quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Onze ideal de jogadores que passaram por Vitória FC e Fabril

Fabril e Vitória competem no Campeonato de Portugal
Dois históricos do futebol português que representaram não só Portugal mas também o distrito de Setúbal nas competições europeias, Vitória Futebol Clube e Grupo Desportivo Fabril do Barreiro (antiga CUF e Quimigal) coincidiram na I Divisão em 20 temporadas e já não medem forças oficialmente desde 1975-76, mas voltam esta época a competir num mesmo campeonato.
 
Pela proximidade geográfica e por serem dois dos clubes mais representativos do distrito, o Vitória tem tido nos seus quadros jogadores que já tinham pertencido ao Fabril e vice-versa. Geralmente, os futebolistas que representaram ambos os emblemas tiveram nos lavradienses uma rampa de lançamento para os sadinos ou, por outro lado, chegaram ao Alfredo da Silva após não vingarem nos vitorianos ou na curva descendente de uma carreira que contou com uma passagem pelo Bonfim.
 
Vale por isso a pena conferir o nosso onze ideal de futebolistas que passaram pelos dois clubes, distribuídos em campo num 4x4x2.
 

Libânio (guarda-redes)

Libânio
Guarda-redes natural do Barreiro, começou a jogar futebol nos juniores da CUF em 1946-47, tendo transitado para equipa principal duas épocas depois, quando os cufistas militavam na II Divisão Nacional.
Devido ao serviço militar em Lisboa, representou o SL Olivais em 1950-51, mas na temporada seguinte regressou ao conjunto do Lavradio, pelo qual disputou 56 jogos na I Divisão entre 1954 e 1957, já depois de se ter sagrado campeão nacional da II Divisão em 1953-54.
Seguiram-se quatro épocas no Vitória de Setúbal, tendo amealhado 31 partidas no primeiro escalão ao serviço dos sadinos e passado dificuldades perante a concorrência de Justino Pinto e Mourinho Félix, não conseguindo impedir a despromoção à II Divisão em 1959-60, época em que pouco jogou.
 
 

Vicente (defesa central)

Vicente
Defesa central/lateral direito natural de Alhos Vedros, no concelho da Moita, fez toda a formação na ainda denominada CUF, tendo transitado para a equipa principal numa altura em que o clube já se designava Quimigal, em 1980-81.
Valorizado pelas suas campanhas na II Divisão Nacional ao longo de três épocas, deu o salto para o Vitória de Setúbal no verão de 1983, após não conseguir impedir a despromoção do emblema do Lavradio à III Divisão.
Nas primeiras três temporadas no Bonfim amealhou 60 encontros na I Divisão e somou duas internacionalizações pela seleção de sub-21, mas em 1985-86 mostrou-se impotente para evitar a descida à II Divisão. Na quarta e última época à beira-Sado, ajudou os sadinos a regressar ao patamar maior do futebol português.
 
 

Mário Loja (defesa central)

Mário Loja
Defesa central/esquerdo nascido em Setúbal, começou a jogar futebol nos infantis de Os Pelezinhos, mas rapidamente soltou para o Vitória, clube que o viria a catapultar para as seleções jovens de Portugal, tendo feito parte da famosa equipa que em 1994-95 perdeu na secretaria o título nacional de juniores – que seria o único da história do clube – para o Boavista.
Ao serviço da equipa principal totalizou 104 jogos oficiais entre 1996 e 2001. Ao longo desse período ajudou a apurar os sadinos para a Taça UEFA em 1998-99, desceu à II Liga na época seguinte e contribuiu para a promoção à I Liga na temporada de despedida.
Valorizado pelas boas campanhas no Bonfim, deu o salto para o então campeão nacional Boavista no verão de 2001, tendo ainda passado pelo Beira-Mar, pelos franceses do Créteil, pelo Arouca, novamente pelos axadrezados e por Estrela de Vendas Novas e Alcochetense antes de ingressar no Fabril em 2013-14, numa altura em que já tinha quase 36 anos. “Tinha colegas aqui de Setúbal que me convenceram a ir para lá. Um clube com muito boas condições, as pessoas impecáveis, que cumpriam com aquilo que oferecia”, recordou à Tribuna Expresso em março de 2020.
Em quatro anos ao serviço do emblema do Lavradio amealhou cerca de 70 encontros oficiais e três golos, tendo festejado a conquista do título distrital da AF Setúbal em 2013-14 e 2015-16. Porém, nas épocas que se sucederam a essas conquistas não conseguiu impedir a despromoção do Campeonato de Portugal aos distritais setubalenses.
 
