tinha retirado da seleção nacional, regressou ao Parma
para mais três anos ao mais alto nível. Em 2006 ajudou os parmesãos
a qualificarem-se para a Taça
UEFA, mas dois anos depois foi impotente para evitar a despromoção, tendo
pendurado as botas em seguida. Nesta segunda estadia no Ennio
Tardini atuou em 63 jogos (54 a titular) e marcou um golo.
1. Rui Costa (339 jogos)
Rui Costa |
A contragosto, mas sensível aos
problemas financeiros do Benfica,
deixou o clube do coração rumo à Fiorentina no verão de 1994, numa
transferência que valeu um encaixe de 5,5 milhões de euros aos cofres
encarnados.
Rapidamente fez furor em
Florença, tendo sido considerado um dos melhores médios daquela altura na Serie
A. Em sete anos no emblema viola
disputou 215 encontros (211 a titular) e marcou 38 golos no campeonato, tendo
conquistado duas Taças de Itália (1995-96 e 2000-01) e uma Supertaça (1996).
Entre 1994 e 2000 formou uma
dupla mortífera com o goleador argentino Gabriel Batistuta, tendo ainda chegado
às meias-finais das Taças da Taças em 1996-97 e alcançado o 3.º lugar na Serie
A em 1998-99 – a melhor classificação do clube desde 1983-84. Paralelamente,
marcou presença nos Campeonatos da Europa de 1996 e 2000.
Em junho de 2001 transferiu-se
para o AC
Milan por 41,32 milhões de euros, reencontrando em San Siro o treinador
turco Fatih Terim, que o tinha orientado na Fiorentina. Porém, foi com o
substituto de Terim, Carlo Ancelotti, que Rui Costa saboreou finalmente a
glória, tendo vencido a Taça de Itália, a Liga
dos Campeões e a Supertaça Europeia em 2003 e o título nacional e a
Supertaça de Itália em 2004.
Durante a estadia em Milão
disputou 124 jogos (90 a titular) e marcou quatro golos no campeonato, tendo
começado a perder espaço após a chegada do brasileiro Kaká, em 2003.
Paralelamente, marcou presença no Mundial
2002 e no Euro 2004, tendo anunciado a retirada da seleção nacional após o
Campeonato da Europa disputado em Portugal.
Tem um erro, o escultor Francisco dos Santos Foi o primeiro português a jogar na Itália, na Lazio, em 1907,1909, tendo chegado a ser capitão
ResponderEliminarA Serie A como a conhecemos só teve início em 1929, mas é verdade que Francisco dos Santos merecia uma menção neste texto
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