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terça-feira, 17 de junho de 2025

O “Ruço” que queria ser médico e “era o único jogador à Benfica” no… Sporting. Quem se lembra de Artur Correia?

Artur Correia passou seis anos no Benfica e três no Sporting
Defesa direito lisboeta conhecido pela alcunha de “Ruço” devido ao visual, mas também pelo seu estilo impetuoso, começou a praticar futebol nas camadas jovens do Futebol Benfica, o popular “Fofó”, como avançado, mas ao fim de um ano já estava a jogar nos juniores do Benfica como médio, tendo vencido o título nacional da categoria em 1967-68 ao lado de Humberto Coelho, Vítor Martins e Nené.
 
Quando transitou para sénior, colocou os estudos à frente da bola e mudou-se para a Académica para ter a possibilidade de estudar medicina em Coimbra. Se na primeira época pouco jogou, entre 1969 e 1971 afirmou-se de tal maneira na equipa principal da briosa, já como lateral direito, que teve de deixar de lado o sonho de ser médico. Em 1969-70 contribuiu para a caminhada dos estudantes até aos quartos de final da Taça das Taças e na temporada seguinte para a obtenção de um honroso 5.º lugar na I Divisão.

sábado, 26 de abril de 2025

O herói da Académica no Jamor em 2012. Quem se lembra de Marinho?

Marinho somou 30 golos em 246 jogos pela Académica entre 2011 e 2019
Extremo de baixa estatura (1,66 m) nascido na freguesia lisboeta de Chelas e formado maioritariamente no Sporting ao lado de Ricardo Quaresma e Cristiano Ronaldo, entre outros, ainda chegou a disputar um jogo pela equipa B dos leões em 2001-02, mas foi dispensado quando transitou de júnior para sénior.
 
Obrigado a ganhar rodagem nas divisões secundárias do futebol português, ingressou no União de Santiago do Cacém em 2002-03 e correspondeu com dez golos na antiga III Divisão Nacional.
 
No início da temporada seguinte, foi convidado por Rui Vitória para ingressar no Vilafranquense, um patamar acima, na II Divisão B. “Eu costumo dizer, a brincar, mas muito a sério, que o Rui Vitória foi um anjo que me foi caindo nos momentos certos da minha carreira. Esse foi o primeiro, em que me puxa para o Vilafranquense. Não faço ideia como ele se lembrou de mim, a carreira dele foi ali, e lembrar-se de alguém que fez a formação no Sporting e estava desterrado a jogar na terceira divisão, em Santiago do Cacém… Foi difícil, mas ele lá se lembrou, o telefone tocou e eu aceitei, longe de saber a carreira de sucesso que ele ia ter”, recordou ao Flashscore em fevereiro de 2025.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

O lateral do Sporting que atirou pelo ar a medalha de finalista da Taça da Liga. Quem se lembra de Pedro Silva?

Pedro Silva representou o Sporting entre 2007 e 2010
Foi um lateral útil, capaz de jogar à direita e à esquerda, para o Sporting de Paulo Bento, mas ficou para a história como o injustiçado que atirou pelo ar a medalha de finalista vencido da Taça da Liga de 2008-09 após um penálti assinalado por uma suposta falta por mão na bola que não cometeu.
 
Defesa com passagens por clubes importantes do Brasil, como Atlético Mineiro (formação), Palmeiras e Internacional de Porto Alegre, e que havia conquistado um campeonato baiano pelo Vitória (2004) e um campeonato gaúcho pelo colorado (2005), entrou pela primeira vez no futebol português pela porta da Académica em 2005-06. Após uma primeira metade de época intermitente, conquistou definitivamente um lugar no onze de Nelo Vingada a partir de fevereiro, fechando a temporada com 25 jogos (16 a titular) e um golo (maradoniano, ao Rio Ave) em todas as competições.

segunda-feira, 31 de março de 2025

O internacional sub-21 e B português que jogou no Arsenal. Quem se lembra de Amaury Bischoff?

Amaury Bischoff disputou quatro jogos pela equipa principal do Arsenal
Um daqueles casos de jogadores dos quais só ouvimos falar e percebemos que têm nacionalidade portuguesa quando são convocados para as seleções lusas.
 
Médio de características ofensivas nascido em Colmar, no nordeste de França, bem perto da fronteira com a Alemanha, Amaury Armindo Bischoff é filho de pai francês e mãe portuguesa e fez todo o seu percurso formativo fora de Portugal e chegou a ser internacional sub-18 gaulês.
 
