Dez futebolistas que ficaram na história do Boavista Futebol Clube |
Fundado a 1 de agosto de 1903 por
elementos da comunidade inglesa radicada no Porto, ligada ao vinho do Porto
(Casa Graham"s), o Boavista Futebol Clube começou por se chamar Boavista
Footballers e viveu o ponto alto da sua história em 2000-01, quando conquistou
o titulo nacional.
Porém, o clube foi perdendo a
ligação às raízes dos fundadores. “O ascendente britânico no clube levantou
problemas logo em 1905, porque os jogadores portugueses da equipa queriam jogar
ao domingo, enquanto os britânicos preferiam, claro, o sábado. E assim, em
1909, os ingleses saíram da direção do clube e este mudou o nome para Boavista
Futebol Clube. Entretanto, já o clube jogava em terrenos localizados na zona do
Bessa, onde ainda hoje está localizado o seu estádio”, contou João Nuno Coelho
ao Diário de Notícias.
Os boavisteiros conquistaram a
primeira edição do campeonato regional do Porto, em 1913-14, numa altura em que
ainda equipavam somente de preto, uma vez que passaram a utilizar a camisola
xadrez apenas nos anos 1930, “uma excentricidade que tornaria o clube mais
conhecido, mesmo à escala internacional, quando nos anos 1990 conseguiu boas
campanhas nas competições europeias” e ganhou a alcunha de “clube das camisolas
esquisitas”.
Embora já contabilizasse mais de
uma dezena de participações na I
Divisão até então, foi no pós-25 de abril que os axadrezados viveram os
seus períodos áureos em termos desportivos. O Boavista viveria até à década de
1970 entre a primeira e a segunda divisão, mas a partir de então, graças ao
trabalho do seu novo presidente, Valentim Loureiro, e do treinador José Maria
Pedroto, conseguiria tornar-se um dos clubes que mais batiam o pé aos grandes
do futebol português, ganhando inclusivamente cinco Taças
de Portugal em seis finais. E, mais importante do que isso, o Boavista
conseguiu uma proeza improvável quando em 2000-01 alcançou o título nacional.
Relativamente a futebolistas,
foram mais de seis centenas os que jogaram pelo Boavista na I
Divisão. Vale por isso a pena recordar os 10 que o fizeram por mais vezes.
10. Queiró (209 jogos)
Queiró |
Médio convertido em lateral
direito natural de Avintes, concelho de Vila Nova de Gaia, saltou do Avintes
(III Divisão) para o Boavista no verão de 1978.
Nas duas primeiras temporadas no
Bessa jogou pouco, mas ainda assim ganhou uma Taça
de Portugal (1978-79) e a edição inaugural da Supertaça Cândido de Oliveira
(1979) e depois foi a tempo de se tornar numa peça importante nos axadrezados
durante a década de 1980, contribuindo para seis qualificações para as
competições europeias.
Nesse período atuou em 209 jogos
no campeonato
(196 a titular) e apontou dois golos, diante do Sporting
em 1983-84 e do Marítimo em 1987-88.
No verão de 1989 encerrou a sua
aventura no Boavista, mudando-se para o Leixões.
Voltaria ao clube após pendurar
as botas para assumir as funções de treinador nas camadas jovens.
Viria a falecer em junho de 2006,
aos 49 anos, vítima de doença prolongada.
9. Frederico (212 jogos)
Frederico |
Defesa central alentejano natural
de Casével, concelho de Castro Verde, mas com os primeiros passos no futebol
dados no Barreiro,
ao serviço de CUF
e Barreirense,
trocou o Benfica
pelo Boavista no verão de 1983.
Se na Luz
estava tapado, no Bessa teve a oportunidade de jogar com regularidade até ao
princípio da década de 1990, afirmando-se como um dos melhores centrais do
futebol português na altura. Basta dizer que se tornou internacional em 1985,
quando já vestia a camisola axadrezada, e somou 18 internacionalizações (e
cinco golos) até 1989, tendo atuado os três jogos que Portugal disputou no
Mundial 1986.