 

Crisanto (lateral direito)

Crisanto
Lateral direito natural do Montijo e que se tornou internacional sub-14 por Portugal numa altura em que ainda representava os iniciados do Alcochetense, concluiu a formação no Sporting ao lado de Carlos Xavier e Mário Jorge e representou os seniores do Estrela de Portalegre antes de ingressar no Quimigal no verão de 1981.
Ao longo de duas épocas no Estádio Alfredo da Silva competiu na II Divisão Nacional, despedindo-se em 1983 com a despromoção à III Divisão.
Seguiram-se passagens por União de Tomar, Montijo e Lusitano de Évora antes de passar pela primeira vez pelo Vitória de Setúbal, entre 1985 e 1991. Ao longo dessa meia dúzia de temporadas totalizou pelo menos 145 jogos e um golo em todas as provas, não conseguindo impedir as despromoções à II Divisão em 1985-86 e 1990-91. Por outro lado, contribuiu para a promoção à I Divisão em 1986-87. Paralelamente, representou a seleção olímpica em quatro ocasiões.
Em 1991-92 vestiu a camisola da Académica, mas na época seguinte voltou ao Bonfim para atuar em 33 jogos numa campanha que culminou na subida à I Divisão.
 
 
 

Rui Carlos (lateral esquerdo)

Rui Carlos
Lateral/médio esquerdo nascido em Luanda, mas desde tenra idade radicado em Portugal, representou Caldas e Gil Vicente antes de assinar pelo Vitória de Setúbal no verão de 1992, numa altura em que os setubalenses militavam na II Liga.
Em nove temporadas no Bonfim, seis delas no primeiro escalão, amealhou 226 jogos e 16 golos pelos sadinos, tendo ajudado os vitorianos a regressar às competições europeias em 1999, após cerca de um quarto de século de ausência, e a subir à I Liga em três ocasiões (1992-93, 1995-96 e 2000-01).
Já na curva descendente da carreira representou Seixal, Portimonense, Alcochetense, Estrela de Vendas Novas e o Vitória do Pico, tendo deixado de jogar futebol em 2006, aos 37 anos. No entanto, em 2008-09 assinou pelo Fabril na condição de adjunto do antigo companheiro de equipa Rui Esteves, mas acabou por ser inscrito como jogador e disputar um último jogo na carreira.
 
 

Artur Vaz (médio)

Artur Vaz
Defesa central/médio conhecido por “Fininho”, nasceu em Setúbal, mas foi no Barreiro que começou a jogar futebol, primeiro ao serviço do Luso na II Divisão Nacional, patamar no qual competiu com a camisola da CUF entre 1947 e 1949.
Seguiram-se onze anos muito bem conseguidos no Vitória, entre 1949 e 1960. Ao longo desse período amealhou pelo menos 185 jogos e nove golos em provas oficiais, tendo contribuído para a promoção à I Divisão em 1951-52 e para a caminhada até à final da Taça de Portugal em 1953-54. Pelo meio somou três internacionalizações pela seleção nacional A entre 1953 e 1954 e uma pela seleção B em 1958. Desempenhou ainda o cargo de jogador-treinador nos últimos jogos do campeonato em 1959-60, após a demissão de Severiano Correia, não conseguindo impedir a descida à II Divisão.
 
