segunda-feira, 17 de novembro de 2025

O uruguaio que brilhou em Braga e não chegou a jogar por FC Porto e Sporting. Quem se lembra de Luis Aguiar?

Luis Aguiar esteve vinculado a FC Porto e Sporting
Entrou em Portugal pela porta do FC Porto, não foi particularmente feliz no Estrela da Amadora, mas deu boa imagem na Académica, brilhou no Sp. Braga e esteve cerca de um ano vinculado ao Sporting, embora não tivesse chegado a estrear-se oficialmente de leão ao peito.
 
Médio ofensivo internacional sub-20 pelo Uruguai, nasceu a 17 de novembro de 1985 na cidade de Mercedes, mas foram as boas exibições ao serviço do Liverpool de Montevideu entre 2003 e 2007 que o guiaram ao futebol europeu.
 
Contrato por cerca de 900 mil euros pelo FC Porto em julho de 2007, fez a pré-época às ordens de Jesualdo Ferreira, mas não convenceu o professor a integrá-lo no plantel, tendo sido emprestado ao Estrela da Amadora em cima do fecho do mercado.
 
Após apenas oito jogos na primeira metade da época, foi colocado sob alçada disciplinar por parte dos tricolores devido a um atraso na chegada a Portugal a seguir às miniférias de Natal e rumou à Académica em janeiro de 2008, também por empréstimo dos dragões.
 
Em Coimbra, às ordens de Domingos Paciência, começou a mostrar no futebol português as qualidades que levaram o FC Porto a contratá-lo: criatividade e um pé esquerdo dotado de um calibrado e forte pontapé. Pela briosa apontou um golo e três assistências em 12 jogos.
 
No verão de 2008 assinou pelo Sp. Braga e teve impacto imediato na equipa então orientada por Jorge Jesus, tendo rubricado onze golos e seis assistências em 46 partidas em 2008-09, época em que os bracarenses venceram a Taça Intertoto e atingiram os oitavos de final da Taça UEFA.
 
 
Após um ano no Minho, assinou pelo Dínamo Moscovo, que pagou cerca de três milhões de euros pelo seu passe. No entanto, não foi propriamente feliz na Rússia e acabou por regressar ao Sp. Braga, por empréstimo, em janeiro de 2010, a tempo de somar três golos e quatro assistências numa temporada na qual os arsenalistas, então comandados por Domingos Paciência, se sagraram vice-campeões nacionais.
 
 
Ainda emprestado pelos moscovitas, permaneceu na Pedreira na segunda metade de 2010, ajudando os bracarenses a apurar-se para a fase de grupos da Liga dos Campeões
 
Embora inicialmente estivesse cedido até ao final da época, em janeiro de 2011 despediu-se do Sp. Braga ao fim de dois golos e quatro assistências em 22 jogos em 2010-11 para regressar ao Uruguai para representar o Peñarol, o maior clube do seu país.
 
 
Porém, meio ano depois voltou a Portugal para reforçar o Sporting a custo zero, após desvincular-se do Dínamo Moscovo. Apresentado ao mesmo tempo que o avançado chileno Diego Rubio, chegou lesionado a Alvalade e teve de ser operado devido ao risco de um síndrome pubálgico.
 
Ainda reintegrou os trabalhos da equipa então orientada por Domingos Paciência e atuou meia hora no jogo de apresentação, diante do Valencia (0-3), mas não chegou a ser utilizado em jogos oficiais.
 
Entretanto, devido a problemas pessoais, relacionados com a gravidez da mulher, chegou a acordo com os leões para suspender o contrato (de quatro anos) até 30 de junho de 2012 e voltou ao Uruguai. Semanas depois, disse à imprensa do seu país que tinha sido operado à perna contrária àquela que tinha uma pubalgia e que a cirurgia tinha sido desnecessária, colocando em causa o profissionalismo do médico Eduardo Barroso, que era também presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube. Essas declarações fizeram com que os dirigentes leoninos avançassem com um processo disciplinar ao jogador.
 
Depois de ter atuado na primeira metade de 2012 ao serviço do Peñarol, não foi integrado na pré-época do Sporting, então já comandado por Ricardo Sá Pinto, e transferiu-se para os argentinos do San Lorenzo.
 
  
 
Após mais um regresso ao Peñarol e de uma curta passagem pelo Vitória da Bahia, voltou uma vez mais ao Sp. Braga no verão de 2016, mas depois de apenas três minutos nos primeiros meses da temporada rescindiu contrato em meados de novembro.
 
 
Até ao final da carreira ainda se sagrou campeão peruano pelo Alianza Lima em 2017; passou por outro dos grandes do Uruguai, o Nacional de Montevideu; e representou diversos clubes do seu país até pendurar as botas no final de 2023, aos 38 anos.
 
  



  
 




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