Começou a jogar futebol no SR Colmar, passou pelas camadas jovens do Estrasburgo e, aos 18 anos, mudou-se para a Alemanha para assinar pelo Werder Bremen, que pagou 300 mil euros pelo seu passe, mas entre 2005 e 2008 praticamente só jogou pela equipa secundária do emblema germânico. Pela equipa principal só disputou um jogo, a 14 de março de 2007, tendo entrado aos 74 minutos para o lugar de Diego numa vitória caseira sobre o Celta de Vigo para a Taça UEFA (2-0). Pouco tempo depois, em maio, foi chamado a integrar pela primeira vez os trabalhos de uma jovem seleção portuguesa, no caso a de sub-20.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

O senegalês que brilhou na Académica e chegou à Premier League. Quem se lembra de Dame N'Doye?

Dame N'Doye somou seis golos em 29 jogos pela Académica
O primeiro a chegar a Portugal e a Coimbra foi o irmão mais velho, o médio ofensivo Ousmane N’Doye, nascido em 1978 e que representou Estoril, Penafiel e Académica na I Liga. Em 2006-07 esteve emprestado pela briosa aos sauditas do Al-Shabab e por isso não coincidiu no clube com o mano Dame N’Doye, um avançado alto (1,85 m) mas franzino nascido em 1985 e que despontou nos senegaleses do Jeanne d´Arc Dakar antes de representar o Al Sadd, do Qatar, e reforçar a Académica no verão de 2006.
 
Com remate forte e espontâneo e qualidade no jogo aéreo, teve impacto imediato na equipa então orientada por Manuel Machado, ajudou os estudantes a assegurar a permanência, tendo apontado quatro golos na I Liga em 25 jogos (23 a titular), aos quais se somaram dois remates certeiros em quatro partidas na Taça de Portugal – o Sporting foi uma das suas vítimas, numa derrota em Alvalade nos quartos de final da prova rainha. Nessa temporada foi o melhor marcador dos coimbrenses em todas as competições, com os mesmos seis golos do húngaro Gyánó.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

O campeão por Benfica e FC Porto que falhou um Mundial devido a doping. Quem se lembra de Kenedy?

Kenedy representou Benfica e FC Porto mas não chegou a internacional A
Possante lateral/médio canhoto nascido em Bissau e com o seu segundo nome inspirado no antigo presidente norte-americano John F. Kennedy, começou a jogar futebol em Portugal nas camadas jovens do CAC Pontinha, transitou para o Benfica ainda com idade de infantil, em 1985, e foi no clube da Luz que concluiu a formação.
 
Desde os sub-16 uma presença regular pelas seleções jovens nacionais, pelas quais somou 52 internacionalizações até 1996, foi pela primeira vez convocado para um jogo da equipa principal das águias a 29 de fevereiro de 1992, mas Sven-Göran Eriksson não lhe concedeu minutos apesar da vitória tranquila nos Barreiros (0-4). Nessa altura, Kenedy tinha apenas 18 anos e onze dias.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

O lateral raçudo que furou a greve no pós-Saltillo. Quem se lembra de Álvaro Magalhães?

Álvaro Magalhães somou 20 internacionalizações pela seleção A
Os mais novos lembram-se dele só como treinador, nomeadamente como adjunto de José Antonio Camacho e depois de Giovanni Trapattoni num Benfica que venceu a Taça de Portugal em 2003-04 e o título nacional na época seguinte. Mas os mais velhos recordam-no como um lateral esquerdo raçudo e ofensivo, o melhor do seu tempo no futebol português e um dos mais capacitados também a nível europeu.
 
Nasceu em Cambres, concelho de Lamego, distrito de Viseu, numa família de quatro irmãos filhos de um pai militar e de uma mãe doméstica. O pai era portista, o irmão mais velho benfiquista, mas era o Sporting que mais mexia com o coração de Álvaro Magalhães, apesar de idolatrar Eusébio.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

O central/trinco que esteve nos melhores anos do Boavistão. Quem se lembra de Jorge Silva?

Jorge Silva amealhou 183 jogos pelo Boavista entre 1994 e 2004
Produto das escolas do Boavista com mais de 39 internacionalizações pelas seleções jovens e B, subiu à equipa principal em 1994-95, mas demorou a afirmar-se no Bessa, até pela concorrência de nomes como Rui Bento ou Bobó.
 