 

Pedro Gomes (médio)

Pedro Gomes
Médio de origem africana, surgiu na equipa principal da CUF em 1954-55, tendo amealhado pelo menos 79 encontros e dois golos pelo conjunto do Lavradio até 1957-58, ajudando a estabilizar a equipa na I Divisão.
Em 1958-59 vestiu a camisola do Vitória de Setúbal, mas não foi além de um jogo realizado no patamar maior do futebol português.
 
 

Pedro Tavares (médio)

Pedro Tavares
Médio nascido em Setúbal, ingressou na equipa principal do Vitória de Setúbal em 1962-63, proveniente dos juniores sadinos, tendo atuado em seis jogos e apontado um golo na I Divisão ao longo dessa época.
Depois de um ano no Torreense, regressou ao Bonfim em 1965-66 para atuar em apenas dois jogos no campeonato, numa temporada marcada por nova caminhada até à final da Taça de Portugal, perdida para o Sp. Braga.
Em 1966-67 representou o Lusitano de Évora, mas nas três épocas que se seguiram vestiu a camisola da CUF, com somou pelo menos 72 encontros e quatro remates certeiros.
Após essa passagem pelo Estádio Alfredo da Silva, regressou ao Vitória para atuar em pelo menos 20 encontros em 1970-71, ajudando os setubalenses a atingir os quartos de final da Taça das Cidades com Feiras.
 
 

Luís (médio)

Luís Clérigo
Interior esquerdo ou direito nascido em Montemor-o-Novo e que ficou conhecido por ser regular e resistente, começou a jogar futebol no clube local, o União de Montemor, de onde saiu para a CUF em 1952.
Importante para a conquista do título nacional da II Divisão e consequente promoção à I Divisão em 1953-54, amealhou pelo menos 57 encontros e seis remates certeiros nas quatro temporadas que se seguiram, ajudando a estabilizar os cufistas no patamar maior do futebol português.
Depois desses quatro anos no Lavradio, representou o Vitória de Setúbal em 1958-59, mas não foi além de um jogo realizado no campeonato.  


 

José André (avançado)

José André
Médio ofensivo/interior/extremo esquerdo natural de Loulé, mas radicado na zona de Setúbal desde tenra idade, passou dois anos nos juniores do Vitória de Setúbal antes de transitar para a equipa principal em 1943-44.
Ao longo de seis temporadas na equipa principal dos sadinos somou pelo menos 23 jogos e quatro golos em provas oficiais e viveu momentos como as conquistas do Campeonato de Setúbal em 1943-44, 1944-45, 1945-46 e 1946-47, ajudando a estabilizar os setubalenses na I Divisão.
Seguiram-se oito anos na CUF, entre 1949 e 1957, tendo contribuído para a conquista do título nacional da II Divisão em 1953-54 e somado pelo menos 36 jogos e dois remates certeiros pelo conjunto do Lavradio nas três épocas que se seguiram.


 

Manuel Fernandes (avançado)

