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quinta-feira, 15 de maio de 2025

O tecnicista chileno que não teve uma afirmação plena no Sporting. Quem se lembra de Matías Fernández?

Matigol marcou 19 golos em 116 jogos de leão ao peito
Não, não foi um flop. Mas deu sempre a entender que ficou aquém do que poderia dar, sobretudo no Sporting. Oscilava muito. Era capaz de pormenores técnicos deliciosos e de livres diretos magistralmente executados, mas também sofria de apagões e problemas físicos recorrentes.
 
Matías Fernández nasceu na Argentina, país da mãe, mas aos quatro anos foi viver para o Chile, país do pai, e foi lá que começou a jogar futebol. Começou pela Unión La Calera, de onde saiu para as camadas jovens do mais conceituado Colo-Colo aos 12 anos. Aos 18, a 1 de agosto de 2004, estreou-se na I Divisão chilena e depressa mostrou ser um valor seguro, ao ponto de ter sido eleito melhor jovem jogador da temporada.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

“A minha perna está bem, em casa, a cuidar dos meus filhos”. Recorde Francisco Huaiquipán

Huaiquipán representou o Colo-Colo em 2002 e 2004
Nunca chegou a internacional A pelo Chile, mas foi uma figura incontornável do futebol chileno no final da década de 1990 e no início do século XXI. Francisco Huaiquipán queria ser o melhor médio centro do seu país, mas sem se desviar da sua personalidade, e por isso ia para os treinos do Colo-Colo de autocarro.
 
Cresceu nas ruas da capital Santiago, mais precisamente do bairro de La Legua, e em criança cometia pequenos roubos para obter comida e roupa. O futebol permitiu-lhe ganhar algum dinheiro, mas isso não mudou a sua maneira simples de ser. Um dia, os jornalistas notaram-no apático num treino, perguntaram-lhe o que se passara e ficaram a saber que este centrocampista de baixa estatura (1,65 m) não se alimentava propriamente de forma convencional: “O puré e as salsichas picantes que comi ao pequeno almoço caíram-me mal”.

terça-feira, 7 de maio de 2024

“Não sou obrigado a estar de acordo com o que penso”. O craque chileno que recusou cumprimentar Pinochet

Caszely somou 48 jogos e 29 golos pela seleção chilena
Carlos Caszely foi um dos melhores jogadores chilenos. Foi melhor marcador da Taça Libertadores ao serviço do Colo-Colo em 1973 e eleito melhor jogador da Copa América em 1979, marcou presença em dois Mundiais (1974 e 1982) e jogou em Espanha ao serviço de Levante e Espanyol. Era um avançado baixinho (1,67 m), rápido, tecnicista e goleador, assim como portador de um bigode impecável, ao estilo de Manuel Bento.
 
Por outro lado, foi também o primeiro jogador a ver um cartão vermelho num Campeonato do Mundo (1974) – até então, os futebolistas apenas recebiam ordem de expulsão.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

“Estou contente porque a minha cadelinha vai ter cães meus”. As melhores pérolas de Murci Rojas

"Murci" Rojas foi 25 vezes internacional pelo Chile
Todos os países têm uma figura desportiva que comete mais gaffes do que o habitual. Se em Portugal temos Jorge Jesus e no passado tivemos João Pinto, o Chile tem Francisco “Murci” Rojas. Além de um antigo lateral esquerdo 25 vezes internacional pela la roja, que esteve presente em duas Copas América (1997 e 1999) e num Mundial (1998), é também o autor de algumas das frases mais engraçadas do futebol chileno. Chamavam-lhe a Murcipédia.
 
O seu conhecimento geográfico, por exemplo, estava ao nível de um dos mais ignorantes participantes de reality show, o que até lhe valeu a entrada num programa desse género, o Mundos opostos.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

O croata que meteu o Sporting a jogar bom futebol apesar do 4.º lugar. Quem se lembra de Mirko Jozic?

Mirko Jozic orientou o Sporting em 1998-99
Nunca um treinador que tenha passado por um dos grandes do futebol português sem ter ido além do quarto lugar no campeonato terá deixado tão boa imagem como o croata Mirko Jozic, que orientou o Sporting em 1998-99.
 
Uma espécie de Carlos Queiroz da antiga Jugoslávia, começou a carreira de treinador aos 30 anos, depois de a de futebolista ter sido dada como terminada na sequência de uma grave lesão.
 
Guiou o modesto Junak à II Divisão da Jugoslávia e trabalhou durante 16 anos na Federação Jugoslava, entre 1972 e 1988, tendo conquistado o Campeonato do Mundo de sub-20 em 1987, ao leme de uma fantástica geração de jogadores como Zvonimir Boban, Robert Prosinecki, Predrag Mijatovic e Davor Suker.
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