Depois de empréstimos produtivos a Académica (dois anos) e União de Leiria, este defesa central/médio defensivo regressou ao plantel axadrezado em 1998-99, mas foi na época seguinte, na qual os boavisteiros disputaram a fase de grupos da Liga dos Campeões, que conseguiu estabelecer-se no onze inicial.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

O tanque da Académica que não teve êxito no Benfica. Quem se lembra de Marcel?

Marcel não foi além de nove jogos (e zero golos) pelo Benfica em 2006
Possante avançado brasileiro (1,87 m) formado no Coritiba, transitou para a equipa principal do emblema paranaense em 2000 e com o passar dos anos foi ganhando preponderância no coxa, ao ponto de em 2003 ter apontado 30 golos em 57 jogos, contribuindo para a conquista do título estadual e para a obtenção de um honroso 5.º lugar no Brasileirão. Nesse ano, o "tanque", como era apelidado na altura, conseguiu ainda somar oito internacionalizações pela seleção sub-23 canarinha, tendo estado presente no torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos de Atenas.
 
Em 2004 continuou a marcar golos, mas ao serviço dos sul-coreanos do Suwon Bluewings, emblema pelo qual se sagrou campeão.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O sucessor de Baía que se transferiu do Nacional para o Chelsea. Quem se lembra de Hilário?

Hilário disputou um total de 59 jogos pelo FC Porto entre 1996 e 2000
Guarda-redes natural de São Pedro da Cova, concelho de Gondomar, e com toda a formação feita no FC Porto, foi ganhar rodagem para a Naval na II Divisão B e para a Académica na II Liga quando transitou para sénior.
 
Em 1996-97, pouco depois de quase ter descido à II B nos estudantes e de ter sido suplente de Quim no Torneio de Toulon, ingressou na equipa principal dos dragões, então comandada por António Oliveira, e acabou por se tornar rapidamente no guarda-redes titular, destronando o polaco Andrzej Wozniak e ultrapassando o sueco Lars Eriksson na hierarquia, numa altura em que Vítor Baía tinha acabado de se transferir para o Barcelona.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

O goleador do Tirsense que ainda deu um ar de sua graça no Benfica. Quem se lembra de Marcelo?

Marcelo deu o salto para o Benfica após brilhar no Tirsense
O melhor marcador de sempre do Tirsense na I Divisão, com 17 golos, e uma das figuras da boa equipa que o emblema de Santo Tirso tinha na década de 1990. Um avançado nascido em Niterói, no Brasil, mas desde tenra idade radicado em Portugal, o que levou até que o seu nome fosse falado para a seleção portuguesa, o que só não aconteceu porque António Oliveira não queria ter na equipa das quinas jogadores nascidos em terras de Vera Cruz.
 
Filho de pais portugueses, veio viver para o nosso país aos 12 anos e fez grande parte da formação no Beira-Mar, de onde se mudou para a Académica ainda júnior. Porém, sempre sentiu dificuldades para se afirmar na equipa principal dos estudantes.
 
Só quando se transferiu para o Feirense, em 1991-92, é que começou a mostrar veia goleadora nas ligas profissionais, tendo nessa época apontado 12 golos na II Liga.
 
Seguiu-se o salto para o Gil Vicente, então na I Divisão, mas Marcelo também não conseguiu afirmar-se. Um mal que veio por bem, pois no verão de 1993 rumou ao clube que lhe mudou a carreira, o Tirsense.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Goleador e primeiro treinador português campeão europeu e nas big five. Quem se lembra de Artur Jorge?

Artur Jorge foi goleador no Benfica e campeão europeu no FC Porto
Primeiro treinador português a sagrar-se campeão europeu, orientando o FC Porto, Artur Jorge teve uma vida ligada ao futebol, como jogador e técnico, que o levou também à liderança da seleção nacional.
 
Nascido no Porto, em 13 de fevereiro de 1946, Artur Jorge foi um sucessor à altura do lendário José Maria Pedroto no banco do FC Porto, contribuindo, sob a tutela do presidente Pinto da Costa, para a emancipação do clube, que teve como zénite a conquista da Taça dos Campeões Europeus em 1987, derrubando um colosso chamado Bayern Munique.
 
Se é verdade que o maior sucesso surgiu depois de pendurar as chuteiras, levando o clube portuense a declará-lo "tão inesquecível como aquela noite de Viena", Artur Jorge viveu muitos momentos de glória dentro dos relvados, como um dos grandes avançados portugueses, e a sua vida não pode reduzir-se ao desporto.
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