Manuel Fernandes na CUF
O elemento mais mediático deste onze ideal, um avançado bastante móvel nascido em Sarilhos Pequenos, no concelho da Moita, que despontou no 1º de Maio Sarilhense antes de se mudar para a CUF no verão de 1969, tendo também ficado empregado na fábrica da CUF como serrador mecânico. “Quando eu jogava em Sarilhos, nunca joguei nos juniores, passei de juvenil para sénior. A CUF tinha olheiros aqui no distrito, viu-me jogar e levou-me. Era o que eu queria, ser profissional de futebol”, recordou à Tribuna Expresso em dezembro de 2020.
Ao longo de seis temporadas no Estádio Alfredo da Silva, todas elas com os cufistas na I Divisão, amealhou pelo menos 138 jogos e 40 golos em todas as competições, tendo contribuído para a obtenção do quarto lugar no campeonato em 1971-72. Paralelamente, tornou-se internacional sub-21 e sub-23 por Portugal. “No primeiro ano joguei sempre pelas reservas, e no seguinte mudaram de treinador, veio o senhor Carlos Silva que apostou logo em mim. Joguei sempre, até dar cabo de um joelho, aos 19 anos. Tive uma lesão grave no joelho. Foi o menisco, só que na altura o menisco era muito complicado. Agora já não, mas antigamente era complicado. Estive seis meses sem jogar, praticamente”, começou por lembrar.
“Na rua onde eu vivia, viviam os pais do Zé Carlos, que jogava no Sporting a defesa-central, e um dia ele encontrou-me e perguntou: "Então tu nunca mais jogaste?". "Eh pá, ando aqui com um joelho que me incha sempre que vou começar a treinar". "Então amanhã vais ao Manuel Marques". Fui ao Manuel Marques que me disse logo que tinha de ser operado ao menisco. Fui operado e comecei a jogar na época mais tarde, mas só não joguei os primeiros jogos no ano em que ficámos em 4.º lugar. Entrei à sexta jornada e nunca mais sai. Ganhámos ao FC Porto 1-0 e eu fiz o golo, nesse ano”, prosseguiu.
No verão de 1975 deu o salto para o Sporting, clube que representou de forma muito marcante durante 12 anos, tendo conquistado dois campeonatos, outras tantas Taças de Portugal, uma Supertaça Cândido de Oliveira e um troféu de melhor marcador da I Divisão (1985-86).

Manuel Fernandes no Vitória
Porém, poucos meses após ter apontado quatro golos nos célebres 7-1 ao Benfica, foi dispensado pelo emblema leonino, o que o levou a assinar pelo Vitória de Setúbal no verão de 1987, quando já tinha 36 anos, a convite do então presidente sadino Fernando Oliveira, seu antigo companheiro de equipa na CUF. “Um treinador inglês que se chamava Burkinshaw que apareceu nesse último ano, foi substituir o Manuel José, já depois dos 7-1, fez ali uns meses e deu uma entrevista a dizer que eu ia jogar pouco. Eu estranhei aquilo tudo. Entretanto, o Vitória de Setúbal tinha um presidente que foi meu colega, e meu amigo, e deu-me logo a indicação: ‘Ouve lá, esse gajo está a dizer uma coisa dessas, não queres vir aqui para o Vitória?’. ‘Eh pá, deixa ver, estou aqui de férias no Algarve’. Entretanto, passado uma semana, ele dá uma entrevista ainda pior em relação ao Manuel Fernandes e eu telefonei a esse meu amigo: ‘Olha eu vou para o Vitória de Setúbal’. Quando os diretores do Sporting viram que eu ia embora, é que falaram comigo. ‘Não, ele deu uma entrevista e vocês não impediram de dar a segunda. Portanto eu vou-me embora, já decidi. Não assinei, mas dei a minha palavra e vou para o Vitória de Setúbal’. E assim foi”, contou.
Na única temporada que passou no Bonfim atuou em 30 partidas e apontou 20 golos (um dos quais ao Sporting) em provas oficiais, mas acabou a época na condição de… treinador. “Acabei no Vitória de Setúbal com dignidade, fiz uma grande época e depois passei a treinador”, lembrou. “Felizmente fui para o Vitória de Setúbal, que foi um clube que me recebeu muito bem, era um clube muito bom na altura e deu-me a possibilidade de eu continuar ligado ao futebol sendo treinador do Vitória de Setúbal dois anos seguidos”, acrescentou, na mesma entrevista à Tribuna Expresso.
“Em quatro jogos fui treinador/jogador, mas já não joguei. Esse ano em Setúbal ganhava a bola de prata se jogasse os jogos todos, mas tive duas lesões, uma delas contra o Sporting em que levei uma cabeçada do Virgílio e fui parar ao hospital para ser operado”, prosseguiu, contando como surgiu a passagem do relvado para o banco.
“Aquilo foi assim: quando estava aleijado, o Fernando Oliveira, que era meu amigo, convidou-me para ir ver um jogador a Vigo e eu fui com ele. O Vitória de Setúbal estava a jogar com o Salgueiros em casa, e quando vínhamos de regresso ele perguntou na fronteira, enquanto mostrávamos os passaportes, quem é que tinha ganho o jogo. O homem disse que o Vitória tinha perdido 2-0. Ele vira-se para mim. ‘Amanhã vais ser treinador do Vitória de Setúbal’. ‘Eu não pá, tu não faças isso’. Ainda por cima o treinador era o homem que eu mais gostava, o Malcolm Allison. E disse-lhe: ‘Ó Fernando tem calma pá’. ‘Não queres tu, vou buscar outro’. ‘Eh pá isso também não, se eu quero ser treinador um dia, se tu estás a pôr isso dessa maneira, vamos conversar’. Ele tomou logo a decisão de que ia mandar o homem embora e eu fiquei lá mais três, quatro jogos como treinador/jogador, mas já não joguei porque tinha lá jogadores para jogar no meu lugar, fiquei de fora e só no último jogo de despedida é que joguei. Foi o meu último jogo, foi com o Farense”, contou.
Na temporada seguinte, já com técnico a tempo inteiro, guiou os sadinos a um honroso 5.º lugar no campeonato.
Em 1989-90 também começou a temporada no Bonfim, mas já na reta final da época foi substituído por Conhé.
Depois de passagens por Estrela da AmadoraOvarenseSporting (enquanto adjunto), Campomaiorense e Tirsense, regressou a Setúbal em março de 1997, tendo ficado oito meses no cargo, despedindo-se com os setubalenses ligeiramente acima da zona de despromoção após a 9.ª jornada do campeonato de 1997-98.
Entretanto contribuiu por subidas de Santa Clara, Penafiel e União de Leiria à I Liga, conquistou uma Supertaça no comando técnico do seu Sporting e passou por Angola antes de regressar ao Bonfim no verão de 2009, abdicando de 300 mil euros que teria a receber pelos leirienses e de uma posição mais cómoda na tabela classificativa para voltar a dirigir o Vitória, tendo salvado a equipa da despromoção em 2009-10.
“O último ano que treinei o Vitória de Setúbal foi o meu último ano de treinador. Disse: ‘já não treino mais ninguém, acabou o futebol para mim’. Safei o Vitória de Setúbal de descer com a pior equipa da história do Vitória de Setúbal. Eu quando subi a União de Leiria e fui jogar a Setúbal com a União de Leiria na I Divisão, ganhei lá 4-0 com uma facilidade dos diabos. E depois fui treinar aquela equipa e aquela equipa safou-se de descer, mas no ano seguinte já foi muito complicado e há coisas que... já se passaram tantos anos, nem vale a pena falar”, recordou, sobre a saída do comando técnico dos vitorianos em fevereiro de 2011.
 