Entre 1983 e 1991, Frederico
atuou em 212 partidas (211 a titular) e marcou 16 golos na I
Divisão pelos boavisteiros. Sp.
Braga, Penafiel
e Varzim em 1983-84, Portimonense
e Vitória
de Guimarães em 1984-85, Vitória
de Guimarães, Académica e Sporting
em 1985-86, Sporting
e Belenenses
em 1986-87, Sp.
Covilhã, Marítimo e Rio
Ave em 1987-88, Tirsense em 1989-90 e Belenenses
e Sp.
Braga em 1989-90 foram as vítimas deste central goleador que contribuiu
para quatro apuramentos para as competições europeias.
Despediu-se do Bessa em 1991, aos
34 anos, rumando depois ao Vitória
de Guimarães.
Haveria de falecer em fevereiro
de 2019, aos 61 anos, vítima de esclerose lateral amiotrófica.
8. Sánchez (220 jogos)
Erwin Sánchez |
O boliviano mais famoso de sempre
do futebol português, o maestro da história equipa que em 2000-01 conquistou o
título nacional.
Médio ofensivo já internacional
pela Bolívia, onde lhe chamavam de “Platini”, chegou a Portugal em 1990 para
reforçar o Benfica.
Foi campeão, mas não vingou e na época seguinte foi emprestado ao Estoril.
A temporada correu bem no António
Coimbra da Mota, mas as águias não quiseram ficar com ele. E Sánchez rumou
ao Boavista.
Paulatinamente, o centrocampista
foi ganhando o seu lugar não só na equipa, mas também na história dos
axadrezados. Entre 1992 e 1997 disputou 106 jogos (87 a titular) e marcou 25
golos no campeonato,
contribuindo para quatro qualificações para as competições europeias e para a
conquista da Taça
de Portugal em 1996-97.
“O primeiro ano foi muito duro
para mim. Não tinha amigos no Porto. Senti até a mudança do clima: mais frio,
mais chuva… Tinha de treinar com pitons de alumínio, o que era raro no Benfica.
Foi uma guerra para me habituar a isso. Tive também alguns confrontos com o
Manuel José. Na altura, não dava valor a aspetos a que agora dou como
treinador. Como jogadores pensamos que temos sempre razão. Estava um pouco
isolado. Tinha os pais do Vítor Paneira em Famalicão e os sogros do William em
Guimarães, que eram uma espécie de segunda família. Quando não ia para casa
deles, acabava o jogo e ia para Cascais.
Sei que fiz mal. Não estava a integrar-me no clube. Quando terminou a época,
fui de férias e depois fui representar a seleção. Estive dois ou três meses
fora e no final comecei a refletir sobre o meu comportamento. Na segunda época,
tudo mudou e, hoje em dia, a relação que eu tenho com o Manuel José é
espetacular”, contou ao Maisfutebol
em 2016.
Depois voltou ao Benfica,
mas voltou a não ter sucesso e regressou ao Bessa por empréstimo em 1998-99,
tendo atuado em 22 partidas (quatro a titular), ajudando os boavisteiros a
alcançarem o segundo lugar – na altura a melhor classificação de sempre do
clube, anteriormente também conseguida em 1975-76 – e um consequente histórico
apuramento para a Liga dos Campeões.
A temporada seguinte foi iniciada
no Benfica
B, mas voltaria ao Boavista em janeiro de 2000, indo a tempo de participar em
18 encontros (17 a titular), marcar três golos, um ao Alverca
e dois ao Gil
Vicente, e contribuir para o apuramento para a Taça UEFA.
Em 2000-01 não só começou a época
no Bessa, mas também um ciclo incrível no clube da Invicta. Apesar de já ter 31
anos, viveu a melhor temporada carreira, apontando nove golos em 33 jogos (30 a
titular), o que fez dele uma das principais figuras da caminhada que culminou
na conquista do inédito título nacional.
Seguiu-se mais ano e meio com a
camisola axadrezada, nos quais se estreou na Liga dos Campeões e foi
vice-campeão nacional em 2001-02 e ajudou os boavisteiros a chegarem às
meias-finais da Taça UEFA em 2002-03.
