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quarta-feira, 2 de abril de 2025

A problemática promessa portuguesa com alcunha de craque espanhol. Quem se lembra de Bakero?

Internacional jovem português jogou na União de Leiria e no Sevilha
Chama-se Orlando José Lemos Martins, mas no mundo do futebol todos o conhecem por “Bakero”. Lateral/extremo de baixa estatura (1,66 m) nascido em Felgueiras e formado no Futebol Clube de Felgueiras, tinha 16 anos quando assim foi apelidado por Jacinto João, na altura treinador dos guarda-redes, que também batizou o também jogador felgueirense e primo de Orlando, Frederico, de “Zamorano” – este em alusão ao antigo avançado chileno do Real Madrid.
 
Embora orgulhoso do nome que os pais lhe deram, a alcunha pegou. “Já não há hipótese. Se me chamarem Orlando num treino ou num jogo, já nem olho. Só em casa”, confidenciou ao Record em junho de 1999, no início de um verão quente para o jogador. Mas já lá vamos…

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

O pai de quadrigémeos que brilhou no Vitória de Guimarães. Quem se lembra de Fangueiro?

Fangueiro somou 134 jogos e 27 golos pelo Vitória SC entre 1997 e 2004
Extremo natural de Matosinhos, veloz e dotado de qualidade técnica, fez toda a formação no Leixões, clube do qual se fez sócio, por influência do pai, tendo feito a estreia pela equipa principal em fevereiro de 1994, quando tinha apenas 17 anos, numa altura em que era presença assídua nas seleções jovens.
 
No verão de 1997 deu o salto para o Vitória de Guimarães, mas a afirmação no Dom Afonso Henriques não foi propriamente imediata. Na primeira época foi quase sempre uma segunda escolha – saltou 15 vezes do banco, em 21 jogos que disputou – para os treinadores Jaime Pacheco e Quinito, numa campanha em que os vimaranenses alcançaram um brilhante terceiro lugar no campeonato.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

O argentino que vinha para ser titular no Benfica e acabou na sombra de Coentrão. Quem se lembra de Shaffer?

Shaffer não foi além de seis jogos de águia ao peito
Quando a época 2009-10 arrancou, tudo apontava para que o lateral esquerdo titular do Benfica fosse o argentino José Shaffer, oriundo do Racing Club de Avellaneda, clube pelo qual se havia estreado pela mão de Diego Simeone em 2005.
 
Contratado no verão de 2009 por 1,9 milhões de euros, estava em todos os onze-tipo que jornais e adeptos perspetivavam para a primeira época de Jorge Jesus no comando técnico dos encarnados.
 
“Estava a jogar bem no Racing e havia equipas interessadas em mim além do Benfica. Uma delas era o River, havia um interessado na Rússia, outra na Grécia. Bom, como me disseram ‘Benfica’ nunca duvidei. Disse que sim ao meu agente, sabendo que lá havia bons jogadores com o Luisão, o Di Maria, o David Luiz, Aimar, Saviola... A minha decisão foi rápida, queria ir para o Benfica, como era óbvio”, recordou ao Record em abril de 2020.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

O campeão mundial em Riade que deu muito jeito a Sporting, Gil e Marítimo. Quem se lembra de Paulo Alves?

Paulo Alves somou sete golos em 13 internacionalizações
Avançado natural de Vila Real, começou a jogar futebol em clubes locais, tendo dado o salto para o FC Porto aos 17 anos, integrando a equipa de juniores dos azuis e brancos em 1986-87. Pouco depois, somou a primeira internacionalização, pelos sub-18.
 
Em 1988-89 iniciou a carreira de futebolista sénior ao serviço do Gil Vicente, na II Divisão Nacional, e a meio dessa época integrou a seleção nacional de sub-20 que se sagrou campeã mundial em Riade, na Arábia Saudita, tendo marcado um golo à Checoslováquia na fase de grupos.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

A promessa do Sporting que abateu o leão na despedida do Alentejo da I Liga. Quem se lembra de Poejo?

Poejo foi 54 vezes internacional jovem por Portugal
Em tempos, uma das maiores promessas do futebol português. Não foi à toa que somou 54 internacionalizações pelas seleções jovens ou que participou nos Europeus de sub-16 em 1990 e de sub-18 em 1992 ou no Mundial de sub-20 em 1993.
 
Poejo era um médio bastante promissor, que chegou aos infantis do Sporting em 1984, oriundo do CAC da Pontinha, tendo saboreado a conquista do título nacional de juniores ao lado de Nuno Valente, Andrade ou Hugo Porfírio no último ano de formação, em 1991-92.
 
Na época seguinte, acabadinho de se sagrar vice-campeão europeu de sub-18, foi integrado no plantel principal dos leões, mas o melhor que conseguiu foi sentar-se no banco ao lado do treinador Bobby Robson no derradeiro jogo da temporada, uma receção ao Paços de Ferreira.

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

O velocista do Sporting de Peseiro. Quem se lembra de Douala?

Douala marcou dez golos em 65 jogos pelo Sporting
O par preferencial de Liedson na época (2004-05) em que o Sporting de José Peseiro esteve pertíssimo de conquistar o campeonato e a Taça UEFA, Roudolphe Douala ficou na memória dos adeptos leoninos e dos seguidores do futebol português em geral pela velocidade que patenteava.
 
“Era mesmo muito rápido. Também sabia jogar à bola, mas ao ver vídeos antigos digo: ‘fogo, era mesmo rápido!’ Os treinadores diziam-me: ‘corre Douala, corre!’ Era mesmo o mais rápido”, recordou o antigo avançado camaronês ao Diário de Notícias em dezembro de 2017.
 
Nascido na cidade camaronesa de… Douala, cresceu em Saint-Étienne, em França, e foi lá que começou a dar os primeiros toques na bola e para onde voltou quando pendurou as botas.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

O canhoto que se afirmou tarde mas ganhou quase tudo. Quem se lembra de Nuno Valente?

Nuno Valente disputou 85 jogos pelo FC Porto entre 2002 e 2005
Quando recordamos o FC Porto de José Mourinho, falamos da magia de Deco, dos golaços de Maniche, da classe de Ricardo Carvalho, do equilíbrio dado por Costinha, do grande momento de forma de Vítor Baía, da liderança de Jorge Costa, dos golos decisivos de Derlei ou das cavalgadas de Paulo Ferreira pelo corredor direito, mas quase nunca é mencionado um titular indiscutível dessa equipa, Nuno Valente. O mesmo acontece quando recordamos os anos dourados de Luiz Felipe Scolari à frente da seleção nacional.
 
Mas a verdade é que este lateral esquerdo dispensado pelo Sporting era uma pedra inamovível do onze portista que venceu bicampeonato, Taça UEFA, Liga dos Campeões, uma Taça de Portugal e uma Supertaça entre as épocas 2002-03 e 2003-04 e nas caminhadas da equipa das quinas até à final do Euro 2004 e às meias-finais do Mundial 2006.
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