      
 
 

Fernando Vaz (treinador)

Fernando Vaz
Um treinador marcante no futebol português, que além de Vitória de Setúbal e Académica dirigiu BelenensesSp. Braga, seleção nacional, FC PortoVitória de Guimarães e Sporting, entre outros.
Aos sadinos chegou pela primeira vez na fase final da época 1951-52, cedido pelo Belenenses, para guiar a equipa à subida à I Divisão.
A meio da época 1959-60, que foi iniciada no Sporting, mudou-se para a CUF, guiando o conjunto do Barreiro a honrosas classificações como o 5.º lugar na temporada de estreia, o 6.º em 1960-61 e o 4.º em 1961-62. Na fase final da época 1961-62, foi cedido pelos cufistas ao Vitória de Setúbal, voltando a levar os vitorianos à subida à I Divisão.
Em 1964-65 surgiu pela primeira como treinador do Vitória a tempo inteiro, iniciando um ciclo dourado que ficou marcado pela conquista de duas Taças de Portugal (1965 e 1967) e pela presença em outras duas finais (1966 e 1968).
No final da época de 1968-69 mudou-se para o Sporting, tendo regressado ao Bonfim em 1976-77, mas a meio da época seguinte foi substituído por Carlos Cardoso na sequência de maus resultados.
 
 








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