Em janeiro de 2003 sofreu uma grave lesão que o afastou dos relvados durante largos, mas haveria de voltar à ação pouco mais de
meio ano depois nas funções de treinador, que desempenhou até março de 2004.
Entretanto regressou novamente ao país-natal, mas retornou ao Bessa mais uma
vez como treinador em dezembro de 2015, mantendo-se no cargo até outubro do ano
seguinte.
7. Jaime Alves (221 jogos)
Jaime Alves |
Lateral/médio direito natural de
Espinho, começou a carreira no Sp. Espinho, clube pelo qual se estreou na I
Divisão, mas deu o salto para o Boavista no verão de 1985.
Nem sempre titular indiscutível,
demorou, mas conquistou o seu espaço, tendo vivido em 1988-89 a melhor
temporada carreira: 34 jogos (todos como titular), sete golos e 3.º lugar no campeonato
e três internacionalizações pela seleção nacional AA, já depois ter estado no
Torneio de Toulon 1986 ao serviço dos sub-21. Nesta primeira passagem do clube,
que durou até 1991, atuou em 135 partidas (129 a titular), marcou 17 golos e
contribuiu para três qualificações para a Taça UEFA.
Em 1991-92 esteve ao serviço do Vitória
de Guimarães, mas voltou ao Bessa na época seguinte para mais seis anos com
a camisola axadrezada. Integrou os plantéis que chegaram às finais da Taça
de Portugal em 1992-93 e 1996-97, esta última com direito a levantar o
troféu, mas não participou em qualquer jogo nessas caminhadas até ao Jamor. Ainda
assim disputou mais 86 encontros (66 a titular) e marcou mais sete golos no campeonato,
contribuindo para quatro qualificações europeias.
Em 1998, no final de uma
temporada em que foi pouco utilizado, decidiu pendurar as botas aos 33 anos.
Mais de duas décadas depois, em
maio de 2019, voltou ao clube para integrar o scouting da formação.
6. Rui Bento (243 jogos)
Rui Bento |
Defesa central convertido em
médio defensivo, nasceu em Silves, no Algarve,
mas fez parte da formação do Benfica,
clube pelo qual se estreou na I
Divisão pela mão de Sven-Göran Eriksson em 1991-92, após se ter sagrado
campeão mundial de sub-20 em Lisboa. Durante essa temporada soma as duas
primeiras (de seis) internacionalizações pela seleção AA, mas no final da época
sai para o Boavista, onde se notabiliza ao longo de nove anos.
Quase sempre titular indiscutível
no Bessa, começa por vencer a Supertaça de 1992, mas também vive um 1997 de
muito bom nível com a conquista da Taça
de Portugal e da Supertaça, contribuiu para o segundo lugar e para o
primeiro apuramento para a Liga dos Campeões dos axadrezados em 1999, mas é na
despedida, em 2000-01, que atinge o pico da montanha: é campeão nacional.
Durante este período atua em 243
jogos (233 a titular) e marca quatro golos no campeonato:
ao Felgueiras em 1995-96, à União
de Leiria em 1996-97, ao Estrela
da Amadora em 1998-99 e ao Marítimo em 1999-00.
“Mas como é que o Eriksson o mete
a central e ainda o chama de pequeno Baresi? Não, ele é 6. E dos bons. Roubava
e dava a quem sabe, roubava e dava a quem sabe. Quando cheguei ao Boavista, era
daqueles que estava sempre lesionado. E a sua cabeça funcionava muito assim, ‘para
a semana vou ter uma rotura’. Mudei isso”, contou o treinador Jaime Pacheco ao Observador.
No verão de 2001 trocou o
Boavista pelo Sporting
e sagrou-se campeão logo na primeira época em Alvalade.
Entretanto tornou-se treinador e
regressou ao Bessa em 2008-09, então na II Liga, não conseguindo evitar a
despromoção.
