Esta tarde, no Estádio Nacional, no Jamor, a Académica conquistou a Taça de Portugal 2011/2012 ao bater o Sporting por 1-0 na final, com um golo de Marinho.
Eis a constituição das equipas:
Sporting
Para chegarem até esta final, os leões eliminaram Famalicão, Sporting de Braga, Belenenses, Marítimo e Nacional.
O Sporting já conquistou este troféu por quinze ocasiões, sendo a última em 2007/2008.
Académica
No caminho para o Jamor, os estudantes deixaram para trás Oriental, FC Porto, Leixões, Desportivo das Aves e UD Oliveirense.
A Académica já venceu uma Taça de Portugal (em 1938/1939) e foi finalista vencida por três vezes.
4’ Num momento em que a defesa do Sporting estava desfalcada, devido à lesão de Polga, que estava caído no relvado, Diogo Valente cruzou pela esquerda para o segundo poste onde Marinho encostou para o fundo das redes.
Depois do golo sofrido dos minutos iniciais, e apesar das dificuldades sentidas para pôr em prática o seu processo ofensivo, os leões foram crescendo no encontro, apesar de não criarem grandes oportunidades.
34’ Matías Fernández de livre direto atirou ao lado.
Ao intervalo, Ricardo Sá Pinto trocou Elias por Izmailov.
46’ Adrien Silva lançou Edinho, que face à interceção falhada de Polga, se isolou, mas Rui Patrício negou-lhe o golo.
Os estudantes entraram atrevidos na segunda parte, e ameaçaram mesmo ampliar a vantagem.
56’ Matías Fernández, novamente através de livre, criou perigo, desta vez proporcionando uma defesa complicada a Ricardo, que tinha bastante por perto a presença de Onyewu.
57’ Wolfswinkel isolado permitiu a intervenção do guardião da briosa.
62’ Após cruzamento de Insúa, o avançado holandês do Sporting cabeceou por cima.
69’ Flávio Ferreira rendeu David Simão.
André Martins substituiu Insúa.
77’ Matías cedeu o seu lugar a Jeffrén.
80’ Diogo Melo foi rendido por Danilo.
Schaars de livre direto esteve perto de marcar, mas Ricardo defendeu para canto.
89’ Pedro Emanuel trocou Marinho por Rui Miguel.
90+4’ O guarda-redes da formação de Coimbra voltou a estar em evidência ao negar o golo a Jeffrén.
O Sporting entrou no jogo a povoar o meio-campo dos estudantes, no entanto, logo nos primeiros cinco minutos, viu-se em desvantagem, e a partir daí, a Académica mostrou o que já tinha mostrado em ocasiões anteriores: sentem-se confortável a defender um resultado e é muito difícil para o adversário adornar a situação.
Os leões sentiram dificuldades em impor o seu jogo, mas também têm de se queixar de si próprios, não introduziram um ritmo muito forte, os desequilibradores não estavam nos seus melhores dias, e no miolo a distância entre os atletas era demasiado grande para quem procurava chegar até à baliza adversária em futebol apoiado e tem uma unidade com as características de Matías Fernández.
No segundo tempo, a formação de Coimbra até esteve perto de marcar logo a começar, mas com o passar do tempo, o Sporting foi pressionando mais, aproximou-se da baliza adversária, mas sem conseguir marcar, confirmando-se assim a vitória dos comandados de Pedro Emanuel.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sporting…
Rui Patrício esteve bem quando foi chamado a intervir, João Pereira esteve sempre muito nervoso, Polga falhou por diversas vezes, Onyewu foi lento pelo chão e praticamente imbatível pelo ar, e Insúa exibiu-se furos alguns furos abaixo do habitual, não estando isento de culpas no primeiro golo, falhando passes e não dando profundidade necessária ao seu flanco.
Elias passou discreto e Schaars raramente se conseguiu libertar para aparecer numa posição mais avançada, mas quando o fez criou perigo.
Carrillo apareceu a espaços como é costume, Diego Capel esforçou-se muito mas não estava numa das suas melhores tardes, e Matías Fernández não conseguiu pôr o seu futebol em prática, dando nas vistas sobretudo nas bolas paradas.
Wolfswinkel desperdiçou algumas boas oportunidades.
Izmailov agitou a equipa, André Martins não se conseguiu impor como em jogos recentes, e Jeffrén até esteve perto de marcar mas não concretizou.
Quanto aos jogadores da Académica…
Ricardo foi gigante entre os postes, Cédric Soares e Hélder Cabral fecharem bem os seus flancos, e João Real e sobretudo Abdoulaye foram sólidos e fortes no jogo aéreo.
Diogo Melo equilibrou a equipa no meio-campo, Adrien Silva realizou uma grande partida, querendo mostrar que foi um erro o terem emprestado no início da temporada, e David Simão esteve algo discreto a atacar mas ocupou bem os espaços.
Diogo Valente fez a assistência para o golo de Marinho, e Edinho foi perdulário.
Flávio Ferreira reforçou a defesa, Danilo refrescou o meio-campo e Rui Miguel entrou para queimar algum tempo.
Foi um bom jogo, embora a Académica tivesse feito antijogo desde os 60' (aprox) com a saída da David Simão. Concordo com as apreciações. O Ricardo, o Adrien, o Cedric, os centrais e o Marinho foram os melhores.
ResponderEliminarForca Capel.
ResponderEliminarSevilla F.C.