5. Paulo Sousa (249 jogos)
Paulo Sousa |
Voltemos aos laterais direitos.
Porém, este foi eleito o melhor lateral direito da história do Boavista, com
45,2% dos votos, numa votação online que decorreu em abril de 2020, batendo a
concorrência de Frechaut (18,6%), Casaca (13,6%), Queiró (12,6%) e Jaime Alves
(10%).
Natural de Vila Nova de Gaia,
passou por Canidelo, Leixões e Maia antes de se estabelecer no Bessa em 1990,
iniciando aí uma história que durou uma década e que terminou com quatro
troféus e a braçadeira de capitão.
Depois de uma primeira temporada
na sombra de Jaime Alves, ganhou a titularidade em 1991-92 e só a perdeu na
curva descendente da carreira, tornando-se numa das figuras do Boavista da
década de 1990. Disputou 249 jogos (235 a titular) e não marcou qualquer golo,
mas contribuiu para a obtenção do segundo lugar e consequente primeiro
apuramento do clube para a Liga dos Campeões em 1999, além de ter vencido duas Taças
de Portugal (1991-92 e 1996-97) e duas Supertaças (1992 e 1997).
Paralelamente, somou três internacionalizações pela seleção AA, todas em 1992.
Haveria de deixar o clube em
2000, aos 33 anos, para rumar ao União de Lamas, falhando por um ano a
conquista do título nacional. “Saí no ano anterior ao Boavista ser campeão, mas
não fiquei magoado. Ganhei Taças, fiquei em segundo e de alguma forma as
equipas que integrei criaram as bases para o Boavista campeão. Aliás, no ano do
título ligaram-me para ir festejar com a equipa. Respondi que não tinha sido
campeão, as pessoas insistiram que tinha feito parte das equipas que permitiram
aquilo, mas eu achei que não devia ir. Se fizesse parte, eu ia. Como não fiz
parte, não fui. Mas sinto que contribui um bocadinho para o título”, contou ao Maisfutebol
em 2018.
Após pendurar as botas, aos 40
anos, abriu um pavilhão, o Oporto Indoor Games, que acolhe jogos entre amigos e
festas de aniversários ou temáticas.
4. Casaca (250 jogos)
Rui Casaca |
Jogador polivalente, capaz de
atuar como lateral direito e médio, foi subindo a pulso no futebol português,
passando por Merelinense, Valdevez e Rio
Ave antes de chegar ao Boavista no verão de 1984.
Tal como grande parte dos
elementos desta lista, também sentiu dificuldades no primeiro ano no Bessa, mas
ganhou protagonismo nos que se seguiram, contribuindo para a consolidação dos
axadrezados como clube europeu no final da década de 1980 e início da de 1990.
Entre 1984 e 1994 disputou 250
jogos (221 a titular) e marcou 13 golos no campeonato.
Salgueiros, Penafiel,
FC
Porto e Académica em 1985-86, Salgueiros e Vitória
de Guimarães em 1986-87, O Elvas e Rio
Ave em 1987-88, Sp.
Braga em 1988-89, Nacional
em 1989-90, União da Madeira em 1990-91, Benfica
em 1991-92 e Paços
de Ferreira em 1992-93 foram as vítimas de Rui Casaca.
Em 1994 pendurou as botas, numa
altura em que era o capitão boavisteiro, mas continuou ligado ao futebol como
treinador adjunto e dirigente. Em 1996-97 chegou a orientar interinamente a
equipa principal do Boavista.
3. Alfredo (254 jogos)
Alfredo Castro |
Tal como Casaca, chegou ao
Boavista proveniente do Rio
Ave no verão de 1984. Mas, ao contrário do companheiro de equipa, pegou
imediatamente de estaca na equipa, tornando-se no dono da baliza axadrezada
logo na primeira temporada.
Nem sempre foi titular
indiscutível durante os 14 anos que passou no Bessa, mas conquistou o estatuto
de figura mítica do clube e recentemente foi eleito o melhor guarda-redes de
sempre dos boavisteiros numa votação online em que teve 46,3% dos votos,
batendo o guardião campeão nacional em 2000-01, Ricardo, assim como William,
Botelho e Matos.
Em 254 jogos (251 a titular) na I
Divisão sofreu 248 golos, um registo que o catapultou para a seleção
nacional AA, tendo somado três internacionalizações e marcado presença no Euro
1996
Embora por vezes tivesse estado
tapado pelo belga Hubart (1986 a 1992), Pudar (1991-92), Lemajic (1992-93), Tó
Luís (1993 a 1997) e Ricardo (1995 a 1998), foi parte integrante das equipas
que venceram as Taças
de Portugal e as Supertaças em 1992 e 1997 e contribuiu para nove (!)
apuramentos para as competições europeias.
Em 1998 pendurou as luvas, mas em
2000 tornou-se treinador de guarda-redes e desde então que tem passado grande
parte desta segunda carreira no Boavista.
2. Mário João (260 jogos)
Mário João |
Defesa central de origem
moçambicana, surgiu no Bessa no longínquo verão de 1969, depois de o Boavista
ter conseguido subir à I
Divisão, e por lá se manteve durante onze temporadas. Recentemente foi
eleito o segundo melhor central de sempre do clube numa votação online, com
14,8% dos votos, sendo apenas superado por Litos (42,9%).
Já com uma pequena experiência no
primeiro
escalão ao serviço do Vitória de Setúbal, Mário João foi uma peça
importantíssima para a consolidação dos axadrezados no patamar
maior do futebol português durante a década de 1970, tendo atuado em 260
partidas (257 a titular) e apontado seis golos no campeonato:
ao Barreirense
em 1970-71, ao Atlético em 1971-72, ao Beira-Mar em 1973-74, ao Belenenses
em 1975-76, ao Estoril
em 1977-78 e ao Famalicão em 1978-79.
Venceu também três Taças
de Portugal (1974-75, 1975-76 e 1978-79) e participou na campanha que em
1975-76 culminou com a obtenção da então melhor classificação de sempre do
clube, o segundo lugar, e nos primeiros cinco apuramentos europeus dos
boavisteiros, além de se ter tornado capitão de equipa.
Em 1980 deixou o Boavista e
prosseguiu a carreira nas divisões secundárias ao serviço de Lamego, Cinfães, Torreense
e União de Almeirim.
1. Manuel Barbosa (345 jogos)
Manuel Barbosa |
Médio polivalente, também capaz
de cobrir a posição de lateral direito, fez toda a carreira no Boavista, entre
1968 e 1983. Só a primeira época, marcada pela subida – a última do clube em
campo – à I
Divisão, não foi passada no patamar
maior do futebol português.
Entre a elite
nacional passou 14 temporadas, quase sempre como titular indiscutível na
equipa axadrezada, tendo disputado um total de 345 jogos (307 a titular) e
apontado seis golos na I
Divisão. Leixões (1971-72), Académica (1973-74), Sp.
Braga e Benfica
(1975-76) e Amora
e Penafiel
(1981-82) foram as vítimas de Manuel Barbosa.
Este centrocampista integrou as
equipas que venceram as Taças
de Portugal de 1974-75, 1975-76 e 1978-79 e a Supertaça de 1979, assim como
esteve na obtenção do até então inédito segundo lugar em 1975-76 e em seis
apuramentos para as competições europeias.
Em 1982-83 deixou de ser jogador
para passar a ser treinador do Boavista, tendo guiado os axadrezados ao quinto
lugar. Haveria de voltar a orientar a equipa principal dos axadrezados em 1988
e entre novembro de 1989 e maio de 1990.
Viva. Obrigado pelas informações.Em relação ao que falou do Boavista Futebol Clube, uma correcção . A fábrica do Graham na Boavista não estava ligada aos negócios do vinho. Era uma fábrica de têxteis.
ResponderEliminarGRAHAM- FÁBRICA DE FIAÇÃO E TECIDOS DA BOAVISTA OU GRAHAM, AO FOCO, NA AVENIDA DA BOAVISTA, PORTO , nome oficial